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PCR baixo: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

PCR baixo significa que não existe um processo inflamatório ou infeccioso agudo no corpo. Além disso, valores constantemente baixos de PCR indicam menos risco de doenças cardiovasculares, como derrame e ataque cardíaco, de acordo com a seguinte classificação:

  • PCR abaixo de 0,1 mg/dL = poucas chances de desenvolver doenças cardiovasculares;
  • PCR entre 0,1 mg/dL e 0,3 mg/dL = risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares;
  • PCR constantemente acima de 0,3 mg/dL = risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares.

Contudo, trata-se de um exame pouco específico, qualquer processo inflamatório pode elevar essa proteína, ao mesmo tempo outras doenças podem estar ativas sem alterá-la, como é o caso da esclerodermia e do Lúpus. Portanto é um exame de rastreio, de início de investigação, não confirma ou exclui qualquer suspeita.

Em geral, pessoas saudáveis apresentam valores de PCR abaixo de 0,3 mg/dL ou 3 mg/L, embora em idosos esses valores geralmente encontram-se um pouco mais elevados.

Em processos infecciosos ou inflamatórios leves, como gripe, resfriado, gengivite, os valores de PCR geralmente situam-se entre 0,3 mg/dL e 1,0 mg/dL.

Já em inflamações ou infecções, os valores de PCR ficam mais altos, entre 1,0 mg/dL e 4,0 mg/dL.

PCR com valores acima de 4,0 mg/dL indica a presença de uma infecção bacteriana grave ou outras condições ainda mais severas.

A interpretação do resultado do exame de PCR deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em consideração a história e o exame clínico do paciente.

Saiba mais em:

Proteína c reativa alta pode ser o quê?

O que é proteína C reativa?

Como tratar dor de ouvido?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para tratar a dor de ouvido primeiro é necessário definir a causa dessa dor, o que deverá ser feito pelo/a médico/a Otorrinolaringologista.

No caso de acúmulo de cera, basta uma limpeza realizada no próprio consultório médico, e dar seguimento em casa com medicamento receitado.

Nos casos de inflamação e ou infecção, conhecida por otite, pode ser necessário tratamento com remédios antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, de uso tópico (gotas, pomadas) ou por via oral. 

Alguns dos medicamentos usados no tratamento da otite incluem:

  • Otosporin;
  • Panotil;
  • Otomicina;
  • Otosynalar.

Outras causas de dores de ouvido podem estar relacionadas a garganta, aos dentes ou ainda na articulação temporomandibular (ATM).

No entanto, as otites são as principais causas de dor de ouvido, podendo ser externas ou internas, de acordo com a localização anatômica.

Como tratar otite externa?

O tratamento desse tipo de dor de ouvido, que costuma ser muito intensa, é feito com medicamentos tópicos em gotas ou pomadas. Algumas vezes precisa ser complementado com medicamentos orais.

As otites externas se caracterizam pela inflamação da região externa do ouvido, normalmente causada por excesso de umidade e traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.

Como tratar otite interna (média)?

O tratamento da otite média é feito com remédios por via oral. Medicamentos em gotas normalmente não aliviam esse tipo de dor de ouvido, pois o tímpano impede a sua absorção.

Na maioria dos casos, é possível tratar a otite média apenas com medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios.

Porém, crianças com menos de 2 anos e pacientes que apresentam febre devem ser tratados com antibióticos para aliviar os sintomas e prevenir complicações.

Leia também: Otite pode causar surdez ou perda de audição?; Uma otite pode virar meningite?

A otite média é uma inflamação do ouvido ou orelha média, uma cavidade localizada atrás do tímpano. Lembrando que o tímpano separa a orelha média da externa.

Veja aqui quais são os sintomas de ouvido inflamado.

Este tipo de otite geralmente envolve a tuba auditiva (trompa de Eustáquio), uma estrutura que liga o ouvido médio à porção mais profunda no nariz, a nasofaringe, por isso infecções nasais podem dar origem a quadros de otite média.

Como tratar dor de ouvido em bebês?

Em bebês, de acordo com o tipo de infecção e a indicação do/a médico/a pediatra, o tratamento da dor de ouvido pode incluir:

  • Antibióticos por via oral;
  • Antibióticos e anti-inflamatórios em gotas;
  • Curativos e higienização da secreção.

Os antibióticos podem ser mantidos conforme prescrição, por até duas semanas, mesmo que a dor no ouvido e a febre já tenham desaparecido.

O paracetamol pode ser usado para aliviar a dor, além de gotas com anestésicos associados com medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.

Além disso, recomenda-se evitar o contato da orelha do bebê com a água durante o banho.

Como aliviar a dor de ouvido em bebês e adultos?

