O anticoncepcional Adoless® possui alguns efeitos colaterais, que estão listados abaixo:
- sangramento desregulado (escapes);
- ausência de sangramento (menstruação) na pausa;
- tromboses;
- aumento da pressão arterial;
- desconforto da córnea, quando em uso de lentes de contato;
- agravamento de endometriose;
- propensão a contrair infecções vaginais, como a candidíase, por conta da redução da imunidade no corpo;
- sensibilidade, dor, aumento e secreção nas mamas;
- náusea, vômito;
- cefaleia, enxaqueca;
- alterações do humor;
- retenção de líquidos;
- redução da tolerância à glicose;
- alteração do peso corporal (usualmente aumento de peso);
- irritação na pele;
- manchas escuras no rosto (melasma);
- adenoma hepático;
- icterícia colestática;
- exacerbação de estado epiléptico.
É importante frisar que estes efeitos colaterais não ocorrem na maior parte das pacientes. O anticoncepcional deve ser prescrito pelo médico ginecologista.
Prostatite é uma inflamação ou infecção na próstata. A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga, responsável por produzir líquidos liberados durante a ejaculação. Os principais sintomas da prostatite são a dor e a dificuldade para urinar. Porém, a prostatite pode ser aguda ou crônica e cada uma delas apresenta um conjunto de sintomas diferentes.
Os sintomas da prostatite aguda são intensos e geralmente se manifestam de forma súbita. Por outro lado, na prostatite crônica os sintomas podem ser leves, intermitentes (vão e voltam) e surgir subitamente ou aos poucos, ao longo de semanas ou meses.
Quais são os sintomas da prostatite?Sintomas de prostatite agudaNa prostatite aguda, o paciente pode ter:
- Febre;
- Calafrios;
- Dor ao urinar;
- Urina concentrada e turva;
- Dor muscular;
- Dor na região genital.
Na prostatite crônica, alguns pacientes não apresentam nenhum sintoma, enquanto outros podem ter:
- Dor ou ardência ao urinar;
- Dificuldade para começar a urinar;
- Jato de urina mais fraco que o normal ou com interrupções;
- Aumento do número de micções, inclusive durante a noite;
- Sensação de que a bexiga não esvazia completamente depois da micção;
- Dor ou desconforto na porção inferior da coluna lombar, na região entre o ânus e o saco escrotal, na parte inferior do abdômen ou nas virilhas;
- Urgência para urinar;
- Dor ou leve desconforto ao ejacular ou após a ejaculação;
- Diminuição do volume de urina;
- Dor na região genital ou no pênis;
- Febre baixa.
Na maioria das vezes, a prostatite aguda é causada por bactérias. A infecção pode ter início quando bactérias que estão na urina ou no intestino chegam à próstata. Quando o tratamento com antibióticos não é suficiente para eliminar todas as bactérias e a infecção torna-se recorrente ou difícil de tratar, a prostatite é considerada crônica.
Além das infecções bacterianas, a próstata também pode ficar inflamada em casos de imunidade baixa, distúrbios do sistema nervoso e lesões na próstata ou na área ao redor. A prostatite também pode ter causa desconhecida.
Os fatores de risco para desenvolver prostatite incluem infecção urinária recente, episódio anterior de prostatite, uso de cateter, realização de cistoscopia (exame do interior da bexiga), infecções sexualmente transmissíveis e lesões causadas ao andar de bicicleta ou a cavalo.
Prostatite tem cura. Contudo, a prostatite bacteriana crônica pode ser difícil de tratar e, mesmo após o tratamento, o risco da infecção voltar a aparecer é alto. O tratamento da prostatite é feito com medicamentos antibióticos, analgésicos e laxantes.
Os antibióticos normalmente são usados durante 4 semanas e são específicos para a bactéria que causou a infecção. Os analgésicos, como paracetamol, ibuprofeno ou outros de ação mais forte, servem para controlar a dor e a febre. Já os laxantes são usados para amolecer as fezes e aliviar a dor causada pela passagem do bolo fecal pelo intestino.
Os casos de prostatite aguda normalmente são curados com o tratamento adequado com antibióticos. Porém, é muito importante seguir o tratamento até o fim para evitar recaídas e para que a prostatite não se torne crônica.
O médico urologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da prostatite.
O transtorno da personalidade borderline é uma perturbação da personalidade. Não se trata de uma doença mental, já que os transtornos de personalidade apresentam características específicas, diferentes das doenças mentais.
Indivíduos com transtorno de personalidade borderline e outros transtornos de personalidade sabem dos seus deveres e têm consciência do certo e do errado. Contudo, geralmente são pessoas que por desequilíbrio de neurotransmissores ou por questões de criação, não alcançaram a maturidade necessária para gerir a própria vida.
Quais são os sintomas do transtorno de personalidade borderline?A pessoa com transtorno de personalidade borderline, como o próprio nome sugere (“borderline” = "fronteira", em inglês), vive na "fronteira" entre a realidade e a loucura, apresentando instabilidade de humor, de comportamento, nos relacionamentos interpessoais e da própria ideia que ela tem de si mesma.
