Não, pré-diabetes nem sempre evolui para diabetes. O paciente pode inclusive permanecer nessa situação a vida toda e não chegar a desenvolver diabetes.
O pré-diabetes é um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes tipo 2 e indica que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes, o que pode acontecer a qualquer momento.
Não existe um tempo determinado para o pré-diabetes evoluir para diabetes. A evolução vai depender de um tratamento adequado e também de fatores como a genética e a idade. Há casos em que, mesmo tomando todos os cuidados, o paciente acaba desenvolvendo diabetes.
O importante é detectar e tratar o pré-diabetes o mais cedo possível. O tratamento inclui:
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Mudanças no estilo de vida - reduzem em até 40% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes:
- Dieta adequada;
- Perda de peso;
- Exercício físico regular;
- Medicamento (metformina) - reduz em 20% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes.
Embora nem sempre a medicação esteja indicada, para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 35, a metformina tem se mostrado bastante eficaz no tratamento.
O pré-diabetes é uma condição séria que deve ser tratada, não só para prevenir a evolução para o diabetes mas também para evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Cabe ao médico endocrinologista avaliar a condição do paciente e prescrever o tratamento mais adequado.
Saiba mais em: Quais são os sintomas do pré-diabetes?
Dificilmente, o risco de pegar catapora passa a ser muito baixo, e caso pegue a tendência é que seja uma forma mais leve da doença. A vacina contra a catapora (varicela) é bastante eficaz, principalmente contra as formas mais graves da doença e se for tomada em duas doses.
No Brasil a vacina contra a varicela está disponível no SUS, a primeira dose é tomada na formulação SCR-V (tetraviral) aos 15 meses e depois aos 4 anos. Na rede particular já pode ser tomada a partir dos 12 meses e depois repetir entre os 15 e 24 meses de idade.
Crianças mais velhas, jovens e adultos que não tiveram catapora podem também ser vacinados com duas doses, com intervalo de 1 a 2 meses entre cada uma.
O vírus da varicela causa a catapora que geralmente cursa com lesões de pele que surgem como pequenas manchas avermelhadas, e logo evoluem para vesículas (bolhas) que se rompem e formam crostas, além de causar sintomas como febre, mal estar e dores no corpo
Em crianças a evolução costuma ser benigna e se resolver mais rapidamente, já em jovens e adultos a doença pode se tornar mais grave com sintomas mais intensos e duradouros.
Além disso, o vírus da varicela fica latente no organismo e pode se reativado anos depois e causar o herpes zoster, popularmente conhecido como cobreiro, doença que causa lesões vesiculares na pele e acomete terminações nervosas, causando dor intensa.
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Não se preocupe, se já retornou o anticoncepcional basta continuar como de costume, e na próxima pausa faça os 7 dias, conforme o recomendado.
Lembrando que existem anticoncepcionais que recomendam pausa de 7 dias e outros que deve manter a medicação de forma contínua. Siga sempre as orientações do seu médico.
Mas nesse caso que retornou dois dias antes não se preocupe, porque a eficácia da medicação está mantida, você continua protegida pelo anticoncepcional, não tem risco de engravidar por ter adiantado o remédio, desde que faça o uso correto, de 01 comprimido todos os dias, no mesmo horário, sem esquecimentos. O atraso sim, dependendo de quanto tempo, pode reduzir a ação da medicação.
O que pode acontecer é sentir algum efeito colateral, como enjoo, náuseas e tontura nos primeiros dias, devido a ação do hormônio, mas não é um efeito comum. Em geral, o organismo já está habituado, por isso não apresenta qualquer alteração ou sintoma.
Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional
Vale lembrar que o anticoncepcional só protege a mulher quanto ao risco de gravidez, mas continua exposta ao risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a gonorreia, HIV, sífilis e outras. A única maneira de se proteger quanto às DSTs é com uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.
Pode lhe interessar também: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
Para maiores esclarecimentos procure seu médico ginecologista.
O tratamento para hiperplasia endometrial depende do tipo de hiperplasia e da gravidade do caso. Pode incluir curetagem do tecido endometrial, uso de medicamentos hormonais com progesterona ou ainda histerectomia (remoção cirúrgica do útero).
O objetivo do tratamento da hiperplasia endometrial tem dois objetivos: controlar a hemorragia e prevenir a evolução da hiperplasia para câncer.
O tratamento medicamentoso é feito principalmente com progestágenos sintéticos como o levonorgestrel. O medicamento diminui a espessura do endométrio, ativando os receptores de progesterona e reduzindo os receptores de estrógeno.
Hiperplasia endometrial sem atipiaMulheres que ainda não passaram pela menopausa e que apresentam hiperplasia endometrial sem atipia podem ser tratadas com baixas doses de progestágenos.
Quando a mulher pretende engravidar, pode-se optar pela indução da ovulação, que irá estimular a libertação de progestágenos endógenos.
Se a biópsia não revelar atipia, é indicado um tratamento de manutenção com acompanhamento a cada 6 ou 12 meses.
Hiperplasia endometrial com atipiaJá as mulheres em idade fértil com hiperplasia endometrial com atipia devem ser tratadas com altas doses de medicamentos e após o tratamento é feita uma nova biópsia do endométrio.