Além dos medicamentos prescritos pelo médico, a aplicação de calor local pode auxiliar no alívio da dor de ouvido. Para isso, basta aquecer um pano com o ferro de passar roupa ou com o secador de cabelo e colocar sobre o ouvido. Sempre com cuidado com a temperatura.

Como prevenir dor de ouvido?
  • Não deixar entrar água no ouvido;
  • Evitar usar cotonetes;
  • Não introduzir objetos no ouvido;
  • Aplicar 2 ou 3 gotas de óleo mineral ou vegetal antes e depois de entrar em piscinas, rios, lagoas ou no mar; essas substâncias impermeabilizam e secam a pele do ouvido, evitando a proliferação das bactérias causadoras da inflamação;
  • Controlar doenças alérgicas e inflamatórias que atingem as fossas nasais.

Em caso de dor de ouvido, consulte um médico clínico geral, médico de família ou otorrinolaringologista.

Uma semana antes de menstruar corre risco de engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O risco de engravidar uma semana antes de menstruar é pequeno, porém depende principalmente de como funciona o seu ciclo hormonal. Mulheres com ciclo menstrual regular, entre 28  e 30 dias, todos os meses, dificilmente engravidam nessa fase, pois a ovulação já ocorreu no meio do ciclo. Entretanto grande parte das mulheres apresentam ciclos irregulares em algum momento da vida, seja por fatores ambientais, emocionais, ou a necessidade de fazer uso de algum medicamento que interfira no sistema hormonal.

Portanto a única forma de realmente não correr o risco de engravidar, é fazendo uso de algum método contraceptivo, como uso de pílula anticoncepcional e ou preservativos.

O/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista poderá esclarecer melhor as suas dúvidas e indicar um método contraceptivo seguro.

Saiba mais em: 

Beber chá em excesso faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Beber chá em excesso pode fazer mal. Apesar de "naturais", algumas ervas utilizadas na preparação de chás podem prejudicar a saúde se consumidas em grandes quantidades, podendo causar desde insônia e náuseas a problemas no fígado.

Há inclusive várias situações nas quais beber chá, mesmo que moderadamente, é contraindicado. Regra geral, o consumo de chá não deve ultrapassar 4 ou 5 xícaras por dia.

Algumas dicas em relação aos chás mais utilizados, sobre quando devemos tomar cuidado ou até evitar fazer uso:

  • Chá de Carqueja: Não deve ser utilizado por mulheres grávidas, pois pode provocar contrações uterinas. Também deve-se evitar o seu consumo no caso do paciente fazer uso de medicamentos para hipertensão e diabetes;
  • Chá de Alcachofra: É contraindicado para indivíduos com doenças da vesícula e deve ser consumido com cautela por quem sofre de doença hepática;
  • Chá de Camomila: O seu consumo em excesso pode levar ao aparecimento de náuseas, vômitos e sonolência;
  • Chá de Canela: Contraindicado para grávidas;
  • Chá de Cavalinha: Não deve ser consumido por pacientes com insuficiência renal e cardíaca. Pacientes sensíveis à nicotina podem sofrer de uma alergia rara se tomar o chá. Em excesso pode provocar irritação gástrica, queda da pressão, redução dos níveis de vitamina B1 e desidratação;
  • Chá de Quebra-pedra: Não deve ser consumido durante a gravidez e nem durante a amamentação. Altas doses podem causar diarreia, desidratação e pressão baixa;
  • Chá de Alecrim: Está contraindicado na gravidez e durante a amamentação. Pacientes com doença prostática, gastroenterites e histórico de convulsão não devem utilizá-lo. Também deve ser evitado por alérgicos a aspirina, pois possui substância semelhante que pode causar reação alérgica. Quando consumido por período prolongado ou em doses excessivas, pode provocar irritação renal e gastrointestinal;
  • Chá de Sálvia: É contraindicado durante a gravidez e lactação, em casos de insuficiência renal e tumores de mama. Em excesso pode causar convulsões e problemas no fígado;
  • Chá de Dente-de-leão: Não deve ser consumido por pessoas que possuem história de cálculo biliar, ou obstrução nos dutos biliares, problemas de acidez no estômago, azia ou úlceras no trato intestinal;
  • Chá de Gengibre: Pacientes que estejam tomando anticoagulantes, que sofram de irritação gástrica e hipertensão devem evitar o seu uso; ainda é contraindicado para grávidas e durante a amamentação;
  • Chá de Alho: É contraindicado para crianças com menos de 3 anos e pessoas com gastrite e úlcera. Deve ser evitado por pessoas que tenham pressão baixa e sofram de casos de hipoglicemia. Também está contraindicado em casos de hemorragia e durante tratamento com anticoagulantes; e ainda, estudos apontam para a interação com redução do efeito de anticoncepcionais e antibióticos;
  • Chá verde, vermelho e branco: Devem ser usados moderadamente por pessoas com gastrite e evitados à noite, porque serem estimulantes.

