Sim, o condiloma acuminado tem cura, ou melhor, as lesões causadas pelo HPV (vírus papiloma humano). tem tratamento e cura, embora não signifique que o vírus foi eliminado definitivamente do organismo, por isso pode haver recidivas das lesões.
Ainda não existe um medicamento capaz de eliminar definitivamente o HPV do organismo, que é o causador dessa doença sexualmente transmissível.
O tratamento pode incluir cirurgia para retirar as verrugas, aplicação de medicamento no local, uso de laser, eliminação das verrugas com nitrogênio líquido (crioterapia) e uso de medicação para melhorar a imunidade da pessoa, reduzindo os riscos de recidiva.
Os tratamentos para o condiloma acuminado podem ser utilizados isoladamente ou combinados, dependendo da avaliação médica.
A escolha do tratamento depende das condições de saúde da pessoa, se ela está grávida e do local do corpo onde o condiloma está presente, como cabeça do pênis (glande), região do ânus, vagina, vulva ou colo do útero.
O que é condiloma acuminado?O condiloma acuminado, também conhecido como crista de galo, é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada pelo HPV (papiloma vírus humano). A doença caracteriza-se pela presença de verrugas nas regiões anal e genital.
Quais os sinais e sintomas do condiloma acuminado?O condiloma acuminado provoca o aparecimento de verrugas genitais, com tamanhos variados, aspecto de couve-flor e coloração rosada.
Nos homens, o condiloma surge com mais frequência na glande (cabeça do pênis), prepúcio (pele que recobre a glande) e na região do ânus. Nas mulheres, as verrugas podem aparecer na vagina, na vulva, na região anal e no colo do útero. O condiloma pode surgir ainda na boca ou na garganta, em paciente com baixa imunidade.
A transmissão do HPV ocorre pelo contato direto com a pele ou mucosas de uma pessoa infectada. Sua principal forma de transmissão é através de relações sexuais sem preservativo. Vale lembrar que a pessoa pode estar infectada e portanto, transmitir o HPV, mesmo sem manifestar sintomas.
Contudo, mesmo com camisinha, o condiloma acuminado pode ser transmitido, uma vez que existem áreas que não ficam cobertas pelo preservativo, como a região do ânus, por exemplo. Dessa forma, estima-se que o uso de preservativo pode prevenir a transmissão do HPV em cerca de 75% dos casos.
Mulheres infectadas com HPV podem transmitir o vírus para o bebê no momento do parto. Para evitar a transmissão, é indicado o parto por cesariana.
O HPV pode ser transmitido ainda por meio de objetos contaminados, como vasos sanitários, toalhas, banheiras ou piscinas.
Após a infecção, os sinais e sintomas do condiloma acuminado podem levar de 1 a 6 meses para se manifestar. Há casos em que as verrugas genitais só aparecem depois de alguns anos.
Leia também: HPV: o que é e como se transmite?
Como se prevenir contra o condiloma acuminado?A prevenção do contágio e da transmissão do HPV é feita através do uso de camisinha em todas as relações sexuais (anal, oral, vaginal), exames médicos periódicos (Papanicolau) e mais recentemente, com as vacinas.
A vacina pode prevenir a infecção pelo HPV 6 e 11, que são responsáveis por cerca de 90% dos casos de condiloma acuminado. A vacina também previne a infecção pelo HPV 16 e 18, que são a principal causa de câncer de colo de útero desencadeado pelo vírus.
O médico ginecologista ou urologista são os especialistas indicados para diagnosticar e definir o tratamento mais adequado para o condiloma acuminado.
Leia também: HPV tem cura definitiva?
Os principais sinais e sintomas das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) são os corrimentos, as feridas (úlceras) e as verrugas genitais. Atualmente elas estão melhor denominadas como ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Os sintomas das ISTs podem incluir: corrimento na vagina, pênis ou ânus, feridas nos órgãos sexuais, presença de pequenas bolhas com líquido dentro, verrugas na região genital ou anal, presença de ínguas, além de coceira e dor no local da lesão.
As ISTs manifestam-se principalmente nos órgãos genitais, mas podem aparecer também em outras áreas do corpo, como olhos, língua e palma da mão.
CorrimentoO corrimento pode estar presente nas seguintes ISTs: gonorreia, clamídia e tricomoníase. Nesses casos, o corrimento costuma ser esbranquiçado, esverdeado ou amarelado e ter cheiro forte.
Além do corrimento, a gonorreia, a clamídia e a tricomoníase podem causar coceira e dor ao urinar ou durante a relação sexual.
É importante lembrar que a vaginose bacteriana e a candidíase não são consideradas ISTs, apesar de também causarem corrimento vaginal.
