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Estou tomando Contracep e estou com sangramento...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Sua única chance de parar esse sangramento é realmente tentar uma pílula anticoncepcional com alta concentração hormonal, porém pode acontecer de não parar ou até mesmo aumentar o sangramento. Precisa ir a um ginecologista para ele te receitar o que precisa tomar. O uso de Contracep causa muito este tipo de sangramento irregulr.

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Nimesulida pode usar em crianças abaixo de 12 anos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A Nimesulida® não é recomendada para uso em crianças com menos de 12 anos de idade.

No entanto, dependendo da avaliação médica, peso da criança e condições de saúde, essa medicação poderá ser prescrita.

A indústria farmacêutica tem por obrigação colocar nas bulas de medicamentos, determinadas orientações, mas a decisão de prescrever ou "indicar" os remédios cabe ao médico que atende a criança.

O médico também tem o dever de esclarecer o motivo da prescrição e todas as dúvidas que possam surgir em relação à medicação e efeitos colaterais, ao paciente e/ou responsáveis.

Para que serve a nimesulina®?

A Nimesulida® é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), com ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética (reduzir a febre). Estas ações podem ser efetuadas por outros medicamentos, se essa medicação for considerada perigosa para a criança.

Os laboratórios que produzem o medicamento contraindicam o uso da medicação antes dos 12 anos de idade devido a alguns casos graves de reação adversa ocorridos em crianças menores.

O pediatra é o médico indicado para avaliar a necessidade do uso da nimesulida® em crianças menores de 12 anos.

Outras contraindicações de nimesulida®
  • Alergia à nimesulida® ou qualquer outro componente da fórmula;
  • Histórico de reações alérgicas ao ácido acetilsalicílico (AAS®) ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais;
  • Pessoas com azia, úlcera péptica ou história de hemorragias digestivas;
  • Portadores de distúrbios de coagulação;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas com insuficiência cardíaca grave;
  • Portadores de doenças renais e
  • Portadores de problemas no fígado.

Referências:

FDA - Food and Drug Administration

SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria

Qual o tratamento no caso de cisto sebáceo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento no caso de cisto sebáceo é cirúrgico e consiste na remoção do cisto e da sua cápsula, sendo a pele suturada a seguir. Se a cápsula ou um fragmento dela permanecer, o cisto sebáceo poderá voltar, daí o tratamento através da remoção cirúrgica do cisto e da sua cápsula ser o mais indicado.

Dependendo do tamanho, do tipo e da localização do cisto sebáceo, o tratamento pode ser realizado através de uma única incisão, com drenagem do conteúdo do cisto e destruição da sua cápsula com produtos cáusticos.

No entanto, um cisto de sebáceo geralmente não precisa de tratamento, a não ser que esteja infeccionado, inflamado ou causando um problema estético.

Cistos infectados normalmente são tratados através de drenagem e remoção da cápsula. Antibióticos e anti-inflamatórios podem ser indicados, de acordo com cada caso.

A drenagem do cisto sebáceo também pode ser feita através de laser. Nesse procedimento, é realizado um pequeno “furo” no cisto com o laser e o seu conteúdo é drenado. A cápsula que envolve o cisto geralmente é retirada depois de 1 mês.

Depois do cisto ser retirado, é indicada a aplicação de pomada com antibiótico para evitar infecções no local. A pomada deve ser usada até à completa cicatrização. Em alguns casos, podem ser indicadas pomadas específicas para ajudar na cicatrização.

Existe algum tratamento caseiro para cisto sebáceo?

Se o cisto sebáceo tiver menos de 1 cm, o tratamento pode ser feito através da aplicação de compressas quentes durante 15 a 30 minutos, 2 vezes ao dia, durante 10 dias.

Com isso, o cisto tende a diminuir gradualmente até desaparecer, embora possa retornar em alguns casos. Este método transforma o conteúdo do cisto num fluido oleoso que é mais facilmente reabsorvido pelo organismo.

