Ainda não há comprovação científica no Brasil, quanto a excreção de nimesulida® no leite materno, por isso, a medicação é contraindicada para mulheres que estão amamentando.
Pela FDA (Food and Drug Administration), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, o medicamento é considerado altamente contraindicado durante a amamentação, pelo risco de toxicidade hepática para o bebê.
A Nimesulida® tem ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética (reduzir a febre), ações que podem ser efetuadas por outros medicamentos, considerados seguros nessa fase da mulher, como por exemplo o ibuprofeno®.
Portanto, recomendamos procurar seu médico ginecologista, ou pediatra, que poderá dependendo do seu problema, prescrever outro anti-inflamatório ou analgésico seguro para mãe e bebê.
Contraindicações de nimesulidaNimesulida é contraindicado em casos de:
- Alergia à nimesulida ou qualquer outro componente da fórmula;
- Pessoas com idade inferior a 12 anos;
- Histórico de reações alérgicas ao ácido acetilsalicílico (AAS) ou a outros anti-inflamatórios;
- Pessoas com úlcera péptica ativa, úlceras recorrentes ou hemorragias digestivas;
- Portadores de distúrbios de coagulação;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Pessoas com insuficiência cardíaca grave;
- Portadores de insuficiência renal e/ou hepática.
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HPV durante a gravidez não oferece riscos de malformações fetais e não prejudica o bebê. O HPV na gestação também não aumenta as chances de aborto espontâneo ou parto prematuro.
Mesmo que o a criança seja contaminada pelo HPV, antes ou durante o parto, não significa que ela irá contrair a doença, pois a grande maioria dos bebês elimina o vírus num curto espaço de tempo.
Vale lembrar que o vírus HPV não circula na corrente sanguínea, como acontece com o vírus HIV, por exemplo. Ele permanece na vagina ou no colo útero, o que impede que o bebê seja contaminado enquanto está na barriga da mãe.
Assim, o risco de contaminação existe apenas no momento do parto, no caso do bebê entrar em contato com as lesões da mãe.
A pior e mais temida complicação que pode ocorrer se o bebê for infectado pelo HPV é a papilomatose de laringe, uma lesão extremamente grave que pode provocar a morte por insuficiência respiratória. Felizmente, essas situações são raras, com 2 a 43 casos em cada 1 milhão de nascimentos.
Saiba mais em: HPV: o que é e como se transmite?
Qual o tratamento para HPV durante a gravidez?O tratamento do HPV durante a gravidez depende do aspecto e do local da lesão, risco de câncer, além da fase da gestação.
Se for no início da gravidez, é possível retirar a verruga, dependendo da localização. Porém, no final da gestação, a circulação sanguínea na região da vulva aumenta muito e a verruga pode sangrar, o que impede a sua retirada.
Contudo, depois da gravidez, os sistema imunológico volta ao normal e as lesões tendem a regredir, sendo mais indicado tratar o HPV depois do parto.
Em geral, a cirurgia para remoção das verrugas não interfere na gravidez nem prejudica o bebê. No entanto, se a lesão for muito interna, existe o risco de comprometer a gestação e a melhor alternativa pode ser esperar.
Leia também: Quais são os tratamentos para HPV?; Quem deve tomar a vacina contra HPV?
HPV durante a gravidez impede o parto normal?Não, HPV na gravidez não impede o parto normal. No final da gestação, o vírus já pode ser encontrado no líquido amniótico da mulher e a opção pelo parto cesárea não garante a prevenção da transmissão do HPV para a criança.
A cesariana também não diminui as chances de papilomatose de laringe, a pior complicação que pode surgir para o bebê.
Além disso, apesar do risco de contaminação do bebê ser um pouco maior no parto normal, já se sabe que as chances dele desenvolver as lesões são muito raras.
Portanto, a cesárea é indicada apenas quando as verrugas são muito grandes ao ponto de impedirem a realização do parto normal.
Assim, o tipo de parto (normal ou cesárea) deverá ser determinado pelo médico obstetra, de acordo com o caso.
Saiba mais em:
Homem com HPV pode ter filhos?
HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar?
O tratamento para micose de unha (onicomicose) é feito com remédio antimicótico tópico, medicamentos antimicótico (antifúngico) via oral e/ou laser.
Existem diversas modalidades de tratamento para a micose de unha e a escolha de cada uma delas vai depender das suas características, como o número de unhas acometidas, grau de comprometimento, além da presença de outras micoses, hábitos de vida e doenças sistêmicas.
Como é o tratamento tópico da micose de unha?O tratamento tópico da micose de unha é realizado com remédios antifúngicos sob a forma de esmalte, contendo ciclopirox ou amorolfina. O esmalte com esses princípios ativos é mais eficaz do que outras medicações sob a forma de pomadas ou soluções, pois penetra melhor na unha.
A amorolfina deve ser aplicada nas unhas semanalmente, e o ciclopirox todos os dias. Esse tratamento é indicado quando há poucas unhas afetadas e quando estas não estão muito acometidas pela micose. Deve ser mantido por, pelo menos, 6 a 12 meses.
Como é o tratamento sistêmico da micose de unha?O tratamento sistêmico da micose de unha é feito com medicamentos antimicóticos administrados por via oral sob a forma de comprimidos, preferencialmente terbinafina ou itraconazol. Outras opções são fluconazol e griseofulvina, com menor eficácia.
A duração do tratamento depende do local acometido pela micose. Para micose nas unhas dos pés, o tratamento deve ser mantido por 12 a 24 semanas, enquanto para micose nas unhas das mãos, a duração será entre 6 e 12 semanas.
A escolha desse tratamento se baseia na presença de comorbidades ou dos hábitos de vida, por exemplo,o consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode prejudicar o tratamento, visto que esses medicamentos são metabolizados pelo fígado. Por isso cada caso deve ser avaliado de maneira particular.
Como é o tratamento da micose de unha com laser?O laser atravessa a unha e é absorvido pelo fungo, causando um aquecimento que provoca a morte ou danos ao fungo. Além disso, foi demonstrado que o laser permite maior penetração do antifúngico tópico, sendo normalmente associado ao tratamento medicamentoso da micose de unha. O número de sessões varia em cada caso.
O que é micose de unha e quais os sintomas?A micose de unha, ou onicomicose, é uma doença infecciosa causada por fungos que se alimentam da queratina (proteína) da unha.
A onicomicose deixa a unha mais grossa, dura e sem brilho, tornando difícil cortá-la. Pode causar dor ao manipular a unha e inflamação da área ao redor. Por vezes, ocorre infecção por bactérias.
A unha geralmente muda de cor, adquirindo coloração amarela, marrom ou cinzenta, podendo ficar deformada ou descolada. Quando a micose tem início na superfície da unha, ela fica porosa, esbranquiçada e pouco profunda.
As unhas dos pés são as mais afetadas pelas micoses, devido ao ambiente escuro, quente e úmido, que favorece o desenvolvimento dos fungos.
Para o diagnóstico da onicomicose e avaliação da melhor modalidade terapêutica, consulte um médico dermatologista.
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Nem todo pólipo no intestino pode ser câncer.
Os pólipos tipo adenoma têm o potencial de se tornarem cancerosos, porém os outros tipos geralmente não se transformam em câncer.
Os pólipos intestinais são crescimentos anormais da mucosa que reveste a camada mais interna do intestino grosso e do reto. A maioria dos pólipos se apresenta como benignos, não manifesta sintomas e ocorre em torno de 30 a 50% da população sendo mais frequentes em pessoas com mais de 50 anos, especialmente em homens.
No início, os pólipos possuem apenas alguns milímetros, mas podem crescer e alguns tipos (adenoma) sofrem uma transformação maligna e causam câncer de intestino.
A maioria cresce lentamente, permanecendo benignos por longos períodos (cerca de 10 anos) antes de se transformar em câncer.
Sabe-se que os pólipos intestinais surgem a partir de mutações genéticas que alteram o comportamento das células. Estas modificações podem surgir ao longo da vida ou serem transmitidas como herança genética.
Na maioria dos casos, os pólipos não causam sintomas. Contudo, quando atingem tamanhos maiores, podem provocar sangramento, saída de muco nas fezes e alterações no funcionamento do intestino com obstrução na passagem das fezes.
