Sim, quem tem escoliose pode fazer qualquer tipo de exercício físico, pois não existem restrições para a prática de atividades físicas nesse tipo de alteração postural da coluna. Uma pessoa com escoliose pode fazer abdominais, agachamento, caminhadas, zumba, correr e até levantar peso.
Apesar de não haver propriamente contraindicações quanto a um tipo específico de atividade física, vale lembrar que, para fins de tratamento, os exercícios orientados e a autocorreção ativa são mais eficazes para a escoliose do que os exercícios tradicionais feitos na academia ou ao ar livre.
Também é bom frisar que a atividade física deve ser orientada por um profissional habilitado. A execução correta dos exercícios é importante para evitar dores, tendinites, além de problemas nas articulações e na coluna.
Se tem escoliose e pretende fazer exercícios físicos, procure um profissional de educação física qualificado e peça a elaboração de um plano de exercícios.
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A frieira, popularmente conhecida como “pé de atleta”, é uma infecção causada por fungos que afeta o pé. Trata-se de uma micose que ocorre quando um determinado fungo se prolifera na pele dos pés, sobretudo entre os dedos. A frieira é o tipo mais comum de micose e se espalha rapidamente.
O que causa frieira?O fungo que causa frieira prospera em áreas quentes e úmidas. O risco de contrair pé de atleta aumenta se a pessoa usar calçados fechados (principalmente se forem revestidos com plástico), deixar os pés úmidos por muito tempo, transpirar excessivamente ou tiver alguma lesão na pele dos pés ou nas unhas.
A frieira pode ser transmitida através de calçados ou meias, piscinas e pelo contato direto com o chão de banheiros e vestiários.
Quais os sintomas de frieira?Os sintomas mais comuns da frieira são as rachaduras e a descamação, que ocorrem principalmente entre os dedos e nas laterais do pé. O pé de atleta também pode causar coceira, vermelhidão na pele, dor em queimação, ardência e bolhas que libertam líquido ou formam uma crosta.
Se o fungo se espalhar para as unhas, pode haver descoloração, espessamento e até perda das unhas afetadas.
Como tratar e curar a frieira?O tratamento da frieira é feito com remédios antifúngicos, sob a forma de pomada ou pó. Os medicamentos mais usados para tratar pé de atleta são: miconazol, clotrimazol, terbinafina e tolnaftato.
Além do uso de antifúngicos, é importante ter alguns cuidados para curar a frieira completamente, tais como:
- Manter os pés limpos e secos, especialmente entre os dedos dos pés;
- Lavar bem os pés com água e sabão e secar completamente e cuidadosamente as áreas afetadas, pelo menos duas vezes por dia;
- Usar meias de algodão, sempre limpas;
- Trocar as meias e o calçado quantas vezes for necessário para manter os pés secos;
- Usar sandálias ou chinelos em chuveiros ou piscinas públicas;
- Usar pó antifúngico ou pó específico para manter os pés secos se tiver freiras frequentemente ou frequentar locais onde o fungo que causa o pé de atleta é comum, como piscinas ou chuveiros públicos;
- Usar calçados bem ventilados e feitos com materiais naturais, como algodão ou couro;
- Alternar os calçados todos os dias, para que eles possam secar completamente cada vez que forem usados;
- Não usar sapatos ou calçados com forros de plástico.
Se a frieira não melhorar com o tratamento em até 4 semanas ou voltar a aparecer com frequência, podem ser indicados remédios antifúngicos por via oral, antibióticos para tratar infecções bacterianas causadas pelo ato de coçar e pomadas específicas para matar os fungos.
Em geral, a frieira costuma responder bem ao tratamento. Contudo, o pé de atleta pode voltar a aparecer. Por isso, pode ser necessário tomar medidas preventivas e usar medicamentos a longo prazo.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da frieira.
A redução discreta do parênquima cerebral, significa uma leve diminuição no tamanho do cérebro.
Damos o nome de parênquima, à parte de um órgão ou tecido que exerce uma função. Portanto temos em nosso organismo o parênquima pulmonar, o parênquima renal, parênquima cerebral, entre outros. O parênquima cerebral é responsável pelo desenvolvimento das funções cerebrais.