Para maiores esclarecimentos sobre o consumo de chá em excesso, consulte um médico nutrólogo.

Pode lhe interessar também os links:

Grávida pode tomar chá de hibisco?

Chá de arruda faz descer a menstruação? Pode provocar aborto?

Bebida Alcoólica corta o efeito da injeção anticoncepcional?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não. O uso eventual de álcool não interfere no efeito do anticoncepcional seja ele em forma de comprimido ou injeção. Portanto, a proteção contra a gravidez permanece a mesma.

Apenas em casos de uso abusivo de álcool é que pode haver alguma interação, levando a uma maior demora na metabolização do álcool, o que pode fazer com que a mulher sinta-se embriagada mais rapidamente. Pode assim ocasionar um quadro de mal-estar e vômitos, típicos da intoxicação por álcool.

Em relação aos injetáveis não há tanto problema no que se refere aos vômitos, contudo, para as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais, vomitar até 4 horas após a ingestão do comprimido pode fazer a pílula perder o efeito, se isto acontecer é importante tomar novamente o comprimido daquele dia. 

Leia também: Bebida alcoólica corta o efeito do anticoncepcional?

Os efeitos do álcool também podem levar ao esquecimento de tomar o anticoncepcional no horário certo se ele for em comprimido, com os anticoncepcionais injetáveis isso já não acontece.

Vale ainda lembrar que o uso de preservativo mesmo por mulheres que fazem uso de anticoncepcional é importante para evitar doenças sexualmente transmissíveis. Existe uma associação entre uso de álcool e maior frequência de relações sexuais desprotegidas, por isso, é importante atentar-se a isso.

Para saber quais outras substâncias interferem no anticoncepcional, veja:

5 Coisas que interferem no efeito do anticoncepcional

Estou com o pé direito inchado e o outro não, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O inchaço em apenas um dos pés, pode significar um problema grave de circulação no sangue, como a presença de um coágulo interrompendo o fluxo sanguíneo em uma das pernas.

Pode ser também uma infecção de pele, um trauma, falta de atividades físicas, uso crônico de certos medicamentos ou mesmo o uso de roupas muito apertadas.

1. Trombose venosa profunda (TVP)

A TVP é a causa mais comum de inchaço em apenas um dos pés ou uma perna.

O seu aparecimento é súbito, ou seja, acontece de repente. Exemplos típicos dessa doença são: sentir subitamente uma dor forte na panturrilha de um lado apenas enquanto caminha ou dormir bem e acordar com edema em um dos pés. Associado ao edema sempre tem a dor, endurecimento da panturrilha ("batata da perna"), calor e vermelhidão.

A questão é que a TVP é uma situação de urgência, porque esse coágulo pode se soltar da parede do vaso que obstruiu a qualquer momento, seguir para os pulmões, e causar um quadro grave de tromboembolismo pulmonar (obstrução de uma artéria do pulmão), com consequente parada respiratória e risco de morte.

Por isso, na suspeita de uma TVP procure um serviço de urgência médica imediatamente.

Saiba mais sobre o assunto no link: Quais as causas e os fatores de risco para a trombose venosa profunda (TVP)?

2. Infecção de pele (Erisipela)

A erisipela é uma causa frequente de edema no pé apenas de um lado, causada por um machucado mau cuidado, picada de inseto ou manipulação inadequada das unhas, que permitiu a entrada de uma bactéria e infectou a camada mais superficial da pele.

A infecção é caracterizada por inchaço, vermelhidão, dor e calor local, em apenas um membro. Atinge um pé, ou toda a perna de um lado só.

Pessoas obesas, diabéticas, idosas ou com comprometimento do sistema linfático, têm mais riscos de desenvolver a doença.

A celulite é uma forma mais grave e profunda de infecção de pele, atingindo até o subcutâneo. O quadro é semelhante à erisipela, com edema, dor, calor e vermelhidão local, porém associado a outros sintomas sistêmicos, como febre alta, mal-estar e indisposição.

O tratamento é feito com antibióticos, oral ou venoso, dependendo da gravidade e extensão da ferida, e quando preciso, pode ser indicada drenagem cirúrgica.

Portadores de diabetes devem procurar feridas ou machucados nos pés constantemente, já que a sua sensibilidade nas extremidades, é menor, dificultando identificar uma ferida pequena nos estágios iniciais.

3. Trauma

O trauma local também é uma causa bastante comum.

Algumas vezes damos "topadas" com os pés, porque estão constantemente expostos a traumas, mesmo com o uso de sapatos, e podemos não perceber inicialmente que foi um trauma importante.

Nesse caso, o inchaço pode ter marcas avermelhadas do pequeno trauma, dor local, principalmente quando toca na região ou movimenta o pé. Não é comum o calor local ou dor na panturrilha do mesmo lado.

