Sim. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.
A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez.
O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.
A mulher que pretende engravidar deve se preparar devidamente para garantir uma vida saudável para si e para seu/sua bebê. Nesses cuidados inclui, por exemplo, o uso de ácido fólico para prevenir defeitos de formação do tubo neural. Procure o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma consulta pré-concepcional.
Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver. Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças.
A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.
Dito isto, em relação ao desenvolvimento motor, o bebê começa a:
- Sentar-se com apoio dos 4 aos 6 meses;
- Sentar-se sem apoio dos 6 aos 9 meses;
- Ficar em pé com apoio dos 5 aos 11 meses;
- Ficar em pé sem apoio dos 10 aos 12 meses;
- Engatinhar dos 8 aos 12 meses;
- Adquirir a capacidade de andar com apoio dos 7 aos 12 meses e, por fim,
- Apresentar marcha voluntária (andar) dos 11 aos 15 meses (1 ano e 3 meses).
O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.
A alergia ao frio manifesta-se através de erupções na pele, inchaço, vermelhidão e coceira. Dependendo do grau da reação alérgica, outros sintomas podem estar presentes, como febre, náuseas, queda da pressão arterial, choque e desmaio.
A urticária ao frio, como também é conhecida esse tipo de alergia, caracteriza-se pela erupção de lesões vermelhas salientes na pele, parecidas com vergões, que causam coceira intensa.
Os sintomas da alergia ao frio se manifestam quando a pessoa entra em contato com algo frio, como água, gelo, neve ou substâncias frias. Geralmente as lesões provocadas pela alergia ao frio aparecem alguns minutos após a exposição ao frio e desaparecem espontaneamente entre 30 a 60 minutos.
Pessoas com alergia ao frio devem ter cuidados para não se expor ao frio e evitar mudanças bruscas de temperatura. Em alguns casos, deve-se evitar até tomar sorvetes ou ingerir bebidas muito geladas.
O tratamento é feito com medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos) e tem como objetivo prevenir as reações durante o contato com temperaturas mais frias. Em casos mais graves pode ser necessário evitar o contato com desencadeadores da reação alérgica, como alimentos gelados, gelo ou nadar em piscinas geladas.
Muitas pessoas deixam de apresentar os sintomas no decorrer dos anos.
Consulte um médico de família, clínico geral ou alergologista em caso de sintomas de alergia ao frio.
Saiba mais em:
O que pode causar alergia na pele?
Urticária: saiba o que é, o que pode causar e diferentes tipos
A azitromicina não é indicada para tratar a infecção urinária. Apesar de ser um antibiótico, a azitromicina é indicada para o tratamento de outras infecções:
- Trato respiratório superior, como sinusites e dores de garganta (faringites e tonsilites);
- Trato respiratório inferior, como pneumonia;
- Pele e tecidos moles, como músculos, tendões, gordura, nervos e articulações.
Se acha que está com uma infecção urinária, é importante que vá ao médico de família ou a um urologista. O médico irá indicar o antibiótico mais adequado para o tratamento.
Veja também:
- Fiz exame de urina e o resultado dos leucócitos está elevado. O que pode ser?
- Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Referência:
Azitromicina. Bula do medicamento.
É normal começar a sentir contrações entre a 16ª e a 20ª semana de gravidez. São contrações uterinas que deixam a barriga mais dura durante 30 a 60 segundos, podem ocorrer várias vezes ao dia e normalmente não causam dor.
No entanto, isso não significa que o bebê vai nascer ou que a grávida entrou em trabalho de parto. Essas são as chamadas contrações de Braxton-Hicks, conhecidas também como "contrações falsas" ou "contrações de treinamento".
As contrações de treinamento são esperadas e normais, embora nem todas as gestantes as sintam. Elas são mais fracas e rápidas que as contrações do trabalho de parto e demoram mais tempo para se repetir.
Quando é normal sentir as contrações do trabalho de parto?As contrações do trabalho de parto começam entre a 37ª e a 42ª semana de gravidez. No início das contrações, é recomendável que a grávida fique em casa, pois está no seu ambiente e pode estar mais relaxada.
Contudo, para ter a certeza de que está mesmo em trabalho de parto e não é um alarme falso, o melhor é monitorar as contrações e ficar atenta a algumas características que podem indicar que trata-se de contrações de parto:
- Duração das contrações é de 30 a 60 segundos;
- As contrações do parto geralmente são dolorosas, quando mais dura fica a barriga maior a intensidade da dor;
- A contração pode se iniciar nas costas e caminhar para frente da barriga ou fazer o caminho oposto;
- As contrações no trabalho de parto aumentam progressivamente de intensidade, uma é mais intensa que a outra;
- A frequência das contrações também aumentam continuamente.
É importante informar o médico obstetra e estar atenta à evolução das contrações. Se a bolsa se romper, houver sangramentos ou o bebê parar totalmente de mexer por um período inteiro (manhã ou tarde), a gestante deve ser levada imediatamente para o hospital.
Também pode lhe interessar: O que são contrações de treinamento e como identificá-las?
Há cuidados que você pode ter antes e após a depilação para evitar e eliminar bolinhas e carocinhos parecidos com espinhas na região da virilha.
Como faço para eliminar as espinhas da virilha?Ela melhora sem necessidade de tratamentos, na maioria das vezes.
Você pode fazer compressas mornas com chá de camomila para diminuir a inflamação. Mantenha a região da virilha limpa e seca. Evite depilar a área irritada até que as lesões sejam eliminadas.
Se a virilha estiver vermelha, inchada, coçar e tiver bolinhas, você pode usar um creme à base de corticoide. Procure um médico ou outro profissional de saúde para indicá-lo.
Nas parecidas com espinhas, há infecção. Se tiver íngua e dor, pode precisar aplicar um antibiótico nas lesões. Em alguns casos, ainda, é indicado que tome um antibiótico.
Como evitar que as bolinhas e espinhas apareçam?Quando o problema incomodar muito, você pode optar por uma depilação definitiva (remover os pelos com laser). Se preferir continuar a se depilar, tem algumas medidas que podem ser tomadas antes e depois da depilação para diminuir a formação das bolinhas e espinhas.
Antes da depilaçãoFazer esfoliação suave na região da virilha antes da depilação pode evitar a foliculite. Você pode fazer isso durante o banho, com uma bucha vegetal, por exemplo. Faça isso uma vez por semana.
Você pode escolher um método de depilação que reduza o risco de desenvolver a foliculite na virilha. Arrancar os pelos parece ser melhor para evitar as bolinhas e espinhas na virilha. Usar um aparelho para a depilação é o mais indicado. Evite usar lâminas.
Depois da depilaçãoVocê pode prevenir o surgimento das bolinhas e espinhas na virilha após a depilação:
- Usando cremes à base de azuleno ou chá de camomila
- Usando calças mais soltas (evitam o atrito)
- Evitando que a região fique suada por muito tempo
Quando a foliculite for recorrente, causando muita coceira e irritação, seu médico de família ou um dermatologista pode indicar o uso de um creme à base de corticoide para preveni-la.
A foliculite na virilha pode ser identificada pela presença de espinhas na região. Elas são relativamente comuns, especialmente nas mulheres. Podem aparecer depois da depilação com outras bolinhas vermelhas sem pus. Aparecem principalmente quando uma lâmina é usada para se depilar.
É um efeito indesejado que ocorre mesmo logo após a remoção de pelos com laser. Podem ser causadas também pelo calor ou atrito. Por tudo isso, são comuns após ir à piscina ou à praia.
Um dos principais fatores causadores dessas espinhas que aparecem após depilação é o pelo encravado. É como se ele crescesse para dentro e espetasse a pele, causando inflamação superficial ou mais profunda. Essas inflamações são chamadas foliculites ou pseudo-foliculites. Geralmente, a foliculite é leve e cura-se espontaneamente.
A foliculite pode ser infecciosa (quando há pus) ou não-infecciosa (quando bolinhas ou carocinhos vermelhos são formados). Ela costuma causar coceira e, em alguns casos, dor. Pode deixar cicatrizes (manchas escuras). Na região da virilha, pela proximidade dos gânglios linfáticos, pode causar ínguas.
É mais comum ter foliculite se você tem mais de um pelo saindo do mesmo folículo ou seus pelos são mais grossos. Nesses casos, você precisa ter mais atenção para evitar ou cuidar da foliculite.
Você também pode querer ler:
Pelo encravado inflamado: o que fazer?
Quais pomadas e cremes usar para tratar pelo encravado?
Quais são as causas do caroço na virilha que dói quando aperta?
Referências:
UpToDate. Infectious folliculitis
Schuler A, Veenstra J, Alison Tisack A. Folliculitis Induced by Laser Hair Removal: Proposed Mechanism and Treatment. J Clin Aesthet Dermatol. 2020; 13(5): 34–36.
Sim. O medicamento Siblima® é considerado um bom anticoncepcional oral.
Como todos os anticoncepcionais orais, é importante lembrar que sua eficácia vai depender do seu uso correto, sempre tomando comprimido 1x ao dia, sem esquecimentos ou interrupção; no mesmo horário e fazendo o intervalo entre as cartelas conforme sua orientação médica.
Dentre os efeitos colaterais podemos citar a alteração de humor, perda ou ganho de peso, cefaleia ou exacerbação da enxaqueca, ainda aumento de colesterol. Mas são efeitos colaterais descritos entre 1 a 10% das pacientes que fazem uso desse medicamento, ou seja, pouco comum.
Vale também ressaltar que os contraceptivos orais estão relacionados a maior risco de situações como: trombose venosa profunda; tromboembolismo; maior risco de desenvolver alguns tipos de tumores, como adenomas ou carcinomas hepáticos.
Portanto é importante antes de iniciar qualquer medicamento, ser examinado e avaliado por um médico/a, o qual será o responsável por essa avaliação detalhada, escolha do medicamento e acompanhamento do seu caso.
A automedicação não é recomendada, e pode causar efeitos indesejáveis e incuráveis.
Procure um médico clínico geral, médico da família ou ginecologista para maiores esclarecimentos e orientações sobre esse assunto.
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Não. O anticoncepcional injetável não é capaz de provocar aborto.
Os anticoncepcionais injetáveis agem mantendo os hormônios estáveis no sangue, o que impede que ocorra a ovulação e consequentemente a gestação, contudo essa medicação não tem ação após a fecundação e início do desenvolvimento do embrião, portanto não causa aborto.
Este método contraceptivo é bastante eficaz, atingindo mais de 99% de proteção quanto a gestação não planejada, embora apresente alguns efeitos colaterais que devem ser avaliados junto ao seu médico assistente.
Além de contraceptivo, os anticoncepcionais injetáveis podem ser indicados para outras situações como: tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), melhora dos sintomas de tensão pré-menstrual, cólicas menstruais e nos casos de menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual).
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