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Qual é o tratamento para enfisema pulmonar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento do enfisema pulmonar pode incluir medicamentos broncodilatadores e corticoides, terapia com oxigênio, programa de exercícios para reabilitação pulmonar, cirurgia de redução dos pulmões e até transplante de pulmão. 

Uma vez que o enfisema pulmonar não tem cura, o tratamento deve ser mantido até ao fim da vida. O objetivo é diminuir os sintomas e retardar a evolução da doença. Portanto, quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento e maior será a qualidade e tempo de vida da pessoa.

Além dos medicamentos, exercícios e outras opções terapêuticas, é fundamental parar de fumar, sobretudo nas fases mais iniciais do enfisema pulmonar. Deixar de fumar enquanto a obstrução ao fluxo de ar ainda é leve ou moderada pode retardar o aparecimento de uma falta de ar incapacitante.

O tratamento do enfisema também pode incluir remédios que ajudam a parar de fumar ou diminuir o consumo de cigarro.

Os broncodilatadores e os corticoides visam melhorar a respiração e torná-la mais fácil. A reabilitação pulmonar é feita com exercícios respiratórios que melhoram a qualidade de vida e a funcionalidade da pessoa com enfisema.

Pessoas com enfisema pulmonar em fases mais avançadas podem necessitar do uso de oxigênio em casa, às vezes durante todo o dia.

Já a cirurgia permite retirar as porções mais danificadas do pulmão e pode ser indicada nos casos mais graves. O transplante de pulmão é a última opção de tratamento para o enfisema pulmonar e só é utilizado em alguns pacientes, quando todas as outras terapias não são eficazes.

O paciente com enfisema pulmonar também deve evitar se expor à fumaça do cigarro de outros fumantes, bem como a outros tipos de poluentes, como fumaça de automóveis, poluição do ar, algumas tintas, entre outros.

O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar.

Saiba mais em: 

Enfisema pulmonar tem cura?

Quais são os sintomas do enfisema pulmonar?

Enfisema pulmonar é câncer?

Quais os sintomas e tratamento para cervicite aguda?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A cervicite (inflamação do colo do útero) é assintomática (não tem sintomas) em 70 a 80% dos casos, mas a mulher pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Corrimento vaginal purulento (branco ou amarelado);
  • Dispareunia (dor nas relações sexuais);
  • Disúria (dor ou ardência ao urinar);
  • Perda de sangue após as relações sexuais;
  • Febre, ocasionalmente.

O tratamento para cervicite aguda é feito com antibióticos voltados ao agente causador, caso a caso. Uma cervicite prolongada, sem o tratamento adequado, pode-se estender ao endométrio e às tubas uterinas, causando Doença Inflamatória Pélvica (DIP), sendo a esterilidade, a gravidez ectópica e a dor pélvica crônica as principais sequelas.

Em caso de suspeita de cervicite, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele fará exames que permitirão dizer se você tem ou não a doença, qual o agente causador e qual o tratamento ideal, caso a caso.

Pressão 10x8 é baixa ou normal?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Quando a pressão está 10x8 e existem sintomas pode significar que está baixa. No entanto, ter a pressão 10x8 também pode ser completamente normal para algumas pessoas, especialmente se não for acompanhada de nenhum outro sintoma.

Alguns sintomas que podem indicar pressão baixa são:

  • Tontura;
  • Sensação de fraqueza;
  • Sonolência;
  • Visão escurecida ou turva.

É mais comum ter pressão baixa quando são usados medicamentos para diminuir a pressão ou para alguns tipos de problemas cardíacos. Situações em que há sintomas ou a pressão fica muito baixa aumentam o risco de desmaios e quedas.

A pressão pode ficar baixa também após as refeições, ao se levantar após se abaixar ou depois de muito tempo deitado, por exemplo. Nesses casos, é comum que a pressão volte ao normal após alguns minutos.

Se apresenta pressão 10x8 frequentemente e tem sintomas, consulte um médico de família ou cardiologista para saber o que pode estar causando essa alteração. O médico pode indicar que beba mais água ou pode alterar a dose de medicamentos para o tratamento de hipertensão, caso esteja utilizando.

