Coceira no ouvido pode ser um sinal de dermatite seborreica. No couro cabeludo, a dermatite seborreica é a causadora da caspa. No ouvido, ela aumenta a produção de cera e ainda a deixa seca e escamosa, causando coceira intensa. Trata-se de uma doença crônica, com períodos em que os sintomas melhoram ou pioram.
A dermatite seborreica não tem uma causa bem definida, podendo ter origem genética ou ser provocada por alergias, fadiga, estresse emocional, frio, excesso de oleosidade, fungos, entre outras.
Para aliviar a coceira no ouvido, pode ser necessário tratar a dermatite seborreica com medicamentos específicos receitados pelo/a médico/a. É importante não coçar o ouvido com objetos para evitar ferimentos na pele e lesões no tímpano.
Além dos remédios, alguns cuidados podem ajudar a aliviar os sintomas e facilitar o tratamento medicamentoso, como evitar alimentos gordurosos, evitar banhos em água muito quente, secar bem o ouvido após o banho, além de controlar o estresse e a ansiedade.
A coceira no ouvido também pode ser causada por infecções provocada por fungos, dermatite crônica, excesso de cera e ainda alergias.
Em caso de coceira intensa no ouvido, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para que a causa da coceira seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Dormir demais não é propriamente sinal de alguma doença. Pode indicar apenas cansaço e necessidade de relaxamento e recuperação. Contudo, pode ser preciso avaliar se a sonolência diurna é excessiva quando ela passa a prejudicar as atividades do dia a dia.
A hipersonia ou sonolência excessiva é um distúrbio que provoca dificuldade de manter-se acordado durante o dia, geralmente é causada por noites de sono mal dormidas.
Esse sono em excesso causa prejuízos na vida escolar, profissional, afetiva e social do indivíduo, além de provocar alterações cognitivas e aumentar bastante o risco de acidentes.
A sonolência excessiva pode ter como causas:
- Privação crônica do sono;
- Síndrome da apneia do sono;
- Síndrome das pernas inquietas;
- Uso de medicamentos.
Leia mais sobre as possíveis causas de sono excessivo em: Sono excessivo: o que pode ser?
A longo prazo a privação crônica de sono pode aumentar o risco de infarto, derrame, diabetes e obesidade.
Recomenda-se dormir de 7 a 8 horas por noite, embora o número de horas possa variar de 6 a 10 horas por noite. O tempo ideal de sono varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade e com o momento que estão vivento.
A quantidade ideal de sono é aquela que permite que a pessoa alcance um nível de vigilância e bem estar físico e mental ideal no dia seguinte.
Se você acha que está dormindo demais ou sente muito sono durante o dia, procure um médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário consultar um neurologista especialista em distúrbios do sono para seguimento.
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A PEP (profilaxia pós-exposição) funciona tentando evitar que o vírus HIV se reproduza e se dissemine, através do uso de medicamentos antirretrovirais (os mesmos usados no tratamento do HIV).
Porém, para que a PEP seja eficaz, é essencial que o tratamento seja iniciado em até 72 horas após a exposição ao vírus, embora o ideal seja começar a PEP nas duas horas seguintes à contaminação. Quanto mais cedo a pessoa começar a tomar os medicamentos, mais eficaz é o resultado.
Isso porque o vírus HIV demora entre 24 e 48 horas para chegar ao gânglios linfáticos e infectar os linfócitos T CD4+, que são as células do sistema imunológico que o vírus utiliza para se reproduzir. Quando se passam 72 horas depoisda contaminação, já se considera que o HIV conseguiu se disseminar pela corrente sanguínea.
O objetivo da PEP é evitar que o HIV consiga alcançar o sistema imunológico, instalar-se e reproduzir-se. Se o vírus não conseguir chegar aos linfócitos e se reproduzir neles, ele acaba morrendo e desaparece antes que a infecção se estabeleça.
O tempo de duração do tratamento é de 28 dias consecutivos e não pode haver interrupção.
A PEP é eficaz em todos os casos de contaminação pelo HIV?Na maioria dos casos sim, mas existem diversos fatores que podem afetar a eficácia da PEP, tais como:
- Início tardio do tratamento: A PEP deixa de ser eficaz depois do prazo máximo de 72 horas após a exposição ao vírus HIV;
- HIV resistente: Se o vírus que foi transmitido for resistente aos medicamentos, a PEP deixa de produzir efeitos;
- Adesão ao tratamento: É fundamental que a pessoa cumpra o tratamento exatamente como foi prescrito pelo médico. Caso contrário, a PEP perderá a sua eficácia. Os efeitos colaterais estão entre as principais causas de abandono ao tratamento.