FeridasAs ISTs podem causar feridas nos órgãos genitais ou em outra parte do corpo. As lesões podem ser dolorosas ou não. As feridas podem estar presentes na sífilis, herpes genital, cancroide, donovanose e linfogranuloma venéreo.
VerrugasAs verrugas podem surgir nas regiões anal ou genital e são causadas pelo vírus HPV (Papiloma Vírus Humano). Se a infecção estiver avançada, as verrugas podem aparecer em forma de couve-flor.
As verrugas genitais e anais normalmente não causam dor, mas podem provocar coceira ou irritação local.
Outras ISTs, como hepatite e HIV/AIDS, não manifestam os seus sinais na região genital. Nessas infecções, a via sexual serve apenas como porta de entrada para a infecção.
A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) pode ser uma consequência de uma gonorreia ou clamídia não tratadas. A doença afeta o útero, as trompas e os ovários, causando inflamações nesses órgãos.
Para saber se você tem alguma ISTs, observe se o seu corpo apresenta algum dos sinais apresentados. Depois disso, marque uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista para uma avaliação pormenorizada.
Algumas ISTs podem não manifestar sinais e sintomas, porém podem trazer graves complicações se não forem detectadas e tratadas a tempo, como inflamação crônica, infertilidade e câncer. Por isso, previna-se sempre usando preservativo em todas as relações sexuais.
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Depende. A ferritina baixa é um sinal de falta de ferro e pode ser grave, dependendo da sua causa. Se for provocada, por exemplo, por um sangramento, é considerada uma condição grave.
No entanto, a causa mais comum de ferritina baixa é a anemia por carência de ferro, encontrada em pessoas que se alimentam mal. Trata-se de um problema simples, que se resolve com orientação alimentar.
A ferritina é uma proteína produzida pelo fígado, responsável por armazenar ferro. Conforme o ferro reduz no sangue, o organismo consome mais ferritina. Sabendo que o ferro é essencial para a produção das hemácias, os níveis baixos de ferro e ferritina levam ao quadro de anemia.
Os valores normais de ferritina no sangue são:
- Homens: 23 a 336 ng/mL;
- Mulheres: 11 a 306 ng/mL.
Estes valores podem variar de acordo com o laboratório.
Quais os sintomas de ferritina baixa?Os sintomas mais comuns de ferritina baixa, lembrando que é bastante associada aos quadros de anemia, incluem:
- Cansaço
- Queda de cabelo
- Palidez
- Fraqueza
- Tontura
- Dores de cabeça
- Dificuldade para respirar
- Batimento cardíaco acelerado
- Insuficiência cardíaca
- Síndrome das pernas inquietas (sensação de desconforto nas pernas que provoca uma vontade incontrolável de movimentá-las)
As principais causas de ferritina baixa são:
- Anemia ferropriva (anemia por deficiência de ferro)
- Alimentação pobre em ferro e vitamina C
- Sangramento menstrual intenso
- Hipotiroidismo
- Tumor
- Sangramento gastrointestinal (sangramento no esôfago, estômago ou intestinos)
A dosagem de ferritina no sangue não costuma fazer parte dos exames de rotina. De forma geral o médico solicita o exame quando suspeita de deficiência de ferro como, por exemplo, nos casos de fraqueza, cansaço, queda de cabelo ou insônia, sem uma causa aparente.
Pode ser solicitada também, quando o paciente apresenta um hemograma (exame de sangue) com níveis baixos de hemoglobina ou alteração nas hemácias (glóbulos vermelhos do sangue).
O exame é feito a partir de uma amostra de sangue e não é necessário jejum ou qualquer outro preparo para a sua realização. Frequentemente é solicitado em conjunto com o hemograma e com a dosagem de ferro na circulação sanguínea (ferro sérico).
Qual o tratamento para ferritina baixa?O tratamento para ferritina baixa depende da sua causa, mas a alimentação adequada é recomendada para todas as situações.
A alimentação equilibrada e rica em ferro, é essencial para auxiliar na reposição da ferritina. Entretanto, dependendo dos valores de ferro e ferritina no sangue, pode não ser suficiente porque demora mais a alcançar os valores ideais.
O suplemento de sulfato ferroso combinado com vitamina C, é uma opção de tratamento com resposta mais rápida, pelas concentrações das substâncias nos comprimidos. O comprimido deve ser tomado após as refeições, junto com água ou suco de frutas, para melhor absorção. Nunca tomar com leite ou bebidas alcoólicas.
