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Fiz colonoscopia e endoscopia e apareceu...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Meu parecer não é diferente da opinião que você já tem, quando faz um exame precisa estar preparada para todas as possibilidades, o mais importante é que você fez o certo e é uma pessoa preocupada com a saúde e com a prevenção, continue assim.

Qual o tratamento para carcinoma basocelular?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O carcinoma basocelular pode ter algumas modalidades de tratamento, citadas abaixo:

  • Remoção cirúrgica: é o tratamento de escolha. A lesão deve ser removida com margem de 0,5 cm. Se a lesão for pequena, usualmente é feita com anestesia local e pode ser necessário enxerto para cobrir a falha. A recuperação costuma ser rápida, porém a completa cicatrização pode demorar alguns meses;
  • Criocirurgia com nitrogênio líquido: boa opção de tratamento para tumores sólidos ou superficiais, naqueles pacientes que não desejam a cirurgia, ou não tem condições clínicas para tal. É feita com anestesia local e o pós-operatório é incômodo durante duas a três semanas, permanecendo cicatriz esbranquiçada;
  • Curetagem e eletrocoagulação: opção para tumores sólidos, naqueles pacientes sem condições clínicas para o procedimento cirúrgico. É feita com anestesia local, a recuperação é rápida e a cicatriz é pouco perceptível;
  • Aplicação de imiquimod tópico a 5%: indicado apenas de a lesão for superficial. Não deixa cicatrizes, mas provoca irritação local intensa e deve ser utilizado por três meses;
  • Terapia fotodinâmica: indicada para tumores superficiais, localizados em área nobre, naqueles pacientes que não desejam cicatrizes. É um procedimento doloroso e necessita algumas sessões, com controle com biópsia após. Não deixa cicatrizes;
  • Radioterapia: boa opção para tumores grandes, naqueles pacientes que não desejam a cirurgia, ou não tem condições clínicas para tal. Dependendo do tipo histológico do tumor, as recidivas são frequentes.

 Algumas recomendações devem ser seguidas por todos, para prevenir o surgimento do carcinoma basocelular:

  • Caso note alterações no aspecto de sinais antigos ou que custam a cicatrizar, procure um dermatologista;
  • Não se exponha diretamente ao sol, especialmente entre 10h e 15h;
  • Use protetor solar com fator de proteção adequado ao seu tipo de pele, todos os dias e reaplique-o a cada três horas. Não se esqueça de passá-lo também nos lábios, nas orelhas e na cabeça, se for calvo;
  • Use bonés, chapéus e óculos escuros, camisetas de mangas longas e calças compridas se seu trabalho é forçosamente realizado ao ar livre.

A modalidade de tratamento deve ser decidida junto ao médico dermatologista.

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Coceira na pele pode ser dermatite atópica? Saiba os sintomas
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. A coceira na pele é sim um dos sintomas de dermatite atópica, também caracterizada pela presença de lesões avermelhadas que, às vezes, descamam.

A dermatite atópica é uma inflamação crônica das camadas superficiais da pele e é muito comum em pessoas com tendência a desenvolver alergias ou portadores de bronquite, asma e rinite.

Quais os sintomas da dermatite atópica?

Em geral, a dermatite atópica tem início quando a pessoa ainda é bebê, com menos de 4 meses de vida. Os sintomas incluem:

  • Surgimento de áreas vermelhas na pele;
  • Bolhas e/ou escoriações;
  • Coceira intensa na pele que piora com a transpiração;
  • Pele seca ou espessa devido ao ato de coçar e esfregar a pele repetidas vezes;
  • As lesões de pele aparecem em uma única área do corpo ou em alguns locais específicos: parte da frente do pescoço, mãos, braços, área anterior dos cotovelos e atrás dos joelhos, especialmente em crianças e adultos.

Nos bebês as áreas de vermelhidão no rosto se espalham para o couro cabeludo, pescoço, braços, mãos, pés e pernas. Grandes superfícies do corpo podem ser afetadas.

O que posso fazer para aliviar a coceira?