O cérebro e suas estruturas internas, podem ser avaliados através de exames de imagem. O volume cerebral ou parênquima cerebral é um dos dados analisados no exame. Quando evidenciado um volume menor do que o esperado para a idade e características clínicas do paciente, é descrito como redução do parênquima cerebral.
A descrição pode ainda receber maior detalhamento, como a gravidade, intensidade e localização dessa redução. A gravidade e intensidade são descritas em três níveis, leve (ou discreto), moderado e severo (grave). A localização pode ser global (em todo o cérebro de forma simétrica), no lobo acometido (frontal, temporal, parietal, occipital) ou áreas associadas, de acordo com o exame observado.
Qual a importância da avaliação do parênquima cerebral?O detalhamento do parênquima cerebral tem grande importância na prática clínica, porque auxilia o médico neurologista a associar essas alterações com a queixa do paciente.
A partir desses dados, o médico é capaz de elaborar suspeitas diagnósticas, prováveis causas para essa redução volumétrica, e definindo a causa, consegue dar início ao devido tratamento.
As causas mais comuns de redução do parênquima cerebral são:
- Idade avançada (processo natural do organismo)
- Microangiopatia (doença dos vasos sanguíneos)
- Doenças neurodegenerativas (Doença de Parkinson e Alzheimer, por exemplo)
- Alcoolismo
- Doenças crônicas (diabetes, hipertensão arterial)
Importante ressaltar que nem todos os casos de redução do parênquima cerebral evoluem com sintomas neurológicos, especialmente os casos de discreta alteração. Por vezes são achados compatíveis com a idade e comorbidades, sem refletir qualquer sintoma.
Para maiores esclarecimentos procure um médico neurologista.
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Sim, pode-se tomar estradiol e progesterona juntos. Ambos são hormônios sexuais femininos naturais e o uso deles em conjunto é habitual e rotineiro, como ocorre nas pílulas anticoncepcionais combinadas.
Os anticoncepcionais combinados contêm baixas doses dos hormônios progesterona e estrógeno. Funcionam basicamente impedindo a ovulação, ou seja, a liberação de óvulos pelos ovários.
Dentre os mais comuns efeitos colaterais da pílula combinada de estradiol e progesterona estão:
- Alterações na menstruação:
- Menos sangramento e menos dias de menstruação;
- Sangramento irregular;
- Sangramento ocasional;
- Ausência de menstruação;
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Náusea;
- Sensibilidade das mamas;
- Variações de peso;
- Alterações de humor;
- Geralmente melhora a acne, embora possa piorar em alguns casos;
- Pode haver algum aumento da pressão arterial.
Alguns dos benefícios à saúde em tomar progesterona e estradiol juntos:
- Reduz os riscos de:
- Gravidez;
- Câncer de endométrio (parede interna do útero);
- Câncer de ovário;
- Doença inflamatória pélvica sintomática;
- Pode ajudar a proteger contra:
- Cistos no ovário;
- Anemia por falta de ferro;
- Diminui:
- Cólicas menstruais;
- Problemas de sangramento menstrual;
- Dor na ovulação;
- Excesso de pelos na face ou no corpo;
- Sintomas da síndrome do ovário policístico (sangramento irregular, acne, excesso de pelos);
- Sintomas de endometriose (dor pélvica, sangramento irregular)
Praticamente todas as mulheres podem utilizar anticoncepcionais combinados de estrógeno e progesterona com segurança e eficácia, incluindo aquelas que:
- Tenham tido filhos ou não;
- Tenham qualquer idade;
- Tenham tido um aborto recente, mesmo que tenha sido natural;
- Fumam (desde que tenham menos de 35 anos);
- Têm ou já tiveram anemia;
- Têm varizes;
- Estão infectadas com HIV.
O uso de estradiol e progesterona deve ser prescrito preferencialmente por um médico ginecologista ou endocrinologista.
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O tratamento da hipertrofia uterina dependerá da sua causa, lembrando que existem condições normais em que o organismo aumenta o tamanho das células do útero como forma de adaptação, por exemplo, nos casos de gestação, visando adequada sustentação do bebê. Portanto, nada deverá ser feito para não causar danos ao organismo.
Entretanto, nos casos de hipertrofia devido a anormalidades, como miomatose e adenomiose, dependendo da gravidade e sintomas que a mulher apresente, pode ser indicado tratamentos como:
- Cirurgia ou
- Terapia hormonal.