É importante lembrar que nunca se deve espremer um cisto sebáceo, pois pode romper a sua cápsula e provocar uma infecção, além de abrir mais espaço para o cisto crescer.

O que é um cisto sebáceo?

O cisto sebáceo, também conhecido como cisto epidérmico, é um cisto benigno que surge na pele. Os cistos podem ter material líquido ou semilíquido no seu interior, como pus. Em geral, o cisto sebáceo surge no rosto, no pescoço ou no tronco.

Os cistos sebáceos crescem de forma lenta, mas podem causar incômodo se não receberem o tratamento adequado.

Quais as causas do cisto sebáceo?

O cisto sebáceo surge nas glândulas sebáceas, que produzem sebo, uma espécie de óleo que recobre a pele e os cabelos. Quando, por alguma razão (sobretudo traumas), o canal pelo qual sai o sebo fica obstruído, pode haver formação do cisto.

Os cistos sebáceos também podem ser causados por defeitos no desenvolvimento do canal da glândula sebácea, danos celulares durante cirurgias e problemas genéticos.

Quais os sintomas de um cisto sebáceo?

Em geral, o cisto sebáceo surge na pele do rosto, do pescoço e do tronco. O cisto costuma ser pequeno, mole e não causa dor ao toque. Porém, cistos maiores podem causar desconforto e dor.

O tratamento do cisto sebáceo deve ser efetuado pelo/a médico/a dermatologista.

Dor no estômago e diarreia, o que pode ser?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

Muitas são as causas possíveis, entre elas as mais prováveis costumam ser infecções virais ou intoxicações alimentares. Alergias e intolerâncias alimentares também são possíveis, bem como doenças inflamatórias intestinais crônicas, que são as menos comuns e geralmente têm história familiar.

Se esse sintoma for frequente ou durar muito tempo, é importante que a pessoa procure um médico clínico geral ou gastroenterologista, para que a investigação adequada seja realizada, a fim de se alcançar o diagnóstico correto e o melhor tratamento possível.

Comer ovo aumenta o colesterol?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Comer ovo pode ou não aumentar o colesterol. Tudo depende da capacidade do organismo em absorver o colesterol. Sabe-se que cerca de 80% da população é pouco sensível às concentrações de colesterol na alimentação, ou seja, o impacto do consumo de ovos e outros alimentos ricos em colesterol é muito pequeno.

Durante décadas acreditou-se que comer ovo aumentava o LDL (colesterol ruim) e a recomendação era para que o consumo não ultrapassasse os 2 ovos por semana, uma vez que a gema é rica em colesterol, com cerca de 200 mg.

Porém, atualmente, os médicos e os nutricionistas já admitem o consumo de 4 ovos por semana. Se for cozido, a maioria das pessoas pode até comer 1 ovo por dia, sem prejuízos para o colesterol. 

Os estudos científicos verificaram que as doenças cardiovasculares estão mais associadas a fatores hereditários e ao consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas (laticínios, carne vermelha, embutidos, alimentos industrializados...) do que com os níveis de colesterol dos ovos.

No entanto, é importante lembrar que a gema do ovo é rica em colesterol e o seu consumo em excesso pode sim, aumentar o colesterol. Assim, indivíduos que têm colesterol elevado devem limitar o seu consumo a 2 ovos por semana.

Pacientes com colesterol elevado devem consumir ovos de acordo com a orientação de um médico clínico geral, endocrinologista ou nutrólogo.

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Infecção urinária no homem: quais os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da infecção urinária no homem variam conforme o órgão afetado. Quando a infecção ocorre na bexiga (cistite), as micções são mais frequentes, há dor durante a micção e o paciente tem vontade urgente de urinar. Se a infecção atinge o rim (nefrite), além dos sintomas anteriores, ocorre dor lombar e febre, com ou sem calafrios. Já a infecção urinária na uretra (uretrite) caracteriza-se por dor ou ardência para urinar e corrimento amarelado na uretra.

