Na maioria dos casos, a presença de "golf ball" não oferece risco algum para o bebê. Isoladamente, o "golf ball" é um achado sem importância, que não tem significado clínico. Contudo, ele pode estar associado a anomalias genéticas, como as síndromes de Down (trissomia do 21), Patau (trissomia do 13), Edwards (trissomia do 18) e síndrome de Turner.
Por essa razão, quando o "golf ball" é identificado na ultrassonografia do coração do feto, o médico complementa com exames fetais mais específicos, a fim de detectar sinais de doença cromossômica. Se o feto não apresentar nenhuma alteração estrutural, o "golf ball" deixa de ter importância clínica e deve ser apenas acompanhado.
O médico irá relatar o achado e acompanhá-lo até o seu desaparecimento, o que na grande maioria dos casos ocorre entre a 22ª e a 25ª semana de gravidez.
Caso haja sinais de anomalias, como aumento da translucência nucal, o médico poderá recomendar uma amniocentese. Trata-se de um exame que permite analisar os cromossomos do bebê e detectar com precisão presença de síndrome de Down e outras alterações cromossômicas.
Vale lembrar que em mais de 90% dos casos, o "golf ball" desaparece espontaneamente, sem riscos ou consequências para o bebê.
Para mais informações, fale com o seu médico obstetra ou responsável pelo acompanhamento pré-natal.
Leia também: O que é "golf ball"?
Para regular o sono é necessário mudar a rotina ou criar hábitos que contribuam para uma melhor qualidade do sono. Siga essas 8 dicas e veja como regular o seu ciclo do sono, ajustar o relógio biológico, dormir melhor, com isso melhorando sua qualidade de vida.
1. Acorde sempre no mesmo horárioMesmo tendo dormido mal durante a noite, é importante criar a rotina de acordar sempre no mesmo horário, pois isso ajuda a regular o ciclo do sono.
2. Não durma demaisNão fique na cama para dormir mais se já sente que dormiu o suficiente. Procure dormir apenas o tempo necessário para ficar descansado.
3. Evite cochilosEnquanto o seu sono estiver desregulado evite cochilar durante o dia para não atrapalhar o sono da noite. Os cochilos podem ser bem-vindos, mas só depois que você começar a dormir melhor.
4. Pratique atividade física regularmenteA atividade física diminui o estresse e ajuda a pessoa a ter um sono mais profundo e reparador. Porém, os exercícios devem ser feitos pelo menos 4 horas antes de dormir para que a adrenalina não faça o efeito contrário, e acabe atrapalhando o sono.
5. Evite bebidas alcoólicas e alimentos pesados antes de dormirO álcool deixa o sono mais leve e pode atrapalhar o ciclo do sono, apesar de causar sonolência. O ideal é beber apenas uma dose de bebida alcoólica por dia, de preferência faltando mais de 3 horas para ir para a cama.
A alimentação a noite também deve ser mais leve, para que o organismo consiga descansar e não precise aumentar o seu metabolismo para iniciar um processo de digestão complicada.
A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central. Mesmo que a pessoa não beba café à noite, o consumo exagerado durante o dia pode atrapalhar o ciclo do sono, pois a cafeína permanece no organismo durante várias horas. Para dormir melhor, o ideal é não beber mais do que 3 xícaras de café por dia.
7. Durma em um quarto escuroPara que o hormônio responsável pelo controle do ciclo sono-vigília seja produzido, a melatonina, é necessário estar em um ambiente sem luz. Por isso é recomendado dormir em ambientes totalmente escuros (todas as luzes apagadas e a janela fechada).
8. Só vá para a cama quando estiver com sonoSe for para a cama e depois de 20 minutos ainda não conseguiu dormir, o melhor é se levantar, procurar fazer alguma coisa como ler um livro (não use tablet ou computador, pois a luz desses equipamentos atrapalha a produção do hormônio do sono). Depois de alguns minutes retorne e tente dormir novamente. Tente não se esforçar para dormir. O objetivo é voltar para a cama sem a obrigação de ter que dormir.
Seguindo essas orientações, em poucos dias seu sono estará regulado. Caso isso não ocorra você deve procurar atendimento médico, de preferência com Neurologista para investigar insônia, outras causas e devido tratamento.
A insônia ou falta de um sono reparador pode causar doenças, distúrbios de humor e déficit de memória. Não deixe de procurar ajuda.
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O tratamento inicial de uma queimadura provocada por fonte de calor, é retirar a fonte de calor e colocar água fresca e corrente, o máximo de tempo possível, para reduzir o calor e assim, a extensão da queimadura.