O tratamento com cirurgia deverá ser definido de acordo com cada caso. Nos casos em que haja sintomas incapacitantes, como dores pélvicas de difícil controle, cólicas de forte intensidade, sangramento volumoso ou infertilidade, estará indicada a intervenção.
A terapia hormonal na hipertrofia do útero, pode ser indicada com hormônio gestrinona, devido sua ação antiestrogênica, uma vez que o estrógeno estimula o aumento das células uterinas.
A gestrinona é uma medicação estudada apenas por via oral, de acordo com as entidades médicas, e aprovada pelos órgãos reguladores – como FDA (americano), EMEA (europeu), ANVISA. O uso sob a forma de implante ainda não apresenta dados suficientes para liberação segundo a Febrasgo (Federação brasileira das associações de ginecologia e obstetrícia).
Cabe ao médico ginecologista avaliar o grau de hipertrofia uterina e o melhor tipo de tratamento, de acordo com cada caso.
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VT significa "vértebra de transição", trata-se de uma variação anatômica, aonde existe uma vértebra com características lombares e sacrais ao mesmo tempo. Não quer dizer que haja um problema, porém pessoas com essa variação, apresentam uma maior predisposição a doenças de coluna.
E megapófises transversas são apófises (estrutura óssea lateral a vértebra), de tamanho maior do que o encontrado na maioria das pessoas. As vezes essa estrutura é tão maior, que chega a se comunicar com o osso da cintura, formando uma nova articulação.
Da mesma forma que a vértebra de transição, a megapófise não configura uma doença, porém parece estar relacionada ao aumento do risco de dor e doenças crônicas de coluna.
O que são vértebras e como são classificadas?A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, que são sobrepostas, formando o centro do nosso esqueleto. Entre as vértebras estão localizados os discos intervertebrais, formados por um cápsula externa fibrosa e um núcleo gelatinoso, exercendo o efeito de amortecedor da coluna. A compressão desse disco, decorrentes de doenças na coluna, determinam a protusão ou hérnia discal.
A coluna é dividida anatomicamente em 5 partes, são elas: coluna cervical, torácica (ou dorsal), lombar, sacra e coccígea.
As primeiras vértebras localizadas na altura do pescoço, são chamadas de vértebras cervicais, são 7, por isso simplificamos dizendo C1, C2, C3 até C7. Em seguida vem as vértebras torácicas ou dorsais, que são 12, por isso são descritas como T1 a T12, ou D1 a D12.
Depois são as vértebras lombares, que são 5, portanto, descritas como L1 a L5, as vértebras sacrais, também mais 5, em geral estão unidas, assim como as 4 vértebras coccígeas, formando o complexo sacrococcígeo e totalizando 33 vértebras na coluna da maioria da população.
Essas terminologias são utilizadas especialmente em laudos de imagem, para determinar a localização mais exata das lesões ou alterações encontradas. E ainda, como pontos de referência para procedimentos médicos.
Portanto recomendamos que leve o exame ao médico que o solicitou, para que junto com a história clínica e o seu exame médico, seja avaliada a necessidade de algum tratamento ou intervenção.
O exame radiológico configura um complemento para a suspeita clínica do médico, deve ser avaliado sempre em conjunto, não é capaz de definir sozinho uma patologia ou tratamento.
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O exame de ultrassonografia transvaginal descreve as características dos órgãos visualizados (vagina, colo do útero, útero, trompas e ovários) e a presença de saco embrionário, no caso de uma gravidez.
No resultado são descritos a posição e forma do útero, as suas medidas, visualização e medidas dos ovários, além de achados anormais quando evidenciados, por exemplo, cistos no ovário, pólipos ou mioma uterino. Na gestação, é descrito ainda o tamanho do embrião e os batimentos cardíacos fetais.
Com o resultado do exame, cabe ao médico interpretar esse resultado junto com o exame clínico e sintomas da paciente.
Posição do útero:- Anteversão ou anteroversoflexão (AVF), quando está voltado para a frente, em direção à vagina;
- Medioversão (MVF), quando o útero está localizado em posição central, dentro da cavidade abdominal, nem inclinado para a frente e nem para as costas e
- Retroversão, ou útero retrovertido (RVF), quando o útero está voltado para trás, em direção ao cóccix.