Se as atipias ainda estiverem presentes, a dose de progestágenos deve ser aumentada. Caso a mulher não pretenda engravidar, a remoção cirúrgica do útero (histerectomia) deve ser considerada.
Após a menopausa, o tratamento da hiperplasia endometrial com atipia é cirúrgico, com histerectomia.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo tratamento da hiperplasia endometrial.
Saiba mais em:
A Prednisolona é um anti-inflamatório esteroide utilizado principalmente nos casos de inflamação, dor e edema.
A medicação pode ser indicada também para outros tratamentos como, por exemplo, alergias, doenças endócrinas, problemas de pele, problemas na articulação, doenças autoimunes, doenças respiratórias e problemas oculares.
Quando associado a outros medicamentos, a prednisolona pode auxiliar no tratamento de câncer.
Indicações1. AlergiasO seu uso é igualmente indicado para rinite alérgica, dermatite de contacto e atópica e reações alérgicas a medicamentos. Pode ser indicado na forma de comprimidos ou pomadas.
2. Doenças endócrinasAlgumas doenças do sistema endócrino se beneficiam muito de corticoide, como doenças da glândula adrenal, doenças da tireoide e complicações do câncer.
3. Problemas de peleGrande parte das doenças de pele, como micoses e dermatites são tratadas com corticoides, porém outras pioram com a medicação, por isso é importante fazer uso apenas com a indicação médica.
4. Problemas na articulaçãoÉ possível tratar reumatismo, artrite reumatoide, bursite, entre outras doenças articulares com prednisolona. Os resultados dependem da gravidade dos sintomas e doses utilizadas.
5. Distúrbios autoimunesUsada no tratamento de doenças autoimunes, pela redução da imunidade natural, com menor formação de anticorpos. São exemplos as colagenoses, lúpus, psoríase e a cardite reumática aguda.
Tem indicação para os quadros agudos de asma, bronquite, pneumonias complicadas, sarcoidose, enfisema pulmonar e alguns casos de tuberculose.
7. Problemas ocularesNos casos de conjuntivite alérgica, neurite ótica, úlceras de córnea e herpes zóster oftálmico, o uso de prednisolona é fundamental para tratar e para evitar complicações como a cegueira.
Outros problemas mais graves como distúrbios de sangue, como alguns casos de anemia, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e plaquetas baixas sem causa definida, também respondem bem ao tratamento com corticoides.
Assim como o tratamento paliativo de leucemias e linfomas.
Como tomar?A dose de prednisolona varia muito em função da idade, peso, doença a ser tratada e a forma farmacêutica.
Pode ser usada em bebês, crianças e adultos.
O medicamento é encontrado em três diferentes formas: comprimidos de 5 ou 20 mg, xarope de 3 mg/ml ou 1mg/ml e solução em gotas de 11mg/ml.
O uso da medicação, a sua dose e a duração do tratamento devem ser orientados pelo/a médico/a.
Quais são os efeitos colaterais de Prednisolona?Efeitos coletaris mais comunsDurante o tratamento com prednisolona os efeitos colterais mais relatados são o aumento do apetite e retenção de líquido, que levam ao aumento de peso; retardo na cicatrização de feridas; má digestão; fadiga, insônia, gastrite, azia e maior risco de úlceras gástrica.
Ainda, nas crianças com o uso prolongado de corticoides, observa-se um retardo no crescimento.
Efeitos rarosApesar de serem considerados mais raros, também podem ocorrer problemas nos olhos como catarata, glaucoma, intolerância a carboidratos, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pessoas diabéticas.
Quais as contraindicações?- Pessoas alérgicas à prednisolona ou algum componente da sua fórmula.
- Em casos de infecções fúngicas sistêmicas ou infeções não controladas.
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando.
A prednisolona, como qualquer outro medicamento, somente deve ser utilizado com prescrição médica.
Existe diferença entre Prednisolona e Prednisona?A prednisona é uma substância inativa que, quando ingerida, é ativada pelo fígado e transformada em prednisolona. Deste modo, a ação da prednisolona e da prednisona são as mesmas.
Para as pessoas que possuem problemas no fígado é mais vantajoso o uso da prednisolona, uma vez que esta não precisa agir na sua metabolização, para desempenhar as suas funções.
Para escolher que tipo de medicamento usar, consulte o/a seu/sua médico/a.
A vasectomia é uma cirurgia realizada para deixar o homem estéril, através da interrupção do canal que leva os espermatozoides do testículo para o pênis. Trata-se de um procedimento muito simples, realizado com anestesia local e com tempo de duração de aproximadamente 20 minutos.
Após um tempo, as células que produzem os espermatozoides entram em hibernação e eles deixam de ser produzidos. Os espermatozoides acumulados são absorvidos e a produção só será retomada se houver reversão da vasectomia, dependendo também do tempo que as células ficaram latentes.
A vasectomia é indicada para homens acima de 25 anos ou que tenham pelo menos 2 filhos vivos, ou ainda nos casos em que a gravidez poderá gerar risco de vida para mulher.
