Não há nenhuma evidência científica que comprove que esta combinação provoque danos à saúde. Essa é uma crença baseada no senso comum e transmitida no decorrer dos anos, no entanto, não tem nenhuma fundamentação.
Inclusive a manga é uma fruta rica em nutrientes e associada ao leite é uma combinação nutricional saudável, inclusive muitas pessoas costumam preparar suco de manga com leite.
Porém, beber leite com manga pode fazer mal a pessoas com um certo grau de intolerância à lactose. Isso porque esses indivíduos têm tendência a apresentar distúrbios gastrointestinais quando bebem leite e a manga também tem efeito laxativo por ser rica em fibras.
A combinação pode provocar diarreia em alguns casos se for consumida em excesso.
Para maiores esclarecimentos sobre combinações de alimentos que podem ou não fazer mal, fale com um nutricionista.
Sim, quem tem lúpus pode engravidar, embora seja considerada uma gravidez de alto risco. Porém, desde que seja feito um acompanhamento adequado antes e durante a gestação, é possível ter uma gravidez sem complicações.
O ideal é que a mulher só engravide quando o lúpus estiver totalmente controlado durante pelo menos 6 meses. Isso porque já se sabe que o lúpus na gravidez aumenta os riscos de:
- Abortamento;
- Parto pré-maturo;
- Baixo peso ao nascimento;
- Morte fetal;
- Pré-eclâmpsia.
Outra complicação que pode surgir, embora mais rara, é o desenvolvimento de um bloqueio cardíaco, que faz com que o coração do bebê tenha batidas mais lentas. Esse problema está relacionado com a presença de um anticorpo no sangue da mãe, que atravessa a placenta e afeta o coração do feto.
Esse anticorpo também é responsável pelo chamado lúpus neo-natal, uma condição em que o bebê nasce ou desenvolve manchas na pele, semelhantes àquelas do lúpus. Contudo, as manchas desaparecem e a criança não desenvolve a doença. De fato, a grande maioria dos filhos de mulheres com lúpus não irá desenvolver lúpus.
Portanto, uma mulher com lúpus que pretende engravidar deve planejar bem a sua gravidez e falar com antecedência com o seu médico reumatologista, pois é preciso suspender o uso de alguns remédios antes de engravidar.
O pré-natal deve começar logo que a gravidez seja descoberta. Também é importante que haja um companhamento da mulher durante o pós-parto.
Desde que sejam tomados todos os devidos cuidados, há uma grande chance da gestação ser bem sucedida, com bons resultados para a mãe e para o bebê.
Se você têm lúpus e quer engravidar, fale com o seu médico reumatologista e ginecologista.
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A incontinência urinária feminina pode ter causas muito variadas. A mais comum é o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. Por isso, as chances da mulher desenvolver incontinência urinária é maior durante a gravidez, o pós-parto e a menopausa, já que nesses períodos há uma maior fragilidade da musculatura pélvica e das estruturas que sustentam a bexiga.
Outras causas de incontinência urinária feminina incluem: bexiga hiperativa, obesidade, uso de medicamentos, prisão de ventre, doenças que afetam nervos ou músculos, lesões na medula espinhal, fraqueza do esfíncter (músculo que fecha a uretra), infecções urinárias, cirurgias, entre outras.
O enfraquecimento ou alongamento excessivo da musculatura de sustentação pélvica é a principal causa da incontinência urinária de esforço (perda de urina associada a esforço físico, tosse, espirro, riso intenso). Este tipo de incontinência também está relacionado com obesidade e tosse crônica.
A incontinência urinária de urgência (perda de urina associada a uma vontade urgente de urinar) geralmente ocorre em casos de bexiga hiperativa, uma condição na qual o músculo da bexiga se contrai involuntariamente, mesmo quando a bexiga não está cheia. Pode ser causada por doenças que afetam a bexiga, como infecção, litíase (formação de "pedras") e tumor.
Formas menos comuns de incontinência urinária podem ter como causa lesão da medula espinhal (incontinência urinária reflexa), lesões em nervos periféricos, obstrução do canal urinário, diabetes (incontinência urinária paradoxal), distúrbios psiquiátricos ou neurológicos (incontinência urinária psicogênica).
A perda urinária durante a gestação normalmente é transitória. Já a incontinência no pós-parto pode ser evitada na grande maioria dos casos com exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, antes e depois do parto.
A causa da incontinência urinária deve ser investigada pelos médicos clínico geral, médico de família, ginecologista ou urologista, que irá propor o tratamento mais adequado de acordo com o diagnóstico.
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O útero infantil é uma má-formação em que o útero não se desenvolve completamente e continua do mesmo tamanho do útero na infância.
Ele é uma das características do hipogonadismo hipogonadotrópico em que o útero não recebe estímulo hormonal suficiente para seu desenvolvimento atingir o tamanho do útero adulto.