Sim, os medicamentos antirretrovirais usados na PEP podem provocar os seguintes efeitos colaterais:
- Diarreia;
- Enxaquecas;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Fadiga.
Algumas dessas reações indesejadas podem ser mais intensas na fase inicial do tratamento, o que infelizmente leva muitas pessoas (cerca de 20%) a abandonarem a PEP.
A PEP está disponível gratuitamente através do SUS, mas só pode ser adquirida com receita médica. Caso tenha tido uma relação sexual desprotegida procure um médico para maiores orientações.
Leia também: O que é PEP?
A diferença entre eletrocardiograma e ecocardiograma é que o eletrocardiograma é um exame no qual registram-se as variação dos potenciais elétricos produzidos pela atividade elétrica do coração, enquanto que o ecocardiograma examina a estrutura e o funcionamento do coração através de ultrassonografia.
EletrocardiogramaO eletrocardiograma avalia a atividade elétrica do coração. São esses impulsos elétricos, emitidos pelo próprio coração, que comandam a contração do músculo cardíaco, ou seja, os batimentos o coração. Através do eletrocardiograma, é possível avaliar se esses impulsos estão sendo gerados e transmitidos da forma adequada.
Para que serve o eletrocardiograma?Algumas indicações do uso do eletrocardiograma incluem situações de urgência e emergência cardiovascular, análise de doenças cardíacas, sobretudo arritmias cardíacas e isquemias, bem como diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. O exame é indicado ainda para avaliar doenças das válvulas cardíacas e sequelas no coração causadas pela hipertensão arterial.
Como é feito o eletrocardiograma?No eletrocardiograma, são colocados eletrodos em pontos específicos do corpo para registrar as diferenças de potenciais geradas pela atividade elétrica do coração. Essa atividade elétrica ocorre devido à variação na quantidade de sódio presente dentro e fora das células do músculo cardíaco.
O eletrocardiograma é realizado com a pessoa deitada. Recomenda-se não fazer nenhum tipo esforço 10 minutos antes do exame e não fumar 30 minutos antes do mesmo. Também é recomendado não beber água gelada antes do exame.
Os elétrodos são fixados no tórax, punhos e tornozelos. A seguir, o aparelho detecta os impulsos elétricos do coração e imprime os resultados numa folha quadriculada específica. O tempo de duração do eletrocardiograma é de apenas alguns segundos.
O eletrocardiograma de esforço é feito com a pessoa numa esteira ou bicicleta ergométrica. Essa forma de eletrocardiograma é indicada sobretudo em casos de angina ou suspeita de doenças cardíacas, principalmente quando o eletrocardiograma em repouso não apresenta anormalidades.
Há ainda uma outra forma de eletrocardiograma, que permite monitorar o coração durante 24 horas. O objetivo desta forma de exame é avaliar o funcionamento do coração ao longo do dia, permitindo comparar o seu comportamento de acordo com as atividades realizadas e os sintomas apresentados pela pessoa.
EcocardiogramaO ecocardiograma usa ondas de ultrassom para produzir imagens do coração, permitindo visualizar os batimentos cardíacos e o bombeamento do sangue pelo coração. Através das imagens, é possível detectar anomalias no coração e nas válvulas cardíacas.
O ecocardiograma mostra ao/à médico/a imagens estáticas e em movimento do músculo e das válvulas do coração.
Através da técnica Doppler, é possível identificar a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo dentro das cavidades cardíacas.
Trata-se de um exame não invasivo e muito preciso para avaliar o músculo cardíaco, as valvas e o fluxo sanguíneo.
Para que serve o ecocardiograma?O ecocardiograma é indicado quando há suspeita de lesões nas paredes do coração ou nas suas valvas, ou em casos de alteração no bombeamento do sangue. O ecocardiograma também é usado para detectar doenças cardíacas congênitas, mesmo antes do bebê nascer.
O ecocardiograma serve para avaliar sopro cardíaco, sintomas de palpitação, síncope, falta de ar, dor torácica, portadores de doenças cardíacas como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, miocardiopatias, doenças das valvas cardíacas, anomalias congênitas do coração, entre outras.
As imagens permitem verificar as dimensões das cavidades do coração e a espessura das suas paredes, avaliar o funcionamento das valvas cardíacas, avaliar a função de contração e relaxamento do músculo cardíaco, avaliar as veias e as artérias do coração, detectar trombos, detectar a presença de doenças cardíacas, entre outras utilizações.
