Epidermólise bolhosa é uma doença hereditária rara que caracteriza-se pela fragilidade da pele e das mucosas. A origem está num problema genético que interfere na produção de colágeno e queratina, proteínas que unem as células das camadas externa e interna da pele.
Pessoas com epidermólise bolhosa têm a pele muito frágil devido à falta de colágeno e queratina, que dão firmeza e garantem a integridade da pele. Como resultado, as camadas da pele se descolam facilmente ao menor atrito, dando origem a bolhas dolorosas parecidas com as de uma queimadura de 3º grau.
A forma fatal de epidermólise bolhosa afeta outros órgãos. Pode ser difícil identificar o tipo exato de epidermólise bolhosa que a pessoa tem. Contudo, existem marcadores genéticos específicos para a maioria das formas da doença.
A epidermólise bolhosa normalmente se manifesta já em recém-nascido e acompanha a pessoa até ao fim da vida, uma vez que a doença não tem cura.
Quais são os sintomas da epidermólise bolhosa?As bolhas da epidermólise bolhosa podem se formar com atrito, pequenos traumas, calor ou até mesmo espontaneamente. Ao se romperem, formam feridas difíceis de cicatrizar, sobretudo quando não são devidamente tratadas.
Dependendo do tipo de epidermólise bolhosa, o sinais e sintomas podem incluir:
- Queda de cabelo;
- Bolhas ao redor dos olhos e do nariz;
- Bolhas dentro ou ao redor da boca e da garganta, causando dificuldade para se alimentar ou engolir;
- Bolhas na pele causadas por pequenas lesões ou alterações de temperatura, especialmente nos pés;
- Bolhas presentes ao nascimento;
- Cáries;
- Choro rouco, tosse ou outros problemas respiratórios;
- Pequenas bolinhas brancas na pele;
- Perda de unhas ou unhas deformadas.
As formas leves de epidermólise bolhosa melhoram com a idade. Por outro lado, as formas muito graves têm uma alta taxa de mortalidade.
Nas formas graves de epidermólise bolhosa, a formação de cicatrizes após as bolhas pode causar:
- Deformidades em dedos, cotovelos e joelhos;
- Dificuldade para engolir, se a boca e o esôfago forem afetados;
- Dedos fundidos;
- Mobilidade limitada pelas cicatrizes.
A intensidade dos sintomas varia conforme o tipo de epidermólise: simples, distrófica, juncional ou adquirida.
Epidermólise simplesCaracteriza-se pela formação de bolhas nas regiões sujeitas a mais atrito, como joelhos, cotovelos, mãos e pés. Afeta apenas a camada mais superficial da pele (epiderme) e é a forma menos grave da doença.
Epidermólise distróficaPode causar bolhas, feridas, grandes cicatrizes e calvície devido à cicatriz, podendo atingir também olhos, mucosa da boca, esôfago e trato gastrointestinal. As cicatrizes formadas no esôfago podem reduzir o calibre interno do órgão, dificultando a alimentação. A pessoa perde as unhas e frequentemente apresenta deformidades nas mãos e nos pés.
Epidermólise juncionalÉ o tipo mais grave de epidermólise bolhosa. As bolhas se formam por todo o corpo e no esôfago, dificultando a deglutição. A pessoa pode apresentar os dedos dos pés e das mãos unidos devido à cicatrização que ocorre entre eles. A forma mais grave é a epidermólise juncional generalizada severa. Nesse tipo, a mortalidade é elevada devido à desnutrição provocada pela má absorção dos nutrientes e complicações secundárias as feridas.
Epidermólise adquiridaUma outra forma de epidermólise bolhosa é a adquirida. Este tipo não é hereditário, atinge adolescentes e adultos e é menos grave que as formas distrófica e juncional. A epidermólise bolhosa adquirida é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca o próprio corpo.
Quais as possíveis complicações da epidermólise bolhosa?- Anemia;
- Expectativa de vida diminuída (formas graves da doença);
- Estreitamento do esôfago;
- Problemas oculares, incluindo cegueira;
- Infecção, incluindo sepse (infecção generalizada);
- Perda da função das mãos e dos pés;
- Distrofia muscular;
- Doença periodontal;
- Desnutrição grave causada por dificuldade de alimentação;
- Câncer de pele.
