Últimas Questões
A síndrome da bexiga dolorosa é uma doença inflamatória de causa desconhecida, que se caracteriza por dor na região da pelve (baixo ventre) no momento em que a bexiga se enche de urina, além de causar vontade constante de urinar.
Alguns fatores parecem estar relacionados, porém ainda não existe um consenso sobre o assunto. Fatores alérgicos, imunológicos, genéticos e psicológicos estão relacionados ao início dos sintomas.
Uma vez que boa parte das pessoas com síndrome da bexiga dolorosa são portadoras de alergias, e/ou doenças auto imunes como a artrite reumatoide, hipotireoidismo, diabetes, lúpus e síndrome do intestino irritável, sugere uma causa também de origem imunológica.
Existem ainda fatores genéticos que podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença, apesar dos mecanismos serem conhecidos apenas em parte.
Embora a causa da síndrome da bexiga dolorosa seja desconhecida, acredita-se que no início ocorra uma agressão na mucosa que recobre a bexiga, lesionando o tecido mais superficial conhecido como urotélio. A mucosa lesionada deixa de oferecer proteção contra a deposição de bactérias e cristais que estão na urina, o que resultaria na dor intensa.
Trata-se de uma doença que ocorre em até 11% da população em geral, sendo as mulheres as mais afetadas, representando até 90% dos casos. Por isso deve-se estar atento a esse diagnóstico.
DiagnósticoNão existe um exame ou teste laboratorial específico para diagnosticar a síndrome da bexiga dolorosa.
O exame urodinâmico pode ajudar a detectar a doença, mas não é específico para diagnosticar a síndrome. Outro exame, a cistoscopia, permite visualizar o interior da bexiga, assim como a endoscopia o estômago.
Em pessoas com a síndrome da bexiga dolorosa costumam estar presentes úlceras e pequenos pontos que indicam sangramentos. Tais achados são observados tanto em pessoas que manifestam sinais e sintomas, como naquelas que não manifestam.
A biópsia também não é capaz de diagnosticar a síndrome, mas pode ser indicada para descartar outras doenças.
Portanto, o diagnóstico dependerá da experiência da equipe médica, história clínica, exame físico e exames complementares, essencialmente para excluir outras causas.
O médico urologista é o especialista responsável pelo diagnóstico da síndrome.
Saiba mais em:
O tratamento da síndrome da bexiga dolorosa (ou cistite intersticial), se baseia em três pilares, são eles:
- Mudanças na dieta e aconselhamento;
- Fisioterapia e
- Uso de medicamentos;
Alguns estudos sugerem ainda a melhora dos sintomas com atividade física regularmente, mas ainda carece de estudos.
A mudança na dieta e aconselhamentos médicos devem ser os primeiros passos para o tratamento da síndrome, visto que mais de 45-50% dos pacientes, relatam importante melhora dos sintomas após essas modificações alimentares.
Inclusive, mais de 90% das crises relatadas, foram causadas pela ingesta de alimentos sabidamente desaconselhados.
Por isso é importante que o paciente identifique os alimentos e bebidas que pioram os sintomas e elimine-os da dieta, pelo menos temporariamente. Depois, eles podem ser reintroduzidos aos poucos, conforme a reação da pessoa.
A fisioterapia para fortalecimento do assoalho pélvico está indicada para quase todos os casos, de acordo com a avaliação médica. Auxilia tanto na incontinência e dor local, quando na autoestima da paciente (quando mulher).
Dentre os medicamentos mais estudados e indicados, a primeira escolha no Brasil, é a amitriptilina, na dose inicial de 50 a 75 mg por dia. Outros medicamentos parecem bastante promissores, porém necessitam de mais estudos, como a cimetidina e o hidroxizine, em pacientes alérgicos.
Nos Estados Unidos, o último consenso indica a medicação Pentosan polissulfato (PPS), como grande aquisição no conjunto do tratamento, porém ainda não está disponibilizada no Brasil.
Durante o tratamento da síndrome da bexiga dolorosa, podem ser indicados exercícios físicos, pois liberam substâncias que aumentam a sensação de prazer e bem-estar e aliviam a dor.
Leia também: Cistite intersticial tem cura? Com é o tratamento?
DietaNa esmagadora maioria dos casos, os sintomas pioram após o consumo de determinados alimentos, como frutas cítricas, bananas, tomates, nozes, castanhas, amendoim, soja, ovos, frutos do mar, peixes, comidas apimentadas, adoçantes artificiais, vitamina C e produtos derivados do trigo.
Esses alimentos poder provocar reações alérgicas em todo o organismo, inclusive na bexiga, com presença de dor e outros sintomas que indicam irritação local.
Além desses alimentos, pessoas com síndrome da bexiga dolorosa devem evitar alimentos muito condimentados, molhos e temperos industrializados, café e bebidas alcoólicas.
Contudo cabe a cada pessoa identificar o que piora os sintomas e eliminar da dieta durante 7 dias. Se houver melhora do quadro, o alimento pode ser novamente introduzido na alimentação gradualmente, sempre observando o retorno ou a ausência dos sintomas.
Embora a síndrome da bexiga dolorosa não seja uma doença grave, o seu tratamento é complexo. O objetivo é melhorar os sintomas, sobretudo a dor, e melhorar a qualidade de vida da pessoa.
O médico urologista ou ginecologista, é o especialista responsável pelo tratamento da síndrome da bexiga dolorosa.
Saiba mais em:
A bexiga neurogênica é um conjunto de disfunções que afetam o enchimento, o esvaziamento e a capacidade de armazenamento da bexiga. Pode estar presente em algumas doenças neurológicas e outras como diabetes e SIDA, provocando perda da capacidade de controlar a micção.
Indivíduos com bexiga neurogênica não conseguem perceber quando a bexiga está cheia e não são capazes de eliminar a urina voluntariamente. Em bexigas com funcionamento normal, à medida que a urina se acumula no seu interior, as suas paredes relaxam para ir acomodando um volume cada vez maior de urina.
CausasEm crianças, as principais causas de bexiga neurogênica são as doenças neurológicas congênitas, como mielomeningoceles, paralisia cerebral, entre outras.
Nos adultos, a bexiga neurogênica está relacionada com lesões na medula espinhal (paraplegia, tetraplegia), Parkinson, diabetes, esclerose múltipla, diabetes, derrames (AVC), tumores cerebrais, entre outras doenças e problemas neurológicos.
SintomasA bexiga neurogênica pode causar aumento da pressão no interior da bexiga, esvaziamento incompleto da bexiga, incontinência urinária, incapacidade de começar ou interromper uma micção, aumento do intervalo entre as micções, jato de urina fraco, perdas involuntárias de urina e infecções urinárias recorrentes.
TratamentoO principal exame usado para diagnosticar a bexiga neurogênica é o teste urodinâmico, que permite avaliar a capacidade de armazenamento e a pressão interna da bexiga.
O tratamento para bexiga neurogênica depende da causa e pode compreender medicamentos, fisioterapia, uso de sonda para esvaziar a bexiga ou cirurgia.
O tratamento geralmente é realizado pelo médico urologista.
Saiba mais em:
Os sinais e sintomas de pedra na bexiga podem incluir dor na região do púbis, dor ao urinar, interrupção da saída de urina no momento da micção, presença de sangue na urina e vontade constante de urinar, inclusive durante a noite.
Pessoas com cálculos na bexiga podem apresentar ainda dor na extremidade do pênis, nos testículos, nas costas e no quadril. Esses sintomas normalmente pioram com atividade física e movimentos bruscos.
TratamentoO tratamento para pedra na bexiga geralmente é feito através de ondas de choque que quebram o cálculo em pedaços bem pequenos, permitindo assim que sejam eliminados juntamente com a urina.
O aparelho emite essas ondas de choque fora do corpo humano, por meio de laser, ultrassom, ondas eletromagnéticas ou ainda energia eletro-hidráulica. As complicações são raras e os outros órgãos dificilmente sofrem alguma lesão.
Porém, para pedras muito grandes ou duras, o tratamento é cirúrgico, geralmente através de técnicas pouco invasivas.
O procedimento é feito por meio de pequena incisão na bexiga ou pela introdução de um aparelho (endoscópio) no canal da urina capaz de quebrar ou pulverizar o cálculo biliar.
Pessoas com pedra na bexiga também devem ingerir pelo menos de 2 a 3 litros de líquidos por dia, pois aumenta o volume de urina e ajuda a eliminar os cálculos menores.
Na presença de sintomas de pedra na bexiga, consulte um médico urologista.
Saiba mais em:
A principal causa de formações de pedra na bexiga é a obstrução do canal que a urina percorre até o meio externo (uretra), o que impede que a urina seja completamente eliminada. Isso provoca um acúmulo de urina na bexiga e os cristais começam então a se formar, dando origem ao cálculo vesical.
Alguns dos fatores que aumentam o risco de formação de cálculo na bexiga são:
- Aumento da próstata;
- Infecção urinária;
- Doenças neurológicas que comprometam o funcionamento da bexiga (esclerose múltipla, AVC, lesão de medula, entre outras);
- Presença de corpo estranho (cateter, sonda);
- Cálculo renal.
O aumento da próstata está entre as causas mais comuns de pedra na bexiga, pois dificulta a eliminação da urina, o que justifica grande parte dos casos de cálculos vesicais ocorrerem em homens com mais de 60 anos e que têm alterações na próstata.
Qualquer alteração no sistema urinário que provoque acúmulo de urina na bexiga pode favorecer o desenvolvimento de cálculos vesicais, tais como enfraquecimento dos músculos da bexiga, infecção urinária e disfunções neurológicas no funcionamento da bexiga.
A presença de corpos estranhos na bexiga também favorece o desenvolvimento das pedras, tais como cateteres, resquícios de materiais cirúrgicos, entre outros.
Em pessoas idosas, os cálculos vesicais normalmente são formados na própria bexiga e são compostos sobretudo por ácido úrico.
Como é formada a pedra na bexiga?As pedras na bexiga ou cálculos vesicais, são formadas por cristais (sais de cálcio), que vão se acumulando na urina "parada" no interior da bexiga, devido a alguma dificuldade de esvaziamento do órgão. Esses cristais se juntam e calcificam, dando origem aos cálculos.
As pedras na bexiga podem aparecer isoladamente, como cálculo único, ou em maiores quantidades, sendo encontrado múltiplos cálculos. Podem apresentar tamanhos variados e estarem aderidos, fixos à parede interna da bexiga ou soltos dentro do órgão.
Qualquer pessoa, mesmo na ausência de infecções, alterações anatômicas ou outros defeitos, podem apresentar cálculos na bexiga. Entretanto é mais encontrado, como dito acima, em pessoas que apresentem alguma dificuldade em esvaziar a bexiga.
Vale ainda ressaltar que a pedra tanto pode ter origem na bexiga como também nos rins, e chegar à bexiga através dos ureteres, que são os canais que transportam a urina dos rins até a bexiga. Por isso a investigação para a causa e tratamento dos cálculos devem abranger a análise de todo sistema urinário.
O/A médico/a urologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos cálculos encontrados no sistema urinário.
Saiba mais em:
O tratamento da uretrite, após confirmada, deve ser iniciado com antibioticoterapia oral, e juntamente ao tratamento, colher material para cultura e antibiograma.
Uma vez que seja identificado o micro-organismo infeccioso causador da uretrite, através da cultura, seja ele bactéria, vírus, fungo ou protozoário, deve ser revisto o tratamento iniciado, para ajustes de medicação.
Entretanto, a maioria dos serviços concorda que o início do tratamento não deve ser postergado, aguardando o resultado do exame de cultura, devido aos riscos de complicação da infecção.
A escolha do antibiótico se baseia nos fatores de risco e características do/a paciente.
Além dos antibióticos, podem estar indicados também medicamentos antivirais ou antifúngicos, no caso da infecção ser causada pode vírus ou fungos, respectivamente.
Os parceiros ou parceiras que tiveram contato íntimo com a pessoa infectada nos últimos 60 dias também devem ser avaliados e receber tratamento. Enquanto o tratamento da uretrite não estiver concluído, o indivíduo infectado continua a transmitir doença.
O tratamento da uretrite tem como objetivos aliviar os sintomas e prevenir complicações na pessoa infectada e no parceiro.
Sem tratamento, a uretrite pode causar dor e inchaço nas articulações, infecção nos olhos, cistite (infecção na bexiga), pielonefrite (quando a infecção acomete os rins), sepse e infertilidade em homens e mulheres.
Para os homens podem surgir ainda complicações como infecção no testículo e na próstata, além de estreitamento da uretra pela formação de cicatriz nas infecções mais graves.
Já as mulheres que não recebem tratamento ou tratam a uretrite de forma inadequada, podem desenvolver ainda cervicite e doença inflamatória pélvica.
Com o tratamento adequado, a uretrite normalmente fica completamente curada e não causa nenhuma complicação.
O médico urologista é o especialista indicado para tratar as uretrites.
Saiba mais em:
Uretrite é uma inflamação ou infecção da uretra, que é o canal que leva a urina da bexiga para o exterior do corpo. A maioria dos casos de uretrite é causada por infecções pelas bactérias clamídia, gonococo (uretrite gonocócica) e E. coli. A infecção na uretra também pode ter como causas vírus, fungos e protozoários.
A uretrite também pode ocorrer devido a hábitos de higiene inadequados, traumatismos, cirurgias, introdução de objetos na uretra e uso de cateter por tempo prolongado.
Também é possível que a inflamação seja provocada por irritação da uretra causada pelo preservativo ou pelo espermicida presente no mesmo, uso de cremes, produtos de higiene e outras substâncias irritantes.
Em casos mais raros, pode estar relacionada com tumores ou condiloma (verrugas genitais) dentro da uretra.
A infecção é muito mais comum nas mulheres. Isso acontece devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias que habitam o intestino, como a E. coli. Essa bactéria é responsável por cerca de 80% das infecções urinárias.
Quais as causas da uretrite gonocócica e não gonocócica?As uretrites infecciosas, ou seja, causadas por bactérias, vírus, fungos e outros parasitas, dependendo do germe causar da doença, podem ser consideradas doenças sexualmente transmissíveis (DST). Nesses casos, são classificadas como gonocócica e não gonocócica.
A uretrite gonocócica é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também conhecida como gonococo. As uretrites não gonocócicas podem ser causadas por Clamídia, Candida, Trichomonas vaginalis, entre outros micro-organismos.
A prevenção dessas infecções, portanto, pode ser feita através do uso de preservativos.
Quais são os sintomas da uretrite?Os principais sintomas da uretrite, em homens e mulheres, incluem:
- Dor ou ardência ao urinar;
- Aumento do número de micções;
- Vontade urgente de urinar;
- Corrimento saindo pela uretra;
- Presença de sangue na urina;
- Dor durante a relação sexual.
No homem, a uretrite pode casar ainda dor nos testículos, dor durante a ejaculação, presença de sangue no esperma, coceira, irritação ou inchaço na extremidade do pênis.
Na mulher, os sintomas da uretrite podem incluir dor na região inferior do abdômen (baixo ventre ou “pé da barriga”), febre, calafrios e dor pélvica.
Sem tratamento, a infecção que originou a uretrite pode chegar a outros órgãos, tais como testículos, epidídimo, próstata, bexiga e rins. Nas mulheres a infecção pode provocar doença inflamatória pélvica (DIP). Tanto no homem como na mulher, a uretrite de causa infecciosa não tratada pode levar à infertilidade.
Qual é o tratamento para uretrite?O tratamento da uretrite geralmente é feito com antibióticos, uma vez que a maioria dos casos é originado por infecções bacterianas. Os mais usados são a azitromicina® e a ceftriaxona®. Também podem ser indicados medicamentos para aliviar os sintomas, como analgésicos, anti-inflamatórios e antissépticos da via urinária.
Se a uretrite for causada pelo protozoário Trichomonas, normalmente são indicados os antimicrobianos metronidazol® ou tinidazol®. Já as infecções causadas por vírus costumam ser tratadas com aciclovir® ou valaciclovir®.
Da mesma forma que o paciente que recebe o diagnóstico, é fundamental que o/a parceiro/a receba o tratamento para não voltar a transmitir a doença e prevenir recorrência da doença.
O/A médico/a urologista ou ginecologista são os especialistas indicados para diagnosticar e tratar a uretrite.
Leia também: Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?
O principal sintoma da uretrite é a dor ou a ardência ao urinar. Contudo, a presença de outros sinais e sintomas como vontade constante de urinar, dificuldade para eliminar a urina, coceira e a presença de corrimento é comum.
Nos homens, o primeiro sintoma da uretrite costuma ser o aparecimento de secreção na uretra, geralmente purulenta, quando a infecção é causada por bactérias.
Os corrimentos causados por outros micro-organismos normalmente têm aspecto de muco, ou seja, são transparentes e viscosos. Já as secreções purulentas, decorrentes de uretrites bacterianas, têm coloração esbranquiçada ou amarelada por causa do pus.
Leia também: O que pode causar uretrite?
ComplicaçõesSem tratamento ou tratada de forma inadequada, a uretrite pode causar complicações como cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher, além de orquite, epididimite ou prostatite nos homens.
As sequelas podem incluir infertilidade e estenose da uretra, uma condição que pode levar à formação de um abscesso ao redor da uretra que comprime o canal da urina.
A infecção nesses casos também pode chegar à porção mais alta da uretra e atingir a bexiga (cistite).
O tratamento da uretrite depende da sua causa. As infecciosas geralmente são tratadas com medicamentos antibióticos. O diagnóstico e tratamento da uretrite é da responsabilidade do médico ginecologista, médico de família ou urologista.
Saiba mais em:
Qual é o tratamento para uretrite?
Dor na uretra pode ser um sintoma de uretrite. Trata-se de uma inflamação ou infecção do canal que a urina percorre da bexiga até o exterior (uretra).
Além de dor ou ardência na uretra, sobretudo na hora de urinar, pode haver saída de corrimento esbranquiçado ou amarelado com odor fétido, coceira, além de vontade constante de urinar, mas com dificuldade em eliminar a urina.
As uretrites inflamatórias tem como principais causas:
- Traumatismos causados durante a relação sexual,
- Traumatismos causados pela introdução de sondas e/ou materiais cirúrgicos na uretra,
- Procedimentos cirúrgicos.
Já as uretrites infecciosas são causadas principalmente por infecção decorrentes de bactérias, sendo as mais frequentes, a clamídia e gonococo; ou por vírus, fungos e/ou protozoários.
As uretrites causadas por fungos são provocadas principalmente pela cândida e habitualmente acomete pessoas que usam sonda vesical.
Leia também: Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?
A tricomoníase é uma infecção da uretra causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e a doença é considerada sexualmente transmissível. Na mulher, pode provocar a saída abundante de corrimento vaginal, enquanto que nos homens pode não manifestar sintomas, embora possa causar inflamação na próstata.
Veja também: O que pode causar uretrite?
A uretrite é considerada uma infecção urinária, sendo muito mais comum na mulher que no homem.
Importante lembrar, que existem outras causas comuns de dor ao urinar, que não são uretrite, apesar de apresentar sinais e sintomas bastante semelhantes, como:
- Cistite
- Prostatite
- Epididimite
- Hiperplasia prostática benigna
- Cálculo renal e
- Síndrome da bexiga dolorosa
Portanto, é importante consultar o/a médico/a urologista caso apresente dor na uretra, o quanto antes, para determinar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
Quanto mais precoce iniciar o tratamento, melhor a resposta e resolução do problema.
Saiba mais em:
Dor ao urinar, o que pode ser?