Alguns cuidados com a pele são importantes para aliviar a coceira e evitar que as lesões provocadas pela dermatite atópica piorem. As recomendações são para:

  • Tomar banho apenas uma vez ao dia: muitos banhos durante o dia contribuem com o ressecamento da pele e pode piorar a coceira;
  • Utilizar sabonetes que promovam a hidratação da pele como, por exemplo, os sabonetes de aloe vera. Evite os sabonetes comuns;
  • Manter a pele hidratada por meio do uso de hidratantes ou vaselina após o contato com a água;
  • Secar o corpo, após o banho ou qualquer contato com a água, fazendo movimentos de pressão na pele. Evite esfregar a pele como normalmente fazemos, pois, o ato de esfregar pode piorar as lesões;
  • Sempre usar cremes hidratantes imediatamente após o banho, enquanto a pele estiver úmida;
  • Cuidar da sua saúde emocional. O estresse piora as manifestações da doença. Para isto, pratique atividade física, faça meditação e/ou desenvolva hábitos que proporcionam prazer.
Dermatite atópica tem cura?

Não. A dermatite atópica não tem cura. A doença torna-se mais leve por volta dos 5 anos, porém, na adolescência e na vida adulta as crises de alergia retornam.

Qual o tratamento da dermatite atópica?

Por não ter cura, o tratamento da dermatite atópica consiste em manter os cuidados com a pele, sobretudo controlar os fatores que desencadeiam as crises, com o objetivo de aliviar a coceira, minimizar e/ou melhorar as lesões.

Além dos cuidados com a pele, alguns medicamentos orais e locais como creme e unguentos de corticoides podem ser utilizados para aliviar a coceira. Os corticoides também podem ser administrados por via oral.

A fototerapia (exposição a luz ultravioleta) é uma outra modalidade de tratamento que pode ajudar a melhorar as lesões provocadas pela dermatite atópica.

Para definir o melhor tratamento é importante a avaliação das lesões e do histórico do paciente. Para isso, consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista.

Como a dermatite atópica é diagnosticada?

O diagnóstico de dermatite atópica é feito pela avaliação das características da lesão de pele e do histórico familiar do paciente.

É importante informar se você tem tendência a alergias ou se tem histórico de alergias na família. Testes na pele ou exames de sangue podem ser necessários.

O médico de família, clínico geral ou dermatologista são os profissionais mais indicados para diagnosticar dermatite atópica.

Leia mais

Referência

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Degeneração macular tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Degeneração macular dificilmente tem cura. O tratamento pode preservar ou melhorar a acuidade visual, mas é muito importante que seja iniciado na fase inicial da doença. Quando a degeneração macular já está muito avançada, torna-se mais difícil tratar e os resultados podem não ser satisfatórios.

No caso da degeneração macular atrófica ou seca, o tratamento pode ser feito com medicamentos antioxidantes como suplementos vitamínicos ou minerais em altas doses, que retardam o avanço da doença. O paciente também pode utilizar óculos especiais que permitem a recuperação da visão de leitura.

Já o tratamento para a degeneração macular úmida ou exsudativa pode consistir em fotocoagulação com raio laser, terapêutica fotodinâmica ou de injeções intra-oculares de medicamentos anti-angiogênicos. Os anti-angiogênicos impedem o crescimento dos vasos sanguíneos responsáveis pelo extravasamento de fluidos e sangue para a retina, melhorando de forma significativa a visão.

As injeções são aplicadas dentro do olho, com anestesia local e sedação. O procedimento é seguro, sendo realizado por meio de uma pequena cirurgia em centro cirúrgico.

Outra opção de tratamento para a degeneração macular exsudativa é a terapia fotodinâmica, que ataca apenas a membrana formada pelos novos vasos sanguíneos e preserva o tecido da retina. O método pode melhorar a visão ou pelo menos preservar o tecido da retina.

A terapia fotodinâmica é realizada através da administração intravenosa de uma substância que fica retida nos vasos anormais que formam a membrana. Depois, é aplicado o laser que ativa a substância para libertar moléculas de oxigênio capazes de fechar os vasos.

