Não, o leite não seca se a mulher engravidar enquanto estiver amamentado, caso a mulher deseje continuar amamentando o filho mesmo durante a gravidez não há problema algum.
É frequente os bebês deixarem de mamar espontaneamente quando a mulher engravida, pois a produção do leite diminui em quantidade, o que pode desestimular a criança a continuar. Da mesma forma as mamas da mãe também ficam mais sensíveis o que também pode contribuir para o desmame.
Além disso, quando a criança mais nova nasce o leite muda o aspecto, forma-se novamente o colostro, o que pode fazer com que a criança mais velha também deixe de buscar a amentação.
Caso a mãe queira continuar amamentando as duas crianças ela pode continuar, mas é bem importante ficar atenta a hidratação e a alimentação por conta do corpo necessitar de um bom aporte energético e nutricional nessa circunstância.
Atualmente já se sabe que a amamentação não estimula contrações uterinas fortes ou trabalho de parto prematuro, contudo alguns médicos ainda preferem contraindicar a amamentação em casos em que a gestante apresenta risco de abortamento ou parto prematuro por conta da produção dessas contrações.
Para maiores esclarecimentos sobre a amamentação durante a gestação, fale com o seu médico de família ou obstetra.
Também podem lhe interessar:
É possível engravidar durante a amamentação?
O tratamento para pólipo endometrial pode ser feito através de cirurgia, com a remoção do pólipo (polipectomia), ou por meio de terapia hormonal, com progestágenos.
O tipo de tratamento para os pólipos endometriais depende dos sintomas, da idade da mulher (idade fértil ou pós-menopausa) e ainda do uso de certos medicamentos, como hormônios.
Em muitos casos o médico pode optar por apenas fazer o acompanhamento do pólipo, sem a necessidade de começar um tratamento, principalmente quando não há sintomas associados. Isto porque muitos pólipos podem regredir espontaneamente no decorrer do tempo e não evoluir para tumores malignos.
Para pacientes que apresentam sintomas, a cirurgia costuma ser a primeira opção. O tratamento cirúrgico mais eficaz nesses casos consiste na retirada do pólipo por histeroscopia (polipectomia histeroscópica).
A histeroscopia permite ao médico visualizar a cavidade uterina através de um instrumento que tem uma câmera na extremidade, semelhante ao endoscópio usado para ver o interior do estômago.
Esse exame serve tanto para diagnosticar como para tratar o pólipo endometrial. Dependendo do tipo de pólipo, o médico pode removê-lo no momento da biópsia.
Saiba mais em: O que é histeroscopia?
Contudo, para pólipos endometriais pequenos (menos de 10 milímetros) e que não causam sintomas, o tratamento hormonal pode ser o escolhido. As chances do pólipo regredir nesses casos pode chegar aos 25%.
Vale lembrar que a remoção cirúrgica do pólipo endometrial nem sempre cura a doença definitivamente, já que a recorrência de pólipos é frequentemente observada.
Apesar dos pólipos endometriais serem normalmente benignos, existe a possibilidade de haver células cancerígenas dentro deles. Contudo, o risco é baixo e menos de 1% dos casos de pólipo resultam em câncer de endométrio.
Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?
O pólipo endometrial é um crescimento anormal de tecido no endométrio, a camada interna do útero. Ocorre principalmente em mulheres entre 30 e 50 anos de idade e o seu principal sintoma é o sangramento uterino anormal, embora grande parte dos casos seja assintomática.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos pólipos endometriais.
Também podem lhe interessar:
Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Como diagnosticar e qual o tratamento para pólipos uterinos?
O relaxamento ventricular observado no ecocardiograma refere-se ao relaxamento do músculo cardíaco que ocorre logo após a sua contração. Não se trata de nenhum sinal de doença, mas sim de uma fase do batimento cardíaco, portanto não é nada de grave.
No entanto, uma alteração no relaxamento ventricular já pode indicar alguma doença cardíaca, estando presente na maioria dos pacientes com problemas cardíacos.
O coração é formado por 4 cavidades: 2 átrios (direito e esquerdo) e 2 ventrículos (direito e esquerdo). O sangue chega ao coração pelos átrios, passa para os ventrículos e é então bombeado para o corpo através da contração ventricular, chamada "sístole".
Logo após essa contração vem a fase de relaxamento ventricular, chamada "diástole", que é quando o músculo cardíaco relaxa para que os ventrículos possam se encher novamente de sangue e continuar o ciclo.