Outros sinais e sintomas que também podem estar presentes:

  • Acordar durante a noite para urinar;
  • Dor, sensação de pressão ou aumento da sensibilidade na região da bexiga, logo abaixo do umbigo;
  • Urina escura ou com odor fétido;
  • Presença de sangue na urina;
  • Náuseas e vômitos.

O tratamento da infecção urinária no homem é feito com medicamentos antibióticos e medidas gerais, como ingestão abundante de água e esvaziamento frequente e completo da bexiga.

Dentre os remédios mais usados para tratar a infecção urinária estão o Trimetoprim, a Nitrofurantoína, o Norfloxacino e as Cefalosporinas. A escolha do antibiótico depende dos resultados dos exames de urina e da gravidade dos sintomas. 

Infecções urinárias mais graves podem necessitar de internação hospitalar, com administração de antibióticos por via venosa. O tratamento em regime hospitalar é indicado sobretudo quando as náuseas e os vômitos impedem o uso de antibióticos por via oral, além de que, juntamente com a febre, aumentam o risco de desidratação.

Se o homem estiver com a próstata aumentada, ela pode obstruir o fluxo de urina. Nesses casos, o tratamento também inclui medicamentos ou procedimentos cirúrgicos que diminuam essa obstrução.

Grande parte dos casos de infecção urinária ocorre em mulheres. Das infecções urinárias que afetam os homens, apenas uma pequena porção ocorre em jovens. A maioria dos casos atinge homens com mais de 50 anos e uma das principais causas é o aumento do volume da próstata, uma condição conhecida como hiperplasia benigna da próstata. 

O aumento da próstata pode comprimir a porção inicial da uretra e bloquear o fluxo de urina, impedindo o esvaziamento completo da bexiga. Isso aumenta a proliferação de bactérias e, consequentemente, eleva o risco de infecção.

Em geral, as infecções urinárias masculinas ficam completamente curadas com 7 a 10 dias de tratamento. Se a infecção atingir as vias urinárias altas ou a próstata, pode ser necessário tomar antibióticos por 14 dias ou mais.

Saiba mais em:

Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Qual o tratamento para infecção urinária?

Tenho um cisto no punho. O que pode ser e o que devo fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

É provável que um cisto no punho seja um cisto sinovial. Trata-se de um nódulo semelhante a uma bolsa, cheio de líquido proveniente da articulação ou de algum tendão (líquido sinovial). O cisto sinovial pode surgir em qualquer articulação, mas é mais comum no punho e na mão.

Apesar de ser um tumor benigno (não é e nem pode virar câncer) o cisto sinovial pode crescer consideravelmente e provocar dor, deformidade articular e interferir nos movimentos do punho. O tratamento é feito através de punção ou remoção cirúrgica do cisto.

O cisto no punho surge quando o líquido sinovial extravasa da articulação ou dos tendões. Para tentar conter esse extravasamento, o corpo cria uma cápsula, dando origem ao cisto.

Ainda não se sabe ao certo por que os cistos sinoviais no punho se formam. Acredita-se que eles podem ser causados por traumas que geram rupturas na cápsula que envolve a articulação, movimentos repetitivos ou ainda um defeito de vedação da cápsula articular.

O tratamento para o cisto no punho geralmente é feito através de cirurgia ou punção do cisto. A punção consiste na introdução de uma agulha no interior do cisto, seguida da aspiração do conteúdo do cisto por meio de uma seringa. O procedimento é pouco doloroso e elimina definitivamente o cisto em praticamente metade dos casos.

Se o cisto provocar dor, interferir nos movimentos do punho ou caso o cisto volte a crescer após a punção, o tratamento cirúrgico é indicado. A cirurgia remove completamente o cisto e resolve de vez o problema em cerca de 90% dos casos.

O diagnóstico do cisto sinovial pode ser feito pelo médico/a ortopedista, reumatologista, clínico/a geral ou médico/a de família.

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O que é cisto sinovial e quais os sintomas?

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Cisto sinovial pode desaparecer sem tratamento?

Trombose tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Trombose tem cura e o tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes, uso de meias elásticas e deambulação precoce. Na maioria dos casos, a pessoa retorna às suas atividades normais após 6 meses de tratamento.

