Em caso de ataque epilético, siga os seguintes procedimentos de primeiros socorros para socorrer a vítima:
- Primeiro, verifique se está respirando normalmente;
- Abra espaço para a pessoa, afaste móveis ou objetos próximos, proteja a pessoa de ferimentos;
- Coloque a pessoa de lado, para que ela não se engasgue com a própria saliva;
- Chame ajuda, NUNCA deixe a pessoa sozinha;
- Retire acessórios, como óculos, anéis, gravata, o que possam provocar ferimentos ou prejudicar na respiração,
- No caso de roupa apertada no pescoço, como colarinho e gravata, desaperte a roupa;
- NÂO coloque nada na boca da pessoa, evitando que morda e se machuque, basta deixá-la de lado;
- Proteja a cabeça com roupas, ou almofadas nas laterais, se achar necessário;
- Não segure a vítima para tentar impedi-la de se movimentar, pode se machucar e machucar a pessoa;
- Não dê tapas nem jogue água no rosto;
- Não ofereça nada para cheirar muito menos para beber;
- Não tente abrir a boca da vítima.
- Se o ataque epilético durar mais de 2 minutos, chame uma ambulância.
Veja também: Quais são os sintomas de epilepsia?
O que fazer após o ataque epilético?Após a crise, é normal que a pessoa se mantenha um tempo confuso, sonolento ou com queixa de dores de cabeça. Nesse momento o mais importante é que você se mantenha perto e:
- Mantenha a pessoa de lado;
- Certifique-se que a pessoa está respirando normalmente;
- Não dê nenhum remédio;
- Leve a vítima para um pronto-socorro ou chame uma ambulância.
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Candidíase é a infecção causada por um fungo, geralmente a Candida albicans, que pode ocorrer em várias regiões do corpo como boca (também conhecida por monilíase oral), esôfago, vagina, vulva e pele.
O fungo está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como a gestação, períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.
A candidíase é o nome pelo qual é mais conhecida a infecção na vulva e vagina causada pela cândida. Os seus sintomas são: corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor e ardência para urinar, coceira intensa na vagina e nas regiões próximas a ela, dor e ardência na relação sexual.
O seu tratamento baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral e/ou vaginal. Caso o parceiro apresente sinais e sintomas como vermelhidão e coceira no pênis (glande), ele também deve ser avaliado pelo médico para um possível tratamento.
O ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pacientes com candidíase. No caso de suspeita de candidíase no homem, o urologista poderá ser consultado.
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Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
A adenomiose pode sim, ter cura, o tratamento definitivo, quando indicado, é através da remoção cirúrgica do útero - histerectomia, ou com a chegada da menopausa. Entretanto, existem tratamentos menos agressivos para controle dos sintomas, até a necessidade desta opção.
O tratamento da adenomiose pode ser feito com hormônios (anticoncepcionais, DIU, implantes subcutâneos) ou cirurgia. Pode incluir:
- Medicamentos hormonais, como os anticoncepcionais com progesterona;
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
- Analgésicos;
- Dispositivo Intrauterino (DIU) de levonorgestrel;
- Anel vaginal;
- Implantes subcutâneos;
- Cirurgia para remoção do nódulo, em casos de adenomiose localizada;
- Cirurgia para retirar o útero (histerectomia total).
O tratamento não cirúrgico da adenomiose tem como objetivo amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher, além de permitir uma gravidez desejada. Esses métodos visam conter ou diminuir o(a):
- Sangramento;
- Cólica menstrual;
- Dor pélvica;
- Tamanho do útero, que está aumentado na adenomiose.
Porém, apesar de ser uma alternativa a tratamentos radicais como a retirada total do útero, o tratamento clínico da adenomiose é limitado devido aos efeitos colaterais, além de que os sintomas reaparecem com a interrupção do tratamento.
Uma boa opção de tratamento não cirúrgico é o uso do anel vaginal, quando tolerável, pelas seguintes vantagens:
- Método seguro e confiável;
- Não precisa ser inserido diariamente;
- Liberta uma quantidade constante de hormônio;
- Provoca menos efeitos colaterais;
- Não altera o peso corporal;
- Discreto e fácil de usar.
Fale com seu/sua médico/a ginecologista para maiores esclarecimentos quanto às indicações, vantagens e desvantagens de todas as formas de tratamento para a adenomiose.
Leia também:
O que é adenomiose e quais os sintomas?
Útero aumentado, quais as principais causas?