A principal importância dos pólipos é que eles podem ser prevenidos com uma dieta com pouca gordura, reduzido ou ausente uso de carne vermelha, rica em fibras (frutas, legumes e vegetais), cessação do tabagismo, controle do peso e redução do uso de bebida alcoólica.
Nenhum sintoma de gravidez é percebido 5 dias após a relação sexual. Isso porque a gravidez só começa quando o embrião implanta no útero, o que, geralmente, demora mais de 5 dias para acontecer.
Considera-se que os primeiros sintomas de gravidez podem começar a aparecer 1 semana após a relação, mas normalmente demoram algumas semanas para serem notados. Na primeira semana de gravidez, se existir algum sintoma, é possível que seja um leve sangramento rosado, que pode até ser confundido com o início da menstruação.
Leia também:
- Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?
- Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?
Referência:
Gurevich R, Levine B. How Soon After Sex Do You Get Pregnant?. Very Well Family - Trying to conceive. Updated on September 30, 2020.
As doenças cardiovasculares são aquelas que atingem o coração ou os vasos sanguíneos, sendo as principais:
- Hipertensão arterial
- Infarto do miocárdio
- Aterosclerose
- Acidente vascular cerebral ("derrame"), sendo consideradas uma das principais causas de morte no mundo.
Os processos de desenvolvimento das doenças cardiovasculares são muito parecidos, já que quase sempre estão associados com a obstrução das artérias e suas consequências para a nutrição, oxigenação e bom funcionamento dos órgãos.
1. Hipertensão ArterialA hipertensão arterial, ou "pressão alta", como é popularmente conhecida, modifica a função e a estrutura dos vasos e do músculo cardíaco. A pressão arterial é uma forma de medir a força que o coração está fazendo para bombear o sangue para o corpo.
Os valores aceitos como normais atualmente são de 120 mmHg por 80 mmHg. Quando a pressão arterial está igual ou superior a 140 mmHg por 90 mmHg, ela é considerada pressão alta. Valores entre o normal e alta, são considerados pré-hipertensão, o que já confere necessidade de tratamento.
A origem genética é a principal causa de hipertensão, mas também pode ser causada por estresse, hábitos de vida ruins, tumores que alteram a produção hormonal, doenças renais, entre outros.
2. Infarto do miocárdioO infarto, conhecido como “ataque cardíaco”, ocorre quando uma parte do músculo do coração morre devido à falta de fluxo sanguíneo (isquemia). A interrupção da circulação é decorrente do entupimento das artérias que irrigam o músculo cardíaco com oxigênio e nutrientes.
A causa mais frequente é o acúmulo de gordura no sangue, por aumento do colesterol, sedentarismo e ou aterosclerose. A história de infarto no coração, na mesma família, também aumenta o risco para a doença.
3. AteroscleroseÉ uma doença cardiovascular que se caracteriza pelo entupimento das artérias devido à presença de placas de gordura que se acumulam nas paredes do vaso sanguíneo. As principais causas desse acúmulo de gordura são o diabetes, o colesterol alto, a falta de atividade física e o tabagismo.
A obstrução da artéria aumenta o esforço do coração, causando a hipertensão. E quando a artéria fica completamente entupida pelas placas de gordura, as partes do coração por ela irrigadas morrem, acontece o infarto agudo do coração.
A obstrução pode acontecer em qualquer vaso do corpo, reduzindo o fluxo sanguíneo e levando a outras complicações, como acidente vascular cerebral isquêmico ("derrame"), doença arterial dos rins, trombo embolismo pulmonar (TEP).
4. Acidente Vascular Cerebral (AVC)Popularmente conhecido como "derrame", o acidente vascular cerebral pode ser hemorrágico ou isquêmico. Quando o AVC é provocado pelo entupimento de uma artéria e consequente interrupção do fluxo sanguíneo, ele é denominado isquêmico.
Assim como no infarto do miocárdio, o processo é o mesmo, ou seja, a falta de sangue em uma determinada área do cérebro, leva à falta de oxigenação, com consequente morte dos neurônios e sintomas relacionados àquela região.
Já o AVC hemorrágico é decorrente do rompimento de uma artéria cerebral, causando extravasamento de sangue para o interior do crânio e falta de fluxo sanguíneo nas porções do cérebro irrigadas pela artéria rompida.
