Existem 3 exames que detectam a dengue: NS1, PCR e o teste de sorologia IgM. A aplicação desses exames para diagnosticar a dengue depende de quando os sintomas tiveram início e quanto tempo depois a pessoa procurou atendimento médico.
Além disso, fatores epidemiológicos e individuais, como risco de gravidade, são levados em consideração pelo médico no momento de saber qual exame solicitar, ou se é necessário solicitar.
Se o paciente procurar atendimento nos primeiros 5 dias após o aparecimento dos sintomas, o diagnóstico preciso da dengue pode ser feito através dos exames:
- NS1: Serve para identificar a proteína NS1 do vírus da dengue presente no sangue, podendo detectar até 80% dos casos da doença;
- PCR: Este exame é capaz de detectar o material genético do vírus da dengue e tem uma eficácia ainda maior, de 90%.
Caso os sintomas tenham surgido há mais de 5 dias, é necessário fazer um teste de sorologia. O objetivo desse exame é detectar o anticorpo IgM produzido pelo sistema imunológico para combater o vírus da dengue.
O diagnóstico da dengue é sempre feito com esses exames?Não, em uma situação de epidemia, os exames específicos para diagnosticar a dengue podem ser deixados de lado.
O exame geralmente só é feito em locais que não estão em situação de epidemia ou estão no início de uma infestação do mosquito, para orientar o combate ao inseto. Também podem ser realizados em pessoas com alto risco de desenvolver formas mais graves da doença e precisam assim de um diagnóstico mais preciso e rápido.
Nos lugares em que já existe uma epidemia, o diagnóstico muitas vezes é clínico-epidemiológico, sendo feito através de:
- Observação dos sintomas:
- Febre, geralmente em torno de 40ºC, que dura entre 4 e 7 dias;
- Dor de cabeça intensa, que também se sente atrás dos olhos;
- Manchas vermelhas pelo corpo;
- Indisposição;
- Dores musculares;
- Náusea e vômito
- Exame de sangue para verificar os níveis de plaquetas (pessoas com dengue geralmente apresentam taxas de plaquetas mais baixas que o normal - leia também: A quantidade de plaquetas altera no caso de dengue?).
- Informação se o local de residência do paciente é uma região endêmica de dengue ou se o mesmo esteve em alguma dessas regiões.
A grande dificuldade em diagnosticar a dengue está na semelhança dos seus sintomas com os de outras doenças comuns como gripe, viroses ou até mesmo algumas infecções bacterianas.
Em caso de suspeita de dengue, procure um serviço de saúde com urgência e não tome nenhum medicamento sem indicação de um médico.
Não, em nenhuma situação urinar com sangue e pus pode ser considerado normal, pois isso acontece em infecções urinárias, habitualmente acompanhadas de febre e mal-estar geral. O que pode ser normal após a primeira relação é a urina ter presença de sangue pelo rompimento do hímen (película dentro da vagina de mulheres que nunca tiveram relações sexuais) e um aspecto turvo, com aparência de pus, que pode ser causado pela presença de esperma e secreções vaginais decorrentes do ato sexual. Dor e ardência ao urinar (disúria) podem estar presentes.
Também pode ocorrer pequeno sangramento causado por irritação da parede vaginal devido à falta de relaxamento dos músculos da região vaginal, principalmente nas primeiras vezes em que se tem relação sexual. A pouca lubrificação vaginal e a atividade sexual frequente também podem causar os mesmos problemas.
Normalmente esses sinais e sintomas desaparecem após alguns dias sem relações sexuais. Quando não desparecem ou quando pioram, pode significar uma infecção urinária ou uma doença sexualmente transmissível (DST). A presença de sangue e aspecto de pus na urina nos homens geralmente ocorre devido à infecções.
O clínico geral, o ginecologista ou urologista poderão fazer o diagnóstico e dar as orientações necessárias nessa situação.
Sim. Os contraceptivos injetáveis sejam eles mensais ou trimestrais podem causar dores nas mamas e outros sintomas adversos tais como dores de cabeça, náuseas, tontura, alterações do humor, diminuição na libido, ganho de peso, irregularidade menstrual, sangramento de escape (spotting) entre outros.
