A paciente pode voltar a ter relações sexuais assim que parar de usar a pomada vaginal. Ao finalizar o tratamento pelo período indicado, as relações sexuais podem ser retomadas. A não ser que os sintomas permaneçam.
Se fizer o uso correto da pomada, pelo tempo indicado pelo médico, e mesmo assim permanecer com sintomas de coceira, ardência e dor ao urinar, é importante que seja reavaliada pelo ginecologista, antes de ter relações, pois pode sinalizar a continuidade da doença.
Durante o uso da pomada ou creme vaginal, deve-se evitar manter relações sexuais para que o tratamento funcione corretamente e para evitar recorrência da infecção.
A atividade sexual pode interferir na absorção da pomada vaginal por modificar o pH da vagina e desequilibrar a flora vaginal normal. Com isso, poderá haver um comprometimento da ação e eficácia do tratamento, não ocorrendo a devida cura prevista.
Realize o tratamento completo pelo período indicado na receita médica e evite relações sexuais durante o uso da pomada/creme vaginal para que a infecção acabe.
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FEBRASGO. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
Seios inchados e doloridos podem ser causados por diversas situações, sendo as mais frequentes: período pré-menstrual (TPM), alterações hormonais, amamentação, uso de anticoncepcional e gravidez. Contudo, o inchaço e a dor nas mamas podem ter causas mais graves, como tumores.
Principais causas de seios inchadosA principal causa de inchaço e dor nos seios quando a mulher não está grávida são as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Esses sintomas tendem a intensificar nos dias antes de menstruar, na fase pré-menstrual.
Os próprios anticoncepcionais hormonais também podem deixar os seios inchados, sendo outra causa comum de inchaço nas mamas.
Se os seios estiverem inchados e doloridos e a menstruação estiver atrasada, pode ser um sinal de gravidez. Nesses casos, outros sintomas que podem estar presentes incluem cansaço, tontura, sonolência e inchaço abdominal.
Na TPM (tensão pré-menstrual) e nos casos de alterações hormonais, os seios podem ficar inchados e doloridos devido à retenção de líquidos causada pelas variações hormonais nas diferentes fases do ciclo menstrual.
Durante a amamentação, os seios também podem ficar inchados e doloridos. Nesses casos, a dor costuma ocorrer em uma das mamas e há vermelhidão no local.
A mulher com inchaço e dor nos seios pode observar as características do inchaço e dessa dor como, por exemplo, se ocorrem em ambos os seios ou apenas em um, se atingem a região da axila, se há presença de algum nódulo ("caroço"), se os sintomas são mais presentes em algum momento do ciclo menstrual, etc.
Procure o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação completa e detecção da causa do inchaço e dor nos seios.
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Sim. A pomada vaginal pode ser usada durante a menstruação e as aplicações do creme vaginal não devem ser interrompidas durante esse período.
A menstruação não interfere no efeito da pomada.
As pomadas e cremes vaginais são indicadas para tratar diversas infecções vaginais. Normalmente são antibióticos e, por isso, é importante fazer o tratamento completo, até o fim, sem interrupção, mesmo que os sintomas já tenham melhorado ou que a mulher tenha menstruado.
Assim como os comprimidos de antibióticos, que por vezes são associados a pomada, para tratamento de infecções vaginais bacterianas. A menstruação impede e nem interfere na ação dos medicamentos, seja oral ou local, em pomadas.
Vale ressaltar também, que algumas das infecções vaginais atingem também o/a parceiro/a, portanto, ambos devem ser tratados.
A pomada vaginal deve ser usada apenas com a prescrição do/a médico/a.
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Inchaço, vermelhidão, coceira e irritação na vagina são sintomas de infecção vaginal, sendo a candidíase a mais provável. Caso não seja detectado nenhum micro-organismo causador de infecções, esses sintomas podem ser decorrentes de alguma irritação mecânica, química ou alérgica.
Se os sintomas forem provocados por uma reação alérgica ou alguma irritação mecânica, é preciso investigar a causa e remover o agente agressor.
CandidíaseO que é candidíase?A candidíase é uma infecção da vulva e da vagina causada por um fungo que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva (Candida albicans, Candida tropicalis, Candida glabrata, Candida parapsilosis). Quando o ambiente torna-se favorável, o fungo se prolifera e ocasiona a candidíase.
Quais as causas da candidíase?Na grande maioria das mulheres, candidíase é causada pelo fungo Candida albicans. Alguns fatores que favorecem o aparecimento da candidíase vaginal incluem diabetes, uso de medicamentos antibióticos, anticoncepcionais orais e corticosteroides, gravidez, imunidade baixa, obesidade, roupas justas e clima quente.
Quais são os sintomas da candidíase?O principal sinal da candidíase é a presença de corrimento vaginal branco, espesso e em grumos, semelhante a requeijão. O corrimento não tem cheiro e forma placas que ficam aderidas à parede da vagina.
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Outros sintomas que costumam estar presentes incluem vermelhidão, coceira, ardor, fissuras na vulva e dor durante as relações sexuais.
Apesar de poder causar inchaço, vermelhidão, coceira e irritação na vagina, a candidíase pode não manifestar sintomas em até 20% dos casos. Na gravidez, quase metade das gestantes com esse tipo de infecção vaginal não manifesta sinais e sintomas.
A candidíase pode se tornar recorrente, com 4 episódios ou mais durante o ano, todos eles com manifestação de sintomas.
O diagnóstico da candidíase é feito pelo exame clínico e é confirmado por exames de laboratórios.
Como ocorre a transmissão da candidíase?O fungo pode ser transmitido através de relações sexuais, embora essa já não seja considerada a principal forma de transmissão da candidíase, uma vez que o fungo está naturalmente presente presente na flora vaginal das mulheres sem provocar nenhum sintoma.
Candidíase tem cura? Como é o tratamento?Candidíase tem cura. O tratamento é feito com medicamentos antifúngicos e antibióticos por via oral e também através de cremes vaginais.
O tratamento da infecção vaginal causada por fungos, como a candidíase, é feito com medicamentos antibióticos, como o metronidazol. A medicação costuma ser prescrita para ser tomada durante uma semana.
Quando não manifesta sintomas, a candidíase não necessita de tratamento. Quando presentes, é fundamental que a mulher e o parceiro, se for o caso, façam e sigam o tratamento até o fim.
Os medicamentos antifúngicos são administrados por via oral e aplicados diretamente na vagina sob a forma de cremes, comprimidos e óvulos.
O tratamento com medicamentos orais costumam ser feitos com fluconazol ou Itraconazol, em doses únicas ou duplas, conforme o caso e a medicação.
O creme vaginal pode ter como princípio ativo clotrimazol, miconazol, fenticonazol, econazol, sertaconazol ou isoconazol. A pomada contém medicação e, por isso, deve ser aplicada segundo orientação médica e por todo o período indicado na receita, mesmo que os sintomas tenham desaparecidos.
Há ainda os comprimidos vaginais e os óvulos vaginais, com econazol, sertaconazol, tioconazol ou fenticonazol. O tempo de duração do tratamento costuma ser de duas semanas.
Vale lembrar que os medicamentos, as doses e o tempo de duração do tratamento variam de acordo com a gravidade de cada caso.
Quando a coceira na vagina é muito intensa, pode ser indicada a aplicação de creme com hidrocortisona no local para aliviar o sintoma.
Se a candidíase for recorrente, recomenda-se o tratamento com medicamentos orais e tópicos (aplicados no local).
Os medicamentos antifúngicos orais são contraindicados no tratamento da candidíase durante a gravidez. O tratamento nesses casos é feito com medicação tópica.
Cabe à/ao ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral diagnosticar a origem desses sintomas e prescrever o tratamento adequado.