Leia também:

Referências:

Luciano GL, Brennan MJ, Rothberg MB. Postprandial hypotension. Am J Med. 2010 Mar;123(3):281.e1-6.

Cautela J, Tartiere JM, Cohen-Solal A, Bellemain-Appaix A, Theron A, Tibi T, Januzzi Jr JL, Roubille F, Girerd N. Management of low blood pressure in ambulatory heart failure with reduced ejection fraction patients. European Journal of Heart Failure. 2020; 22: 1357–65

Possíveis causas de diminuição da libido no homem
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As causas de diminuição da libido no homem são bem variadas; podendo ser dividida em causas psicológicas, orgânicas e medicamentosa, sabendo que na maioria das vezes estão interligadas; podemos citar entre as mais comuns:

  • Problemas psicológicos: baixa autoestima, descontentamento como o próprio corpo, ansiedade, depressão;

  • Problemas financeiros/pessoais relacionados ao trabalho, ou a família, gerando mais uma vez ao quadro de estresse e preocupações, que resultam no transtorno de ansiedade;

  • Problemas orgânicos: Hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças de próstata, entre outras, levando a episódios de impotência ou ejaculação precoce, resultando na fuga de relações para evitar possíveis constrangimentos;

  • Até uso regular de medicamentos que possuem como efeito colateral a redução de libido (p.ex.:Classes de antidepressivos, anti-hipertensivos, suplementos e calmantes).

Para todos esses casos existem tratamentos e ou orientações adequadas para solucionar esse problema em questão. Agende uma consulta com Urologista para dar início ao seu tratamento.

Pode lhe interessar também os links abaixo:

Antibiótico pode causar queda de cabelo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

É possível alguns antibióticos como a gentamicina causarem queda de cabelo, contudo a grande maioria dos antibióticos não causam esse problema. Quando ocorre a queda de cabelo é transitória e não acontece em todas as pessoas, assim como outros efeitos colaterais do antibiótico.

Outras classe de medicamentos também estão associadas com a queda de cabelo como:

  • Anti-hipertensivos;
  • Anticoncepcionais;
  • Anti-inflamatórios;
  • Anticoagulantes;
  • Hipocolesterolêmicos;
  • Antidepressivos;
  • Anticonvulsivantes;
  • Antifúngicos;
  • Quimioterápicos. 

Esses fármacos podem alterar o ciclo de vida normal do fio e provocar queda do cabelo.

Se o seu cabelo começou a cair depois de ter começado a tomar antibiótico ou qualquer outro medicamento, verifique na bula do medicamento se a queda de cabelo está entre os possíveis efeitos colaterais.

Leia também: Quais podem ser os efeitos colaterais dos antibióticos?

Em todo caso, se observar perda de cabelo ou qualquer outra reação enquanto estiver usando o antibiótico, fale com o médico que receitou o medicamento. Na maioria dos casos ao término do tratamento o cabelo volta ao normal. 

Também pode lhe interessar: Estou com muita queda de cabelos, o que eu faço?

Síndrome do pânico tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Síndrome do pânico tem cura, embora seja difícil alcançar a cura completa do transtorno. A taxa de recaída da síndrome é bastante elevada e a maioria das pessoas volta a sofrer ataques de pânico.

O tratamento mais eficaz para a síndrome do pânico consiste na combinação de medicamentos com psicoterapia. Os remédios mais usados são os antidepressivos e os ansiolíticos, enquanto que a técnica de psicoterapia mais utilizada é a terapia comportamental.

Os medicamentos atuam sobre os desequilíbrios bioquímicos que geram os efeitos físicos associados à doença. Já a psicoterapia trabalha os medos, as fobias, a ansiedade e ajuda a pessoa a mudar a sua atitude diante dos ataques de pânico.

Esse tratamento costuma trazer bons resultados e pode fazer cessar completamente os sintomas ou torná-los mais leves e controlados. A cura total ou não da síndrome do pânico depende de cada paciente.