Toda essa instabilidade tende a desorganizar a vida familiar e profissional, os planejamentos a longo prazo, bem como o sentido de identidade do indivíduo.
As autoagressões sem intenção de suicídio são frequentes em pessoas que sofrem de transtorno da personalidade borderline, embora as tentativas de suicídio e de suicídio com êxito também sejam significativas.
Qual é o tratamento para o transtorno de personalidade borderline?O transtorno de personalidade borderline não tem cura, mas possui tratamento através de medicamentos e psicoterapia.
O objetivo do tratamento é promover o desenvolvimento emocional ou da personalidade do paciente, além de controlar os sintomas. A doença precisa ser tratada mesmo nos casos mais leves.
A psicoterapia é essencial para dar maior estabilidade emocional, com sessões devem ser no mínimo semanais, visando aumentar a conscientização dos atos, comportamentos e ações para melhorar os relacionamentos interpessoais.
As principais técnicas de psicoterapia utilizadas no tratamento do transtorno de personalidade borderline são a interpessoal, cognitivo-comportamental e o treinamento de habilidades sociais.
MedicamentosOs medicamentos não são o tratamento de primeira escolha para o transtorno borderline, sendo mais usados para tratar outras doenças associadas. Alguns exemplos dessas medicações são os anticonvulsivantes, estabilizadores de humor e os antipsicóticos atípicos.
Há casos em que o paciente precisa ser internado, principalmente quando os sintomas colocam em risco a sua integridade física e dos seus familiares.
A resposta ao tratamento nos casos mais graves é lenta, o que justifica a utilização de um ambiente protegido e seguro para o paciente.
Caberá ao médico psiquiatra esclarecer o paciente e os seus familiares quanto aos riscos e benefícios do tratamento e também a necessidade de uso dos mesmos.
Sim, ovários policísticos podem causar queda de cabelo devido ao excesso de testosterona no organismo da mulher. Além de fazer cair cabelo, a testosterona também é responsável por alguns dos principais sinais e sintomas da síndrome dos ovários policísticos, como:
- Excesso de pelos no corpo;
- Crescimento anormal de pelos no peito, abdômen, queixo e rosto;
- Aumento da oleosidade da pele, com aparecimento de cravos e espinhas;
- Aumento do peso;
- Manchas na pele, sobretudo nas axilas e atrás do pescoço.
Outros sinais e sintomas da síndrome dos ovários policísticos incluem:
- Ciclo menstrual irregular;
- Ausência de menstruação;
- Aumento do tamanho do ovário;
- Infertilidade.
No entanto, é importante dizer que nem todas as mulheres com ovários policísticos irão apresentar queda de cabelo ou todos esses sinais e sintomas.
Para resolver a queda de cabelo é preciso tratar os ovários policísticos, que são a causa do problema. O tratamento pode incluir:
- Dieta rica em legumes, verduras e frutas, com pouca gordura, açúcar e sódio;
- Exercícios físicos regulares;
- Medicamentos para equilíbrio hormonal, como anticoncepcionais;
- Medicamentos para combater a resistência à insulina.
Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Além disso, o tratamento da queda de cabelo também pode ser realizado com medicamentos tópicos e lasers que estimulam o crescimento dos fios.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos é da responsabilidade do/a médico/a ginecologista. Para maiores informações sobre a queda de cabelo e os tratamentos disponíveis, você pode consultar também o/a médico/a dermatologista.
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Os sintomas no caso de disfunção hormonal feminina podem ser diversos, variando principalmente de acordo com qual hormônio está alterado, se está aumentado ou diminuído, ou ainda se existe mais de um hormônio alterado.
Entretanto, podemos citar alguns dos sintomas que mais encontramos na prática médica, são eles:
- Irregularidade nos ciclos menstruais: As alterações hormonais deixam os períodos menstruais irregulares, seja na frequência de ciclos em um mês, ou na quantidade de fluxo sanguíneo durante a menstruação;
- Alterações de humor: Irritabilidade, ansiedade, nervosismo e depressão podem estar relacionados com disfunções hormonais;
- Mudanças na pele e pelos: Oleosidade excessiva, cravos, espinhas, pele ressecada, excesso de pelos ou queda de cabelo importante;
- Infertilidade: Apesar da fertilidade feminina diminuir naturalmente com o passar dos anos, as disfunções hormonais podem dificultar uma gravidez mesmo em mulheres jovens, pois diminuem a capacidade reprodutiva da mulher;
- Alterações ginecológicas: Ressecamento vaginal, diminuição do desejo sexual, dor durante o ato sexual.
Os sintomas da disfunção hormonal feminina manifestam-se sobretudo na TPM (tensão pré-menstrual), na menopausa, gravidez e na síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Se observar algum desses sintomas descritos, consulte um médico ginecologista ou endocrinologista.