Saiba mais em:
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O esperma sai da vagina ao levantar por ação da gravidade.
Durante o ato sexual, quando não há uso de preservativo, o esperma resultante da ejaculação será depositado na vagina. A vagina é composta por vários músculos. Após a relação, o esperma irá sair aos poucos pela vagina.
Quando a mulher se levanta, com a ação da gravidade do planeta, a quantidade de esperma que sai da vagina será maior, pois isso ela pode ter uma percepção diferente de quando ela permanece deitada.
Mesmo com a saída de determinada quantidade de esperma pela vagina, a quantidade que entrou durante a relação sexual, é suficiente para possibilitar uma gravidez.
A mulher que não queira engravidar e que queira se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis deve usar preservativo feminino ou masculino em todas as relações sexuais.
Não. A mulher que possui um ciclo menstrual regular apresenta seu período fértil na metade do ciclo, 14 dias antes da menstruação. Nesse período fértil, caracterizado por 3 a 5 dias, havendo relação sexual sem preservativo é possível engravidar. Fora desse período, a gravidez fica muito improvável de ocorrer.
Portanto, na véspera da menstruação não é possível engravidar.
Caso a mulher apresente um ciclo menstrual irregular, muitas vezes fica difícil calcular o período fértil exato. Além disso, algumas mulheres apresentam sangramento de escape durante o ciclo e que pode ser confundido com a menstruação.
A mulher que possui vida sexual ativa e não planeja engravidar deve usar algum método anticonceptivo que é escolhido de acordo com sua preferência e características. Procure um serviço de saúde ou consulte o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para maiores esclarecimentos.
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Não. A mulher que já faz uso de anticoncepcional não apresenta riscos adicionais ao tomar a pílula do dia seguinte.
Quando o anticoncepcional é usado corretamente, na hora certa e sem esquecimento, não há necessidade da mulher tomar a pílula do dia seguinte mesmo tendo feito sexo vaginal desprotegido. O anticoncepcional usado rotineiramente apresenta uma boa segurança para evitar gravidez indesejada.
Vale lembrar que a pílula do dia seguinte contém uma quantidade alta de hormônio capaz de desequilibrar o ciclo menstrual da mulher e não deve ser tomada constantemente.
A mulher que já usa algum tipo de anticoncepcional (comprimidos, injeção, anel vaginal, DIU, adesivo ou implante intradérmico) só precisa tomar a pílula do dia seguinte em algumas situações como:
- atraso maior de 24 horas para pílulas com estrógeno e progestágeno;
- atraso maior de 3 horas para pílulas só com progestágeno;
- atraso maior de 2 semanas para injeção com Medroxiprogesterona (ex: Depo-Provera® ).
Fora dessas situações, não há necessidade de usar os dois métodos em conjunto.
Links úteis:
Pílula do dia seguinte corta efeito do anticoncepcional?
Esqueci de tomar a pilula, posso engravidar? O que eu faço?
2 pílulas de anticoncepcional tem o mesmo efeito da pílula do dia seguinte?
Somente através de um exame ginecológico o médico é capaz de afirmar se o hímen foi rompido ou não.
O exame vaginal, realizado pelo ginecologista, permite observar a presença, ausência ou ruptura recente do hímen, que ocorre durante o ato sexual vaginal com penetração, pela introdução de dedos e objetos ou por traumas vaginais.
Algumas mulheres podem apresentar um sangramento vaginal leve logo após a ruptura do hímen. Entretanto, esse sangramento não é obrigatório acontecer, pois o hímen é uma membrana muito fina que fica na entrada da vagina e,em algumas situações, quando é rompido, essa membrana se adapta à mucosa vaginal.
Sintomas do rompimento do hímen SangramentoO sintoma mais comum do rompimento do hímen é o sangramento vaginal que pode ocorrer ou não. Quando acontece é em pequena quantidade e tem coloração vermelho vivo.