Se houver edema com manchas roxas, calor local e muita dificuldade em realizar os movimentos simples do pé, como levantar os dedos ou fazer o movimento de ponta do pé, pode sinalizar uma fratura ou fissura nessa região. Devendo procurar uma emergência para avaliação do ortopedista.

4. Falta de atividade física

A falta de atividade física regular, permanecer sentado por muito tempo ou sentar por cima de apenas uma perna, pode comprometer a drenagem linfática e circulação do sangue nesse membro, causando o acumulo de líquido e o inchaço. Nesses casos não é habitual a presença de calor ou vermelhidão local, apenas o edema.

Entretanto, o mais comum é que o edema seja igual em ambos os membros. Mesmo assim, essa causa deve ser pesquisada e se for o caso, procurar se movimentar a cada 1 ou 2 horas, auxiliando na circulação sanguínea e linfática das pernas e pés.

5. Uso de medicamentos

Alguns medicamentos, assim como a alimentação rica em sal, podem levar ao quadro de edemas, mas como a medicação atinge circula por todo o organismo, o inchaço costuma ser também dos dois lados, e de maneira simétrica.

Existe uma grande lista de medicamentos que com o tempo de uso podem causar edema nos pés, como alguns antihipertensivos, antidepressivos, medicamentos para doença de parkinson e anticoncepcionais orais combinados.

Informe sempre ao seu médico sobre as alterações e modificações que encontra no corpo, para que as medicações sejam avaliadas.

6. Uso de roupas apertadas

O uso de roupas apertadas, podem dificultar a circulação do sangue nas pernas, especialmente quando o uso é por tempo prolongado.

Pessoas com maior predisposição para a trombose, deve ter atenção em todos esses fatores. Manter uma atividade física regular, evitar roupas apertadas, evitar o uso de medicamentos como os anticoncepcionais orais combinados e se preciso, fazer uso de meias elásticas de média compressão regularmente.

7. Doenças crônicas

As doenças crônicas como hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes, artroses e doenças reumáticas também podem causar edema em apenas um dos pés ou uma perna, mas não é comum. O mais frequente é acometer os dois lados.

Sendo assim, na suspeita de trombose venosa profunda, procure uma emergência médica.

No edema em apenas uma das pernas, que dura dias, não causa dor, endurecimento da perna, calor ou vermelhidão local, procure o seu médico de família, para avaliação e tratamento direcionado.

Inchaço em ambos os pés

Quando o inchaço ocorre em ambos os pés ou pernas, as causas mais frequentes são as doenças sistêmicas, como a insuficiência cardíaca, problemas renais, reumáticos ou hepáticos.

Leia também: inchaço nos pés: o que pode ser e o que fazer?

Dores no pescoço e ombros, dormência nos olhos e lábios, o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Dores no pescoço e ombros, dormência nos olhos e lábios podem não estar diretamente relacionados. As dores no pescoço e ombros podem ser causadas por traumatismos, por tensão crônica sobre os músculos dessas regiões ou por má postura. Já a sensação de dormência pode ser um sintoma causado por estados de ansiedade.

A ansiedade é uma reação normal frente à situações de incerteza, estresse ou perigo. Porém quando essa reação tem uma intensidade ou duração anormal e exagerada para determinada situação, pode ser o resultado de um transtorno de ansiedade. Alguns sinais e sintomas do transtorno de ansiedade são: boca seca, inquietação, tremores, sudorese, dormências ou formigamentos, cansaço, tensão muscular, tontura, taquicardia, sensação de sufocamento, distúrbios gastrointestinais.

O clínico geral deve ser consultado para uma avaliação inicial e para encaminhamentos à outros profissionais da saúde, se necessário.

Quanto tempo depois de perder o bebê posso engravidar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Depois de perder o bebê, a mulher deve esperar cerca de 3 a 6 meses para engravidar novamente. A Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos 6 meses.

Após abortos espontâneos ou abortos retidos pode ser realizado um procedimento de raspagem da da camada interna do útero, chamado de curetagem, que permitem retirar restos ovulares. O útero passa por um período de recomposição dessa camada, por isso recomenda-se esse período de intervalo entre um gravidez e outra, assim é possível oferecer novamente um ambiente adequado para a fixação do embrião. 

Contudo, já é possível engravidar logo no primeiro ciclo menstrual após a perda do bebê. Em geral, a menstruação volta depois de 4 a 6 semanas.

A recuperação física após um aborto geralmente ocorre em poucos dias, mas é preciso levar em consideração que o útero ainda está se recuperando. Além disso, existe o fator emocional que costuma ser muito intenso nesses casos.

Desde que a mulher tenha esperado um tempo mínimo de 3 meses e se sinta preparada emocionalmente para voltar a engravidar, ela pode começar a tentar, é importante consultar um médico de família ou ginecologista/obstetra antes para maiores orientações.

Leia também: 

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