Para casos de anemia devido ao fluxo menstrual volumoso, vale a pena avaliar com a ginecologista, as possibilidades de suspender a menstruação, com o uso constante de anticoncepcionais ou usar sulfato ferroso durante esse período.
Por fim, nos casos de tumores ou sangramentos do sistema digestivo, o tratamento costuma ser cirúrgico, por vezes de urgência, para cessar o sangramento. Após o tratamento definitivo, a reposição de ferro e suplementos deverá ser avaliada pelo médico clínico geral ou hematologista.
O tratamento deve ser mantido durante aproximadamente 6 meses depois de o exame de sangue mostrar que os níveis de ferritina e ferro no organismo se encontram normais.
Quais são os alimentos ricos em ferro?A alimentação rica em ferro, inclui principalmente:
- Carne vermelha;
- Miúdos da galinha;
- Feijão,
- Vegetais verde-escuros como o agrião, espinafre, couve e brócolis,
- Alimentos enriquecidos com ferro como leite, iogurte, pães e cereais.
Além disso, alimente-se com produtos ricos em vitamina C como laranja, limão, goiaba, pimentão, morango e vegetais verde-escuros (agrião, espinafre), pois auxiliam na absorção do ferro pelo organismo.
É normal ter ferritina baixa durante a gravidez?Sim, é normal que as mulheres grávidas apresentem taxas baixas de ferritina. Isto acontece porque durante a gravidez, embora a quantidade de sangue da mulher aumente, grande volume de ferro passa para o bebê através da placenta.
O acompanhamento dos níveis de ferro e ferritina são feitos durante o pré-natal e, se necessário, são efetuados ajustes na alimentação ou suplementação com ferro.
O médico que solicitou o exame de ferritina é o responsável pela interpretação dos resultados e indicação do melhor tratamento.
Referências:
- Centers for Disease Control and Prevention: Iron
- Iron Disorders Intitute
Chiado no peito pode ser sinal de asma, bronquite, infecção no pulmão ou nas vias aéreas, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), tumor na laringe, esôfago ou pulmão, aspiração de objetos pequenos, defeitos no aparelho digestivo ou cardiovascular ou ainda refluxo gastroesofágico.
O chiado no peito caracteriza-se por um som semelhante a um assobio contínuo, facilmente percebido pelo/a médico/a durante a ausculta. Os sibilos, como são conhecidos, são causados por broncoespasmos, que são contrações da musculatura lisa dos brônquios.
Assim, quando alguém está com o peito chiando, provavelmente os seus brônquios estão sofrendo uma constrição. Logo, as vias respiratórias ficam mais estreitas e a respiração torna-se mais difícil.
Portanto, o chiado no peito indica que o ar está com dificuldade de entrar e sair dos pulmões, levando a um esforço respiratório. Em alguns casos, os broncoespasmos podem ser tão intensos que chegam a interromper o fluxo de ar, causando insuficiência respiratória e até a morte do paciente.
Existem diversos fatores internos e externos que podem desencadear as broncoconstrições que geram o chiado, como poluição, clima, mudanças bruscas de temperatura, pó, pelos de animais, produtos químicos, uso de certos medicamentos, alimentos, entre outros.
Vale lembrar que o chiado no peito é mais comum em pessoas alérgicas. As alergias têm muita influência genética, ou seja, são passadas dos pais para os filhos. Contudo, nem todos os descendentes herdam as alergias do pai e da mãe, apenas têm mais chances de terem o mesmo problema.
Em caso de chiado no peito, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou pneumologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Os valores normais para o exame FSH (Hormônio Folículo Estimulante) podem variar, um pouco, dependendo do laboratório e métodos utilizados para análise.
Variam também de acordo com a idade, com o gênero, e para as mulheres, de acordo com a fase do ciclo menstrual.
Sendo assim, a forma mais segura de avaliar se o exame está normal, é comparar aos valores dados como referência, que estão indicados no próprio exame. No entanto, esses valores estão sempre próximos aos descritos abaixo:
Valores normais para Mulheres- Antes da puberdade: até 10 UI/ml;
- Fase folicular (início do ciclo - até o 12º dia): 2,8 até 12 mUI/mL;
- Ovulação (em média no 14º dia do ciclo menstrual): 12 até 25 mUI/mL;
- Fase lútea (do 16º dia do ciclo até a próxima menstruação): 1,2 até 12 mUI/mL;
- Durante a gravidez: varia de 3 a 10 UI/ml;
- Menopausa: > 30 mUI/mL.
- FSH = 0,7 até 10 mUI/mL.
Algumas referências citam até 8, enquanto outras aceitam até 12 mUI/ml, como um valor normal.
Valores normais para CriançasAs crianças antes da puberdade tem o valor de FSH bem baixo, por vezes até indetectáveis.