Saiba mais em: O que é um AVC e quais os sintomas ou sinais?
Para maiores informações sobre as doenças cardiovasculares, suas causas e como prevenir, consulte um clínico geral, médico de família ou cardiologista.
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Quais as causas da hipertensão arterial?
O anticoncepcional, especialmente a pílula, são bastante utilizados e, além de evitar a gravidez, também são indicados para diminuir os sintomas de TPM. As pílulas mais novas, que contém o progestágeno drospirenona, foram lançadas com a promessa de acabar com os sintomas da TPM, por proporcionar a estabilidade da flutuação hormonal feminina.
Com o uso da pílula, um grande número de mulheres relatou melhora de: cólicas menstruais, acne e excesso de oleosidade na pele, excesso de peso e inchaço provocados pela retenção de líquido, irritabilidade e depressão.
Além de diminuir os sintomas da TPM, a pílula ainda protege a massa óssea e os cabelos e previne endometriose, anemia, câncer e cistos no ovário.
A pílula anticoncepcional pode começar a ser usada em média dois anos após o inicio do ciclo menstrual. Há contraindicações ao seu uso, como: doenças do fígado que alteram fatores de coagulação, tabagismo, antecedente ou fator de risco para trombose venosa e embolia pulmonar, antecedente pessoal e familiar de câncer de mama ou de ovário.
A escolha do método contraceptivo ou a prescrição do anticoncepcional para amenizar os sintomas da TPM deverá ser feita junto com seu médico ginecologista.
Os principais sintomas da tendinite são: dor, inchaço, espessamento do tendão acometido, vermelhidão, calor local, dificuldade de movimentação e redução da força. Como complicação, também podem aparecer dificuldades em realizar determinados movimentos ou fraqueza muscular.
Quais são os sintomas de tendinite no ombro?A tendinite no ombro provoca dor em toda a articulação, num local específico do ombro ou pode irradiar para o braço. A dor se agrava ao realizar movimentos que envolvem os ombros, sobretudo se a pessoa tiver que levantar os braços. Também pode haver diminuição da força muscular no braço.
Quais são os sintomas de tendinite no braço?O cotovelo de tenista, como é chamada popularmente a epicondilite, é uma tendinite muito frequente no braço, mais especificamente no cotovelo.
Tendinite no cotovelo (epicondilite)O principal sintoma da epicondilite é a dor no cotovelo, que se agrava ao levantar o punho, levantar objetos pesados, pegar ou apertar algum objeto. A dor nesse tipo de tendinite pode irradiar do cotovelo para o braço ou para o antebraço.
Quais são os sintomas de tendinite no joelho?No joelho, a tendinite caracteriza-se pela dor no tendão patelar, localizado logo abaixo da patela ou "rótula". A dor se agrava quando a pessoa salta, caminha, corre, flexiona ou estende o joelho.
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Esse tipo de tendinite afeta sobretudo pessoas que praticam esportes com saltos, corridas, caminhadas e ciclismo.
Quais são os sintomas de tendinite no pé?No pé, mais especificamente no calcanhar, a tendinite acomete principalmente o tendão de Aquiles. Nesses casos, a dor no tendão de Aquiles piora depois do exercício físico, ao levantar os dedos do pé ou durante o alongamento dos músculos da panturrilha.
O tendão também pode ficar inchado e apresentar rigidez logo pela manhã, podendo causar limitação dos movimentos do tornozelo.
Esse tipo de tendinite tem como principal causa a prática excessiva de atividade física. Outras causas incluem ainda tensão da musculatura da panturrilha, corridas em subidas ou mudança do calçado usado na prática esportiva.
O que é tendinite e como é o tratamento?A tendinite é uma inflamação dos tendões, que são as estruturas fibrosas responsáveis por ligar os músculos aos ossos. Esforços físicos excessivos ou repetitivos, pancadas, infecções e algumas doenças mais raras são as principais causas de tendinite.
O tratamento geralmente inclui repouso, alongamentos e medicação analgésica ou anti-inflamatória. O acompanhamento pode ser feito pelo/a ortopedista, médico/a de família ou clínico/a geral.