A esquizofrenia não tem cura mas tem tratamento, que deve ser feito com base na integração da psicoterapia com o uso de medicamentos e de apoio social. Os antipsicóticos de segunda geração são os medicamentos mais usados no tratamento da esquizofrenia, porque causam menos efeitos colaterais ao paciente, facilitando a sua adesão ao tratamento. O uso de medicações e psicoterapia podem proporcionar uma vida produtiva para a pessoa com esquizofrenia.
A esquizofrenia é um distúrbio psicótico que surge, geralmente, no decorrer da adolescência até os 30 anos de idade, aproximadamente. Sua causa é possivelmente genética, desencadeada por estímulos que podem ser psicológicos, ambientais ou biológicos.
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A manutenção do tratamento com os medicamentos é muito importante para evitar as recaídas e eventuais surtos. A psicoterapia pode auxiliar tanto a pessoa com esquizofrenia como os seus familiares a enfrentarem o problema e a desenvolverem estratégias para integrá-la socialmente em atividades educacionais ou profissionais facilitando e contribuindo para a sua melhora.
O psiquiatra, o psicólogo e outros profissionais da saúde podem ajudar no tratamento da pessoa com esquizofrenia.
Para controlar o herpes labial, deve-se utilizar logo no início dos sintomas medicamentos antivirais prescritos pelo/a médico/a, além de medidas para prevenir o seu aparecimento. Há ainda vacinas que diminuem de forma significativa a frequência dos surtos do herpes na boca.
Existem fatores que facilitam a manifestação do vírus e o aparecimento do herpes labial, tais como queda da imunidade, estresse, cansaço, febre, bem como exposição ao sol e a temperaturas muito frias. Nesses últimos casos, o uso de protetores labiais podem ajudar a controlar o herpes bucal.
Como tratar o herpes labial?O tratamento do herpes labial deve começar assim que apareçam os primeiros sinais e sintomas. O remédio geralmente usado para tratar o herpes é o Aciclovir, em comprimidos e em pomada. A duração do tratamento é de 5 a 7 dias.
O ideal é começar a tomar o medicamento ainda antes do aparecimento das lesões. Muitos pacientes referem dormência no local antes do herpes se manifestar. Nesse momento, já pode começar a tomar a medicação, conforme orientação médica.
Herpes labial tem cura?O herpes labial não tem cura. Por isso, é importante que a pessoa aprenda a identificar quais os fatores que estimulam o seu aparecimento para evitá-los. Quando não for possível, identificar o início dos sintomas a fim de utilizar os medicamentos necessários, ainda nessa fase, evitando a sua progressão.
Herpes labial é contagioso?O herpes labial é altamente transmissível. Porém, o contágio ocorre apenas pelo contato direto com as lesões, como no caso de beijo, ou pelo uso imediato de algum objeto contaminado como batom, copo ou toalhas. O aparecimento das lesões ocorre somente em cerca de 10% das pessoas contaminadas com o vírus.
Quais os sintomas do herpes labial?Os sintomas do herpes labial são: ardência ou coceira, inchaço, vermelhidão, aparecimento de pequenas bolhas, rompimento das bolhas, inflamação e formação de crostas (casquinhas).
O/a médico/a de família, clínico/a geral, dermatologista ou infectologista são as/os médicas/os que poderão diagnosticar e tratar o herpes labial.
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Depende. No caso da pausa de 7 dias entre as cartelas de anticoncepcional, a resposta é não, não acontece a ovulação, porque não houve pico hormonal para preparar e expelir o óvulo. Os dias de pausa inclusive são os dias da descamação do endométrio, ou seja, a menstruação, exatamente por não ter havido ovulação e tampouco fecundação.
Mas, caso esteja falando de uma pausa mais longa, quando interrompe o uso do anticoncepcional por um tempo, a resposta é sim, no mês seguinte, dependendo do organismo de cada mulher, pode voltar a ovular. O ciclo menstrual pode se reorganizar em tempo variado, independente de quanto tempo fez uso do medicamento, depende mesmo de cada organismo.
Como os anticoncepcionais agem no organismo?Os anticoncepcionais orais agem no organismo principalmente de três maneiras:
- Bloqueando o eixo hipotálamo hipofisário, o que gera a inibição dos picos hormonais de FSH e LH. Com isso, os folículos ovarianos não amadurecem, não produzem estrogênio e não ocorre a ovulação;
- Promovendo mudanças na composição do muco cervical, que dificulta a ascensão dos espermatozoides;
- Alterando o PH vaginal, mais uma vez dificultando a mobilidade dos espermatozoides;
- Reduzindo o estímulo endometrial, causando hipotrofia/atrofia da parede; e por fim
- Ocorrem alterações no transporte ovular pelas trompas.
Por todo o descrito, no caso da pausa de 7 dias entre as cartelas, conforme recomendado na maioria das pílulas anticoncepcionais orais, não há possibilidade de ovulação. A não ser que o uso da pílula esteja incorreto.
Para mais esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.
Posso engravidar na pausa do anticoncepcional?
Dúvidas sobre anticoncepcional
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Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.