Os principais sintomas são: atraso na primeira menstruação (após os 15 anos); órgão genital e mamas pouco desenvolvidos; ausência de pelos pubianos e axilares; dificuldade em engravidar ou abortos espontâneos.
O ginecologista juntamente com o endocrinologista podem identificar e orientar o tratamento mais adequado em casos de útero infantil.
Sim, a colonoscopia pode detectar câncer de intestino. Com esse exame, é possível avaliar as estruturas do intestino e coletar amostras via biópsia para análise microscópica.
Na colonoscopia, é possível avaliar a presença de pólipos, vegetações e crescimento anormal de células, como o câncer. Ou seja, a colonoscopia é um ótimo exame para rastreamento de câncer de intestino quando sua solicitação é bem indicada.
Algumas pessoas podem ter mais riscos de ter câncer de intestinos e, nesse caso, devem realizar esse exame com frequência indicada pelo/a médico/a.
Em caso de:
- Presença de sangue nas fezes;
- Mudança de hábito intestinal;
- Dores abdominais;
- Perda de peso;
- Anemia;
- Presença de história familiar de câncer no intestino.
A colonoscopia é um exame realizado com sedação por via retal. Após a sedação, o/a médico/a introduz um fio que possui uma câmera acoplada e transmite as imagens para a tela de um monitor.
Procure uma unidade de saúde para uma avaliação detalhada.
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Sim, a progesterona baixa pode dificultar a gravidez, uma vez que a progesterona é um hormônio essencial para preparar o organismo da mulher para a gravidez e também para garantir a evolução da gestação.
Níveis baixos de progesterona podem causar falhas na implantação do embrião no útero, o que dificulta o início de uma gravidez. A progesterona baixa também pode provocar abortos de repetição, prejudicando assim a manutenção da gestação.
A progesterona ativa as células que revestem a parede uterina e aumenta o fluxo sanguíneo, preparando o útero para receber o embrião.
Durante a gravidez, a progesterona mantém a gestação, relaxa a musculatura do útero e estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.
Veja também: Qual a função da progesterona na gravidez?; Progesterona baixa dificulta a gravidez?
Além disso, a progesterona está intimamente relacionada com a fertilidade da mulher:
- Após a liberação do óvulo, na 2ª fase do ciclo menstrual, a progesterona é o hormônio feminino mais ativo, pois é a sua função garantir o desenvolvimento do embrião até o nascimento, caso o óvulo seja fecundado;
- A partir dos 35 anos, a produção de progesterona cai, o que reduz as chances de engravidar devido ao envelhecimento dos óvulos e à diminuição do número de óvulos que a mulher armazena.
Se pretende engravidar fale com o seu médico de família ou ginecologista/obstetra.
Os estudos científicos disponíveis até hoje não evidenciaram a certeza da vinculação hereditária do vitiligo.
Há vários estudos publicados e outros que continuam sendo feitos indicando a possível relação entre os fatores genéticos e a história familiar na predisposição ao vitiligo.
Vitiligo é uma despigmentação da pele adquirida que ocorre em aproximadamente 1% da população. É o resultado de um processo auto imune contra as células melanócitos, responsáveis pela pigmentação da pele.
A causa precisa da doença é ainda desconhecida. A imunidade celular desempenha uma função importante no desenvolvimento da doença. Com isso, o organismo da pessoa inicia produção de anticorpos que combatem os melanócitos e ao destruí-los, a região afetada fica despigmentada, com uma coloração mais clara comparada com o restante da pele.
A ciência ainda precisa avançar com futuras descobertas, o conhecimento disponível evidencia possível relação com o fator hereditário, mas sem uma certeza absoluta.
A sensação de cansaço, fraqueza e fadiga são sintomas comuns do dia a dia, que podem acontecer por um dia mais atarefado, por situações de estresse, mas também por questões de saúde como a anemia, problemas cardiológicos entre tantos outros.
Por isso, na presença de um desses sintomas, com duração de mais de 1 semana, ou que piorem progressivamente, recomendamos procurar um clínico geral ou médico da família para uma avaliação mais cuidadosa.
1. AnemiaA anemia é a diminuição dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). Como são responsáveis por levar oxigênio às células do corpo, a doença causa sintomas de cansaço, mal-estar, falta de ar e fraqueza.
A alimentação inadequada é a causa mais frequente de anemia na nossa população, porém as doenças intestinais, presença de tumores e sangramento, também devem ser investigados.
Na suspeita de anemia procure um médico da família ou clínico para avaliação.
2. Pressão altaA pressão alta pode ser silenciosa, ou apresentar sintomas como dores de cabeça, dor no peito, cansaço e fadiga, devido à má circulação do sangue pelo corpo.
Sendo a hipertensão a doença mais comum da população, a pressão deve ser sempre aferida e regularmente acompanhada por um cardiologista.
3. Insuficiência cardíacaO coração aumentado ou com alguma deficiência de contração não é mais capaz de bombear o sangue de forma suficiente para oxigenar todos os tecidos. A oxigenação reduzida nos músculos causa uma adaptação do organismo, que reduz o seu metabolismo, dando a sensação de fraqueza e fadiga constantes.
Associado a esses sintomas, a insuficiência cardíaca costuma causar falta de ar, inchaço nas pernas e dor no peito.
4. Diabetes descompensadoNo diabetes, tanto a glicose aumentada quanto muito baixa, causam sintomas de fadiga, fraqueza, cansaço, suor frio e, nos casos mais graves, desmaios e crise convulsiva.
Situações de jejum, estresse, infecções e até distúrbios do sono, podem alterar os níveis de açúcar no sangue, o que para os diabéticos podem ser bem perigoso.
Se for portador de diabetes e perceber esses sintomas com frequência, converse com seu médico endocrinologista, pode ser preciso algum ajuste na medicação ou orientações gerais.
5. HipotireoidismoA tireoide é responsável por produzir os hormônios reguladores do metabolismo do corpo. Os hormônios T3 e T4 coordenam o gasto e reserva de energia. Quando existe uma produção insuficiente dos hormônios, chamamos de hipotireoidismo.
O hipotireoidismo se apresenta com quadro de fraqueza, inchaços, lentidão, sonolência e importante diminuição dos reflexos. Pode ocorrer também o aumento do peso corporal.
6. InsôniaOs distúrbios de sono, principalmente a insônia, não permite que o organismo de recupere adequadamente por não permanecer o tempo necessário nas fases do sono. Para melhora desses sintomas, é importante procurar em neurologista, avaliar a causa da insônia e tratar esse problema.
As orientações de higiene do sono também auxiliam no tratamento do cansaço devido à insônia.
7. FibromialgiaA fibromialgia é uma doença reumatológica que se caracteriza por dores musculares em diversos pontos do corpo, cansaço constante, fadiga, desânimo, insônia e sintomas depressivos. A dor crônica parece sugar as energias da pessoa portadora dessa doença.
A doença não tem cura, mas tem tratamento e com o devido acompanhamento, é possível controlar os sintomas e melhorar consideravelmente a qualidade de vida dessas pessoas.
O médico reumatologista ou neurologista, são responsáveis por tratar e acompanhar esses casos.
8. Doenças pulmonaresAlgumas doenças pulmonares crônicas, como o enfisema pulmonar, asma grave e bronquites, reduzem a circulação de oxigênio no corpo, pela dificuldade de troca gasosa nos pulmões, gerando os sintomas de fadiga crônica, cansaço e falta de ar.
O tratamento para a melhora dessa troca pode ser feito com fisioterapia respiratória, atividade física orientada, medicamentos de longa duração e preventivos, como o corticoide nasal.
O médico pneumologista é o responsável por avaliar e conduzir esses casos da melhor forma possível.
9. DepressãoA depressão, ansiedade, Síndrome de Burnout e outros distúrbios psicológicos, são doenças que se caracterizam pelo quadro de cansaço constante, fraqueza, fadiga e dores no corpo. Todos os sintomas são decorrentes do desequilíbrio químico que ocorre no organismo.
Essas alterações podem inclusive desencadear outras alterações, como o aumento da pressão, aumento da glicose e contração muscular involuntária. Alterações que justificam esses sintomas.
O tratamento deve ser feito de forma individualizada, mas, em geral, deve associar medicamentos antidepressivos, com psicoterapia e atividades físicas prazerosas. O índice de cura de depressão é superior a 70%, portanto deve ser iniciado o quanto antes.
O médico psiquiatra é o responsável pelo diagnóstico e tratamento desses casos.
10. CâncerO câncer é o crescimento desordenado de células de uma determinada região, que vão destruindo e consumindo parte desse tecido sadio, afetando as funções desse órgão. Essa invasão e destruição de tecidos, engloba os vasos sanguíneos, por isso é comum o sangramento ou anemia sem causa aparente, como primeiro sinal de um tumor.
São exemplos, os tumores de trato gastrointestinal, útero e linfomas ou leucemias.
Outras situações que causam fraqueza, cansaço e fadiga:Existem muitas outras situações e doenças, menos comuns, que podem se ter como primeiro sintoma o cansaço, fraqueza ou a fadiga. Situações que só durante uma consulta e avaliação de exame físico, o médico poderá suspeitar. São exemplos:
- Gravidez
- Sedentarismo
- Obesidade
- Viroses
- Esclerose múltipla
- Esclerose lateral amiotrófica
- Miopatias
- Uso crônico de medicamentos
Para mais informações e esclarecimentos nesse assunto, converse com o seu médico de família ou clínico geral.
Leia também:
- Quais são os tipos de anemia e seus sintomas?
- 10 Dicas para melhorar a qualidade do sono
- O que é síndrome de burnout e quais são os sintomas?
Referência
SBCM. Sociedade Brasileira de Clínica Médica.