- FSH = menor ou até 4 mUI/mL.
Vale ressaltar que é importante entender sobre a sua saúde e resultados de exames, porém todo o exame deve ser levado para o médico que o solicitou. Ele(a) saberá interpretar os resultados e com o exame clínico e demais exames que tenha solicitado, poderá oferecer o melhor tratamento, quando necessário.
Para as alterações nos níveis do FSH, deverá procurar um médico endocrinologista, ginecologista (para as mulheres), ou urologista (para os homens).
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Sim, uma dor em um dos vasos do pescoço pode ser um problema nas carótidas. As carótidas são duas artérias, uma de cada lado do pescoço, responsáveis por levar o sangue rico em oxigênio, até o cérebro.
Um problema na carótida pode reduzir o fluxo de sangue para o cérebro, causando além da dor, tonturas, desmaio e dores de cabeça. Além disso, esse baixo fluxo é uma das principais causas de derrame cerebral isquêmico.
Portanto, mesmo sabendo que no pescoço existem outras estruturas que podem causar dor, como os músculos, na presença de dor associada a tontura e dores de cabeça, procure o seu médico de família ou um neurologista para avaliação.
Quais são as causas de dor na carótida? 1. Placas de gordura na carótida (obstrução)A dor na artéria carótida, do lado direito ou do lado esquerdo, pode ser causada por uma obstrução, devido ao acúmulo de gordura (aterosclerose) ou de calcificação nesse vaso. O colesterol aumentado contribui para a formação dessas placas, assim como o tabagismo, a falta de exercícios e história familiar de doenças vasculares.
A placa ocupa um espaço dentro da artéria, impedindo o fluxo normal de sangue para o cérebro. Com isso, surgem os sintomas de tontura, especialmente quando se levanta rápido, dor no pescoço e dores de cabeça.
A obstrução do fluxo de sangue prolongado, devido à aterosclerose, é uma das causas mais frequentes de isquemia cerebral (AVC).
Artéria carótida normal e artéria com placas de gordura (imagem amarelada) - aterosclerose, reduzindo o fluxo de sangue para o cérebro. 2. Dissecção de carótidaA dissecção de aorta é uma situação menos comum, de dor aguda, em uma das artérias carótidas, que origina o derrame cerebral isquêmico.
A doença se caracteriza pela separação das camadas internas desse vaso, como se fossem duas folhas coladas, que por algum motivo de descolam e o sangue entra por esse caminho, formando um hematoma. O hematoma impede o fluxo de sangue para o cérebro, da mesma forma que as placas de gordura.
A causa mais comum é um trauma no pescoço. Acidentes de carro, balançar fortemente a cabeça ou tratamento incorretos de fisioterapia nessa região, podem provocar essa lesão. Os sintomas são de dor na palpação da artéria, tonturas, dor de cabeça e derrame cerebral.
Como tratar um problema na carótida?O tratamento varia de acordo com a doença. Na obstrução por aterosclerose, é fundamental reduzir o colesterol do sangue, para evitar a formação de novas placas de gordura, além do tratamento medicamentoso, com estatinas e anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários, que dissolvem parte dessa gordura.
Nos casos mais graves, com mais de 70% de obstrução da artéria, e em condições de saúde favoráveis, pode ser indicada cirurgia vascular, onde é possível fazer uma limpeza desse vaso e/ instalar um stent. O stent é uma espécie de mola, que se abre dentro do vaso, impedindo um novo entupimento, consequentemente mantém um fluxo de sangue adequado.
Stent - material instalado dentro da artéria, para manter a artéria aberta e permitir a passagem do sangue.Para a dissecção da artéria carótida, o tratamento costuma ser baseado em medicamentos anticoagulantes, e mais raramente, indicação cirúrgica. Cabe ao cirurgião vascular, decidir a melhor opção.
Como evitar um problema na carótida?A maneira mais eficaz de evitar problemas nas carótidas, principalmente a formação de placas de gordura (aterosclerose), é mantendo um estilo de vida saudável.
As medidas recomendadas são de:
- Parar de fumar, é o principal fator de risco para lesão nas artérias;
- Praticar atividades físicas pelo menos 4x por semana, durante 30 minutos no mínimo, e de preferência, com orientação adequada de um profissional;
- Manter uma alimentação saudável, evitar frituras e gordura, aumentar a ingesta de verduras, legumes e frutas;
- Beber pelo menos 1 litro e meio de água por dia;
- Fazer o uso correto das suas medicações habituais, como remédio da pressão, do açúcar ou do colesterol;
- Evitar situações de estresse;
- Procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra, se perceber que tem dificuldade de controlar o estresse, ansiedade.
