Não, a tuberculose miliar não é contagiosa. Trata-se de um tipo de tuberculose extrapulmonar, portanto não é transmitida de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias. Pacientes com tuberculose miliar não são capazes de transmitir a bactéria ao falar, tossir ou espirrar, como ocorre nos casos de tuberculose pulmonar.
A tuberculose miliar é um tipo de tuberculose em que as bactérias estão disseminadas na corrente sanguínea, por isso alcançam outros tecidos e órgãos do corpo, causando lesões e sintomas de acordo com a região acometida.
As regiões mais comuns de tuberculose extrapulmonar são os gânglios periféricos, pleura, ossos e meninge. O risco de meningite é elevado, sendo uma das formas mais graves de tuberculose.
Apesar da gravidade, a tuberculose miliar não é transmissível. Os pacientes não precisam ficar em isolamento e podem entrar em contato com outras pessoas pois não existe risco de contágio.
Já a tuberculose pulmonar, que é a forma mais comum da doença, é altamente contagiosa. Quando alguém com tuberculose pulmonar ativa espirra, tosse ou fala, libera gotículas de secreção respiratória contaminadas com o bacilo, que gera a contaminação.
Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?
Vale lembrar que um paciente com tuberculose miliar pode transmitir a doença se estiver também com a forma pulmonar da tuberculose.
O tratamento da tuberculose miliar pode ser iniciado mesmo que ainda não haja um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta se o tratamento não for iniciado precocemente.
O/A médico/a da família ou infectologista é o responsável pelo tratamento e acompanhamento nesses casos.
Saiba mais em:
Prova de cottè negativa é um resultado do exame de histerossalpingografia, que significa uma interrupção ou dificuldade na passagem do contraste pelas tubas uterinas (trompas), portanto indica a presença de uma obstrução nas trompas por alguma razão.
A obstrução tubária é uma das principais causas de infertilidade na mulher, pois as tubas obstruídas impedem o encontro do óvulo com o espermatozoide, que acontece nessa região.
Essa obstrução pode ocorrer por processos de aderências pélvicas (partes da trompa que se "grudam"), decorrentes de processos inflamatórios antigos, como infecção, apendicite, sangramento pélvico, endometriose, entre outras causas.
A histerossalpingografia tem como principal indicação a investigação e tratamento de casais com dificuldade para engravidar. Auxilia justamente na pesquisa de defeitos de formação ou obstruções no útero e nas tubas uterinas, causa comum de infertilidade na mulher.
Dessa forma, a prova de cottè negativa poderá direcionar o tipo de tratamento para a infertilidade. Em caso de obstrução tubária, o tratamento pode ser realizado através de cirurgia para desobstruir as trompas ou fertilização in vitro, na qual a fecundação do óvulo ocorre em laboratório e a desobstrução tubária deixa de ser necessária.
A interpretação do resultado da histerossalpingografia deve ser feita pelo/a médico/a ginecologista.
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O que significa prova de cottè positiva?
Lúpus eritematoso discoide é uma doença inflamatória crônica que afeta apele. O lúpus é uma doença autoimune, o que significa que o corpo produz anticorpos que atacam o próprio organismo. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que está relacionada com fatores genéticos, sendo mais comum em mulheres.
Os sintomas do lúpus discoide caracterizam-se por manchas arredondadas e avermelhadas na pele, com bordas bem definidas. Podem surgir lesões semelhantes a espinhas e placas vermelhas que rapidamente ficam com o aspecto de uma pele muito áspera.
As lesões geralmente evoluem com vermelhidão e pigmentação nas bordas. O centro tende a ficar mais claro, como uma cicatriz atrofiada. Numa fase mais avançada do lúpus discoide, essas lesões podem se fundir e formar extensas áreas de cicatriz na pele.
Os locais mais afetados pelo lúpus discoide são o rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o tórax, e as partes expostas dos braços. As lesões também podem ocorrer nas mucosas da boca, nariz, olhos e órgão genital.
O lúpus discoide é a forma mais comum de lúpus eritematoso cutâneo. A doença normalmente não afeta órgãos internos e fica restrita à pele. Em alguns casos, pode haver acometimento de órgãos internos e evoluir para lúpus eritematoso sistêmico.
Os médicos reumatologista e dermatologista são os especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento do lúpus discoide.
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Sineflex ® é um suplemento alimentar do grupo dos termogênicos que, segundo a bula, ajuda a acelerar o metabolismo, queimar e bloquear a gordura e, por consequência seria capaz de promover o emagrecimento.
O suplemento também provoca o aumento da sensação de saciedade, estimula a liberação de adrenalina, promove a melhora do funcionamento intestinal e torna mais difícil a absorção de lipídios e colesterol.
Como usar Sineflex®Há duas apresentações de cápsulas de Sineflex ®:
Cápsulas Pure BlockerEstas cápsulas atuam diretamente na queima e no bloqueio do armazenamento de gordura.
A recomendação é que sejam administradas 2 cápsulas, duas vezes ao dia: 30 minutos antes do almoço e 30 minutos antes do jantar.
Cápsulas Dynamic FocusOs compostos presentes nestas cápsulas acelerariam o metabolismo e propiciariam a termogênese, processo que leva ao derretimento de gorduras já armazenadas.
Recomenda-se a administração de uma cápsula 30 minutos antes do almoço.
Efeitos colaterais de Sineflex®Embora a bula de Sineflex ® não faça referência a efeitos colaterais, o uso de termogênicos pode trazer as seguintes reações adversas:
- Insônia;
- Agitação mental;
- Ansiedade;
- Taquicardia (elevação da frequência cardíaca);
- Alterações na pressão arterial;
- Cefaleias (dores de cabeça);
- Enjôos;
- Náuseas.
Sineflex ® é contraindicado em casos de:
- Alergia aos componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Portadores de hipertensão arterial;
- Pessoas que apresentam disfunções cardíacas.
Ainda não há consenso médico sobre a eficácia do uso de suplementos contendo termogênicos no emagrecimento, portanto, embora pareça haver um efeito positivo na perda de peso, ainda são necessários mais estudos que estudem as substâncias termogênicas e sua relação com o emagrecimento, de modo a garantir que esse tipo de suplementação seja segura e eficaz.
Para quem deseja emagrecer o ideal ainda é a associação de um plano alimentar nutritivo e saudável com a prática de atividade física.
Antes de iniciar o uso de Sineflex ® consulte um/a nutricionista ou nutrólogo/a.
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Dietas para emagrecer rápido são saudáveis? 5 dicas para emagrecer com saúde
O consumo de café durante a gravidez deve ser evitado. Isso porque não existe uma quantidade segura de cafeína a ser consumida diariamente na gravidez.
A cafeína, mesmo quando consumida em pequenas quantidades diárias, pode:
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Aumentar o risco de aborto;
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Causar restrição do crescimento do feto;
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Fazer o bebê nascer com baixo peso;
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Causar problemas de desenvolvimento cognitivo no bebê;
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Aumentar o risco de sobrepeso e obesidade no bebê.
Isso acontece porque o metabolismo da cafeína fica diminuído na gestante. Por isso, durante a gravidez (principalmente depois do primeiro trimestre), uma maior quantidade da cafeína consumida se acumula no corpo da mulher. Além disso, a cafeína circula no sangue da gestante por mais tempo.
Essa quantidade aumentada de cafeína passa para o bebê. Como o bebê e a placenta não têm as enzimas para eliminar a cafeína, ela acumula ainda mais no sangue do bebê e na placenta. Por isso, o bebê e a placenta ficam mais expostos ao risco de efeitos ruins causados pela cafeína.
A cafeína é um estimulante que também é encontrado no chocolate, em alguns tipos de chás, refrigerantes e energéticos. Por isso, o consumo desses alimentos e bebidas também deve ser evitado.
Se quiser saber mais sobre alimentos e bebidas a evitar durante a gravidez, leia também:
Referência:
Qian J, Chen Q, Ward SM, Duan E, Zhang Y. Impacts of Caffeine during Pregnancy. Trends Endocrinol Metab. 2020; 31(3): 218–27
Pode ser normal, pois o pênis possui na região posterior, uma veia denominada veia dorsal superficial do pênis. Por ser bastante superficial e calibrosa, pode dar essa impressão de estar mais "grossa" e em formato de U.
Entretanto, dependendo do quadro, se está muito edemaciada, se possui alguma vermelhidão, ou dor e endurecimento a palpação, pode sinalizar alguma doença ou mesmo uma complicação pós-operatória, já que passou por uma cirurgia recentemente. As complicações mais comuns são:
Trombose venosa, uma complicação benigna, aonde a veia fica mais endurecida, por vezes dolorosa, de fácil tratamento, quando realizado a tempo e adequadamente;
Infecção ou inflamação, como a balanite ou a postite, ambas com tratamento específico;
Como pode ser apenas o processo de cicatrização normal do organismo, dependendo da área que foi abordada, e do tempo que já se passou da cirurgia.
Por isso é importante agendar uma consulta com o/a médico/a assistente, de preferência aquele que o operou, para que seja realizada uma avaliação detalhada, seguida de orientação de tratamento e/ou acompanhamento.
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A maioria dos pólipos uterinos são benignos, ou seja, não cancerígenos. Porém, algumas alterações pré-cancerígenas do útero (hiperplasia endometrial) ou cânceres uterinos (carcinomas endometriais) começam como pólipos uterinos.
O médico poderá enviar uma amostra de tecido para análise em laboratório para se certificar de que não há câncer de útero. No caso de suspeita de pólipos uterinos, o médico poderá solicitar um dos seguintes testes ou procedimentos:
Ecografia transvaginal: Um dispositivo delgado tipo varinha colocado na vagina envia ultra sons e cria uma imagem do útero, incluindo o seu interior. Usado apenas para diagnóstico.
Histerossonografia: Similar à ecografia, envolve a injeção de água salgada (salina) no útero através de um pequeno tubo rosqueado através da vagina e do colo do útero. A salina expande a cavidade uterina, permitindo ao médico uma visualização mais clara do interior do útero.
Histeroscopia: Numa histeroscopia, o seu médico insere um telescópio iluminado, flexível e fino (histeroscópio) na vagina e colo do útero até o útero. A histeroscopia permite ao seu médico tanto o diagnóstico (examinar o interior do útero à procura de pólipos), quanto o tratamento (remover quaisquer pólipos que sejam encontrados). Com isso, já não é necessário um procedimento de acompanhamento.
Curetagem: Na curetagem, é utilizado um instrumento longo de metal com um circuito na extremidade para raspar a parede interior do útero. Isto poderá ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial diagnóstica ou como tratamento (remoção de um pólipo). Poderá ser usado um histeroscópio durante a curetagem, para que o médico possa visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.
Veja também: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Tratamento:O tratamento dos pólipos uterinos vai depender da gravidade de cada caso. Pode ser por meio de supressores hormonais, remoção cirúrgica do pólipo ou, caso a mulher não queira ter filhos, pode-se optar pela retirada do útero (histerectomia). Algumas opções de tratamento:
Espera vigiada: Os pólipos pequenos que não apresentam sintomas podem resolver-se por si próprios. Neste caso, o tratamento não é necessário, a não ser que haja risco de câncer de útero.
Medicação: Certas medicações hormonais, incluindo progesterona e gonadotrópicos libertadores de hormônios agonistas, podem reduzir um pólipo uterino e seus sintomas. No entanto, fazer uso de tais medicamentos é normalmente uma solução a curto prazo, uma vez que os sintomas poderão voltar assim que parar de tomar a medicação.
Curetagem: O seu médico utiliza um instrumento de metal longo com um circuito na extremidade para raspar as paredes interiores do útero. Isto pode ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial ou para remover um pólipo. O seu médico poderá realizar uma curetagem com a ajuda de um histeroscópio que lhe permitirá visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.
Remoção cirúrgica: Na histeroscopia, os instrumentos inseridos pelo histeroscópio tornarão possível a retirada de pólipos quando estes forem detectados. O pólipo retirado poderá ser enviado para um laboratório para ser examinado ao microscópio.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para pólipo endometrial?
Se houver células cancerígenas no pólio uterino, o médico deverá definir os passos seguintes na avaliação e tratamento.
Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?
Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
Cefaleia tensional é um tipo de dor de cabeça primária, muito comum na população, dividida em 3 grupos: Pouco frequente, frequente e crônica, de acordo com a sua periodicidade.
A causa desse tipo de cefaleia ainda é bastante controversa, porém parece estar relacionada ao aumento de tensão nos músculos da face, fronte, pescoço e mandíbula. Essa tensão muscular provoca contraturas que desencadeiam a dor de cabeça. Outras teorias acreditam que ocorra uma maior liberação de neurotransmissores da dor, ocasionadas por exemplo por estresse, ou outros fatores psicossomáticos.
No entanto, a correlação entre a cefaleia tensional com fatores emocionais, já está bem estabelecida.
A cefaleia tensional também pode ser desencadeada por atividades que exijam uma postura viciosa, de repetição, com a cabeça e/ou pescoço, como as atividades profissionais que exigem o uso de computador por períodos longos, ou realização de trabalhos manuais.
Outras causas de cefaleia tensional incluem:
- Bruxismo - apertar de forma contínua e intensa a mandíbula;
- Uso irregular de óculos (causando fadiga da visão);
- Frio - tensão muscular pela baixa temperatura;
- Sono em posição inadequada - posição viciosa da musculatura, podendo levar inclusive a torcicolos;
- Fumar em excesso;
- Fadiga, esforço físico em excesso
A cefaleia tensional caracteriza-se principalmente pelos sintomas:
- Dor de cabeça difusa, que se espalha por todo o crânio
- Bilateral, na maioria das vezes;
- Início lento e progressivo;
- Dor tipo aperto, pressão;
- Intensidade fraca ou moderada;
- Geralmente não se altera com barulhos ou luz;
- Podem durar apenas alguns minutos, ou se prolongar por até uma semana.
A dor tende a ser pior no couro cabeludo, na nuca e nas têmporas, podendo chegar aos ombros.
Pessoas com cefaleia tensional muitas vezes tentam aliviar a dor massageando ou apertando a base da nuca, as têmporas e o couro cabeludo. É frequente a presença de nódulos de tensão doloridos nos músculos da região dos ombros e do pescoço.
Qual a diferença entre cefaleia tensional e enxaqueca?As principais diferenças entre elas são o tipo de dor, localização e sintomas associados, assim como apresentadas na tabela abaixo.
Cefaleia tensional | Enxaqueca | |
---|---|---|
Tipo de dor | Aperto, Pressão | Latejante |
Localização | Bilateral | Unilateral |
Sintomas associados | Não se altera com luz ou barulho. Sem sintomas associados. | Piora com luz e com barulho. Náuseas e vômitos é comum |
A diferenciação entre os tipos de dor de cabeça, assim como avaliar sua gravidade e consequências na rotina diária do paciente é fundamental para elaboração do seu tratamento. As medidas e medicações prescritas para o tratamento da cefaleia tensional são distintas do tratamento para enxaqueca,
No entanto, apesar da não haver uma cura para a maioria dos casos de cefaleia. assim como de enxaqueca, os tratamentos estão cada dia mais eficientes e duradouros, auxiliam na redução de crises e melhora na qualidade de vida.
Portanto, no caso de dores de cabeça, agende uma consulta com médico/a neurologista para uma adequada avaliação e tratamento específico.
Saiba mais sobre o assunto em: Cefaleia tensional tem cura? Qual o tratamento?