Após reduzir o calor da área, deve aplicar pomada sulfadiazina de prata (dermazine®) e fazer o curativo. A pomada além de aliviar os sintomas, reduz o risco de infecção local. Existem outras pomadas indicadas para queimadura, que devem ser avaliadas pelo médico.
Outra medida importante, é nunca colocar produtos caseiros na queimadura, como açúcar, borra de café ou pasta de dentes. Apenas água corrente ou compressa fria, e procurar um atendimento de urgência.
Depois, para definir o melhor tratamento, é preciso avaliar o tamanho e profundidade dessa queimadura. Com as características, a queimadura é dividida em 3 níveis: primeiro, segundo e terceiro grau e cada nível recebe um tratamento específico.
Tipos de queimaduras:- Queimadura de primeiro grau: A queimadura de 1º grau normalmente é provocada pelo sol e atinge apenas a camada mais superficial da pele (epiderme).
- Queimadura de segundo grau - A queimadura de 2º grau atinge também a derme (camada de pele logo abaixo da epiderme), provocando dor, vermelhidão e bolhas. No caso da superficial, a base das bolhas é de cor rosada úmida e dolorosa e nas feridas mais profundas, as bolhas têm a base branca, seca e indolor.
- Queimadura de terceiro grau - Já a queimadura de 3º grau atinge todas as camadas da pele, podendo chegar ao osso. Provoca pouca dor devido à destruição das terminações nervosas. A pele pode se apresentar de coloração mais pálida, com formação de placas esbranquiçadas, ou enegrecida, seca e com aspecto mais enrugado.
- Fazer compressas de água fresca até que o local esteja frio;
- Não colocar pasta de dentes ou manteiga;
- Manter a queimadura hidratada passando óleo mineral ou vaselina líquida;
- Tomar analgésico se necessário;
- Usar protetor solar regularmente.
- As bolhas devem ser drenadas, preferencialmente por um médico, mas não devem ser removidas, pois servem de curativo natural;
- Após o rompimento da bolha, devem ser feitos curativos com sulfadiazina de prata, além de limpeza conforme orientação médica e manter com curativo fechado;
- Quando a queimadura cicatrizar, pode deixar sem curativo, mantendo sempre bem hidratada e com filtro solar para evitar o aparecimento de manchas;
- Tomar analgésico se necessário;
- Na maioria dos casos é necessário internar o paciente devido às manifestações sistêmicas comuns nessas situações, como desequilíbrio dos níveis de eletrólitos, como o sódio, potássio e/ou cálcio, por vezes chegando a desidratação, assim como, algumas vezes é preciso remover tecidos necrosados e partículas estranhas na ferida;
- No caso de feridas muito extensas e ou profundas pode ser indicado também cirurgias para limpeza com anestesia e enxertos posteriormente;
- Tomar vacina contra o tétano;
- Ingerir muito líquido;
- Manter os membros acometidos elevados, para aliviar a dor e o edema (inchaço);
- Se as queimaduras forem na face, nas mãos, nos pés e genitália, queimaduras elétricas ou de vias aéreas superiores, a pessoa deve ser leva imediatamente para um hospital.
O/A dermatologista é o/a médico responsável pelo tratamento de queimaduras.
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Referências
SBQ- Sociedade Brasileira de Queimaduras.
Sim, quem teve sífilis pode doar sangue, desde que tenha feito o tratamento completo e espere 12 meses para fazer a doação depois de ter tratado a doença.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica todas as doenças e condições que impedem a doação de sangue e aquelas que impedem temporariamente. A sífilis entra nessa classificação temporária. Uma vez completado o tratamento correto e após aguardar 12 meses, a pessoa que já teve sífilis poderá doar sangue.
O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue.
Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.
Por isso é necessário esse tempo de espera de 12 meses após o tratamento para doar sangue, pois os anticorpos demoram um tempo para estabilizarem na corrente sanguínea.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.
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Herpangina é uma infecção viral causada pelos vírus coxsackie A, coxsackie B ou echovírus. A doença provoca vesículas ("bolhas") no fundo da garganta que atingem o céu da boca, a úvula ("campainha") e os pilares amigdalianos. Quando se rompem, as vesículas deixam feridas esbranquiçadas espalhadas pela garganta.
A herpangina é comum em crianças, sobretudo no verão. A doença geralmente é assintomática. Quando presentes, os sintomas podem incluir, além das vesículas, febre, dor de cabeça, dor no pescoço, perda de apetite, dor ou dificuldade para engolir e vômitos.
Também podem surgir nódulos no pescoço devido ao aumento dos linfonodos como resposta à infecção.
Nos casos mais graves, aparecerem feridas na parte anterior e posterior da cavidade oral. As lesões na garganta são múltiplas, pequenas, de coloração branco-acinzentada e com as bases avermelhadas.
As bolhas se rompem em 2 a 3 dias e deixam úlceras que podem aumentar de tamanho. Já as lesões na boca podem durar mais de uma semana.
Não há um tratamento específico para a herpangina. A doença normalmente resolve-se espontaneamente em 5 a 10 dias. O tratamento visa apenas aliviar os sintomas, com medicamentos para dor e febre, além de hidratação oral.
Consulte o pediatra ou o médico de família caso apareçam sintomas sugestivos de herpangina.
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No caso de acidentes com seringa ou agulha usadas, deve seguir os seguintes passos:
1. No caso de lesar, ou perfurar a pele íntegra deve Lavar exaustivamente o local com água e sabão; se a exposição foi em uma mucosa (lábios, cavidade oral e nasal, por exemplo), ou pele com ferimento, deve Lavar exaustivamente apenas com água ou soro fisiológico;
2. Está contraindicado espremer, fazer cortes maiores ou passar soluções irritantes no local;
3. A seguir, a pessoa acidentada deve procurar atendimento especializado imediatamente, em posto de saúde ou serviço de infectologia/controle de infecção e contaminação do seu local de trabalho para dar sequência ao tratamento.
A próxima conduta será baseada nos dados da fonte do acidente e da pessoa acidentada.
Se a fonte do acidente for conhecida, ou seja, a pessoa em quem a seringa foi utilizada antes do acidente, deve ser solicitado a ela, a autorização para a realizar exames sorológicos para HIV, hepatite B e C. Caso seja de fonte desconhecida, ou a pessoa não autorizar a realização dos exames, apenas quem sofreu o acidente será avaliada e realizará os exames citados.
O serviço de infectologia, com base no resultado desses dados, tanto do paciente fonte, quanto da pessoas que sofreu o acidente, poderá definir o tratamento.
Os tratamentos variam desde profilaxia, através do uso de medicamentos anti-retrovirais, ou vacinação para Hepatite B, imunoglobulinas, até apenas, acompanhamento ambulatorial.
É fundamental que acidentes com material biológico sejam avaliados e tratados como emergência médica!
A secretaria de saúde e ministério da saúde, sugerem que na dúvida sobre o tipo de acidente, é melhor começar a profilaxia e posteriormente reavaliar a manutenção ou mudança do tratamento. Entretanto cada caso deve ser avaliado individualmente, seguindo as diretrizes atuais.
O acompanhamento e tratamento (quando necessário) do paciente acidentado deverá ser feito por um médico infectologista.
Somente uso externo durante a gestação e preferencialmente após o quarto mês. Deve ser aplicado 3 vezes ao dia. Manchas e lesões de pele costumam ser muito confundidas, existem várias doenças que parecem micoses, estando grávida peça ao médico que vai fazer seu pré-natal para ver suas lesões e ele mesmo pode receitar algo para você usar. A auto-medicação deve ser evitada, jamais use medicamentos na gravidez sem receita médica.
Ter o colesterol VLDL alto é perigoso, pois trata-se de um colesterol considerado ruim.
Níveis elevados de VLDL aumentam os riscos de doenças cardiovasculares como derrame e infarto, já que esse tipo de colesterol pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura que bloqueiam o fluxo sanguíneo (aterosclerose).
O colesterol VLDL é responsável pelo transporte de triglicerídeos na corrente sanguínea. Sua sigla "VLDL" vem do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein).
Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL (lipoproteína de baixa densidade - Low Density Lipoprotein), também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL (lipoproteína de alta densidade - High Density Lipoprotein - colesterol de alta densidade), também chamado de "colesterol bom".
O colesterol LDL é chamado de "mau" devido à sua baixa densidade, o que faz com que essa gordura "flutue" na superfície do sangue e se acumule na parede das artérias, formando placas de gordura que podem entupir o vaso e causar derrames e infartos.
Veja também: Quais os riscos do colesterol alto?
Já o HDL é chamado de "colesterol bom" por ter alta densidade, ou seja, é "mais pesado" e por isso não fica na superfície do sangue e pode arrastar o mau colesterol, "limpando" as artérias.
Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?
Portanto, sendo o VLDL um colesterol de muito baixa densidade, os seus níveis devem estar controlados, assim como os do colesterol LDL.
Veja aqui o que fazer no caso de colesterol alto.
Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:
Desejável | Limítrofe | Alto |
VLDL abaixo de 30 mg/dl | VLDL entre 30 e 67 mg/dl | VLDL acima de 67mg/dl |
Contudo, os especialistas da Sociedade Brasileira de Cardiologia não consideram os valores do colesterol VLDL muito relevantes para avaliar o risco de doenças cardiovasculares. Para eles, o risco não está relacionado diretamente às taxas de colesterol total, mas sim à maior proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL).
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