A anteroversão é a apresentação mais comum na população feminina e considerada normal, porém essa posição pode variar naturalmente sem interferir na fertilidade ou na evolução da gravidez. A não ser, nos casos de malformação, com retroversão fixa. Neste caso, a mulher pode ter dificuldade em engravidar.
Espessura e ecotextura uterina:- Homogênea,
- Heterogênea.
O miométrio é a camada do meio do útero, considerada a mais grossa e mais elástica, localizada entre o endométrio (camada interna) e perimétrio (camada externa). O seu aspecto normal é uma forma regular e uniforme, descrita como homogênea.
Nos casos de presença de nódulos, cistos ou tumores, ela apresentará uma irregularidade, formando uma imagem heterogênea. Neste caso é preciso solicitar novos exames para definir a imagem e planejar o tratamento, quando necessário.
Volume uterinoNo exame de ultrassom do útero existem medidas padrão, consideradas normais para a idade e peso, que variam entre 50 e 90 cm², podendo até chegar a 160 cm² para mulheres multíparas (que tiveram mais de 2 filhos), sem que configure um problema de saúde.
Um voluma acima desse valor pode indicar um problema, como a presença de um mioma ou tumor maligno. Por isso ginecologista deverá pedir novos exames para ampliar essa investigação e definir o melhor tratamento.
Anexos ou OváriosOs ovários são avaliados na sua forma, tamanho, volume e se existem cistos no seu interior, o que não é incomum. Os volumes ovarianos considerados normais, são em média de 3 a 12 cm³ e as medidas de tamanhos bastante variadas.
A avaliação dos ovários auxilia na identificação de doença policística, presença de tumores e no tratamento para dificuldade em engravidar, pois a presença do corpo lúteo ou formação ovular, permite indicar a fase do ciclo menstrual e com isso fornece a provável data da ovulação.
Como é feito o exame de ultrassonografia transvaginal?Para realização do exame, a paciente deve ficar deitada de costas em uma maca, na posição ginecológica, ou seja, com as pernas afastadas e joelhos dobrados com um apoio, para a penetração do aparelho de ultrassom através da vagina, devidamente revestido com um preservativo e gel lubrificante.
O aparelho emite ondas sonoras que transmitem as informações para um computador, onde é possível visualizar as imagens dos órgãos e estruturas pélvicas como o útero, trompas e ovários. Os aparelhos permitem também fazer marcações e medidas das estruturas encontradas.
Quando fazer o exame de ultrassom transvaginal?As principais indicações para esse exame são:
- Irregularidade menstrual
- Investigação de infertilidade
- Acompanhamento gestacional (pré-natal)
- Suspeita de gravidez ectópica (gravidez fora do útero)
- Casos de dor pélvica ou dor durante a relação sexual
- Investigação e acompanhamento de mioma ou pólipos uterinos
- Avaliação do posicionamento de DIU (dispositivo intrauterino)
Não tem necessidade de preparo para o exame. No entanto, é recomendado uso de roupas largas ou de fácil abertura, para ajudar no exame.
Não é preciso uma depilação específica ou evitar relação sexual no dia anterior.
Pode fazer ultrassom transvaginal menstruada?Sim, o exame de ultrassonografia transvaginal pode ser feito durante a menstruação. Será preciso retirar o absorvente interno, caso faça uso, e comunicar a equipe, para o preparo da cadeira ginecológica. O sangramento não interfere nem prejudica a avaliação dos órgãos analisados, através do ultrassom.
O exame de transvaginal dói? Quanto tempo dura o exame?Não. Trata-se de um exame indolor e rápido, embora possa causar certo incômodo durante a penetração e manuseio do aparelho de ultrassonografia, durante a identificação das estruturas.
Tem uma duração média de 20 a 30 minutos, podendo ser mais prolongado dependendo da indicação do exame e dos achados durante o procedimento.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Pequenos traumatismos podem ocorrer na uretra durante a relação sexual, inclusive com pequenos sangramentos, normalmente não são graves e melhoram sozinhos, mas se os sintomas permanecerem ou forem intensos precisa procurar um médico. Sempre existe também a possibilidade de infecção urinária, muito comum em mulheres com vida sexual ativa e pode estar relacionada com o ato sexual.