No pescoço existem diversas estruturas: veias, artérias, nervos e músculos. A alteração em qualquer uma dessas estruturas pode causar dor no pescoço.
Um quadro bastante comum é o torcicolo, a contração involuntária do músculo do pescoço, geralmente após um movimento mais brusco ou dormir de mau jeito.
Os sintomas incluem dor constante ou dor em fisgadas, localizada atrás da orelha, ou em um lado do pescoço, rigidez e dificuldade de virar o pescoço.
A dor muscular, diferente da dor vascular, piora muito com a palpação e com o movimento do pescoço.
Como tratar um problema muscular no pescoço?O tratamento recomendado é repouso, uso de colar cervical em espuma, e compressa morna. Nos casos de grande incomodo ou dor intensa, pode ser acrescentado o uso de medicamento relaxante muscular, como a ciclobenzaprina.
O colar cervical deverá ser mantido durante 24 a 48 horas, o maior tempo possível, retirar apenas para o banho e para colocação de compressas mornas.
As compressas devem ser colocadas acima do local que dói, com panos aquecidos ou bolsa de água quente, sempre com cuidado para não ferir a pele. O recomendado são 3 a 4 vezes por dia, durante 20 minutos.
Além disso, o alongamento, massagens e exercícios orientados por um profissional de saúde, podem ajudar a aliviar os sintomas de dor e relaxar a musculatura mais rapidamente.
Portanto, nos casos de dores no pescoço, que não aliviam após 24 ou 48h, ou que estejam associadas a sintomas de tontura e dores de cabeça, procure um médico clínico geral, ou angiologista, para avaliação mais detalhada.
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O anticoncepcional injetável pode ser a causa desse sangramento contínuo. Dentre os efeitos colaterais mais comuns dos anticoncepcionais injetáveis estão os sangramentos e a irregularidade menstrual. As irregularidades podem surgir em forma de manchas ou sangramentos abundantes.
Cerca de 25% das mulheres que utilizam anticoncepcional injetável trimestral têm sangramentos irregulares, que ocorrem principalmente no 1º ano de uso, sobretudo nos primeiros 6 meses. Tratam-se de sangramentos que ocorrem entre as menstruações.
Esses sangramentos podem ser tratados com administração de estrogênio ou anti-inflamatórios não hormonais. Além disso, com a continuidade do uso do anticoncepcional injetável, os sangramentos costumam ser raros. Depois de 5 anos de uso, cerca de 80% das mulheres deixam de apresentar sangramentos.
É importante ressaltar que essas alterações menstruais são consideradas normais e são reações esperadas do anticoncepcional injetável. Essas alterações não interferem no efeito do anticoncepcional, pelo que você deve continuar usando o medicamento normalmente, conforme indicado pelo médico.
Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional injetável?É muito comum a ocorrência de ausência de menstruação por até 18 meses ou mais com o uso do anticoncepcional injetável. Isso ocorre devido à atrofia da camada interna do útero (endométrio) e é o principal efeito colateral do medicamento.
Outras reações adversas comuns da injeção anticoncepcional incluem: dor nas mamas, dor de cabeça, tonturas, perda de cabelos e aumento de peso.
Apesar do anticoncepcional injetável trimestral não afetar a produção e a qualidade do leite materno, sendo indicado para mulheres que estão amamentando, a irregularidade menstrual pode determinar a interrupção do seu uso.
Por isso, você deve falar com o/a médico/a de família ou ginecologista, pois pode ser necessário trocar de anticoncepcional.
Se a camisinha ficar dentro da vagina e já tiver ocorrido ejaculação existe risco de gravidez e transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Mesmo que o parceiro não tenha ejaculado, as chances de engravidar e de transmissão de doenças ainda existem.
Nesses casos, sobretudo quando há ejaculação e não houve a utilização de outro método contraceptivo, convém tomar a pílula do dia seguinte para evitar uma gravidez indesejada e procurar o/a médico/a para fazer exames que podem detectar alguma infecção.
Quando a camisinha fica presa dentro da vagina ela deve ser retirada cuidadosamente com os dedos. Você insere um dedo ou dois dedos no fundo na vagina, segura a camisinha com os dedos e puxa para baixo para retirá-la.
Quanto mais tempo o preservativo permanecer no canal vaginal, maior é o risco de ocorrer infecções vaginais e transmissão de doenças.
Para evitar que a camisinha fique presa dentro da vagina depois da relação, o homem deve retirar o pênis enquanto ele ainda estiver ereto ou segurar na base da camisinha para ela não escapar.
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