Quem tem adenomiose pode engravidar?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Os principais sinais e sintomas de conjuntivite são: vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, secreção, sensação de areia no olho e coceira. A conjuntivite é altamente contagiosa e tem início em um olho, mas quase sempre afeta o segundo em poucos dias, muitas vezes com gravidade diferente. Os sintomas da conjuntivite são os mesmos em adultos, crianças e bebês.
As conjuntivites podem ser virais, bacterianas, ou causadas por fungos, alergias, traumas e irritação química, como os protetores solares que, juntamente com o suor, irritam os olhos.
Na conjuntivite viral e bacteriana, existe sempre a presença de vermelhidão nos olhos e secreção. Os outros sinais e sintomas da conjuntivite variam conforme o agente causador.
Alguns tipos de conjuntivite podem causar dor e redução da visão, pois formam uma falsa membrana inflamatória que arranha e que tem que ser removida para melhorar o quadro mais rapidamente. É comum ter que remover a membrana várias vezes.
Porém, o sintoma mais grave é a inflamação da córnea (ceratite intersticial) de origem imunológica, que pode reduzir a visão e permanecer durante meses, sendo necessário um tratamento prolongado com corticoides.
Como identificar a conjuntivite viral?A conjuntivite viral pode manifestar sinais e sintomas semelhantes aos de uma gripe ou resfriado, como nariz entupido, presença de secreção e tosse. De manhã, ao acordar, as pálpebras podem estar "grudadas". Também é comum haver inchaço na região dos olhos, que ficam vermelhos e libertam secreção, bem como sensação de ardência ou areia nos olhos.
Leia também: Olhos inchados: quais as causas e tratamento?
Após um período de 2 a 7 dias, os sintomas da conjuntivite viral começam a se manifestar no segundo olho. O pico da evolução dos sintomas normalmente ocorre entre o 3º e o 5º dia. Depois de uma ou duas semanas o quadro começa a melhorar progressivamente.
Como se transmite a conjuntivite viral?A conjuntivite viral transmite-se com muita facilidade. A transmissão da doença se dá pelo contato direto ou indireto com secreções, além de ser altamente transmissível quando estão muitas pessoas aglomeradas, como em piscinas, por exemplo.
A conjuntivite viral é o tipo de conjuntivite mais comum, podendo inclusive ser uma consequência de outra doença provocada por vírus que esteja afetando todo o corpo.
O principal vírus causador da conjuntivite viral é o adenovírus, cujo período de incubação varia entre 5 e 12 dias. Porém, a infecção causada pelo vírus geralmente resolve-se espontaneamente dentro um determinado período de tempo. Depois de estar curada da conjuntivite, a pessoa fica imune ao vírus.
Os sintomas iniciais da conjuntivite bacteriana geralmente surgem em apenas um olho, que fica vermelho e irritado. A secreção é eliminada juntamente com pus, podendo ser amarelada, esverdeada ou esbranquiçada. No 2º ou 3º dia os sinais e sintomas começar a se manifestar no outro olho.
Uma das principais diferenças entre as conjuntivites virais e bacterianas é a presença de pus na secreção, enquanto que nas virais ela não é purulenta.
O médico clínico geral ou médico de família podem tratar casos de conjuntivite. Na presença de outras patologias ou doenças crônicas oculares, o paciente pode ser encaminhado ao oftalmologista.
Como ocorre a transmissão da conjuntivite bacteriana?A conjuntivite bacteriana afeta sobretudo crianças e muitas vezes provocam epidemias de conjuntivite. A principal bactéria causadora da doença é o Staphylococcus aureus.
Assim como a conjuntivite viral, a conjuntivite bacteriana é altamente contagiosa. A forma de transmissão também é a mesma, ou seja, através do contato direto com secreções ou objetos e superfícies contaminadas com a bactéria ou com secreções de alguém infectado.
A conjuntivite bacteriana tem tendência para atingir pessoas com a imunidade baixa, podendo causar alterações na parte branca do olho e nas lágrimas.
Qual é o tratamento para conjuntivite?O tratamento da conjuntivite consiste em lavar várias vezes os olhos com soro fisiológico ou água filtrada fria. Nas conjuntivites bacterianas, fúngicas e alérgicas são utilizados medicamentos específicos, enquanto que nas conjuntivites irritativas e virais o tratamento é inespecífico, com lavagem e colírios anti-inflamatórios.
O/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família podem tratar casos de conjuntivite. Na presença de outras patologias ou doenças crônicas oculares, o/a paciente pode ser encaminhado ao/à oftalmologista.
Saiba mais em: Olhos inchados: quais as causas e tratamento?
Não há evidência de que a endometriose possa causar câncer. Além disso, a incidência de câncer não parece ser maior em mulheres com endometriose do que nas mulheres da população em geral.
No entanto, observa-se que alguns tipo de câncer de ovário são ligeiramente mais frequentes em mulheres com endometriose, por isso muitas vezes pensa-se que a endometriose causaria ou se transformaria em câncer, mas na verdade ainda não se sabe qual é a relação exata entre endometriose e o risco de câncer.
É importante salientar que a endometriose é uma doença benigna e a sua associação com o desenvolvimento de câncer depende de outros fatores, como predisposição genética e fatores ambientais.
Os casos de câncer ovariano relacionados à endometriose costumam se manifestar ainda nas fases iniciais, com lesões de baixo grau e com maiores chances de cura, quando comparados com os casos não associados à endometriose.
A endometriose profunda caracteriza-se pela presença de lesões de endometriose com mais de 5 mm de profundidade.
Saiba mais em: O que é endometriose profunda e quais os sintomas?
Normalmente essas lesões surgem na forma de nódulos e podem acometer qualquer órgão pélvico, sobretudo os ligamentos uterinos, vagina, intestino e bexiga.
Para mais esclarecimentos sobre a endometriose consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.
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Quando o ultrassom mostra que o bebê é um menino é difícil o médico estar errado porque ele precisa ver o pênis do menino para dizer que é menino. No caso da menina não há nada para ver, então é mais fácil o médico errar o sexo. Menino a chance de erro é muito pequena e menina a chance de erro é maior.
Homem com apenas um testículo não produz menos testosterona e, na maioria dos casos, os níveis de testosterona estão normais.
Grande parte dos indivíduos que nasce com apenas um testículo ou perde um testículo devido a tumores, acidentes ou processos inflamatórios, não apresenta alterações da função hormonal. Em alguns casos nem mesmo a própria produção de espermatozoides é alterada.
Isso porque, na maior parte dos casos de órgãos duplos, como testículos e rins, quando se perde um deles, o outro assume as necessidades do corpo.
A testosterona é um importante hormônio que apresenta diversas funções no corpo dos homens como atuar na diferenciação sexual, ser importante para a ereção e libido e ajudar na produção de células do sangue, ossos, além disso está envolvida em várias funções metabólicas.
Caso necessário consulte um médico para uma avaliação. Eventualmente pode ser necessário exames complementares para avaliação da testosterona e da função testicular.
Veja mais sobre o assunto em: O que fazer para aumentar o nível de testosterona?
Leia também: Quais os sinais de excesso de testosterona?
Não necessariamente, usar sabonete íntimo todos os dias pode fazer mal se o seu uso for excessivo ou ainda se for usado na parte interna da vulva e da vagina.
O uso rotineiro desses sabonetes é questionado por ginecologistas, que preocupam-se com a possibilidade de irritações e alergias, pois quanto mais se altera o habitat da flora vulvar e vaginal, maior é o risco de infecções e inflamações.
Porém, os poucos estudos que existem sobre o assunto indicam que os sabonetes íntimos não interferem de forma considerável nos agentes microbianos da vulva e da vagina e são pouco alergênicos e irritativos.
De qualquer forma, importante é saber usar corretamente o sabonete íntimo. Na hora do banho, a mulher deve evitar aplicar o sabonete diretamente sobre a vulva, deve colocar uma pequena quantidade nas mãos e depois esfregar levemente sobre a pele e enxaguar bem. O sabonete é aplicado apenas na parte externa do genital.
A região interna da vulva que é composta por mucosa deve ser lavada apenas com água, a mulher pode esfregar a região com os dedos para limpar, mas não precisa aplicar nenhum sabonete nesse local.
Não é recomendado fazer duchas vaginais para lavar a parte interna, pois elas podem alterar o pH vaginal e prejudicar as defesas naturais da região.
A vantagem do sabonete íntimo em relação aos sabonetes comuns é que os íntimos têm pH ácido e limpam a região sem agredir a proteção local, enquanto que os comuns têm pH alcalino, podendo tornar as condições desfavoráveis para o desenvolvimento das bactérias que protegem a vulva. No entanto, evite produtos com perfumes.
Na dúvida consulte o seu ginecologista ou médico de família para avaliar os riscos e os benefícios quanto ao uso diário de sabonete íntimo para cada mulher, levando em consideração a flora vaginal, a expectativa da mulher e os eventuais efeitos colaterais.
Leia também: Sabonete íntimo para mulher pode ser usado para o homem?