O médico cardiologista poderá esclarecer se há ou não alguma alteração no relaxamento ventricular, bem como as suas possíveis causas.
Os exames que servem para diagnosticar leucemia são o hemograma (exame de sangue) e o exame da medula óssea (mielograma).
Porém, o diagnóstico da leucemia só é confirmado após o exame da medula óssea. O exame consiste na retirada de uma pequena quantidade do material esponjoso de dentro do osso e na análise das células ali encontradas.
Podem ainda ser necessários mais estudos para classificar a leucemia quanto ao seu subtipo e risco, como os exames de biologia molecular.
O tratamento da leucemia vai depender do tipo de leucemia, para onde a doença se espalhou, da idade da pessoa, bem como da presença de outros problemas de saúde. O tratamento pode incluir:
- Quimioterapia: Grupo de medicamentos capazes de matar as células cancerosas;
- Radioterapia: Radiação usada para destruir as células cancerígenas;
-
Transplante de medula óssea: O tratamento consiste na substituição das células da medula óssea mortas na quimioterapia ou radioterapia. A doação dessas células pode vir:
- Do próprio paciente: Retiram-se as células da medula óssea do paciente antes do tratamento ser concluído e colocam-nas de volta depois de ter concluído o tratamento de quimioterapia ou radioterapia;
- De pessoas relacionadas com o paciente, normalmente irmão de mesmo pai e mesma mãe, e cujo sangue seja correspondente ao dele;
- De pessoas sem parentesco com o paciente, mas que têm sangue correspondente ao dele;
- Do cordão umbilical de um bebê recém-nascido, desde que o sangue corresponda ao do paciente;
- Cirurgia: O tratamento pode incluir a remoção cirúrgica do baço.
É importante lembrar que não existe maneiras de prevenir ou diagnosticar precocemente a leucemia.
Mesmo os casos crônicos da doença podem não manifestar sintomas. No hemograma verifica-se uma alteração no sangue, mas o paciente pode não apresentar nenhum sintoma.
O diagnóstico e tratamento da leucemia é da responsabilidade dos médicos hematologista e oncologista.
Saiba mais em:
Leucemia tem cura? Como é o tratamento?
Esse tipo de ferida, que geralmente aparece em pessoas com diabetes ou problemas de circulação, ou ainda naqueles que têm mobilidade reduzida e que ficam muitas horas na mesma posição, exige um cuidado especial, já que tem grande potencial de complicações graves como infecção, necrose e necessidade de amputação do membro acometido.
Seu tratamento envolve alguns princípios, como alívio da pressão sobre as lesões com uso de palmilhas ou acolchoamentos apropriados, melhora da qualidade da circulação sanguínea, tratamento de infecções oportunistas, controle da doença de base (por exemplo, o diabetes), avaliação e curativos frequentes das feridas, desbridamento da ferida (remoção de tecidos mortos ou infectados), controle de secreções e constante hidratação do local, realização de curativos com materiais especiais e medicações que estimulem a cicatrização.
Tratamentos mais especializados como fototerapia, laserterapia, terapia hiperbárica e terapia de pressão negativa também podem ser úteis.
Em alguns casos, é necessário internar para realizar curativos e medicações sob supervisão mais direta.
De todo modo, o acompanhamento deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro e fisioterapeuta, quem tenham experiência no tratamento desse tipo de ferida.
Sim, arritmia cardíaca tem cura. O tratamento depende do tipo, do grau e da frequência da arritmia, podendo incluir:
- Uso de medicamentos;
- Mudanças no estilo de vida;
- Ablação por cateter (aplicação de energia de radiofrequência que elimina ou atenua os focos de arritmias cardíacas);
- Implante de dispositivos cardíacos eletrônicos, como marcapassos ou desfibriladores automáticos;
- Cirurgia, em casos extremos de arritmia.
Nas bradicardias (batimentos cardíacos lentos), o tratamento pode ser feito com a implantação de marcapasso. Este equipamento emite impulsos elétricos que corrigem as falhas no ritmo dos batimentos cardíacos.
Os marcapassos são aparelhos muito pequenos que podem ser implantados por baixo da pele, não comprometendo o estilo de vida do/a paciente.
Nos casos de taquicardia ventricular (batimentos cardíacos acelerados), pode ser implantado um desfibrilador automático, que detecta a arritmia e corrige a pulsação através de um choque, trazendo assim o coração de volta à sua frequência normal.
Já as arritmias cardíacas mais graves e extremas necessitam de cirurgia. Existem técnicas cirúrgicas que permitem corrigir a arritmia sem precisar abrir o tórax da pessoa, o que diminui o tempo de recuperação e melhora a qualidade de vida do/a paciente.