Como é feito o ecocardiograma?O ecocardiograma pode ser realizado pela via transtorácica ou transesofágica. Na primeira forma, a sonda do aparelho é colocada diretamente sobre o peito da pessoa. Na via transesofágica, a sonda é introduzida no esôfago e o procedimento é feito sob sedação. Esta forma é indicada quando não é possível obter imagens adequadas pelo tórax.
No ecocardiograma transesofágico é necessário um preparo específico para o exame, uma vez que a sonda será inserida no esôfago. Nesses casos, a pessoa não deve comer nas horas que antecedem o ecocardiograma.
O tempo de duração da realização do ecocardiograma é, em geral, em menos de uma hora.
O/a médico/a cardiologista é especialista indicado/a para avaliar os resultados desses exames.
Em geral, a foliculite resolve-se espontaneamente sem necessidade de um tratamento específico. Porém, algumas medidas podem aliviar a dor e o incômodo como aplicar compressas mornas no local da inflamação, além de evitar depilação e raspagem dos pelos.
Caso a foliculite fique persistente ou se agrave, pode ser indicado o uso de pomadas contendo antibiótico ou drenagem para eliminação do pus. Em alguns casos, também podem ser usados medicamentos antibióticos por via oral, além de corticoidees orais ou em pomada.
FoliculiteNa maioria dos casos, a foliculite é leve e cura-se espontaneamente. O tratamento é necessário nos casos mais graves e persistentes, ou ainda quando a foliculite torna-se recorrente. O tratamento nesses casos depende do tipo e da gravidade da infeção.
Se a foliculite evoluir e formar furúnculos, pode ser necessário realizar uma drenagem cirúrgica para eliminar o pus, diminuir a dor e acelerar a cura da infecção.
Caso a foliculite provoque coceira intensa, a aplicação de água morna ajuda a aliviar o desconforto. Também podem ser prescritos medicamentos específicos para acalmar o prurido.
O que é foliculite?Foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar ou piloso. Por isso, em qualquer região do corpo que contenha pelo, a foliculite pode acontecer, apesar de ser mais frequente em regiões submetidas à depilação ou raspagem frequente como barba, axilas, virilha e coxas.
Quais os sinais e sintomas da foliculite?A foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas espinhas com a extremidade branca ao redor de um pelo. A infecção pode ser superficial ou profunda.
A foliculite superficial atinge somente a porção superior do pelo e se manifesta pela formação de espinhas vermelhas pequenas que podem ou não conter pus. O local fica avermelhado, dolorido e mais quente. Também pode haver coceira e aumento da sensibilidade no local.
A foliculite profunda atinge camadas mais profundas da pele e pode levar à formação de furúnculos. Nesses casos, as lesões são semelhantes a grandes espinhas elevadas, com pus amarelo no centro. Atinge uma área maior de pele, que fica vermelha e dolorida. Também pode haver coceira e a dor pode ser intensa.
A foliculite profunda pode deixar cicatrizes e provocar a destruição permanente do pelo ou cabelo.
O diagnóstico e tratamento da foliculite é da responsabilidade do/a médico/a de família, clínico/a geral ou dermatologista.
Saiba mais em: O que é um furúnculo e como se forma?
Provavelmente é uma micose, mas a maioria das micoses de couro cabeludo são resistentes ao cetoconazol. Para ter certeza do que é o ideal é fazer um exame (raspado de couro cabeludo) volte para o dermatologista.
A mulher pode iniciar sua vida sexual a partir do momento em que ela se sente segura, confiante e consciente das consequências do ato sexual. Isso não implica necessariamente uma consulta ginecológica antes de ter relação sexual.
A recomendação de ir a uma consulta ginecológica antes do início da vida sexual é feita no sentido de orientar a mulher sobre os diversos métodos contraceptivos disponíveis, bem como as formas de prevenção das doenças transmitidas durante o sexo. Essas informações permitem à mulher uma capacidade maior de decisão sobre seu corpo, sobre os métodos contraceptivos adequados ao seu caso, bem como um planejamento de uma possível gravidez desejada.
Essa consulta ginecológica pode ser realizada com o/a ginecologista, médico/a de família ou o/a clínico/a geral. Informe-se devidamente para iniciar sua vida sexual com tranquilidade, segurança e prazer.
Pelo que você citou parecem sequelas pulmonares decorrentes de algo que já aconteceu no passado. Pode ser por infecções pulmonares, cigarro (talvez). Geralmente essas lesões cicatriciais já estão definidas e não há muito o que fazer. A única forma de tratamento é a retirada cirúrgica (raramente é feita, somente em situações muito específicas).