Não existem medicamentos ou tratamentos capazes de evitar a formação das bolhas e aumentar a rigidez da pele. O tratamento das bolhas consiste em proteger a pele para evitar lesões e prevenir infecções.
Pomadas com antibióticos podem ser indicadas para serem aplicadas nas lesões. Na epidermólise bolhosa adquirida, alguns medicamentos com corticoides e imunomoduladores têm algum efeito em alguns casos.
O tratamento da epidermólise bolhosa também pode incluir cirurgia de:
- Enxerto de pele em locais onde as feridas são profundas;
- Alargamento do esôfago se houver um estreitamento do órgão;
- Reparação de deformidades da mão;
- Remoção de carcinoma espinocelular, um tipo de câncer de pele.
O tratamento da epidermólise bolhosa visa principalmente prevenir lesões e complicações, favorecer o processo de cicatrização das feridas, repor nutrientes e aliviar a dor.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença.
O decadron® é um corticoide que tem como princípio ativo a dexametasona. Possui importante efeito anti-inflamatório e ação imunossupressora.
É utilizado em períodos curtos de tratamento para alergias, distúrbios reumáticos, doenças de pele, afecções oculares, doenças reumáticas, distúrbios sanguíneos, problemas endócrinos e pulmonares, alguns tipos de câncer e doenças gastrointestinais.
Quais os efeitos colaterais do decadron®?Os efeitos colaterais do decadron® são diversos e dependem principalmente da dose, tempo de uso e do modo como o organismo de cada pessoa reage à medicação. Alguns efeitos são:
- Aumento de apetite,
- Aumento de peso,
- Retenção de líquidos,
- Náusea,
- Mal-estar,
- Soluços,
- Vertigem,
- Agitação,
- Dor de cabeça,
- Hipertensão,
- Candidíase oral,
- Osteoporose,
- Fraqueza muscular,
- Úlcera gástrica,
- Esofagite,
- Depressão do sistema imunológico.
- Infecções fúngicas sistêmicas;
- Hipersensibilidade aos componentes do medicamento;
- Vacinação com vírus vivo recentemente.
Pessoas hipertensas ou que possuem doenças pépticas devem tomar cuidado com o uso de corticoides. Nunca utilize decadron® sem prescrição médica.
Decadron® engorda?O uso de decadron® pode provocar a retenção de líquidos e o aumento de peso, entretanto este efeito varia de pessoa para pessoa e o peso é recuperado assim que termina o tratamento.
Mulheres grávidas ou que estão amamentando podem usar decadron®?Não existem estudos sobre os efeitos do uso de decadron® em mulheres grávidas. O uso desta medicação por mulheres grávidas deve ser indicado somente pelo/a médico/a em função dos riscos que a dexametasona pode trazer para a mãe e para o bebê.
Além disso, a dexametasona é excretada no leite materno. Portanto, se as mulheres que estão amamentando precisarem tomar decadron®, é recomendado a interrupção da amamentação.
Como tomar decadron®?O decadron® tem ação eficaz quando administrado por via oral. A dose deve ser ajustada pelo/a médico/a de acordo com a doença e com a resposta apresentada pelo/a paciente.
O medicamento também é disponível para aplicação endovenosa. Esta formulação é usada em ambiente hospitalar, com o/a paciente internado/a.
O decadron® (dexametasona), assim como outros corticoides, apresenta muitos efeitos colaterais e, por este motivo, não deve ser usado de forma indiscriminada. Não utilize dexametasona e nem qualquer outro medicamento sem prescrição e orientação médica.
A dipirona não funciona para tratar a micose de unha. A única forma realmente eficaz e definitiva de tratar micose na unha é com o uso de medicamentos antifúngicos, que devem ser indicados e orientados por um dermatologista.
Alguns exemplos de antifúngicos que podem ser utilizados no tratamento da micose de unha são:
- Terbinafina (comprimidos)
- Itraconazol (comprimidos)
- Ciclopirox (esmalte)
O tratamento da micose de unha normalmente é longo, prolongando-se por 3 a 6 meses. É muito importante ter alguns cuidados durante e após o tratamento para evitar a recorrência da micose, como:
- Manter sempre os pés e unhas limpos e secos;
- Cortar as unhas rentes. Remova o máximo de unha infectada tanto quanto possível;
- Usar meias de tecidos transpiráveis, como algodão e troca-las diariamente;
- Usar chinelos em ambientes compartilhados como balneários ou piscinas, evitando andar descalço;
- Evitar o uso de sapatos velhos, pois podem conter esporos dos fungos e dificultar o tratamento.