Uma dessas técnicas é a cirurgia robótica, que consiste num procedimento minimamente invasivo no qual o/a cirurgião/ã cardíaco/a controla os braços de um robô, o que dá mais destreza, precisão e segurança para a operação.
Pacientes com fibrilação arterial, outro tipo de arritmia cardíaca, podem ser tratados com a cirurgia robótica associada à ablação por cateter. É a chamada terapia híbrida, utilizada em casos de arritmias que não respondem aos demais tratamentos.
O que é arritmia cardíaca?Arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo dos batimentos do coração que normalmente ocorre de forma inesperada.
Em geral, o coração da maioria das pessoas bate entre 60 e 100 vezes por minuto quando elas estão em repouso.
As arritmias acontecem quando ocorrem alterações nesse ritmo, podendo fazer o coração bater num ritmo mais acelerado (taquicardia) ou lento demais (bradicardia).
Muitas arritmias cardíacas são benignas e não causam sintomas, enquanto outras, mais graves, podem provocar:
- Falta de ar;
- Palpitações;
- Dor no peito;
- Desmaios;
- Morte súbita.
As arritmias geralmente ocorrem em pessoas que já têm ou tiveram problemas no coração, como infarto, cirurgias cardíacas prévias, insuficiência cardíaca, entre outros.
Leia também: Qual a diferença entre arritmia benigna e maligna?
O tratamento das arritmias cardíacas é da responsabilidade do/a médico/a arritmologista, cardiologista especialista em arritmias.
Saiba mais em: Como é o exame holter 24 horas?
Para uma pancada nos testículos causar infertilidade ela precisa ser muito forte, ao ponto de provocar ruptura ou lesão grave nesses órgãos. Levar uma pancada leve nos testículos, como uma bolada, dificilmente irá deixar um homem infértil.
Cada testículo possui um revestimento fibroso resistente, que envolve e protege o tecido delicado da glândula. Contudo, embora seja difícil de acontecer, essa proteção pode ser rasgada ou fraturada quando atingida por uma força violenta.
Os tipos de trauma testicular que podem causar tais lesões e provocar infertilidade são:
- Pancadas decorrentes de esportes de risco, como artes marciais, esqui, skate, entre outros;
- Traumas causados por acidentes;
- Ferimentos penetrantes;
- Golpes contundentes no testículo.
O tratamento dessas lesões ou rupturas pode ser feito através de cirurgia, preservando assim a função dos testículos de produzir esperma e testosterona, além de minimizar a dor e as cicatrizes.
Porém, há casos em que a reparação cirúrgica não pode ser realizada e os testículos precisam ser removidos, embora seja raro isso acontecer. Normalmente é possível preservar alguma função testicular.
Leia também: Quais são as causas da infertilidade masculina?
O que devo fazer se levar uma pancada muito forte nos testículos?Sempre que sofrer um trauma mais violento nos testículos, o homem deve consultar um médico para que seja feita uma avaliação, principalmente nas seguintes situações:
- Lesão penetrante no saco escrotal;
- Aparecimento de hematomas e inchaço do saco escrotal;
- Dificuldade para urinar;
- Presença de sangue na urina;
- Ocorrência de febre depois da pancada;
- Dor forte e constante.
É importante lembrar que a dor resultante das pancadas mais leves no testículo, embora seja intensa, não é proporcional ao dano causado ao órgão, que quase sempre permanece intacto.
Sim. Teste de farmácia pode dar resultado errado.
Isso ocorre principalmente quando a mulher faz o teste antes do período que é possível detectar beta HCG na urina. Ou quando ela não segue todos os passos corretamente do teste, usando recipiente mal lavado ou não aguardando o tempo correto para a leitura.
O teste de farmácia detecta níveis de HCG presente na urina apenas a partir de 1 semana após a concepção. Por isso, é recomendável fazer somente após 1 semana de atraso menstrual.
Se há suspeita de gravidez e o teste de farmácia deu resultado duvidoso, a mulher pode aguardar alguns dias para repetir ou procurar uma Unidade de Saúde para realização do exame Beta HCG na urina ou no sangue.
Para saber mais sobre o teste de gravidez de farmácia, leia:
O teste de gravidez de farmácia pode dar falso negativo?
Beber muita água pode alterar o teste de gravidez de farmácia?
Exame de gravidez deu negativo mas tenho sintomas de gravidez: o que pode ser?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO