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O que é disautonomia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Disautonomia é um funcionamento inadequado do sistema nervoso autônomo, que é responsável pelo controle das funções inconscientes do corpo, como pressão arterial, frequência cardíaca, dilatação e contração das pupilas, temperatura corporal, entre outras. Pessoas com disautonomia têm dificuldade em regular uma ou mais dessas funções do organismo.

O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.

Em pessoas que não têm disautonomia, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações que ocorrem nessas funções. Porém, quem tem esse distúrbio não possui essa capacidade.

A síndrome vasovagal está entre as disautonomias mais comuns. Trata-se de um desequilíbrio (disautonomia) no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé, causando desmaios.

Saiba mais em: Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?

Uma forma grave e fatal de disautonomia é a atrofia de múltiplos sistemas, uma doença neurodegenerativa semelhante ao mal de Parkinson.

As disautonomias podem surgir isoladamente ou associadas a outras patologias. Dentre as doenças e condições que podem causar disautonomia estão a doença celíaca, doença de Parkinson, diabetes, sarcoidose, trauma físico, gestação, procedimentos cirúrgicos, malformação de Chiari, amiloidose, carência de vitaminas, entre outras.

O tratamento da disautonomia incide sobre a doença de base. Ao tratar a causa, o sistema nervoso autônomo pode funcionar melhor e os sintomas podem diminuir. Porém, não existe cura para a disautonomia. Quando não está associada a nenhuma doença, o objetivo do tratamento é apenas aliviar e controlar os sintomas.

O médico neurologista é o especialista responsável pelo tratamento das disautonomias.

Quais as causas do transtorno de conduta?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As causas do transtorno de conduta são multifatoriais, acredita-se que seja uma associação entre fatores genéticos, sociais e ambientais.

A formação da personalidade ocorre até os 18 anos de idade e é influenciada pelo próprio temperamento da pessoa, presente desde o nascimento, pelo caráter, adquirido no meio e nas experiências de vida, no que traz as ideias de certo e errado, bem como as normas e as condutas a serem seguidas na sociedade na qual faz parte.

Além disso, existem ainda fatores genéticos, complicações e condições durante a gestação que exercem um papel importante na formação da personalidade da pessoa.

O transtorno de conduta pode ser considerado um tipo de distúrbio de personalidade antissocial, porém que ocorre na infância e na juventude. O transtorno tem tendência a ocorrer em pessoas cujo o ambiente familiar não é positivo, aonde pais têm ou tiveram comportamentos antissociais, ambientes hostis, pais ausentes ou situações de abuso e/ou de violência.

Sintomas

O transtorno de conduta caracteriza-se por diversos comportamentos e atitudes que perturbam os outros, com atos perigosos ou até mesmo ilícitos. Crianças com desvio de conduta não levam em consideração os sentimentos alheios e não apresentam remorso, arrependimento ou culpa por suas atitudes reprováveis.

Importante ressaltar que alguns atos moralmente reprováveis são comuns na infância e na adolescência, como mentir, por exemplo, sem que represente um problema. Crianças e adolescentes com transtorno de conduta apresentam comportamentos disfuncionais graves e duradouros (pelo menos 1 ano) e podem persistir até à idade adulta, causando sofrimento aos outros e necessidade de tratamento especializado.

Leia também: Transtorno de conduta: Quais os sintomas e como é o tratamento?

Na suspeita de transtorno de conduta procure um/a médico/a psiquiatra para diagnóstico e tratamento. Assim como outros transtornos de personalidade, quanto antes for iniciado o tratamento, maiores as chances de reintroduzir e readaptar a criança/adolescente ao convício social.

11 Mudanças que Acontecem no seu Corpo Durante a Gravidez
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Algumas mudanças que acontecem no corpo durante a gravidez podem ser visíveis logo nas primeiras semanas de gestação, como mamas inchadas e escurecimento dos mamilos. À medida que a gravidez avança, outras alterações vão surgindo no corpo da gestante.

Veja 11 mudanças que ocorrem no seu corpo durante a gravidez:

  1. Seios doloridos e inchados: Logo no início da gravidez, as mamas ficam mais sensíveis e inchadas devido às alterações hormonais;
  2. Escurecimento dos mamilos e aréola: O escurecimento dessas áreas serve para deixar pele mais resistente;
  3. Inchaço: Durante a gravidez o corpo retém mais líquido e por isso fica mais inchado; além disso, conforme a barriga cresce, o útero começa a pressionar a veia cava, que traz o sangue do corpo para o coração, provocando inchaço em pernas e pés;
  4. Aparecimento de estrias: Podem surgir no abdômen, seios, coxas, nádegas, quadris, braços e costas; o aparecimento de estrias na gravidez está relacionado com fatores genéticos e ganho de peso durante a gestação;
  5. Aumento ou queda de cabelo: As alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez podem provocar queda ou aumento da quantidade de cabelos;
  6. Ganho de peso: Em geral, as mulheres engordam de 9 a 12 Kg durante a gestação; o ideal é que esse ganho de peso não seja maior que 10 Kg;
  7. Gengiva inchada: Na boca, além de aumento da salivação, ocorre inchaço da gengiva, que pode sangrar;
  8. Obstrução e sangramento nasal: Como os vasos sanguíneos estão mais dilatados, o nariz pode ficar entupido e sangrar;
  9. Alteração na curvatura do globo ocular: Essa mudança pode alterar o grau das lentes ou dos óculos, caso a gestante já tenha problemas de visão;
  10. Aparecimento de espinhas e manchas escuras no rosto: Pode ocorrer aumento da oleosidade da pele, com consequente aparecimento da acne; já as manchas no rosto, também conhecidas como melasmas, podem regredir até um ano depois do parto, embora em alguns casos as áreas com mais pigmentação não desaparecem por completo;
  11. Alterações no órgão genital: A vulva e o períneo (região entre o ânus e a vagina) costumam ficar mais escuros, a acidez vaginal sofre alteração e há um aumento da lubrificação.

Após a gravidez, grande parte das mudanças que ocorrem no corpo da gestante desaparece espontaneamente ou pode ser revertida com um tratamento adequado.

Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra durante o pré-natal.

Corrimento branco pastoso, é normal? Quando devo me preocupar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, um corrimento branco pastoso, pode ser normal, desde que sem outros sintomas. A mulher produz secreção vaginal naturalmente todos os dias, para lubrificar e proteger a vagina.

De acordo com a fase do ciclo menstrual, essa secreção pode ser mais ou menos volume e ter variações de cor e elasticidade. No período fértil, por exemplo, o aumento dos níveis de progesterona, estimula uma maior produção de secreção, de coloração transparente, semelhante à clara de ovo e bastante elástica.

No entanto, o corrimento branco, com outros sintomas, como: cheiro forte, presença de grumos, vermelhidão na vagina, coceira ou ardência ao urinar, preocupa e pode indicar uma infecção vaginal. Nesse caso, é preciso procurar um ginecologista para avaliação e tratamento.

Corrimento branco líquido, sem cheiro

O corrimento ou apenas, secreção vaginal esbranquiçada e sem cheiro, de consistência líquida e sem mais sintomas, significa a lubrificação natural, que tem como objetivo principal proteger a vagina. No período fértil, essa secreção se torna mais espessa e tem o objetivo de facilitar a passagem dos espermatozoides e nutri-los, para uma maior vitalidade.

Sendo assim, não é preciso qualquer intervenção ou tratamento.

Corrimento branco pastoso, leitoso, "coalhado", com grumos

A presença de corrimento branco leitoso, pastoso e/ou com grumos, com ou sem cheiro, acompanhado de coceira intensa e vermelhidão vaginal, sugere a candidíase, uma infecção fúngica comum entre as mulheres, especialmente quando em situação de estresse.

A candidíase deve ser tratada com cremes antifúngicos tópicos, aplicados diretamente na vagina, com ou sem comprimidos orais. O ginecologista é o responsável por esse tratamento.

Corrimento branco com mau cheiro

Embora as infecções bacterianas nessa região, apresentem uma coloração mais esverdeada ou acinzentada, como a tricomoníase e a clamídia, pode vir inicialmente com aspecto mais esbranquiçado.

Por isso, na presença de corrimento branco, em quantidade abundante, associado a mau cheiro, dor, ardência na urina e coceira local, é preciso passar por uma avaliação médica, para identificar o agente causador (se fungo ou bactéria), e então iniciar o quanto antes o tratamento adequado, para evitar complicações graves, como a infertilidade feminina.

Na vaginose bacteriana, o tratamento é baseado em antibióticos tópicos, na forma de creme ou pomadas, além de medicamento oral, como o metronidazol. Cabe ao ginecologista avaliar a causa e o melhor medicamento, caso a caso.

Corrimento branco pode ser sinal de gravidez?

Sim, no início da gravidez, a mulher pode apresentar um corrimento esbranquiçado, devido à penetração do embrião na parede do útero, embora a coloração esperada seja rosada ou marrom-claro.

Neste caso, o corrimento não tem cheiro, e a mulher não deve sentir coceira, dor ou ardência vaginal. Em contrapartida, é comum que apresente outros sinais comuns do primeiro trimestre da gestação, como náuseas, vômitos, maior sensibilidade nas mamas e sonolência.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:

Referências:

UpToDate. Patient education: Vaginal discharge in women (The Basics). Sep 28, 2020

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

O que é clamídia, quais os sintomas e como é a transmissão?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. É uma infecção muito comum em jovens sexualmente ativos, sobretudo os que têm várias parcerias e praticam relações sexuais sem uso da camisinha.

A clamídia atinge principalmente o canal da urina, causando uretrites, mas também pode causar infecção anal, respiratória e ocular.

A infecção por clamídia pode não causar sintomas, mas pode provocar complicações como: dor pélvica crônica, infertilidade, maior risco para abortamentos e partos prematuros, artrites, doenças urológicas e genitais.

Principais sintomas da clamídia

Os sintomas mais comuns da clamídia incluem dor ou ardência ao urinar, corrimento vaginal e presença de secreção clara saindo do pênis.

A infecção por clamídia muitas vezes não apresenta sintomas ou eles demoram para aparecer. Em outros casos, os sinais e sintomas da clamídia podem ser confundidos com os da candidíase, fazendo com que a infecção não seja tratada adequadamente.

Alguns tipos de clamídia causam infecções genitais e urinárias e, quando transmitida durante a gravidez, podem causar conjuntivite ou pneumonia no bebê.

Outros tipos de clamídia provocam uma lesão genital conhecida como linfogranuloma venéreo. Nesses casos, a lesão aparece no local de contacto com o micro-organismo. Depois de algumas semanas, surge um nódulo inflamado que pode crescer e formar uma placa que geralmente evolui para ferida, podendo cicatrizar e causar inchaço.

Sintomas de clamídia nos homens

Em geral, a clamídia não causa sintomas nos homens. Quando presentes, os sintomas podem incluir dor ou sensação de queimação no períneo (região entre ânus e genitais), nos testículos ou ainda presença de corrimento uretral.

Outros sintomas que podem estar presentes nos homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite ou proctite. Pode ocorrer ainda a chamada síndrome de Reiter, que caracteriza-se pela presença de artrite, conjuntivite e uretrite.

Sintomas de clamídia nas mulheres

Nas mulheres, é comum a clamídia também não causar sintomas. Numa minoria dos casos, pode haver presença de corrimento, ardência e aumento da frequência urinária. Em outros casos podem estar presentes ainda uretrite ou cervicite.

O atraso no início do tratamento da clamídia pode causar graves problemas nos órgãos reprodutivos das mulheres, como a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode provocar gravidez fora do útero (ectópica), dor crônica no baixo ventre (pélvica) e esterilidade.

Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, está indicado a pesquisa da bactéria de rotina na faixa etária mais prevalente, mulheres entre 25 e 35 anos de idade.

Como é a transmissão da clamídia?

A transmissão da clamídia ocorre através de relação sexual vaginal, anal ou oral sem proteção. A infecção também pode ser transmitida através do canal do parto, da mãe para o bebê.

Qual é o tratamento para clamídia?

O tratamento da clamídia é feito com medicamentos antibióticos, preferencialmente doxiciclina ou azitromicina, os quais devem ser prescritos por médicos/as, em média por 1 semana. Já o tratamento do linfogranuloma venéreo é mais prolongado, com duração de pelo menos 3 (três) semanas.

É importante lembrar que o tratamento da clamídia também deve ser realizado pelo/a parceiro/a. Caso contrário, a infecção pode voltar a aparecer.

O tratamento precoce da clamídia é eficaz e a evolução costuma ser boa, desde que a doença seja diagnosticada e tratada no início.

As complicações são raras quando o tratamento for realizado corretamente.

A prevenção da clamídia é feita através do uso de camisinha em todas as relações sexuais.

O/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista são indicados/as para diagnosticar e tratar a doença ocasionada pela presença de clamídia.

Queratose pilar tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Queratose pilar não tem cura definitiva. O tratamento raramente é necessário e pode haver melhora espontânea. Quando necessário, podem ser usados hidratantes e medicamentos queratolíticos, que amenizam os depósitos de queratina da pele e fazem as bolinhas desaparecer temporariamente.

Dentre os produtos dermatológicos usados para tratar a queratose pilar estão pomadas ou cremes à base de ureia, esfoliantes e, mais raramente, ácidos. Também podem ser indicados cremes com tretinoína ou vitamina D.

Queratose pilar

As loções hidratantes são usadas para suavizar a pele e melhorar a sua aparência. Pomadas esteroides podem ser utilizadas para diminuir a vermelhidão.

Não é indicado espremer, cutucar ou mexer nas bolinhas para não machucar a pele e causar infecções.

A melhoria dos sintomas geralmente demora meses e é comum o reaparecimento da queratose, mesmo após o uso da medicação.

Apesar de não ter cura definitiva, a queratose pode desaparecer lentamente com a idade em alguns casos.

O que é queratose pilar?

Queratose pilar é uma condição cutânea em que uma proteína da pele, chamada queratina, forma tampões rígidos dentro dos folículos pilosos. A queratose pilar é benigna e parece ser hereditária. Geralmente piora no inverno e melhora no verão.

Quais as causas da queratose pilar?

A queratose pilar ocorre devido ao acúmulo de queratina, uma proteína que forma a barreira de defesa da pele. Esse excesso de queratina bloqueia a saída do pelo e forma-se então a "bolinha", chamada pápula.

As pápulas são pequenas e ásperas, sendo muitas vezes confundidas com cravos ou espinhas. As bolinhas podem surgir em qualquer parte do corpo que tenha pelos.

A queratose pilar está presente em cerca de 30 a 40% da população. Indivíduos com pele seca ou dermatite atópica têm maior risco de ter o problema.

Quais os sintomas da queratose pilar?

A queratose pilar caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas bolinhas do tamanho de um grão de areia na pele, semelhantes a "arrepios". As bolinhas são muito ásperas e a pele ao redor delas pode ter coloração rosada.

Caso apresente queratose pilar procure o médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário o tratamento realizado por um dermatologista.

Cisto pilonidal pode voltar após cirurgia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, o cisto pilonidal pode voltar após a cirurgia. As chances de recidiva variam entre 2% e 27%, de acordo com a técnica cirúrgica utilizada:

  • Marsupialização: 4%;
  • Eletrocauterização: 2% a 12%;
  • Incisão e curetagem: 10% a 27%;
  • Ressecção com fechamento primário (cirurgia fechada com pontos): 0% a 20%;
  • Ressecção com fechamento secundário (cirurgia aberta, a ferida cicatriza sozinha, sem pontos ): 12% a 16%;
  • Retalho cutâneo de Limberg: 2% a 5%.

A cirurgia fechada com retalhos cutâneos ("pedaços de pele") parece ter os melhores resultados gerais no pós-operatório, com pouca dor, retorno rápido às atividades diárias, poucas complicações e baixo risco do cisto pilonidal voltar.

A técnica consiste na remoção do cisto e fechamento do local da lesão com retalhos cutâneos, associando procedimentos de cirurgia plástica aos métodos cirúrgicos tradicionais.

Esse procedimento diminui o longo tempo de cicatrização das cirurgias abertas e elimina as complicações comuns dos métodos fechados. Suas principais vantagens são:

  • Baixas taxas de recidiva: A chance do cisto pilonidal voltar é de cerca de 12%;
  • Método pouco doloroso: A maioria dos pacientes não precisa tomar analgésicos pós-operatório;
  • Poucas chances de complicações: Cerca de 70% dos casos não apresentam complicações após a cirurgia;
  • Rápida recuperação: Permite andar e retornar às atividades habituais precocemente.

O tratamento cirúrgico do cisto pilonidal é a única forma de curar definitivamente o problema, mas existe muita discussão quanto à melhor técnica que deve ser utilizada.

Cabe à equipe médica cirúrgica ou dermatológica esclarecer o/a paciente quanto à técnica empregada, bem como as suas vantagens e desvantagens.

Leia também:

Cisto pilonidal tem cura? Qual o tratamento?

Cisto pilonidal pode virar câncer?

O líquido pré-ejaculatório pode engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

É possível acontecer a gravidez somente com o líquido lubrificante.

Isso porque, já está comprovada a presença de espermatozoides viáveis para fecundação no líquido pré-ejaculatório (lubrificante) de alguns homens, embora não seja comum, pode acontecer, o que permite engravidar nessa situação.

Outra questão, é que nem sempre o homem tem o controle ou consegue determinar exatamente o momento da ejaculação, o que aumentaria esse risco.

Quando o casal opta por se proteger apenas com a interrupção "antes da ejaculação", chamamos esse método contraceptivo de coito interrompido. O coito interrompido, se caracteriza pela ejaculação fora da vagina, ou seja, durante a relação só aconteceria o contato com o líquido lubrificante do pênis.

Entretanto, pelos motivos apresentados, pode acontecer a gravidez sempre que o único método de prevenção seja o coito interrompido. O ideal é que a mulher se proteja com métodos mais efetivos, como a camisinha. Assim, passa a se proteger quanto ao risco de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis.

Proteções que o coito interrompido não é capaz de oferecer.

Estima-se que essa forma de contracepção seja uma das formas com maior índice de falhas, alcançando 20% ou mais, o que representa que, a cada 5 mulheres que opta por esse método, uma acaba por engravidar.

Para mais esclarecimentos e definição de boas opções para contracepção, fale com seu médico da família ou ginecologista.

Leia também: A prática do coito interrompido tem riscos para a saúde?