1. De que forma é feita a cirurgia de vasectomia?Primeiramente é realizada uma anestesia na região atrás do escroto, onde será feito um pequeno corte na pele.
O médico então irá localizar o ducto deferente, que são pequenos canais por onde percorrem os espermatozoides, e cortá-los. Assim impede o percurso dos espermatozoides pelo canal da urina (uretra).
Por fim, a pele é fechada com um ponto e é feito um curativo.
O procedimento é rápido e indolor. O paciente é liberado para voltar para casa logo a seguir ao procedimento.
2. Vasectomia é reversível?A vasectomia pode ser reversível, mas o sucesso da cirurgia de reversão depende de cada caso e pode variar muito. Por exemplo, as chances de sucesso com a reversão num homem que fez vasectomia há mais de 5 anos são bem menores do que se ele tivesse feito a cirurgia há 2 anos.
Um outro ponto que é importante destacar é que a cirurgia de reversão é muito mais delicada que a vasectomia. O melhor é pensar na vasectomia como um método anticoncepcional irreversível, que deve ser usado se o homem estiver psicologicamente preparado para isso.
3. Pode falhar ou há risco de engravidar após a vasectomia?Sim, pois podem estar espermatozoides vivos nas porções do canal que permaneceram intactas após a vasectomia. Enquanto esses espermatozoides não forem eliminados por ejaculação, existe o risco da mulher engravidar.
Para garantir que não há risco de gravidez, deve-se fazer um exame de espermograma para confirmar a presença de espermatozoides na ejaculação. Se o exame não detectar espermatozoides, a parceira já não irá engravidar.
4. Como é o pós-operatório da vasectomia?Após a vasectomia, pode haver dor, desconforto e sensação de peso nos testículos, além de desconforto na região das virilhas. A recomendação é de repouso por 2 dias.
Em casa, é indicada a aplicação de gelo ou compressa fria no local durante 20 minutos, a cada 2 horas, para aliviar a dor e o inchaço.
Em caso de inchaço e formação de hematoma no saco escrotal, febre e calafrios, o médico deve ser informado.
Lembrando que para não haver risco de gravidez, é necessário que os canais não tenham espermatozoides vivos no seu interior. Para isso, é necessário aguardar 2 meses ou ter cerca de 20 ejaculações.
A confirmação de que o homem está definitivamente estéril é feita através do exame de espermograma.
A recuperação da vasectomia costuma evoluir sem complicações.
É válido ressaltar que a vasectomia não causa impotência ou outras disfunções sexuais.
O urologista é o médico que realiza a cirurgia de vasectomia e que pode esclarecer as dúvidas quanto ao procedimento.
Geralmente não é necessário repetir a dose única de albendazol, pois os parasitas causadores da maioria das verminose são completamente eliminados.
A dose única de albendazol é suficiente para erradicar os seguintes parasitas:
- Ascaris lumbricoides (lombriga);
- Ancylostoma duodenale;
- Necator americanus;
- Enterobius vermicularis;
- Trichuris trichiura.
Entretanto, existem outros parasitas que podem precisar de um tratamento mais prolongado, havendo a necessidade de tomar mais de um comprimido, como:
- Larva migrans cutânea (bicho geográfico);
- Strongyloides stercoralis;
- Giardia lamblia;
- Taenia;
- Neurocisticercose.
Em qualquer caso, se precisar fazer uso de albendazol, siga as recomendações do seu médico.
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O granuloma é um pequeno nódulo, de origem inflamatória, que o organismo forma ao redor de algo que o corpo não reconhece mas também não consegue expulsar. Portanto, trata-se de uma reação do organismo contra um germe, cicatriz ou corpo estranho.
A maioria dos granulomas formados no organismo são lesões benignas, assim como no pulmão. Contudo para cada caso existe uma rotina de exames para seu diagnóstico definitivo e devido tratamento.
Alguns casos, como granulomas cicatriciais, recebem o tratamento apenas conservador, de acompanhamento. Nesses casos o médico pneumologista é o responsável pelo tratamento e acompanhamento.
Pode procurar pelo médico pneumologista ou cirurgião torácico. Porque para o tratamento de granuloma no pulmão sem indicação cirúrgica, o acompanhamento deve ser feito pelo pneumologista. E para os casos com indicação cirúrgica, pelo cirurgião torácico.
Inicialmente pode optar por qualquer um dos dois, pois ambos estão capacitados para avaliar o seu exame e definir qual a abordagem no seu caso.
Para os casos em que seja necessário biópsia pulmonar e ou tratamento de ressecção do granuloma, o médico cirurgião torácico deverá ser o responsável.
Causas de granuloma
As causas infecciosas mais comuns podem ser:
- Tuberculose;
- Hanseníase,
- Pneumonias,
- Sífilis,
- Sarcoidose e
- Listeriose.
Dentre as causas não infecciosas, podemos citar como mais comuns:
- Febre reumática,
- Artrite reumatoide,
- Lúpus e
- Doença de Crohn.
Para maiores informações e esclarecimentos, procure seu médico da família, que poderá acompanhar o caso ou confirmar a melhor opção de especialista no seu caso.