Procure um médico de família, ou dermatologista para a melhor orientação e tratamento da micose de unha.
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Não é normal ou esperado que a menstruação só desça ao urinar. Se for de fato o sangue menstrual que desce ao urinar é possível que a sua menstruação venha em tão pouca quantidade que fica retida no fundo da vagina e o sangue apenas sai ao forçar os músculos pélvicos para urinar.
Entretanto, também é possível que o sangramento tenha outra causa. Considerando esta hipótese, existem duas possibilidades:
- O sangue é na verdade da própria urina, podendo ter origem em uma possível infecção urinária;
- O sangramento tem origem no útero, porém não está relacionado à menstruação. Algumas doenças como pólipos uterinos, miomatose ou mesmo o simples uso de anticoncepcionais hormonais podem causar sangramentos uterinos fora do período menstrual.
Para descobrir a causa do sangramento ao urinar é essencial consultar o seu médico de família ou ginecologista para ser examinada e chegar no diagnóstico correto.
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Vertigem constante é um sintoma muito comum e pode se apresentar em diversas doenças, que afetam diferentes sistemas do corpo. As principais causas de vertigem frequente incluem:
- Alterações da pressão arterial, hipertensão ou hipotensão postural;
- Doenças que afetam o labirinto (neurite vestibular, doença de Ménière, vertigem posicional paroxística benigna - VPPB);
- Alterações nas estruturas do pescoço ou na coluna vertebral (hérnia de disco, retificação da coluna);
- Alterações vasculares no pescoço (obstrução de vasos do pescoço - carótidas);
- Problemas de visão (glaucoma, catarata, miopia);
- Distúrbios metabólicos, como anemia, diabetes descompensada, entre outros.
Além das causas citadas acima, deve-se investigar várias outras causas possíveis, como traumatismos, ansiedade, infecções virais ou bacterianas, tumores, efeitos colaterais de medicamentos, doenças neurológicas específicas, como a esclerose múltipla, ou ainda presença de substâncias tóxicas no organismo.
Popularmente, as doenças que causam vertigem são chamadas de "labirintite", com queixas de tontura, vertigens, náuseas, vômitos, perda de equilíbrio, zumbidos no ouvido e perda de audição. Contudo, é importante lembrar que antes de definir o problema como labirintite, outras doenças, inclusive doenças de alto risco para saúde como uma obstrução de carótidas, devem ser investigadas.
O que pode causar vertigem?Alterações da pressão arterialTanto a hipertensão, pelo efeito direto do aumento da pressão, como a hipotensão, pelo baixo fluxo de sangue no cérebro, podem causar tonturas e vertigem. Especialmente quando essas ocorrem após movimento brusco ou o movimento de se levantar rapidamente.
Devido à alta frequência dessa doença na nossa população e ao alto risco de complicações por doenças cardiovasculares, como AVC (acidente vascular cerebral) e infarto agudo do miocárdio, esta deve ser uma das primeiras causas a ser descartada.
Doenças do labirintoNas doenças do labirinto, é importante diferenciar tontura de vertigem. Enquanto a tontura se caracteriza pela sensação de perda de equilíbrio e queda, como se a pessoa deixasse de sentir o chão, as vertigens dão a sensação de que a pessoa ou tudo ao redor está girando ou inclinando.
Em geral, as vertigens são causadas por problemas no labirinto, uma estrutura óssea muito pequena que se localiza dentro do ouvido. Esse órgão possui um líquido em seu interior e, a partir do movimento desse líquido, ele consegue transmitir ao cérebro informações sobre a posição do corpo, a direção e a velocidade dos movimentos.
Na presença de qualquer problema que afete esse mecanismo, podemos ter a sensação de estarmos caindo, ou de que a cabeça está girando, que é a vertigem.
A VPPB (vertigem posicional paroxística benigna), embora não seja tão conhecida como a labirintite, é a causa mais comum de vertigem na nossa população. Muito mais comum do que a labirintite.
Alterações nas estruturas do pescoço ou na coluna cervicalAlgumas alterações encontradas nas estruturas do pescoço podem desencadear vertigem e tontura. As doenças na coluna cervical, como bico de papagaio ou hérnia de disco, causam os sintomas de vertigem pela compressão direta do nervo ou da cadeia de nervos nessa região.
Alterações vasculares no pescoçoA obstrução de vasos do pescoço por placas de gordura, por exemplo, levam a um quadro de vertigem, devido à redução do fluxo de sangue e consequente redução de oxigênio no cérebro. Trata-se de um Importante fator de risco para AVC ("derrame cerebral"), por isso também deve ser investigado.
Problemas de visãoOs problemas de visão causam tonturas, dores de cabeça e até náuseas com frequência. Portanto devem sempre ser considerados em uma investigação inicial de vertigens frequentes. Astigmatismo, miopia, presbiopia (vista cansada), degeneração macular, catarata e glaucoma podem iniciar seus sintomas com tonturas ou vertigens, especialmente ao final do dia.
O que é vertigem?Vertigem é a sensação de que a pessoa girando ou tudo ao redor está rodando e inclinando. Existem 2 tipos de vertigem: central e periférica.
Vertigem centralA vertigem central é causada por um problema no cérebro, geralmente no tronco cerebral ou na parte posterior do cérebro (cerebelo). Suas causas podem incluir:
- Doença vascular;
- Uso de certos medicamentos, como anticonvulsivantes;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Esclerose múltipla;
- Convulsões;
- Derrame cerebral;
- Tumores benignos e malignos;
- Enxaqueca.
A vertigem periférica é causada por problemas no labirinto, a estrutura do ouvido interno que controla o equilíbrio. O problema também pode envolver o nervo vestibular, que conecta o ouvido interno ao cérebro.
A vertigem periférica pode ser causada por:
- VPPB (Vertigem posicional paroxística benigna);
- Certos medicamentos, como antibióticos aminoglicosídeos, cisplatina, diuréticos ou salicilatos;
- Traumatismo craniano;
- Inflamação do nervo vestibular;
- Labirintite;
- Doença de Ménière;
- Compressão do nervo vestibular, geralmente causada por um tumor benigno.
O principal sintoma da vertigem é a sensação de que a pessoa ou o lugar onde ela está girando ou se movendo. A sensação de rotação pode causar náusea e vômito.
Dependendo da causa da vertigem, outros sintomas podem estar presentes, como:
- Dificuldade para focar a visão;
- Tonturas;
- Perda de audição em um ouvido;
- Perda de equilíbrio, que pode causar quedas;
- Zumbido nos ouvidos.
No caso da vertigem central, ou seja, decorrentes de problemas no cérebro, a pessoa pode apresentar ainda:
- Dificuldade para engolir;
- Visão dupla;
- Problemas com movimentos oculares;
- Paralisia facial;
- Má articulação da linguagem;
- Fraqueza nos membros.
O tratamento da vertigem deve incidir sobre a causa, que deve ser identificada e tratada o mais rápido possível, sobretudo em casos de vertigem central.
Para aliviar os sintomas da vertigem periférica, como náuseas e vômitos, podem ser indicados medicamentos antieméticos.
A fisioterapia pode ajudar a melhorar os problemas de equilíbrio, através de exercícios específicos. Os exercícios também podem fortalecer os músculos para ajudar a prevenir quedas.
Outros tratamentos dependem da causa da vertigem. A cirurgia, incluindo descompressão microvascular, pode ser sugerida em alguns casos.
O que fazer em caso de vertigem?Para evitar a piora dos sintomas durante um episódio de vertigem, siga os seguintes passos:
1) Sente-se ou deite-se; 2) Retome a atividade gradualmente; 3) Evite mudanças bruscas de posição; 4) Não tente ler; 5) Evite luzes fortes.
Procure atendimento médico com urgência se a vertigem vier acompanhada de outros sintomas como visão dupla, dificuldade para falar ou perda da coordenação.
Uma vez que as vertigens podem ser um sintoma de uma série de doenças (algumas delas graves), você deve procurar um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para fazer uma avaliação. Se preferir ir direto a um especialista, os mais indicados para avaliar casos de vertigem são o otorrinolaringologista ou o neurologista.
Os principais tipos de transtornos psicológicos são a depressão, a síndrome do pânico, as psicoses, o transtorno da ansiedade generalizada e o estresse pós-traumático.
DepressãoA depressão é o transtorno psicológico mais frequente. Os seus principais sintomas incluem tristeza profunda e duradoura, desinteresse pelas coisas em geral, mesmo por aquelas de que se gosta ou dão prazer, apatia, desânimo, falta de energia, pessimismo, pensamentos negativos, entre outros.
O tratamento desse transtorno psicológico é feito com medicamentos antidepressivos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
Veja também: As 4 Formas para Combater a Depressão
Síndrome do pânicoA síndrome do pânico é um tipo de transtorno psicológico que se caracteriza por crises agudas de ansiedade. A pessoa tem a sensação de que vai lhe acontecer algo trágico a qualquer momento, o que desencadeia os ataques.
Os sinais e sintomas de um ataque de pânico podem se manifestar pelo aumento dos batimentos cardíacos (algumas pessoas chegar a pensar que vão mesmo ter um infarto), respiração ofegante, falta de ar, aumento da transpiração, boca seca, náuseas, vômitos, tonturas, medo de morrer ou de que uma catástrofe está prestes a acontecer, desespero, desmaios, entre outros sintomas físicos e psicológicos.
Um ataque de pânico ocorre repentinamente, geralmente com duração de 15 a 30 minutos.
O tratamento da síndrome do pânico inclui o uso de antidepressivos e ansiolíticos, além de psicoterapia. O método de terapia mais utilizado para tratar esse transtorno psicológico é a terapia comportamental.
Saiba mais em: O que é síndrome do pânico?
Transtorno da ansiedade generalizadaO transtorno da ansiedade generalizada está entre os tipos de transtorno psicológico mais comuns, ao lado da depressão. A ansiedade e a preocupação sentidas por essas pessoas são intensas e difíceis de serem controladas. Contudo, trata-se de uma ansiedade excessiva e que não condiz com a realidade, o que provoca um intenso sofrimento emocional.
Esse transtorno psicológico pode se manifestar através de sintomas físicos e emocionais, como respiração ofegante, falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos, transpiração excessiva, medo, angústia, irritabilidade, entre outros.
O tratamento do transtorno da ansiedade generalizada é feito com a combinação de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, juntamente com psicoterapia.
Também pode ser do seu interesse: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?
PsicosesPsicoses são transtornos psicológicos que têm como características a perda do contato com a realidade, como a esquizofrenia, por exemplo. Os sintomas podem incluir delírios, alucinações, atitudes e comportamentos bizarros, amnésia, confusão mental, entre outros.
Indivíduos com esse tipo de transtorno mental perdem a noção da realidade, tirando conclusões incorretas sobre o mundo que os rodeia, mesmo que as suas ideias estejam contra todas as evidências. Além disso, a pessoa não reconhece os seus delírios e alucinações, o que evidencia a psicose instalada.
O tratamento das psicoses varia de acordo com a gravidade do caso, podendo incluir o uso de medicamentos, psicoterapia, orientação e terapia familiar e internamento.
Veja também: O que é uma psicose e quais são os seus sinais e sintomas?
Estresse pós-traumáticoO estresse pós-traumático é um transtorno psicológico desencadeado por eventos extremamente traumáticos e violentos nos quais a vida da pessoa ou de outras pessoas estiveram em risco.
Por se tratar de um tipo de transtorno de ansiedade, os seus sintomas são os mesmos que ocorrem nesse transtorno, conforme descrito anteriormente.
No entanto, a grande diferença é que os sintomas do estresse pós-traumático tendem a se manifestar em situações que fazem o paciente relembrar ou reviver o trauma.
O tratamento é difícil e inclui medicamentos psiquiátricos, principalmente antidepressivos e ansiolíticos, e psicoterapia.
O diagnóstico e tratamento dos transtornos psicológicos de maior gravidade são feitos pelo psiquiatra. Transtornos mais leves podem ser acompanhados pelo médico de família ou clínico geral. Em muitos casos é essencial o tratamento com psicólogos, eventualmente o acompanhamento apenas com psicólogo pode ser suficiente para o tratamento dos sintomas.
O uso indevido dos anabolizantes pode acarretar inúmeros efeitos, como:
- redução da produção de esperma;
- impotência;
- dificuldade ou dor para urinar;
- calvície (queda dos cabelos);
- crescimento irreversível das mamas em homens (ginecomastia);
- aparecimento de sinais masculinos em mulheres, como engrossamento da voz, crescimento excessivo de pelos no corpo e na face (barba), perda de cabelo, diminuição dos seios;
- finalizar, prematuramente, o crescimento, levando à baixa estatura;
- aparecimento de tumores (câncer) no fígado;
- alteração da coagulação do sangue;
- alteração no colesterol;
- pressão alta;
- infarto do miocárdio (cardíaco);
- acne (espinhas);
- oleosidade do cabelo;
- aumento da agressividade e irritabilidade;
- infecção pelo HIV, hepatite B e C, se for feito uso do anabolizante injetável, sem técnica estéril.
Na tentativa totalmente errônea de prevenir o aparecimento de efeitos indesejáveis, alguns usuários tomam medicamentos anti-hipertensivos e também medicamentos anti-câncer.
Usuários de anabolizantes podem ficar dependentes dessas drogas, o que pode ser observado em pessoas que continuam tomando anabolizantes mesmo após terem tido consequências causadas pelos mesmos, como problemas físicos, nervosismo, irritabilidade, efeitos negativos nos seus relacionamentos sociais e pessoais.
Além disso, essas pessoas gastam grandes quantias de dinheiro e tempo para conseguir a droga e, quando deixam de usá-la, apresentam diversos sintomas desagradáveis.
Para quem já vem consumindo altas doses de anabolizantes há muito tempo e apresentam sintomas de dependência, nem sempre é fácil deixar de usar. Quando interrompem o uso, podem sentir fadiga, falta de apetite, insônia, diminuição da libido e ainda muita vontade de continuar usando anabolizantes.
O sintoma mais perigoso que pode surgir ao deixar de usar anabolizantes é a depressão, que pode levar à tentativa de suicídio, em casos extremos. Nesses casos é necessária a ajuda de um profissional para parar de usar anabolizantes, idealmente um médico psiquiatra.
Se você faz uso destas substâncias, deve procurar um médico psiquiatra ou endocrinologista para interromper o uso.
Para baixar os triglicerídeos é necessário ter uma dieta equilibrada, praticar atividade física e manter o peso dentro do adequado. O tratamento para triglicerídeos altos consiste principalmente em mudanças no estilo de vida. Quando essas medidas não são suficientes ou os níveis de triglicerídeos estão muito elevados, o tratamento também pode incluir medicamentos.
A dieta para baixar os triglicerídeos deve incluir alimentos com baixo teor de gordura saturada, gordura trans e colesterol. A alimentação deve ser rica em fibras, que podem reduzir em até 20% os níveis sanguíneos de triglicerídeos.
Também é importante diminuir a ingestão de carboidratos (principalmente açúcar branco e doces) e bebidas alcoólicas.
Além da dieta, recomenda-se praticar atividade física regularmente (pelo menos 30 minutos por dia) e não fumar. Emagrecer e manter-se no peso adequado faz parte do tratamento para triglicerídeos altos.
Ao aumentar o gasto energético do corpo com os exercícios e reduzir a ingestão calórica, o organismo irá utilizar as reservas de gordura como fonte de energia. Como os triglicerídeos são um tipo de gordura, eles também serão usados como combustível pelo corpo e os seus níveis tendem a baixar.
Veja também: O que são triglicerídeos?
Quando os triglicerídeos estão muito altos, acima de 400 mg/dl, podem provocar pancreatite (inflamação do pâncreas). O tratamento nesses casos deve ser imediato e intenso, com dieta, exercícios e medicamentos.
Saiba mais em: Quais são as causas e os sintomas de triglicerídeos altos?
Há várias opções de medicamentos usados para baixar os triglicerídeos. Eles vão atuar sobre os triglicerídeos e podem ainda aumentar os níveis de colesterol HDL, o chamado “colesterol bom”.
Muitas pessoas com triglicerídeos elevados têm doenças de base ou desordens genéticas, como diabetes e obesidade, o que torna fundamental manter essas doenças/desordens sob controle.
O tratamento para triglicerídeos altos pode ser prescrito pelo/a clínico/a geral, médico/a de família ou endocrinologista.
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