Geralmente não, é muito raro, mas existem estudos com taxas de até 1% de malignização de tumores benignos, principalmente em órgãos específicos, como no intestino.
Na maioria das vezes um nódulo benigno não pode virar maligno, pois possuem comportamentos celulares que os diferenciam desde a origem.
Os nódulos benignos na mama são o resultado de um crescimento exacerbado das suas estruturas elementares, denominadas ductos e estroma, sendo o fibroadenoma o nódulo benigno de mama mais comum.
A relação entre um nódulo tipicamente benigno e o risco de câncer de mama é inferior a 0,2%, portanto, o risco de uma mulher que tem um nódulo benigno na mama vir a desenvolver este tipo de câncer é praticamente nulo.
No entanto, existem diversos tipos de nódulos ou tumores benignos de mama e, embora a grande maioria não apresente risco para câncer de mama, é fundamental que seja feito um acompanhamento médico regular.
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Já na tireoide, a maioria dos nódulos encontrados nesta glândula são tumores benignos denominados adenomas, portanto, sem chances de se tornarem malignos.
No caso de diagnosticar um nódulo, seja na mama, tireoide ou outro órgão é importante agendar uma consulta com médico/a clínico geral para dar seguimento a esta investigação e tratamento. Nos nódulos na mama devem ser avaliados por um médico mastologista, enquanto que o endocrinologista é o responsável pelos exames da tireoide.
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Sim, esofagite pode dar dor nas costas e provocar sangramento. Na realidade, essa dor nas costas é uma dor irradiada do peito. Já o sangramento pode ocorrer principalmente em esofagites causadas por medicamentos ou quando a inflamação é muito grande.
A dor torácica é um dos sintomas da esofagite, uma vez que o esôfago está localizado no tórax. Porém, a dor pode irradiar para as costas, mandíbula e braços, sendo frequentemente confundida com uma dor cardíaca.
O sangramento ocorre sobretudo em esofagites causadas por medicamentos na forma de comprimidos, como anti-inflamatórios, corticoides, alendronato, vitamina D, antibióticos, entre outros. Nesses casos, a lesão ocorre principalmente quando o comprimido é engolido sem água ou o paciente está deitado.Os primeiros sintomas (dor no peito, dor e dificuldade para engolir) geralmente surgem algumas horas após a ingestão do medicamento.
Casos de esofagite em que a inflamação é exacerbada também podem apresentar sangramento. O sangue pode ser observado no vômito ou nas fezes, que podem ser escuras devido à presença de sangue digerido. A esofagite quando grave, se não for tratada, pode evoluir para hemorragia e perfuração do esôfago.
Quais os principais sintomas de esofagite?- Dor no tórax ou na garganta: A dor pode se manifestar como uma sensação de queimação, de peso ou facada, podendo irradiar para as costas, mandíbula e braços. Se a esofagite for causada por refluxo, a dor pode ser mais intensa após as refeições ou quando a pessoa está deitada;
- Dificuldade para engolir: Quando o paciente engole, tem uma sensação de que o alimento fica entalado no peito e há também um aumento da dor torácica;
- Sangramentos (hemorragia): Pode ocorrer quando a inflamação é mais acentuada, com presença de sangue no vômito e nas fezes.
Leia também: Esofagite causa perda de peso? O que fazer para evitar isso?
No entanto, dor nas costas e sangramento podem ser sintomas de muitas outras doenças e não ter nenhuma relação com a esofagite.
Por isso, o melhor é consultar um médico, para uma melhor investigação.
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A falta de sensibilidade nos dedos das mãos pode ser causada por problemas na inervação do membro superior (braço, antebraço e mão). Muitas vezes é acompanhada de diminuição de força, formigamento e dormência, podendo estar relacionada à situações em que ocorre uma compressão ou lesão dos nervos desse membro.
Doenças que podem causar falta de sensibilidade nos dedos das mãos:
- síndrome do Túnel do Carpo: compressão do nervo mediano, no túnel do carpo, localizado no punho, e que inerva os dedos,
- hérnias de disco cervicais: compressão do nervos que saem da coluna cervical e que se ligam aos nervos que inervam as mãos,
- lesões do plexo braquial: conjunto de nervos (radial, ulnar, axilar, musculocutâneo e mediano) que atuam no membro superior,
- neuropatias periféricas: lesões nos nervos que podem ser causadas por diabetes, alcoolismo e hanseníase.
O clínico geral ou o neurologista são os médicos indicados para diagnosticar e indicar o tratamento adequado para a falta de sensibilidade nos dedos.
O tratamento para recuperar a flora intestinal consiste em dieta personalizada, com alimentos que favoreçam a constituição da microbiota intestinal, além de produtos probióticos e prebióticos, que promovem o equilíbrio dos micro-organismos que habitam o intestino.
A alimentação para recuperar a flora intestinal deve ser individualizada, de acordo com a causa do problema, por um profissional da área, gastroenterologista, nutrólogo ou nutricionista.
Em geral, deve-se priorizar o consumo de grandes quantidades de cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, farinha de banana, arroz integral, alho, frutas, castanhas e leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico).
Já as carnes vermelhas, leite e derivados, corantes, conservantes, alimentos gordurosos, ovos, soja, embutidos, açúcar branco e alimentos processados devem ser evitados.
Dependendo da causa da alteração da flora intestinal e da gravidade do problema, frutos do mar e alimentos com glúten também devem ficar excluídos da dieta, e muitas vezes são necessários medicamentos específicos para o tratamento.
Os produtos probióticos são aqueles que contêm micro-organismos vivos (Lactobacillus, Bifidobacterium, Enterococcus, Streptococcus) que melhoram a flora intestinal, tais como leites fermentados e alguns iogurtes.
Os probióticos inibem a colonização intestinal por bactérias que causam doenças. Os produtos com probióticos ajudam a diminuir os gases, melhoram o funcionamento do intestino e combatem casos de diarreia.
Já os prebióticos contêm ingredientes alimentares que não são digeridos e estimulam o crescimento de determinadas bactérias intestinais. Esses produtos contém carboidratos complexos resistentes aos sucos digestivos e que chegam por isso intactos ao intestino, onde são fermentados por certas bactérias.
Dessa forma, os prebióticos alteram favoravelmente a composição da flora intestinal, melhorando assim o trânsito intestinal e prevenindo diarreia e prisão de ventre.
As alterações da flora intestinal podem ter como causa diversas situações, como uso de antibióticos, uso de laxantes, infecções, estresse, dieta inadequada, intestino preso, entre outras. Os sintomas podem incluir mudanças no ritmo intestinal, gases, irritabilidade e fadiga.
O tratamento deve ser orientado por um médico gastroenterologista.
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Quais os sintomas de infecção intestinal?
Um sangramento leve após a curetagem pode ser normal e durar alguns dias. Sangramento intenso não é considerado normal após a curetagem.
É importante observar se a quantidade de sangue está diminuindo com o passar do tempo e se o sangue apresenta alteração de cheiro.
Se o sangramento for abundante, com coágulos e tiver um mau cheiro forte (diferente da menstruação) e ainda se a mulher estiver com cólicas fortes ou febre, ela deve procurar o atendimento de emergência.
As complicações da curetagem uterina são raras, mas podem acontecer. Dentre elas, pode haver perfuração do útero, traumas na região do colo do útero, infecção ou adesão intra uterina.
A mulher que nos dias após o procedimento apresentar cólicas que não melhoram com analgésicos, febre ou sangramento intenso deve procurar o serviço de urgência de ginecologia para reavaliação do procedimento.
A presença de caroços ou bolhas nos grandes lábios pode ser desencadeada por diferentes situações, sendo as mais comuns:
- HPV (papilomavirus humano);
- Herpes genital;
- Bartolinite;
- Alergia;
- Inflamação (foliculite).
O HPV e a herpes, fazem parte do grupo de infecções sexualmente transmissíveis (IST), antigamente chamada de DST (doença sexualmente transmissível), mais frequentes na população.
O HPV se apresenta como bolinhas ou verrugas na vagina, nos pequenos, grandes lábios ou na vulva, que pode não coçar nem causar qualquer sintoma, além do desconforto da mulher coma aparência íntima.
No herpes, pode haver sintomas como uma gripe, dias antes das vesículas (bolhas), na vagina, períneo ou ânus, que se rompem e formam feridas com crostas posteriormente. Neste caso pode haver dor e ardência no local das feridas.
A bartolinite é a inflamação da glândula de Bartholin. Essa glândula tem a função de lubrificar a vagina. Na presença de uma inflamação, além dos carocinhos, é comum a queixa de dor e vermelhidão local.
A alergia, situações mais comuns em pessoas que tem tendência a reações alérgicas, pode ocorrer por um tecido da roupa íntima que desencadeie essa reação e apresentar diversas bolinhas que coçam e deixam o local mais avermelhado.
A foliculite, inflamação de pelos ou "cabelo encravado", pode causar também a formação de bolinhas, principalmente nos grandes lábios por ser uma região com muito pelo. Situação comum nas mulheres que fazem depilação com cera ou com lâminas, nessa região.
O que fazer no caso de nódulos ou caroços na vagina?O tratamento deve variar um pouco de acordo com a causa desse problema, porém é importante seguir algumas recomendações:
- Procure realizar a higiene íntima com sabonete adequado;
- Faça uso de camisinha ou outro método contraceptivo de barreira, em todas as relações. É a única forma de evitar IST;
- Faça a sua depilação com profissionais ou com material bem limpo, lâminas novas ou cera morna, para evitar a inflamação dessa região;
- No caso de alergias frequentes, evite roupa íntima de material quente ou que não permita a transpiração da pele. Prefira roupas de algodão e confortáveis;
- Durante o período menstrual faça trocas regulares dos absorventes.
Se mesmo com todos esses cuidados as bolinhas não desaparecerem entre 5 a 7 dias, procure um ginecologista para uma avaliação mais criteriosa. No caso de infecção, seja sexualmente transmissível ou não, pode ser preciso iniciar um remédio específico, como os antibióticos.
Quando procurar um médico?No caso de bolinhas que não desaparecem dentro de poucos dias, que causem muito desconforto ou no caso de febre e ardência ao urinar, procure um médico, pois deve ser preciso iniciar um tratamento mais específico e evitar que o problema evolua ainda mais.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu ginecologista.
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Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
Estou com caroço nos grandes lábios da vagina, o que pode ser e qual o tratamento?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Dores como as que você citou são muito comuns durante a gravidez. Para algumas mulheres estar grávida é só felicidade e para outras que tem muitos sintomas, principalmente dor, a felicidade de estar grávida e de certa forma obscurecida pela dor. O melhor de tudo é que suas dores vão terminar quando o bebê nascer.
Dores durante a gestação que preocupam são dores na barriga (útero) tipo cólica que vem e some e depois de alguns minutos retornam, acompanhada sempre do endurecimento temporário da barriga (útero), estas dores vão ficando cada vez mais fortes até tornarem-se insuportáveis e você começa a perder secreção pala vagina parecida como um catarro; esses são os sinais de parto e indicam necessidade de procurar um hospital.
A laqueadura é uma cirurgia que interrompe a ligação entre as tubas uterinas e o útero, evitando o encontro do óvulo com o espermatozoide e a consequente fecundação. Por isso, a laqueadura é um procedimento de contracepção permanente, seguro e altamente eficaz. Cada mulher tem uma percepção de seu corpo e uma vivência de sua sexualidade. Dessa forma, as vantagens e desvantagens podem ser relativas e pessoal.
Vantagens:
- Contracepção eficaz e permanente;
- Ausência do uso de hormônios;
- Acessível: a cirurgia é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde;
- Redução ou ausência de efeitos colaterais;
- Manutenção do desejo sexual e da libido;
- Procedimento simples com baixo risco de complicações.
Desvantagens:
- Não proteção contra DST (doenças sexualmente transmissíveis): por ser um método que evita a gravidez, muitas mulheres deixam de usar preservativo nas relações sexuais, o que aumenta a chance de contrair doenças sexualmente transmissíveis;
- Complicações relacionadas à cirurgia ou à anestesia: embora o risco é bem reduzido, pode ocorrer infecção no local da cirurgia ou sangramento interno;
- Arrependimento: algumas mulheres podem arrepender da decisão, pois desejariam engravidar novamente, isso principalmente quando o procedimento é feito antes dos 30 anos;
- Possibilidade de gravidez ectópica.
Para tomar a decisão definitiva é importante a mulher ponderar sobre o planejamento familiar que deseja para a sua vida, se for o caso, conversar com o/a parceiro/a e ter apoio de uma equipe multidisciplinar com ginecologista, assistente social e psicologia.