Apesar de não causar cegueira total, uma vez que a visão periférica fica preservada, a degeneração macular pode provocar danos irreversíveis à visão e levar à perda da visão de leitura e da nitidez se não for devidamente tratada.

Consulte um médico oftalmologista para saber qual é o melhor tratamento para o seu caso.

Leia também: O que é degeneração macular e quais os sintomas?

Formigamento nas mãos: o que pode ser e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O formigamento nas mãos tem como principal causa, a compressão do nervo mediano, na altura do punho, conhecida por síndrome do túnel do carpo.

No entanto, existem diversas outras causas que devem ser investigadas, como:

  • Problemas de circulação sanguínea;
  • Complicações do diabetes (Neuropatia diabética);
  • Problemas na coluna - hérnia de disco;
  • Ansiedade;
  • Doenças neurodegenerativas como a Esclerose múltipla;
  • Doenças reumáticas (fibromialgia, artrite reumatoide, osteoartrite).
1. Síndrome do túnel do carpo

Essa síndrome é mais comum em pessoas que trabalham com as mãos, como os digitadores, professor escolar, manicures e massagistas, além de ser mais prevalente nas mulheres com meia-idade, provavelmente devido ao efeito dos hormônios femininos.

A doença acomete quase sempre as duas mãos e os sintomas são de fraqueza e "formigamento", que dificultam a realização de tarefas simples, como segurar um copo ou um prato por mais tempo. Com a evolução da doença, a dor aumenta, a fraqueza piora, as coisas começam a cair das mãos e a dor pode acordar a pessoa de noite, de tão intensa.

O tratamento com a fisioterapia e terapia ocupacional podem resolver o problema, nos estágios iniciais. No entanto, o tratamento definitivo é feito através de uma cirurgia, que libera esse nervo do que esteja a comprimir. O médico indicado para esse diagnóstico e tratamento, é o neurocirurgião.

2. Problemas de circulação sanguínea

Os problemas de circulação, seja uma obstrução ou doença vascular, diminui o fluxo de sangue, com isso de oxigênio e nutrientes, para a região comprometida.

Os sintomas são de formigamento em todos os dedos, de apenas uma das mãos, temperatura mais fria, quando comparada a mão que não está comprometida e coloração arroxeada ou azulada.

Na suspeita de doença vascular, procure imediatamente um angiologista ou cirurgião vascular para avaliação e tratamento. Nos casos mais leves, o tratamento é com uso de anticoagulantes, porém se for identificado um sinal de maior risco, sendo preciso indicar uma cirurgia de urgência.

3. Complicação da diabetes (neuropatia diabética)

A diabetes mal controlada, permite que os níveis de açúcar (glicose) se mantenham elevados durante muito tempo no sangue. Os altos níveis de glicose danificam os nervos mais distais, porque são menores e mais sensíveis, o que chamamos de neuropatia diabética.

Os sintomas são de formigamento ou dormência nas duas mãos e dedos. Pode acometer ainda os pés, dando um aspecto de dormência em "meias e luvas", ao mesmo tempo.

Neste caso é importante procurar um médico de família ou endocrinologista para ajustes e melhor controle da doença. As orientações de alimentação, exercícios físicos e hábitos de vida saudáveis, são fundamentais para a resposta ao tratamento.

4. Hérnia de disco

A hérnia de disco é uma doença, onde o disco gelatinoso que fica entre as vértebras, se desloca, comprimindo um nervo que sai da medula.

Os sintomas são de formigamento, dormência ou sensação de "choque", no trajeto de um nervo, apenas de um lado. A dor é intermitente, vai e volta.

Nestes casos, é importante consultar um neurologista ou ortopedista para que a causa da compressão seja identificada e o tratamento, seja efetuado. Os tratamentos podem incluir desde os medicamentos como os anti-inflamatórios ou analgésicos, fisioterapia ou cirurgia.

5. Ansiedade

A crise de ansiedade é mais uma causa comum de formigamento, que podem vir associados a tremores, e sensação de dormência, nas extremidades, pés e mãos.