O tratamento inclui também tratar de doenças que podem estar associadas ao transtorno do pânico, como a depressão, presente em mais da metade das situações.

O que é síndrome do pânico?

A síndrome do pânico, também chamada de transtorno do pânico, é uma crise de ansiedade aguda e intensa que surge de forma súbita e inesperada.

A crise de pânico caracteriza-se pelo medo e pelo desespero. A duração de um ataque de pânico pode durar de 15 a 30 minutos, com início repentino dos sintomas.

Quais são os sintomas da síndrome do pânico?

A síndrome do pânico surgem repentinamente, em qualquer lugar ou ocasião. O pico do ataque de pânico ocorre dentro de 5 a 10 minutos depois do início da crise.

Os sintomas podem se manifestar por até 30 minutos e incluem aumento da frequência cardíaca e respiratória, falta de ar, boca seca, tonturas, náuseas, suor frio, tremores, mal-estar e desconforto no peito, medo de morrer ou enlouquecer, desmaios e vômitos.

Após um ataque de pânico, é comum a pessoa sentir-se sonolenta e cansada. Isso porque durante a crise o estresse físico e emocional foram intensos, causando um grande gasto energético.

O que pode causar um ataque de pânico?

Existem diversos fatores que podem provocar um ataque de pânico. Contudo, grande parte das pessoas tem a primeira crise sem uma causa aparente.

Em alguns casos, a síndrome do pânico tem início após um evento traumático que desencadeou a primeira crise. Os ataques de pânico também são mais frequentes em locais fechados ou com muita gente, embora possam acontecer em qualquer local e sem aviso prévio.

As crises de pânico podem ainda ser desencadeadas pelo uso excessivo de alguns medicamentos em pessoas com predisposição, como pelo consumo de drogas ilícitas.

O médico psiquiatra é o especialista responsável por avaliar o caso, definir o tratamento mais adequado e encaminhar a pessoa para dar início às sessões de psicoterapia.

Quais são os malefícios do álcool?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os malefícios do álcool para o organismo podem ir desde distúrbios de conduta a doenças de diversos órgãos, podendo levar ao coma e à morte.

Podemos citar como principais doenças causadas pelo consumo de bebidas alcoólicas em excesso ou com regularidade, as listadas abaixo: 

  • Úlcera, Gastrite, Esofagite - inflamação e úlceras no trato gastrointestinal alto;
  • Pancreatite - processo inflamatório grave do pâncreas;
  • Hepatite - processo inflamatório do fígado;
  • Cirrose hepática - doença crônica do fígado que provoca uma cicatrização do mesmo, impedindo o seu funcionamento adequado;
  • Esteatose hepática (conhecido por fígado gordo);
  • Câncer de boca, laringe, garganta, esôfago, fígado e vesícula;
  • Perda da memória e dificuldade de concentração;
  • Problemas cardíacos;
  • Apatia, depressão, distúrbios de humor;
  • Morte.

Além disso, o álcool está associado a casos de violência, desordens familiares, sociais e profissionais, acidentes de trabalho e de trânsito.

Sabe-se que o consumo de 10 a 20 g de álcool por dia pode ser benéfico para o coração, desde que a quantidade ingerida fique dentro desses limites. Para se ter uma ideia:

  • 1 lata (350 ml) de cerveja = 13 g de álcool;
  • 1 dose (50 ml) de bebida destilada = 14 g de álcool;
  • 1 taça de vinho (120 ml) = 11 g de álcool.

Portanto, o limite teoricamente tolerável de álcool seria de aproximadamente uma dose e meia por dia. Porém, esses limites não levam em consideração as particularidades individuais da pessoa e o que é tolerável para alguns pode ser demais para outros. 

Malefícios do Álcool na Gravidez

O consumo de álcool durante a gestação é a maior causa de alterações no desenvolvimento fetal e defeitos ao nascimento. 

O álcool ingerido pela gestante atravessa a barreira placentária e chega ao feto com as mesmas concentrações da bebida. 

Porém, a exposição do feto ao álcool é maior e mais prejudicial por não possuir enzimas e mecanismos capazes de degradar a substância.