Em algumas mulheres o rompimento acontece, mas o hímen fica aderido às paredes da vagina sem sangrar. Por este motivo, somente um ginecologista ou médico de família pode detectar a sua ruptura.
DorMuitas mulheres têm dúvidas se sentirão ou não dor durante a ruptura do hímen com a penetração. O hímen não possui terminações nervosas e por isso seu rompimento não causa dor. As dores que as mulheres sentem neste momento estão, na verdade, relacionadas à tensão e nervosismo presentes durante o ato sexual.
O hímen pode se romper com o uso do dedo ou absorventes internos?Sim, pode ser que a ruptura do hímen ocorra com uso dos dedos durante a masturbação, por exemplo. A introdução de dedos ou objetos sexuais pode ser suficiente para haver a ruptura do hímen.
Quanto ao uso do absorventes internos, o melhor é consultar o ginecologista e receber dele a indicação do absorvente interno indicado para você ou mesmo a contraindicação, a depender do seu tipo de hímen. Na maioria dos casos, a utilização de absorventes internos não é suficiente para haver a ruptura do hímen, uma vez que eles ficam posicionados mais próximos à abertura vaginal. Em geral, as mulheres que apresentam o hímen não rompidos podem utilizar absorventes internos.
Rompimento do hímen e virgindadeAtualmente não se considera que a virgindade está ligada à ruptura do hímen, pois as mulheres podem ter diversos tipos de relação sexual sem penetração vaginal. Deste modo, o hímen permanece intacto. Por isso, a virgindade está mais relacionada com a ausência de práticas sexuais quaisquer que sejam e não apenas à penetração vaginal.
Quais são os tipos de hímen?Existem 5 diferentes tipos de hímen:
1. Hímen complacenteEste tipo de hímen é bastante elástico e, por este motivo, é possível que ele não se rompa durante o ato sexual e volte à sua forma normal após a penetração vaginal. Geralmente é rompido gradualmente a cada relação sexual.
2. Hímen anularÉ o tipo mais comum de hímen. Tem o formato de um anel que possui um orifício central por onde passa o fluxo menstrual e as secreções vaginais.
3. Hímen septadoO hímen septado tem uma pele que cobre o seu orifício central e, por este motivo, é mais resistente. Pode incomodar um pouco na primeira relação sexual, mas não causa dor por não ter terminações nervosas.
4. Hímen cribiformeO hímen cribiforme possui vários pequenos furos em sua membrana que se assemelha à uma rede. É também bastante resistente e difícil de ser rompido. As mulheres que têm este tipo de hímen tendem a ter sangramento e incômodos durante a relação sexual. Em alguns casos, pode ser necessária intervenção cirúrgica para auxiliar o seu rompimento.
5. Hímen imperfuradoO hímen imperfurado é raro entre as mulheres e provocado por uma má formação da membrana que se apresenta completamente fechada, o que impede a passagem da menstruação. Deste modo, a menstruação fica retida no canal vaginal.
Este tipo de hímen geralmente é diagnosticado na adolescência com a chegada da primeira menstruação que, ao ficar retida, causa fortes dores abdominais que podem irradiar para as costas.
Nestes casos, é indicada intervenção cirúrgica para o rompimento do hímen imperfurado.
Para saber mais sobre hímen imperfurado você pode acessar:
Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
O hímen pode se romper sozinho?Não. O hímen normalmente se rompe ao ser pressionado para dentro do canal vaginal com a penetração, durante o ato sexual vaginal. Além disso, esta membrana pode se romper com a introdução de objetos na vagina como, por exemplo, brinquedos sexuais (sex toys).
Depois que o hímen se rompe, os vestígios da membrana se adaptam às paredes da vagina. Deste modo, o hímen não cicatriza e isso não indica problemas de saúde. Caso tenha dúvidas sobre a ruptura do hímen, procure um ginecologista ou médico de família.
Leia também:
5 dúvidas sobre o hímen complacente
Como posso saber se tenho hímen complacente?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.