Atualmente com a quantidade de atividades exigidas na população, de trabalho e sobrecarga emocional, as crises de ansiedade têm sido ainda mais frequentes.

O tratamento pode ser feito com psicoterapia, atividade física regular e mudança de hábitos de vida, até o uso concomitante de medicamentos antidepressivos. Cabe ao médico clínico geral, neurologista ou psiquiatra, definir o melhor tratamento para cada caso.

6. Esclerose múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica, autoimune, na qual o organismo produz anticorpos contra o próprio organismo. Na EM, o sistema imunológico ataca a bainha de mielina, camada de revestimento dos neurônios, o que faz com que o fluxo normal dos impulsos elétricos ao longo dos nervos seja lentificado.

Os sintomas de formigamento ou dormência acontecem subitamente, em geral, apenas de um lado e desaparecem de forma espontânea também. A alteração de sensibilidade, com frequência é o primeiro sinal da doença, o que muitas vezes faz com que o paciente seja diagnosticado.

Atualmente dispomos de muitos tratamentos para essa doença e outras doenças desmielinizantes, que retardam a evolução da doença e melhoram a qualidade de vida de forma importante. O neurologista é o médico responsável por esses casos.

7. Doenças reumáticas

Nas doenças reumáticas como a fibromialgia, artrite reumatoide e osteoartrite, um sintoma comum é o formigamento nas mãos, o que pode confundir com a compressão do nervo algumas vezes. Associado ao formigamento, outros sintomas são a dor, deformidades ósseas e piora dos sintomas com o frio.

Neste caso, o médico responsável pela avaliação e cuidado, é o reumatologista.

Outras situações como hipotireoidismo, carência de vitaminas e problemas dermatológicos, também podem causar coceira, desconforto, por vezes difíceis de descrever.

Para esclarecer o motivo para o seu formigamento e definir a conduta, procure um/a médico/a clínico geral, médico da família ou neurologista.

Pode lhe interessar também:

Coração acelerado, tremores no corpo e formigamento nas mãos e braços, o que pode ser?

Referências:

  • ABN - Academia Brasileira de Neurologia
  • SBR - Sociedade Brasileira de Reumatologia
  • UpToDate. Devon I Rubin. Neurologic manifestations of hypothyroidism. Oct 25, 2018.
  • American Family Physician - JENNIFER WIPPERMANCarpal Tunnel Syndrome: Diagnosis and Management. Volume 94, Number 12 ◆ December 15, 2016.
O que é ataxia de Friedreich?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Ataxia de Friedreich é uma doença neurológica degenerativa, hereditária, rara, que afeta sobretudo o sistema nervoso, mas também outros sistemas do organismo com a sua evolução.

Além de deficiência na sensibilidade, nos movimentos e na coordenação motora, a ataxia de Friedreich pode causar problemas cardíacos, diabetes, alterações dos movimentos dos olhos, surdez, cegueira, dificuldade em articular os sons, deformidades, entre outras complicações.

O termo "ataxia" significa incapacidade de realizar movimentos coordenados, finos e precisos. No caso da ataxia de Friedreich, a causa está na degeneração progressiva dos nervos periféricos e sistema nervoso central, especialmente na medula espinhal.

Os sintomas da ataxia de Friedreich normalmente começam a se manifestar antes dos 20 anos de idade, sendo os mais comuns:

  • Quedas frequentes causadas pela perda de equilíbrio, além da dificuldade cada vez maior em realizar tarefas que exigem precisão;
  • Doenças cardiológicas, insuficiência cardíaca, arritmias;
  • Lentidão na fala, discurso lento, articulação imprecisa das palavras;
  • Transtorno de humor;
  • Tremores;
  • Disfagia (dificuldade para engolir), inicialmente líquidos, evoluindo para alimentos pastosos e por fim sólidos;
  • Doenças na coluna, mais comum é a escoliose;
  • Nistagmo;
  • Diabetes;
  • Surdez.