Veja também: Alcoolismo: Como identificar e tratar?

Quais os sintomas da trombose venosa profunda (TVP)? O que, como é diagnosticada e como é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da trombose venosa profunda (TVP) dependem do tamanho do trombo e do grau de obstrução da veia acometida. Como se tratam de veias profundas, mais afastadas da pele, é perfeitamente possível a pessoa ter trombose e não apresentar sintomas. Contudo, uma perna que de repente começa a doer e fica mais inchada que a outra é sempre um sinal que deve levantar suspeita de TVP.

Quando o trombo é grande o suficiente para comprometer o fluxo sanguíneo na veia, os sinais e sintomas da trombose venosa profunda podem incluir:

  • Inchaço;
  • Dor local. No caso de trombose na perna, a dor ocorre quando a pessoa está em pé, andando ou em repouso. Também é comum haver dor durante a palpação do trajeto da veia acometida;
  • Sensação de peso na perna afetada;
  • Aumento da temperatura local;
  • Dilatação das veias superficiais;
  • Vermelhidão do membro acometido;
  • Rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo;
  • Palidez ou escurecimento da pele;
  • Endurecimento do tecido subcutâneo.

Na fase inicial, as principais complicações da TVP são a embolia pulmonar (caso o trombo chegue ao pulmão), com elevada taxa de mortalidade, e a gangrena, que pode levar à amputação do membro.

Numa fase posterior, a trombose venosa profunda pode causar síndrome pós-flebítica, que caracteriza-se por dermatite pigmentada (inflamação e hemorragia dos capilares superficiais da pele), lipodermoesclerose (fibrose e endurecimento da pele), inchaço durante a tarde, varizes nas pernas e ferida aberta ou cicatrizada.

O que é trombose venosa profunda?

A TVP é um distúrbio vascular causado pela formação de um coágulo de sangue (trombo) que diminui ou interrompe a circulação sanguínea. A trombose venosa profunda, como o próprio nome sugere, ocorre em veias profundas, principalmente na perna.

Quais os fatores de risco da trombose venosa profunda?

Os principais fatores de risco para desenvolver TVP são: idade avançada, tabagismo, permanecer na posição sentada durante várias horas, gestação, pós-parto, estar acamado(a), cirurgias, imobilização por fratura, uso de pílula anticoncepcional, terapia hormonal, obesidade, varizes nos membros inferiores, câncer, traumatismos e estados de coagulação excessiva do sangue.

Como é feito o diagnóstico da trombose venosa profunda?

O diagnóstico da TVP geralmente é feito através de ultrassonografia com doppler das veias dos membros inferiores. Outros exames também podem ser usados, como a angiorressonância magnética ou a angiotomografia computadorizada.

Qual é o tratamento para trombose venosa profunda?

O tratamento da trombose venosa profunda pode ser feito através de repouso e elevação do membro afetado, deambulação com uso de meia elástica apropriada, uso de medicamentos anticoagulantes orais, fibrinólise (destruição do coágulo sanguíneo) e, raramente, cirurgia.

A grande maioria dos casos de TVP são tratados sem necessidade de internamento, exceto em casos muito específicos de trombose venosa profunda.

Em geral, o uso de anticoagulante (normalmente varfarina ou heparina) é mantido durante pelo menos 6 meses, bem como o acompanhamento médico especializado e regular. O controle da localização do trombo e da evolução do quadro é feito através de ultrassonografias periódicas.

O principal objetivo do tratamento da TVP é diminuir o risco de embolia pulmonar e gangrena. Por isso, o tratamento precoce é muito importante para prevenir complicações que podem ser fatais.

Em caso de suspeita de trombose venosa profunda, um médico clínico geral, médico de família ou angiologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o diagnóstico correto, orientar e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Para saber mais, você pode ler:

Quais os sintomas de trombose na perna?

Quais os sintomas da trombose venosa profunda (TVP)? O que, como é diagnosticada e como é o tratamento?

Referência

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Trombose Venosa Profunda: diagnóstico e tratamento. SBACV, 2018.