O tratamento da trombose também pode incluir a destruição dos coágulos através de procedimentos cirúrgicos, o que garante uma cura rápida da trombose e previne sequelas graves. Porém, as cirurgias para tratar a trombose são raras, sendo indicadas apenas em quadros muito graves.

Sinais de trombose (lado esquerdo)

Os primeiros passos no tratamento da trombose são a indicação de repouso e a administração de anticoagulantes. Os principais objetivos são impedir que o coágulo de sangue (trombo) chegue ao pulmão e provoque uma embolia pulmonar, que pode ser fatal, e evitar a formação de novos coágulos.

No início do tratamento, os anticoagulantes são injetáveis, sendo depois substituídos por medicamentos administrados por via oral.

Nos casos em que o uso de anticoagulantes é contraindicado devido ao risco de hemorragias ou complicações de tratamentos cirúrgicos, a embolia pulmonar pode ser evitada através de um implante de filtro próximo ao pulmão.

Atualmente recomenda-se a deambulação precoce, ou seja, quanto mais rápido se começar a andar após o episódio de trombose, melhor a recuperação. Também está recomendada o uso de meia elástica que reduz o inchaço nas pernas e melhora a circulação sanguínea.

Quais são os sintomas da trombose?

Os principais sinais e sintomas da trombose incluem inchaço, dor e rigidez no membro afetado, bem como rigidez no trajeto do vaso sanguíneo acometido. Casos de trombose pulmonar evoluem com aumento dos batimentos cardíacos, falta de ar, febre, dor no peito e ansiedade.

Veja também: O que é embolia pulmonar e quais os sintomas?

Vale ressaltar que aproximadamente 20% dos casos de trombose venosa profunda estão associados a algum tipo de câncer. Os tipos de câncer com maior incidência de trombose são o de pâncreas, rim, ovário, pulmão e estômago. Outra causa frequente de trombose são as cirurgias ortopédicas.

Como prevenir a trombose?

Para reduzir o risco de trombose, recomenda-se praticar exercícios físicos regularmente, principalmente aqueles que trabalham as panturrilhas, como caminhar, correr e pedalar.

Em viagens e voos de longa duração, recomenda-se levantar e caminhar um pouco a cada duas horas. Se não for possível, os calcanhares devem ser movimentados, com movimentos de vai-e- vem, como se estivesse acelerando um carro.

Lembrando que os músculos da panturrilha são considerados o “segundo coração” do corpo, tamanha é a sua importância na circulação sanguínea, pois é um importante auxiliar do sangue no retorno ao coração.

Para prevenir a trombose, também recomenda-se o uso de meias elásticas prescritas por um médico, de preferência angiologista ou cirurgião vascular.

Também podem ser indicados medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de trombos.

O uso de pílula anticoncepcional é contraindicado para mulheres que já tiveram trombose, pois aumenta o risco de novos episódios. Essas mulheres também não devem fumar, pois o tabagismo aumenta as chances de trombose.

Quais as complicações da trombose?

Sem tratamento adequado, a trombose pode provocar complicações que podem ser fatais, como a embolia pulmonar. A complicação ocorre quando o coágulo se solta da parede do vaso sanguíneo e, através da circulação sanguínea, chega aos pulmões.

Outra consequência da trombose são as varizes, sobretudo se o problema for crônico.

O que é trombose?

A trombose caracteriza-se pela obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo. Ocorre sobretudo nos membros inferiores, sendo também uma causa frequente de acidente vascular cerebral (derrame).

O tratamento da trombose pode ser feito no hospital ou em casa, desde que o paciente siga as indicações dadas pelo médico angiologista ou cirurgião vascular. O médico irá orientar a melhor forma de tratamento.

Quais os principais sintomas de trombose na perna?

Quais as causas e os fatores de risco para a trombose venosa profunda (TVP)?

Varizes podem causar trombose?

Referência

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Trombose Venosa Profunda: diagnóstico e tratamento. SBACV, 2018.