Os sintomas da insuficiência de vitamina D podem incluir:
- Cansaço
- Fraqueza muscular
- Dores crônicas
- Dor óssea
- Atraso no crescimento e raquitismo (nas crianças)
- Osteomalácia
As principais complicações são deformidades ósseas e risco aumentado para fraturas, especialmente em idosos.
Raquitismo, na criança e osteomalácia nos adultos, são doenças que provocam deformidades ósseas e "enfraquecimento" dos ossos, tornando-os mais frágeis e predispostos a fraturas.
Estudos sugerem ainda que a deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de osteoporose, hipertensão arterial, queda da imunidade e aumento dos riscos de infarto, AVC (derrame), infecções, câncer, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, lúpus, doença inflamatória intestinal, inflamação no cérebro e artrite reumatoide.
Mesmo nos casos em que a carência da vitamina não manifesta qualquer sinal e sintomas, podem ocorrer problemas de saúde e consequências indesejáveis.
Leia também: Quais os sintomas ou doenças causadas pela falta de vitamina D?
PrevençãoPara evitar as complicações decorrentes da insuficiência de vitamina D, é essencial verificar os níveis dessa vitamina conforme orientação médica, por meio de exames de sangue.
A verificação periódica dos níveis de vitamina D é indicada sobretudo para pessoas que fazem parte dos grupos de risco que inclui:
- Idosos
- Gestantes
- Portadores de osteomalácia, osteoporose ou raquitismo
- Portadores de doenças crônicas (diabetes, doença renal crônica e obesidade)
- Portadores de Hiperparatireoidismo secundário
- Portadores de Doenças inflamatórias
- Portadores de Doenças autoimunes e renal crônica
- Pacientes que fazem uso prolongado de glicocorticoides
- Pacientes que tenham sofrido uma fratura devido a um trauma leve
- Pacientes pré-bariátricos (em preparo para cirurgia bariátrica).
Importantíssimo ressaltar que valores elevados de vitamina D (acima de 100 ng/mL) representa um risco aumentado para toxicidade, portanto, não faça uso de vitamina sem avaliação prévia de seus níveis no sangue, ou avaliação médica.
Tanto a falta como o excesso de vitamina D acarretam problemas para a saúde e precisam de tratamento com acompanhamento médico, de preferência feito por um/a endocrinologista.
Saiba mais em:
Falta de vitamina D na gravidez: o que pode causar e o que fazer?
A insuficiência adrenal pode ser grave e fatal em alguns casos, sobretudo quando o diagnóstico é tardio.
Causas de insuficiência adrenalAs causas mais comuns de insuficiência adrenal primária são:
- Doenças autoimunes (diabetes, hipotireoidismo)
- Doenças infeciosas (Aids, tuberculose)
- Tumores
- Causas genéticas (hiperplasia adrenal congênita)
- Hemorragias
- Remoção cirúrgica da glândula adrenal.
Já a insuficiência adrenal secundária pode ser causada por distúrbios que afetem o hipotálamo (região próxima ao cérebro) e a glândula hipófise, responsáveis pelo eixo que regula a função da glândula, ou doenças adquiridas, como, por exemplo:
- Tumor de hipófise
- Tumor de hipotálamo
- Síndrome de Sheehan (complicação no parto causando necrose na hipófise)
A insuficiência adrenal é uma doença que se caracteriza pela produção insuficiente de glicocorticoides e mineralocorticoides, hormônios produzidos por essa glândula localizada logo acima dos rins, daí ser conhecida também como glândula suprarrenal.
Em crianças, a principal causa de insuficiência adrenal é a hiperplasia adrenal congênita, uma doença genética provocada por deficiência de uma substância envolvida na síntese de cortisol.
Nos adultos, as causas mais frequentes de insuficiência adrenal primária são a adrenalite autoimune, a tuberculose e a paracoccidioidomicose.
Insuficiência adrenal primáriaNa insuficiência adrenal primária, o problema na produção hormonal está localizado na própria glândula adrenal. As causas da insuficiência adrenal primária estão relacionadas com alterações no desenvolvimento ou destruição da glândula.
