Não existem pomadas ou medicamentos indicados especificamente para tratar a alergia genital. O uso de pomadas ou cremes pode até piorar a alergia, se não forem indicado por um médico. O que se deve fazer é tentar identificar a causa da alergia e evitar o contato com o que está causando essa reação.
Alguns agentes que podem causar alergia nas partes íntimas são:
- Produtos de higiene — inclusive de higiene íntima (desodorantes, cremes, sabonetes muito perfumados, banhos de espuma e produtos usados na depilação são alguns exemplos);
- Absorventes, protetores de calcinha, tecidos sintéticos e roupa apertada;
- Tatuagens e piercings (com lesões eczematosas).
- Sêmen;
- Produtos com látex, como os preservativos comuns;
- Espermicidas (principalmente nos homens);
- Lubrificantes íntimos;
- Candidíase (nos homens e nas mulheres) — requer tratamento com medicamentos específicos para candidíase.
Alimentos ingeridos (como o amendoim) ou medicamentos tomados (como a penicilina) antes das relações sexuais podem passar para o sêmen e também podem causar alergias.
Para evitar a alergia ao sêmen, o mais indicado é usar preservativo nas relações sexuais. No caso de alergia ao preservativo de látex, existem alternativas feitas com outros materiais.
Leia também:
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- O que causa ardência na vagina e como posso fazer para passar?
Referências:
Oliveira JAG, Carneiro CM . Fatores associados a alterações da microbiota no trato genital feminino inferior. Pensar Acadêmico. 2020;.18(2): 289-99.
Giraldo PC, Polo RC, Amaral RL, Reis VV, Beghini J, Bardin MG. Hábitos e costumes de mulheres universitárias quanto ao uso de roupas íntimas, adornos genitais, depilação e práticas sexuais. Rev Bras Ginecol Obstet. 2013; 35(9): 401-6.
C Sonnex. Genital allergy. Sex Transm Infect 2004;80:4–7.
Marfatia YS, Patel D, Menon DS, Naswa S. Genital contact allergy: A diagnosis missed. Indian J Sex Transm Dis AIDS. 2016; 37(1): 1-6.
Gilissen L, Schollaert I, Huygens S, Goossens A. Iatrogenic allergic contact dermatitis in the (peri)anal and genital area. Contact Dermatitis. 2021; 84(6): 431-8.
O tratamento da sinusite alérgica se baseia no uso de sprays nasais com corticoides e/ou antialérgicos, que diminuem a inflamação e o edema da mucosa dos seios paranasais. O tempo e forma de uso devem ser definidos pelo/a médico/a assistente.
Além do uso de spray, deve ser realizado lavagem nasal com soro fisiológico pelo menos 3x ao dia e ingerir bastante líquido, para auxiliar no amolecimento da secreção acumulada.
Outra medida muito importante no tratamento da sinusite alérgica é afastar os fatores que desencadeiam a alergia ou causam irritação das vias aéreas. Cada pessoa deve observar os fatores que precipitam suas crises alérgicas a fim de evitá-las, entretanto podemos citar como medidas sabidamente benéficas para todos os casos:
- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;
- Manter o quarto bem ventilado;
- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;
- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;
- Evitar locais com muita umidade e ou mofo;
- Evitar o frio e odores irritantes.
Os descongestionantes nasais não devem ser usados por mais de 3 dias, pois perdem o efeito a longo prazo e podem causar congestão nasal de rebote.
Apesar de desentupir o nariz rapidamente, a congestão retorna assim que o medicamento é suspenso, criando um ciclo vicioso. Além disso, o uso de descongestionante em excesso pode causar perfuração do septo nasal e alterações cardíacas, como arritmia cardíaca.
A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Daí a importância em identificar e afastar os fatores que podem desencadear a alergia para evitar novas crises alérgicas.
Veja também: Sinusite tem cura?
Contudo, apesar de não haver cura, é possível controlar e até eliminar os sintomas da sinusite alérgica com o tratamento adequado.
O/A médico/a otorrinolaringologista ou alergista, são os/as especialistas responsáveis pelo tratamento das sinusites alérgicas.
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O que é sinusite alérgica e quais os sintomas?
As causas mais comuns de manchas vermelhas nos pés são reações alérgicas, doenças infecciosas ou picadas de insetos.
Outras doenças menos frequentes também podem ocasionar manchas vermelhas nos pés, como a psoríase, a sífilis, o líquen plano, as infecções parasitárias ou outras doenças infecciosas, como a dengue.
É essencial consultar o seu médico de família ou clínico para uma avaliação inicial mais detalhada e assim chegar ao diagnóstico mais preciso das manchas vermelhas no pé. Em algumas situações pode ser necessária a avaliação por um médico dermatologista.
Reações alérgicas
As reações alérgicas causam frequentemente manchas vermelhas no pé, que podem vir acompanhadas de coceira.
Reações alérgicas podem ser causadas pelo contato com substâncias irritantes, geralmente presentes em tecidos, calçados ou, mais frequentemente, em produtos de higiene e limpeza.
O tratamento normalmente inclui o uso de medicamentos antialérgicos e cremes que reduzem a inflamação. É ainda importante evitar o contato com as substâncias ou produtos que causam alergia.
Tinha (pé de atleta)
Algumas micoses podem causar manchas vermelhas no pé que coçam. A micose mais comum no pé, é a tinha do pé. Essa micose pode causar lesões vermelhas, principalmente entre os dedos e coceira intensa, a pele em volta pode ficar avermelhada ou descamar. O tratamento é feito com aplicação de medicamentos antifúngicos. Além disso, para evitar a recorrência é necessário manter o pé e os dedos secos e evitar o uso de calçados fechados por longos períodos.
Picadas de insetos
Insetos como mosquitos, formigas ou aranhas podem causar reações na pele provocando pequenas manchas vermelhas elevadas. Geralmente as picadas causam coceira intensa e podem causar dor mais forte. O tratamento pode incluir medicamentos anti-histamínicos, que aliviam a coceira e a vermelhidão causada pela picada de inseto.
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Sim. Os valores dosados de TSH e de T4 estão dentro dos limites de normalidade.
Sempre importante lembrar que todos os exames complementares, sejam eles exames de sangue, exames de imagem, exames de urina ou outro, devem ser analisados junto com os achados clínicos e avaliação do médico que o solicitou. Os valores chamados de referência são os esperados sim, porém algumas vezes, dependendo do caso, da idade e peso do paciente podemos achar que está insuficiente.
Um bom exemplo é a vitamina B12, muitas vezes, apesar do resultado estar dentro dos limites de referência no exame de sangue, quando avaliamos a queixa do paciente, idade e necessidade desta vitamina, acabamos por sugerir um aumento do consumo da vitamina através de orientação dietética.
Por isso, todo exame que realizar, mesmo observando pelos valores de referência que estão dentro dos valores de normalidade, deve levar ao médico que o solicitou para confirmação e orientações adequadas.
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Os resultados da urocultura, podem ser considerados: negativo ou normal, falso-negativo, positivo ou falso positivo.
Trata-se de um exame que permite identificar a presença e o tipo de bactéria na urina em casos de infeção urinária.
Colônia de bactéria em um meio de cultura. Urocultura negativa ou normalDiz-se que a urocultura é negativa ou normal quando após um período de 48 a 72 horas de incubação da urina no meio de cultura, nenhum crescimento de colônias de bactérias é observado.
Urocultura falso negativaQuando a urina apresenta um pH muito ácido (abaixo de 6) ou se estiver em uso de antibióticos ou diuréticos, o resultado da urocultura pode ser negativo, devido a essas condições, porém é considerado falso-negativo.
O uso de antibióticos pode inibir o crescimento de bactérias na urina. Neste caso, especialmente, o uso de medicações deve ser relatado durante a coleta do exame, e na consulta médica ao profissional que interpretará o exame.
Pode haver dúvidas se o número de colônias for inferior a 100.000 unidades formadoras de colônia. Isto pode ocorrer por contaminação da amostra de urina. É possível que o/a médico/a recomende repetir o exame para associar seus resultados aos sintomas de infeção urinária, o que possibilita um diagnóstico seguro.
Veja mais: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
O risco de contaminação na urina é menor em homens. Por este motivo, valores superiores a 100.000 unidades formadoras de colônia devem ser valorizados e investigados pelo/a médico/a.
Urocultura positivaA urocultura é considerada positiva quando são identificadas mais de 100.000 colônias de bactérias na amostra de urina analisada. Neste caso, o resultado do exame apresenta o nome da bactéria que está provocando a infeção.
Se o antibiograma ou Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) tiver sido solicitado junto com a urocultura o resultado também traz os antibióticos eficazes para tratar a infeção.
Veja também: Para que serve o exame de TSA?
Urocultura falso positivaO resultado falso positivo pode ser observado quando a amostra de urina é contaminada por microrganismos, medicamentos ou sangue. Neste caso, é indicado repetir o exame.
O resultado da urocultura deve ser analisado pelo/a médico/a e somente este profissional pode indicar o antibiótico adequado. Não use antibióticos para tratar infeção urinária ou outras infeções sem prescrição.
Leia mais: Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados
Fezes escuras com sangue podem ocorrer devido a um sangramento do sistema digestivo. As causas para esses sangramentos podem variar:
- Presença de vermes nos intestinos,
- Lesões traumáticas,
- Esofagites,
- Varizes esofagianas,
- Úlceras,
- Hemorroidas e
- Tumores.
Quando o sangramento ocorre na boca, esôfago, estômago ou duodeno (parte superior do intestino delgado), as fezes tendem a apresentar uma coloração bem escura e um cheiro forte característico (melena), principalmente em presença de sangramentos intensos.
Nesses casos, outros sinais e sintomas também podem estar presentes, como hipotensão arterial (pressão baixa), aumento da frequência cardíaca (taquicardia) e palidez cutânea.
Quando o sangramento ocorre nas regiões baixas do sistema digestivo, como intestino grosso (cólon), reto e ânus, as fezes são acompanhadas de sangue com a coloração vermelho vivo (hematoquezia).
Esse tipo de sangramento também pode ser notado pela presença de pingos de sangue no vaso sanitário e no papel higiênico.
Sangue oculto nas fezesQuando as fezes não estão escuras e não apresentam sangue visível a olho nu, pode ser feito um exame em laboratório que permite detectar sangue oculto nas fezes. Esse teste pode identificar pequenas quantidades de sangue, normalmente quando este não é visível nas fezes.
O exame de sangue oculto nas fezes é usado para rastrear pólipos intestinais, que algumas vezes são consideradas lesões pré-cancerígenas.
Para realizar o exame, utiliza-se uma pequena amostra de fezes recolhida pela própria pessoa. A amostra é então analisada em laboratório para se detectar a presença de sangue.
Há casos em que para fazer o exame é necessário realizar uma dieta específica, que deve começar de 3 a 5 dias antes do exame. Porém, há exames em que não é necessário fazer nenhuma dieta especial.
O/a médico/a de família, clínico/a geral, gastroenterologista ou proctologista são especialistas responsáveis pela avaliação de pacientes que estejam com fezes escuras com sangue.
Ritalina (cloridrato de metilfenidato) é um medicamento estimulante do sistema nervoso central, usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A Ritalina também serve para tratar narcolepsia, um distúrbio do sono que se caracteriza pela sonolência excessiva durante o dia, mesmo que a pessoa tenha dormido bem à noite.
A Ritalina aumenta a atividade de determinadas áreas do cérebro que são pouco ativas, promovendo um aumento no nível de atenção e a concentração, além de diminuir o comportamento impulsivo. Na narcolepsia, a Ritalina atua aliviando o sono ao longo do dia.
O mecanismo de ação da Ritalina é o mesmo das anfetaminas e outros estimulantes, ou seja, aumenta a concentração e reaproveitamento de neurotransmissores, como a dopamina e a norepinefrina no cérebro.
O que é Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)?O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio comportamental observado em crianças e adolescentes. Esse transtorno, que afeta cerca de 3% das crianças, deixa as crianças inquietas, com dificuldade de se concentrar numa atividade durante um determinado período de tempo.
Crianças com TDAH beneficiam do tratamento com Ritalina, já que o transtorno causa dificuldades no aprendizado e nas atividades da escola, além de tornar o comportamento dessas crianças inconveniente em alguns momentos, causando prejuízo no convívio social.
Além da Ritalina, o tratamento do TDAH deverá incluir psicoterapia e acompanhamento especial aos níveis educacionais e sociais.
Como tomar Ritalina?A Ritalina deve ser tomada uma ou duas vezes ao dia, de preferência junto com as refeições. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com 1 copo de água.
CriançasNormalmente, as doses iniciais são baixas, e vão aumentando gradualmente, desde que não ultrapasse 60 mg por dia.
AdultosEm geral, a dose de Ritalina para adultos varia entre 20 e 30 mg por dia. Para tratar a narcolepsia, a dose diária máxima é de 60 mg, enquanto que no tratamento do TDAH, a dose máxima é de 80 mg por dia.
Um dos efeitos colaterais da Ritalina é a insônia. Por isso, para evitar que a medicação dificulte o sono, recomenda-se que o último comprimido seja tomado antes das 6 horas da tarde.
Contudo, é importante frisar que as doses devem sempre ser prescritas e ajustadas pelo médico.
Ritalina pode ser usada durante a gravidez e amamentação?O uso de Ritalina durante a gravidez é contraindicado, exceto por prescrição médica em casos específicos. Durante a amamentação, o medicamento deve ser suspenso ou a mulher não deve amamentar, pois a Ritalina pode chegar ao leite materno.
Quais são os efeitos colaterais da Ritalina?Os efeitos colaterais mais comuns da Ritalina incluem nervosismo, insônia, perda de apetite, dor abdominal, náusea, vômito, dor de garganta, coriza e boca seca.
Efeitos colaterais muito comunsOs efeitos colaterais da Ritalina considerados muito comuns ocorrem em mais de 10% das pessoas que tomam o medicamento. Tais reações incluem dor de garganta, corrimento nasal, perda de apetite, nervosismo, agitação, insônia, náusea e boca seca.
Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais comuns são observados em 1 a 10% dos casos. Dentre esses efeitos adversos estão: angústia excessiva, agitação, distúrbios do sono, inquietação, tremores, dor de cabeça, tonturas, sonolência, dor de estômago, dor de dente, tremores, aumento da pressão arterial, alteração dos batimentos cardíacos, tosse, vômitos, má digestão, dor de dente, urticária, nervosismo, febre, queda de cabelo, aumento da transpiração, dores articulares e emagrecimento.
Efeitos colaterais raros e muito rarosOs efeitos colaterais raros da Ritalina só ocorrem em 0,01 a 0,1% das pessoas que tomam a medicação. Nesses casos, o paciente pode apresentar retardo do crescimento (crianças) e visão turva.
Já os efeitos adversos considerados muito raros só são observados em 0,01% dos casos. Dentre essas reações estão: anemia, redução do número de plaquetas no sangue, tristeza, fala descontrolada, movimentos descontrolados, alterações nas funções do fígado e cãibras.
Cabe ao médico neuropediatra, neurologista ou psiquiatra avaliar o risco-benefício do uso da Ritalina, sendo o uso do medicamento sem receita médica proibido e contraindicado.
O câncer de fígado geralmente não causa nenhum sintoma específico e característico da doença. Algumas pessoas podem apresentar:
- Nodulação e dor leve na região superior do abdômen;
- Perda de peso;
- Sensação de satisfação antes de terminar a refeição;
- Inchaço nas pernas;
- Olhos amarelados;
- Icterícia;
- Inchaço abdominal.
Com o avançar da doença, a pessoa poderá apresentar:
- Sangramento;
- Diarreia;
- Dor óssea;
- Falta de ar;
- Alterações na pele.
Na suspeita de câncer no fígado, o/a médico/a deverá proceder à investigação com exames de sangue, exames de imagem como tomografia, ressonância magnética e biópsia hepática caso identifique essa necessidade.