Cada mulher responde de uma forma individual aos anticoncepcionais hormonais. Algumas raramente sentem algo diferente, outras apresentam maior sensibilidade a ação hormonal no corpo e têm mais sintomas.
Alguns efeitos colaterais podem ser mais intensos no inicio do uso e reduzir ou cessar com o decorrer do tempo. Outros se mantém, e há ainda algumas mulheres que relatam aparecimento de efeitos adversos apenas após longo tempo de uso.
Conheça os outros efeitos adversos em: Anticoncepcionais injetáveis tem efeitos colaterais?
Caso apresente dor ou sensibilidade mamária você pode tentar aliviá-la através da aplicação de compressas quentes na mama. Nesse tipo de situação a sustentação dos seios com um sutiã confortável e de alças largas pode ajudar, principalmente para quem tem mamas grandes.
Dores mais intensas também podem ser aliviadas com analgésicos simples, mas nesse caso pode ser mais interessante avaliar a escolha do método anticoncepcional, considerando que há outras opções eficazes sem ação hormonal, como o DIU de cobre.
Converse com o seu médico de família ou ginecologista caso apresente efeitos adversos da pílula muito frequentes e intensos.
Caso ainda tenha dúvidas sobre os anticoncepcionais injetáveis, leia também:
Seu exame está alterado e pode significar que sua tireoide está com a produção de hormônio alterada (o diagnóstico só com seu médico...), provavelmente não deve ser por causa da sibutramina.
Urina escura pode ser sinal de desidratação, hepatite, colestase, infecção urinária ou ainda ter como causa o uso de medicamentos antibióticos.
A baixa ingesta de água deixa a urina mais concentrada, com uma coloração amarela forte ou até marrom. Nesses casos, além de escura, a urina também apresenta um cheiro mais forte.
Nas hepatites A, B, C e autoimune, a urina fica escura e os olhos e a pele amarelados (icterícia). Outros sinais e sintomas incluem dores de cabeça, dores no corpo, cansaço, fraqueza, perda de apetite, febre e fezes claras.
A colestase é uma condição clínica aonde as vias biliares estão obstruídas, seja por cálculo de vesícula ou tumor, acumulando grande quantidade de bilirrubina, pigmento presente na bile. Parte desse pigmento é eliminado na urina, causando a coloração escura.
A infecção urinária pode afetar a bexiga (cistite), a uretra (uretrite) e os rins (pielonefrite), deixando a urina escura e com odor desagradável. Os sintomas podem variar de acordo com a pessoa e o local da infecção. Em geral, as infecções urinárias causam dor ou ardor ao urinar, vontade de urinar muitas vezes, mas em pouca quantidade, febre, enjoo, vômitos e corrimento amarelado.
Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Já alguns antibióticos podem alterar a cor da urina e deixá-la nas cores avermelhada ou rosa, especialmente a rifampicina.
Saiba mais em: O que pode deixar a urina vermelha?
Essas são as causas mais comuns, mas existem ainda outras doenças ou situações que podem deixar a urina escura, tais como:
- Consumo de alimentos de cor vermelha, como beterraba ou amora;
- Próstata dilatada;
- Câncer renal;
- Anemia hemolítica.
Se após aumentar a ingesta de água a urina continuar escura, sentir dor ou ardência em qualquer momento, procure um médico clínico geral ou médico de família para investigação.
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O tratamento para a vesícula preguiçosa depende da identificação correta do problema digestivo. Vesícula preguiçosa é uma expressão popularmente usada para problemas digestivos com sintomas variados que, muitas vezes, não são originados na vesícula, como no caso da dispepsia ou do refluxo gastro-esofágico. A vesícula tem como função armazenar a bile (produzida no fígado) e eliminá-la no intestino, onde age na digestão das gorduras.
Os sintomas de intolerância à alimentos gordurosos, frequentemente associada à enjoos e, às vezes, vômitos, sensação de empachamento e gases (distensão abdominal), dor de cabeça e dor intensa e aguda do lado direito e superior do abdômen podem ocorrer devido a presença de pedras ou cálculos na vesícula que dificultam ou bloqueiam a eliminação da bile.
O tratamento definitivo para a presença de pedra na vesícula (colelitíase) é cirúrgico. Geralmente é realizado para as pessoas que apresentam sintomas ou em presença de pedras menores que 0,5 cm maiores que 2 cm. Preferencialmente, a cirurgia é feita por meio da laparoscopia, sendo a vesícula retirada com o auxílio de um aparelho dotado de câmera e pinças especiais (videolaparoscópio), que é introduzido no abdômen através de pequenos cortes. Esse método permite uma recuperação e alta hospitalar mais rápida e com menos dor.
Leia também: O que não pode comer quem tem problemas na vesícula?
Quando os sintomas são leves ou não há a possibilidade de realizar a cirurgia devido à outros problemas, como más condições clínicas do paciente, pode-se fazer o tratamento com o uso de anti-inflamatórios, medicamentos para dor (analgésicos e antiespasmódicos) e medicamentos que de acordo com a composição do cálculo, podem diluí-lo. A dieta com pouca gordura também é indicada nesses casos para auxiliar no alívio dos sintomas.
Dependendo da localização da pedra pode ser realizada a remoção do cálculo por via laparoscópica ou endoscópica. Outra opção seria a litotripsia, que é um método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas, comumente utilizado nos casos de pedra nos rins.
Para se identificar se o problema digestivo é causado pela vesícula biliar, pelo estômago ou fígado, às vezes é necessário recorrer a um especialista (gastroenterologista), que poderá utilizar, além da história e do exame clínico, o auxílio de exames de ultrassonografia, tomografia, endoscopia e análises laboratoriais para chegar ao diagnóstico correto.
Normalmente são necessários 3 dias sem menstruação para fazer o exame, principalmente se for colher o Preventivo. Mas tudo depende de quem vai realizar o exame ginecológico e quais critérios o profissional usa.
Os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte não costumam se manter por dois meses. Podem ocorrer mas desaparecem um alguns dias. Os sintomas que descreve podem representar uma gravidez.
Aumento dos seios, maior sensibilidade, náuseas, vômitos e ausência de menstruação são sintomas bem sugestivos de início da gravidez.
Portanto, inicialmente recomendamos que faça um teste de gravidez para descartar essa possibilidade, antes de tomar qualquer outra medida, como uso de medicamentos.
O medicamento Postinor uno® tem alta eficácia para evitar a gravidez quando tomado dentro das primeiras 24 a 72 horas, após a relação. No entanto, nas primeiras 24 horas essa eficácia é maior, em torno de 90%.
Conforme passa o tempo, a eficácia vai reduzindo. É importante confirmar quando fez uso da medicação e se não houve relação após tomar a pílula. Visto que a medicação não protege de relações desprotegidas após o seu uso.
Efeitos colaterais do Postinor Uno®Os efeitos colaterais mais comuns são:
- Pequenos sangramentos
- Alteração no fluxo menstrual (para mais ou menos volume)
- Atraso menstrual (mas não passa de 7 dias da data esperada)
- Maior sensibilidade nas mamas
- Náuseas e vômitos
Mais raramente pode haver ainda, aumento de peso, pele amarelada, aumento da pressão aumento das taxas de colesterol, glicemia e uma gestação ectópica (gravidez na trompa).
Por todo o descrito, vale ressaltar que a pílula do dia seguinte deve sempre ser utilizada apenas nos casos de emergência. O uso rotineiro dessa medicação pode causar problemas de saúde e aumenta o risco de uma gravidez nas trompas.
Existem outros medicamentos com mais eficácia e menos riscos para serem utilizados como métodos de prevenir uma gravidez não planejada.
Converse com o seu ginecologista.Para saber mais sobre os sintomas iniciais de uma gravidez, leia o artigo: Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?
Referência:
Ministério da Saúde do Brasil.