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Qual é o tratamento para sinusite bacteriana?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da sinusite bacteriana é feito com antibiótico, spray nasal com anti-inflamatório e lavagens nasais. Também é aconselhável fazer inalação de vapor e ingerir bastante líquido para ajudar a amolecer a secreção acumulada. A cirurgia pode ser indicada em algumas situações.

Os antibióticos devem ser receitados pelo/a médico/a. O tratamento pode demorar 10, 14 ou até 21 dias, dependendo do caso. É muito importante seguir o tratamento até o fim e não suspender a medicação antes do tempo para que as bactérias não fiquem resistentes ao medicamento.

As lavagens nasais são uma parte importante do tratamento da sinusite bacteriana, pois servem para remover as secreções que podem prolongar a sinusite.

A higienização do nariz pode ser feita com soro fisiológico ou soluções caseiras. Para preparar o soro em casa, basta diluir uma colher (chá) rasa de sal em 1 copo de água morna.

cirurgia pode ser necessária em alguns casos, principalmente se os sintomas da sinusite persistirem por mais de 3 meses, mesmo com o tratamento adequado. O objetivo da cirurgia é limpar e drenar os seios paranasais.

O tratamento cirúrgico também é indicado para pacientes que têm 3 ou mais episódios de sinusite por ano ou que possuem alterações anatômicas que impedem a entrada do medicamento, como desvio de septo, por exemplo.

O/a médico/a de família ou clínico/a geral podem fazer o diagnóstico e tratamento das sinusites. Em caso de necessidade de cirurgia, o/a médico/a otorrinolaringologista deverá ser consultado/a.

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Exame de colonoscopia: como devo me preparar?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

O preparo para colonoscopia geralmente inicia-se de 1 a 2 dias antes do exame. A preparação baseia-se na utilização de laxantes, medicamentos para eliminação de gases e náuseas, além de dieta líquida e sem fibras para promover o esvaziamento e a limpeza do intestino para permitir a sua visualização interna durante a colonoscopia.

Geralmente, o jejum é iniciado na noite anterior ao exame. As instruções do preparo para a colonoscopia são fornecidas pelo médico ou pelo local onde ele será realizado e podem variar um pouco de um local para outro.

O intestino é considerado limpo quando as evacuações estiverem líquidas e claras ou com coloração amarelada.

Pessoas diabéticas ou que fazem tratamento com anticoagulantes devem consultar o médico sobre a necessidade de suspender os seus tratamentos durante o preparo para a colonoscopia.

O exame de colonoscopia é realizado com sedação por via retal. Após a sedação, é introduzido um fio que possui uma câmera acoplada e o médico pode ver as imagens internas do intestino através de um monitor.

Veja também: Como é feita a colonoscopia?

A colonoscopia deve ser feita por um médico gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado e capacitado para a realização do exame.

Saiba mais em:

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Clamídia na gravidez pode ser perigoso? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Clamídia na gravidez pode ser muito perigoso, pois pode provocar diversas complicações durante e depois da gestação, tais como:

Gravidez ectópica

Trata-se de uma gravidez que ocorre fora do útero, na maioria das vezes em uma das trompas de Falópio (gravidez tubária), podendo também acontecer na cavidade abdominal ou no colo do útero. Uma gravidez ectópica não evolui e deve ser tratada com máxima urgência, sob o risco de trazer graves consequência para a mulher.

Aborto espontâneo

A infecção por clamídia parece estar relacionada com abortamentos tardios, embora não haja ainda um consenso sobre essa relação.

Endometrite e Doença Inflamatória Pélvica

A inflamação da camada interna do útero (endometrite) e a doença inflamatória pélvica (DIP) pós-abortamento ou parto são outras possíveis complicações da clamídia. A forma grave de DIP necessita de internamento e tratamento com antibióticos por via venosa.

Infecção interna do útero e morte do feto (natimorto)

A infecção intrauterina pode disseminar e atingir os pulmões e o fígado do feto, provocando a sua morte.

Rompimento da bolsa e parto precoce

O risco de parto pré-termo (antes das 37 semanas de gravidez) pode ser 4 vezes maior em grávidas com clamídia.

Infecção pós-parto

Se a clamídia for contraída durante a gestação, a infecção pode se desenvolver depois do parto e causar inflamação no útero (endometrite) e nas trompas, podendo provocar infertilidade. A infecção pode atingir ainda a cavidade abdominal e provocar hepatite, peritonite entre outras infecções graves.

Clamídia na gravidez pode ser perigoso para o bebê?

Sim, além de morte fetal, abortamento, baixo peso ao nascer e prematuridade, a clamídia pode ser transmitida da mãe para o bebê e provocar diversas doenças no recém nascido.

Dentre as doenças que a clamídia pode causar no bebê estão conjuntivite e pneumonia neonatal, otite média, síndrome da morte súbita, apneia, asma e doença pulmonar obstrutiva.

Qual é o tratamento para clamídia na gravidez?

O tratamento da clamídia durante a gestação é feito com medicamentos antibióticos. Os remédios usados para tratar grávidas com clamídia são: azitromicina, amoxacilina e eritromicina.

Os antibióticos podem ser indicados em dose única ou por um período de 7 a 14 dias a depender da escolha medicamentosa.

O linfogranuloma venéreo, causado por uma infecção crônica por clamídia, necessita de um tempo de tratamento mais prolongado, durante pelo menos 3 semanas.

Tratar a clamídia na gravidez reduz o risco de transmissão para o feto, além de diminuir as chances de endometrite e doença inflamatória pélvica depois do parto. O tratamento da clamídia também deve ser feito pelos parceiros para impedir recidivas e a perpetuação da infecção.

O tratamento, desde que feito corretamente, é eficaz contra a clamídia. Quando iniciado precocemente, as complicações são raras.

No entanto, como 75% dos casos de clamídia não manifestam sintomas, boa parte das grávidas infectadas fica sem tratamento.

Como resultado, elas podem desenvolver doença inflamatória pélvica e sofrer sequelas, como dor pélvica crônica, gravidez ectópica e infertilidade, além dos riscos para a gestação e para o feto.

O que é clamídia?

A clamídia é uma infeção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.

Além de trazer complicações durante a gravidez, a clamídia pode causar complicações urológicas e genitais, infertilidade, artrite e aumenta o risco de transmissão do vírus HIV.

Quais são os sintomas de clamídia?

Nos homens, a clamídia geralmente não manifesta sintomas. Quando presentes, os sinais e sintomas incluem dor ou sensação de queimação na região entre o genital e o ânus, dor nos testículos e corrimento pela uretra.

Outros sintomas e complicações de clamídia em homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite, artrite, conjuntivite e uretrite.

Nas mulheres, a clamídia também não costuma manifestar sintomas. Em alguns casos, podem estar presentes algumas manifestações como corrimento, ardência e aumento da frequência urinária.

A clamídia pode causar ainda nas mulheres: uretrite, cervicite, doença inflamatória pélvica, infertilidade, gravidez ectópica e obstrução das trompas.

No caso do linfogranuloma venéreo, a lesão surge no local em que houve contato com a bactéria. Após algumas semanas, aparece um gânglio aumentado e inflamado, geralmente em apenas um lado do corpo. Esse gânglio pode crescer e formar uma placa que evolui para ferida e depois cicatrizar, causando inchaço no membro afetado.

O tratamento da clamídia durante a gravidez pode ser realizado pelo médico de família, clínico geral, obstetra ou infectologista.

Sífilis na gravidez é perigoso? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sífilis na gravidez é muito perigoso devido ao risco do bebê ser infectado. A transmissão pode ocorrer pela passagem da bactéria pela placenta, contaminado o feto ainda durante a gestação, ou no momento do parto.

A sífilis pode ser transmitida para o bebê se a mulher engravidar com sífilis ou adquirir a doença depois de já estar grávida.

A ocorrência de sífilis durante a gravidez é de grande preocupação devido aos riscos de complicações como aborto ou má formação fetal. Grande parte dos sintomas manifestam-se nos primeiros meses de vida, como pneumonia, feridas no corpo, perda da audição e visão, problemas ósseos e comprometimento neurológico

A sífilis congênita pode levar a limitações no crescimento intra-uterino com consequente má-formação fetal, sequelas neurológicas, aborto, parto prematuro e morte neonatal.

O dano ao feto irá depender do estágio em que ocorreu a infecção durante a gestação e do tempo que a gestante ficou sem o devido tratamento.

O tratamento da sífilis é feito com antibiótico, normalmente penicilina. Se o bebê for infectado, deverá permanecer internado durante um tempo para uma investigação sobre eventuais complicações. A criança também deverá ser acompanhada até os 18 meses para garantir a conclusão do tratamento e a ausência de sequelas.

Saiba mais em: Sífilis congênita tem cura? Qual o tratamento?

A sífilis é detectada por exame de sangue solicitado na rotina das consultas do pré-natal. A mulher gestante deve realizar as consultas periodicamente e realizar os exames solicitados pela equipe.

Leia também:

Doença de Chagas tem cura?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a Doença de Chagas tem cura. A chance de cura é maior quanto mais precoce o diagnóstico for feito e mais rápido começar o tratamento.

A doença, quando não diagnosticada na fase aguda, pode evoluir para uma fase crônica acarretando diversas complicações, principalmente no coração, no intestino e no esôfago.

Na fase aguda, a doença pode não apresentar sintomas ou, quando estão presentes, a pessoa poderá ter sinais e sintomas inespecíficos como febre e dores musculares. Essa fase, quando tratada, apresenta uma resolução em torno de 1 a 3 meses.

Na fase crônica, a cardiomiopatia é a complicação mais frequente podendo causar arritmias, infarto, embolia pulmonar, dor no peito e insuficiência cardíaca.

A pessoa nessa condição deve realizar o acompanhamento com o/a médico/a cardiologista para otimizar o tratamento.

Como é o exame do estradiol?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame do estradiol é um exame de sangue, também conhecido como E2.

Pode ser solicitado para identificar causas de:

  • Alterações no desenvolvimento das características sexuais femininas ou masculinas;
  • Distúrbios no ciclo menstrual, irregularidade, sangramento vaginal anormal, puberdade precoce ou tardia;
  • Infertilidade;
  • Distúrbios nas glândulas suprarrenais, entre outras indicações.

Através do exame de estradiol é possível avaliar se os ovários estão funcionando corretamente, uma vez que esse hormônio é produzido por esses órgãos.

O/A médico/a pode solicitar que o exame de estradiol seja realizado em uma determinada hora do dia ou em um momento específico do ciclo menstrual, uma vez que os níveis de estradiol podem sofrer variações ao longo do dia e do ciclo.

Níveis altos de estradiol podem sinalizar presença de tumores ovarianos, tumores feminilizantes adrenais, puberdade precoce, doença hepática, gravidez, ginecomastia masculina, entre outras situações.

Valores baixos de estradiol podem indicar insuficiência ovariana, menopausa, síndrome de Turner, uso de contraceptivos orais, puberdade tardia e gravidez ectópica.

Níveis elevados de estradiol aumentam o risco de câncer de endométrio, acidente vascular cerebral ("derrame") e câncer de mama.

Veja também: Nível alto ou baixo de estradiol, o que pode ser?

Vale lembrar que o resultado do exame de estradiol pode sofrer alterações se a pessoa for portadora de outras comorbidades como: anemia, hipertensão arterial, doenças renais e hepáticas, ou se estiver fazendo uso de medicamentos como anticoncepcionais orais, estrogênio, corticoides, antibióticos (tetraciclina, ampicilina) e certas medicações psiquiátricas, como as fenotiazinas.

Portanto sempre informe o uso de medicamentos aos médicos que o/a acompanham.

Os níveis de estradiol na mulher devem ser acompanhados pelo/a médico/a ginecologista ou endocrinologista.

O estradiol também pode ser solicitado para homens, sendo os valores normais sempre baixos. Nesse caso o/a médico/a responsável será o/a Urologista ou endocrinologista.

Saiba mais em: Qual é a função do estradiol?

O que é fibromialgia e quais os sintomas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A fibromialgia é uma doença reumatológica caracterizada por dores difusas musculoesqueléticas, não articulares, com curso superior a três meses, com predomínio no sexo feminino, que normalmente se associa à rigidez matinal, alteração do sono, alterações intestinais e fadiga.

Os sintomas da fibromialgia são dores difusas no corpo, associadas a fadiga, dificuldade para dormir ou despertares noturnos e alterações intestinais.

Outros sintomas podem ser: dificuldades de memória, tontura, dor no peito, dor de cabeça, formigamentos de mãos e pés e dificuldades de interação e convívio social.

A causa para a fibromialgia é desconhecida. Há teorias de que ela seria uma disfunção do sistema nervoso central, com secreção inapropriada de substâncias responsáveis pela transmissão do estímulo doloroso.

O paciente deve procurar o reumatologista para diagnóstico e tratamento.

Saiba mais em:

Sinto dor no corpo todo. Será que tenho fibromialgia?

Fibromialgia tem cura?

Fiz um teste beta-hcg e deu negativo, mas na nota dizia...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

É apenas uma observação. As notas são na maioria das vezes, um cumprimento de normas e regras exigidas pelos órgãos reguladores de saúde, às quais um laboratório ou serviços de saúde estão submetidos. São notas padronizadas, como a que descreve na pergunta, não específicas para seu caso, ou para o seu resultado.

O que a nota explica, é que existem testes qualitativos para detecção do hormônio beta-HCG, como o teste de farmácia, e existem os testes quantitativos, que identificam a quantidade do hormônio na amostra, como por exemplo, os testes de sangue.

A nota descreve que a confirmação se dá pelo teste quantitativo, o exame de sangue, por ser mais específico, se for esse o exame que fez, não há necessidade de fazer outro exame, visto que é o teste quantitativo.

Mesmo assim, o recomendado, é que leve o exame para interpretação mais minuciosa do médico ginecologista, porque existem outras causas de teste "falso-negativo", como por exemplo a realização do exame muito cedo.

O médico saberá definir a real necessidade de exames complementares, ou repetir o exame, dependendo do exame clínico e do tempo de atraso menstrual.

Leia também: Eu posso fazer um exame de beta-hcg com quantos dias de atraso?

Qual a diferença de teste beta HCG qualitativo e quantitativo?

Os testes de gravidez, pesquisam a presença do hormônio beta-HCG, que só é detectado no organismo da mulher, na gravidez e algumas doenças ginecológicas. Porém existem métodos qualitativos e quantitativos de pesquisar esse hormônio.

O método qualitativo, se caracteriza por identificar a presença do hormônio na amostra colida, que reage, ou se torna positivo, a partir dos valores citados, entre 25 a 50 mUI/L. Porém o método qualitativo não é capaz de definir exatamente a quantidade desse hormônio na amostra. Um exemplo de teste qualitativo, é o teste de farmácia.

O teste de gravidez de farmácia é um teste bastante confiável, porém seu resultado é positivo ou negativo apenas.

O método quantitativo, identifica a quantidade do hormônio presente na amostra, por isso, um teste mais específico. Um exemplo desse teste, é o exame de sangue colido da mãe, inclusive capaz de estimar o tempo de gravidez.