Em geral, os pacientes perdem a autonomia após 10 a 15 anos do início dos sintomas. A ataxia de Friedreich é uma doença que não afeta a cognição (memória, raciocínio, percepção, aprendizado) mesmos nos estágios mais avançados.

O diagnóstico é feito através de exame clínico, laboratoriais, de imagem e teste de genética molecular.

Não existe tratamento aprovado para ataxia de Friedreich, embora diversos grupos estejam avançando com estudos de medicações para controle da doença, trazendo boas expectativas para o futuro.

Atualmente o tratamento tem como objetivo combater os sintomas, prevenir complicações cardíacas e respiratórias, controlar o diabetes e prevenir deformidades. Para tanto é necessário acompanhamento multidisciplinar, envolvendo médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapia ocupacional além de outros profissionais.

Saiba mais em: Ataxia de Friedreich tem cura? Como é o tratamento?

O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da ataxia de Friedreich é o/a médico/a neurologista.

Quantos dias são a pausa do anticoncepcional , para menstruar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Depende do anticoncepcional, alguns são 7 dias, outros são 4 dias e alguns não tem pausa. Não há anticoncepcionais que apresentam 5 dias de pausa.

Aqueles anticoncepcionais em que não está indicado fazer pausa, apresentam comprimidos sem ação hormonal no período em que seria realizada a pausa, para que assim se perda o costume de tomar o comprimido diariamente e diminua a chance de haver alguma confusão no momento de reiniciar uma nova cartela.

Além disso, algumas mulheres podem fazer uso contínuo do anticoncepcional hormonal, ou seja, fazem uso do anticoncepcional diariamente sem pausa entre uma cartela e outra, essa também é uma forma de tomar o anticoncepcional possível.

Como fazer a pausa do anticoncepcional?

A pausa do anticoncepcional deve ser iniciada após o último comprimido da cartela do anticoncepcional, se a pausa for de 7 dias, no dia a seguir a tomada do último comprimido conta-se sete dias e fica sem tomar o anticoncepcional durante esses sete dia. No oitavo dia volta-se a tomar os comprimidos de uma nova cartela e assim segue normalmente o uso do anticoncepcional.

Caso a pausa seja de 4 dias deve-se para de tomar os comprimidos durante quatro dias após a última cartela e reiniciar uma nova cartela no quinto dia, depois seguir normalmente o uso.

Posso não fazer a pausa do anticoncepcional?

Sim, é possível não fazer a pausa do anticoncepcional. As mulheres que não desejarem fazer a pausa do anticoncepcional podem usar uma cartela em seguida a outra, ou seja, ao término dos comprimidos de uma cartela no dia a seguir já se deve tomar o primeiro comprimido da cartela seguinte, não ficando nenhum dia sem tomar os comprimidos. Nessa situação não ocorrerá sangramento menstrual.

Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Pamelor serve para enxaqueca?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O Pamelor (cloridrato de nortriptilina) não está indicado para tratar os sintomas de enxaqueca. No entanto, pode ser usado para evitar que as crises de enxaqueca aconteçam. Para isso, deve ser usado continuamente, precisando de receita, orientação e acompanhamento de um médico.

O Pamelor é um antidepressivo tricíclico que evita as crises de enxaqueca devido aos efeitos que provoca nos vasos sanguíneos do cérebro.

Existem outros tipos de medicamentos específicos para tratar a enxaqueca. Um dos mais conhecidos é a sumatriptana. O ideal é usá-los na fase inicial da crise da enxaqueca, para evitar que a dor aumente. O médico pode indicar o uso por via oral ou endovenosa, dependendo dos sintomas que a enxaqueca costuma causar.

Você pode querer ler também:

Referências:

Pamelor. Bula do medicamento

XV SAM - A Medicina na Prática. UNISC 2022. MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA ENXAQUECA: UMA REVISÃO BEHLING; Silvana Born , GRACIOLLI; Ana Maria , KÜSTER; Bruna Luísa , GRUENDLING; Carolina , WEISS; Jordana Carolina , CORNELLI; Laura , JUNIOR*; Antônio Manoel de Borba , BASTOS*; Marília Dorneles