Também conhecida como Doença de Addison, se caracteriza pela baixa produção de cortisol e pelos altos níveis de ACTH, liberados pela hipófise, na tentativa de aumentar a produção do hormônio (cortisol).
Outras causas de insuficiência adrenal primária- Infecção por fungos
- Hemorragia adrenal
- Metástases
- Sarcoidose
- Amiloidose
- AIDS
- Hiperplasia e hipoplasia adrenal congênita
- Medicamentos (mitotane e aminoglutetimida).
A insuficiência adrenal primária de origem autoimune pode ainda estar relacionada com doenças da tireoide, diabetes e falência ovariana primária.
Insuficiência adrenal secundáriaNa insuficiência adrenal secundária, o defeito é decorrente da falta de um hormônio responsável pela estimulação da glândula adrenal, conhecido como ACTH (hormônio adrenocorticotrófico).
A insuficiência adrenal secundária se manifesta pela baixa produção de cortisol e ACTH. Nesses caso, apenas o cortisol está baixo, já que as glândulas adrenais estão preservadas e continuam a excretar aldosterona.
Outras causas de insuficiência adrenal secundária- Uso prolongado de corticoides ou ACTH;
- Pós-operatório de doenças na hipófise;
- Metástases;
- Tuberculose;
- Sarcoidose;
- Traumatismos cranianos.
O/A médico/a endocrinologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a insuficiência adrenal.
Saiba mais em:
Insuficiência adrenal pode ter cura, dependendo da sua causa.
Por outro lado, a doença quando não tratada corretamente, pode evoluir com complicações graves como a pressão arterial muito baixa, insuficiência cardíaca e arritmias, sobretudo nos casos agudos, chamados de "crise renal".
Qual é o tratamento da insuficiência adrenal?O tratamento da insuficiência adrenal consiste em repor os hormônios que não estão sendo produzidos de maneira satisfatória. Os medicamentos mais utilizados para isso são a prednisolona, prednisona e/ou fludrocortisona.
Para as mulheres que desenvolvem aumento de pelos como um dos sintomas da insuficiência adrenal, o tratamento com pílulas anticoncepcionais apresentam um melhor resultado.
Entretanto, quando a doença adrenal ocorre pela interrupção abrupta de corticoides, o tratamento deve ser retornar com a medicação, aguardar o fim dos sintomas e então, avaliar a sua retirada de forma lenta e gradativa, que pode levar semanas a meses, mas de forma segura.
E na crise adrenal, qual é o melhor tratamento?No caso de insuficiência adrenal aguda, ou crise adrenal, os sintomas se apresentam de maneira mais grave e com maior risco de complicações e morte, por isso deve ser tratado imediatamente com internação e corticoide venoso.
A hidrocortisona é a medicação mais indicada nesses casos de urgência.
Os sintomas que indicam uma crise adrenal, ou suprarrenal são: febre alta, dores abdominais intensas, fraqueza, hipoglicemia, dificuldade de respirar, palpitação, náusea, vômitos, sonolência, confusão mental e até o coma.
Duração do tratamentoO tempo de tratamento varia conforme a resposta do organismo. Esse controle deve ser feito por consultas periódicas e realização de exames laboratoriais, que mostram os níveis do(s) hormônio(s) no sangue.
Portanto, o tratamento pode durar semanas, meses ou anos de tratamento.
Assim, é possível manter a dose adequada de medicamento para cada caso, sem causar danos ou pelo menos, minimizar os efeitos colaterais da medicação. O endocrinologista é o médico responsável por esse acompanhamento.
Efeitos colaterais do tratamentoOs efeitos colaterais da reposição hormonal podem incluir aumento de peso, aparecimento de estrias, fraqueza, aumento da pressão arterial e retardo no crescimento, no caso das crianças.
A monitorização do tratamento é importante para controlar esses sintomas e prevenir o uso excessivo de medicamentos hormonais. As doses mínimas e máximas de medicação devem ser devidamente ajustadas, pelo menos uma vez por ano.
O diagnóstico, tratamento e a monitorização dos casos de insuficiência adrenal são da responsabilidade do médico endocrinologista.
Saiba mais em: