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12 dicas para aumentar a imunidade: alimentos e conselhos importantes
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A alimentação saudável e a prática de atividade física são as principais dicas para manter a imunidade íntegra e mais resistente a doenças e microorganismos.

Cuidar do sono, da nossa higiene pessoal e evitar o estresse e a ansiedade, também são medidas fundamentais para aumentar a imunidade.

1. Consuma frutas cítricas diariamente

As frutas cítricas são ricas em vitaminas, especialmente a vitamina C, com propriedades de manter a integridade das barreiras naturais do corpo e reduzir os radicais livres.

A laranja, morango, kiwi, mamão papaia e manga, são exemplos de frutas cítricas facilmente encontradas nos mercados, que podem ser consumidas inteiras, nos sucos, em sobremesas ou vitaminas.

Procure fazer uso de pelo menos uma fruta desse grupo por dia, na sua forma natural, para melhor disponibilidade dos seus micronutrientes. Evite o seu cozimento.

2. Coma peixe 3x por semana

Os ovos, carne, azeite, linhaça e peixes gordos como o salmão, robalo ou dourada, são alimentos que contém uma boa concentração de vitaminas D, E, ômega 3 e ômega 6. Substratos fundamentais para a produção de células de defesa.

Sendo assim, especialistas recomendam o consumo de peixe ou similares, pelo menos 3 vezes por semana. Sugerem também, a troca de óleo comum por azeite, no preparo das refeições.

3. Coma mais alimentos amarelos ou alaranjados

Os alimentos amarelos ou alaranjados, como a cenoura, abóbora, batata-doce e manga são uma excelente fonte de Vitamina A, que é a base do sistema imunológico. A vitamina participa especialmente da formação dos linfócitos T e B.

Outros alimentos ricos em Vitamina A, são: fígado, leite e gema de ovo.

4. Aumente o consumo de vitamina D

A vitamina D é mais um substrato essencial para a formação dos glóbulos brancos e não é incomum a deficiência dessa vitamina, especialmente nas mulheres de meia idade.

Os alimentos ricos em vitamina D são: óleo de peixe, óleo de fígado de bacalhau e gema de ovo.

Após o consumo do alimento, a exposição ao sol é fundamental para a absorção da vitamina, porque é a luz solar quem converte a vitamina ingerida, na sua forma ativa para o organismo.

5. Inclua inhame nas suas refeições

O inhame é uma raíz que tem a propriedade de fortalecer o sistema imunológico por ter boas quantidades de vitamina C e vitaminas do complexo B (como B1, B3, B5, B6 e B9).

Segundo a sociedade brasileira de nutrologia, o alimento deve ser bem lavado e cozido com a casca, para manter as suas propriedades, e após o cozimento ser incluído nas sopas ou como consumido como carboidrato, substituindo a batata ou o arroz.

Recomenda-se uma porção do alimento por dia, para ajudar a aumentar a imunidade.

6. Carnes e folhas verde-escuro não podem faltar

O consumo de carne vermelha e folhas verde-escuro são as principais fontes naturais de ferro, zinco, vitamina B6 e B12. Minerais e vitaminas essenciais para a formação de anticorpos e hemácias. A anemia é outra causa comum de queda da imunidade.

Por isso, é aconselhado o consumo diário de carne vermelha ou carne branca, couve, espinafre, brócolis, ervilha e tofu.

7. Experimente o iogurte natural nas receitas

Sabendo que 70% do nosso sistema imunológico se localiza na região do intestino, manter o bom funcionamento desse órgão ajuda a manter a imunidade ativa.

O iogurte natural é uma fonte de probióticos, que são bactérias reconhecidamente benéficas para o equilíbrio das funções do intestino. Outras fontes de probióticos são leites fermentados, queijos, cápsulas e sachês.

Procure usar uma dose pelo menos 3x por semana, podendo tomar puro, misturado a frutos secos ou em receitas de bolo.

8. Evite hábitos ruins

Hábitos ruins como consumir bebida alcoólica e fumar, prejudicam diferentes sistemas no nosso organismo e um deles é o sistema imunológico.

Não é fácil mudar hábitos de vida, principalmente aqueles que causam dependência química, entretanto na medicina já existem formas medicamentosa e não medicamentosas para auxiliar a esse tratamento e promover uma melhor qualidade de vida.

9. Pratique atividade física 4x por semana

A prática de atividade física aumenta a produção de linfócitos e células da defesa natural do organismo, independente de qual modalidade for escolhida.

Outro efeito observado pelo exercício físico, é a sensação de bem-estar, melhora da autoestima e da relação com o seu corpo. Auxiliando de forma indireta, na melhora da imunidade.

Atualmente, um dos pilares de tratamento para pessoas com imunidade baixa, é a prática de exercícios físicos, pelo menos 4x por semana, durante 30 minutos por dia. A atividade deve ser orientada por um profissional de saúde, adequada a cada caso, de acordo com as suas preferências e as suas limitações.

10. Durma bem pelo menos 6h por noite

Dormir bem é um grande aliado do nosso sistema imune. O sono ajuda a recuperar as fontes de energia do organismo, interfere diretamente na produção de células de defesa como os linfócitos T e na disposição física. O cansaço físico estimula o sedentarismo, que facilita ainda mais a queda da imunidade.

Algumas pessoas precisam de 6 horas de sono, outras, 8 a 9 horas, para a sua completa recuperação. Esse tempo deve ser respeitado.

Se perceber que tem um sono ruim, acorda sempre cansado, tem dificuldade de iniciar o seu dia ou apresenta sonolência durante o dia, procure o seu médico e informe os sintomas.

11. Cuide bem da sua higiene

O cuidado com a higiene é uma medida que há muitos anos vem sendo discutida, cada vez mais valorizada, por ser uma das medidas mais eficazes de evitar a propagação de doenças.

Lavar as mãos regularmente, várias vezes por dia, com água e sabão, sabonete ou gel desinfetante para as mãos à base de álcool é a principal. Outras medidas orientadas pelos órgãos de saúde são:

  • Evitar levar as mãos a boca e aos olhos
  • Tossir e espirrar para o braço ou para um lenço de papel
  • Manter as unhas limpas e bem aparadas
  • Manter distanciamento social sempre que apresentar sintomas de gripe/resfriado.
12. Divirta-se!

Procure uma atividade prazerosa, pelo menos duas vezes por semana, que seja uma atividade física que goste muito de praticar, dança, encontrar amigos, participar de eventos religiosos ou participar de uma ação social, por exemplo.

O importante é manter uma atividade que traga alegria, para ajudar no bem-estar a no estado emocional. Evite situações de estresse e ansiedade.

O bem-físico e psicológico, comprovadamente interferem no sistema imunológico.

Quanto tempo leva para recuperar a imunidade?

O tempo em média que levamos para recuperar a imunidade, vai depender do problema que causou essa deficiência. Por exemplo, a carência de uma vitamina, por dietas restritivas ou jejum prolongado, pode ser corrigido mais rapidamente, por volta de 7 a 15 dias, retornando a alimentação equilibrada.

No entanto, pessoas em tratamento quimioterápico por câncer, ou com doenças crônicas, autoimunes, em uso de medicamentos que diminuem a imunidade propositadamente, não tem uma estimativa de tempo para essa recuperação.

Nesses casos, a pessoa deverá realizar exames de sangue e acompanhar regularmente junto ao seu médico, até a equipe médica entenda que o organismo já recuperou de forma natural e suficiente a sua capacidade de produzir as células de defesa.

Saiba mais: Como saber se a nossa imunidade está baixa?

Fontes:

  • ABRAN. Associação Brasileira de Nutrologia.
  • Adrian F. Gombart. etal.; A Review of Micronutrients and the Immune System–Working in Harmony to Reduce the Risk of InfectionNutrients 2020, 12, 236.
  • Martinez-Estevez NS. et al.; Effects of zinc supplementation in the prevention of respiratory tract infections and diarrheal disease in Colombian children: A 12-month randomised controlled trial. Allergol Immunopathol (Madr). 2016 Jul-Aug;44(4):368-75.
  • Chang WH. et al.; Omega-3 and omega-6 fatty acid differentially impact cardiolipin remodeling in activated macrophage. Lipids Health Dis. 2018 Aug 28;17(1):201.
Quais as causas da pericardite (água no coração)
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As principais causas de pericardite são:

  • Infecções virais, como gripe, catapora, caxumba, AIDS, sarampo, hepatite, herpes, entre outras;
  • Doenças autoimunes;
  • Traumatismos, lesões e perfurações no tórax;
  • Infarto agudo do miocárdio;
  • Câncer, radioterapia;
  • Insuficiência renal, entre outras.

A pericardite é uma inflamação do pericárdio, uma membrana fina de tecido fibroso que recobre o coração e o envolve como uma bolsa.

As causas mais comuns são as infecções virais, que causam inflamação de forma direta, atingindo o pericárdio.

As infecções bacterianas pulmonares, a tuberculose ou ainda infecções decorrentes de complicações de cirurgias cardíacas também podem causar pericardite se as bactérias chegarem ao coração.

Dentre as doenças autoimunes que podem causar pericardite estão o lúpus, a artrite, a esclerose e a vasculite.

A insuficiência renal pode causar pericardite devido ao acúmulo de toxinas no corpo, uma vez que os rins nesses casos perdem a capacidade de filtrar o sangue e eliminar a urina naturalmente. As toxinas acumuladas causam irritação no pericárdio, que pode inflamar e dar origem à pericardite.

Nos casos de câncer, a pericardite é desencadeada quando as células cancerosas chegam a órgãos distantes do local de origem do tumor. Se alcançarem o pericárdio, as células tumorais podem causar a inflamação.

O pericárdio também pode ficar inflamado em casos de doenças intestinais ou efeitos adversos a certas medicações.

Há ainda casos em que a pericardite não tem uma causa definida (pericardite idiopática). A doença pode evoluir de forma súbita (aguda) ou gradualmente (crônica).

Pericárdio e pericardite

O pericárdio é formado por duas camadas, separadas entre si por um pouco de líquido que atua como lubrificante. Na pericardite, a quantidade desse líquido aumenta significativamente ("água no coração"), o que pode comprimir o coração e prejudicar a sua função de bombear o sangue.

O pericárdio protege o coração e o separa dos órgãos e tecidos que o rodeiam. A membrana também serve como uma capa protetora que impede que o coração se expanda para além da sua capacidade, quando se enche de sangue.

A pericardite se torna recorrente quando o mesmo agente infeccioso volta a se manifestar depois da pericardite aguda ser tratada e curada. O sintoma mais característico nesses casos costuma ser a dor no peito, que surge após semanas ou meses do primeiro episódio.

O tratamento da pericardite pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, corticoides, imunossupressores, ou ainda cirurgia em casos mais graves.

Na suspeita de pericardite, ou qualquer caso de dor no peito, procure um atendimento de emergência, de preferência cardiológica.

Veja também: Água no pulmão: quais as causas, sintomas e como é o tratamento?

Hipoglicemia tem cura? Qual o tratamento?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Os pacientes com diabetes devem saber identificar precocemente os sinais e sintomas de hipoglicemia para poderem agir prontamente no sentido de corrigir os valores do açúcar no sangue.

Se a pessoa tiver consigo o aparelho para medir a glicemia capilar, o ideal é verificar a glicemia para identificar o grau de hipoglicemia. Estes valores podem ser úteis no caso de ser necessário corrigir as doses de insulina posteriormente.

Em indivíduos conscientes e com sintomas leves, a hipoglicemia pode ser revertida facilmente ingerindo 15 a 20 gramas de glicose. Esta quantidade pode ser obtida através de um copo de suco ou refrigerante não dietético, uma colher de sopa de mel ou açúcar, uma fatia de torrada, 4 bolachas, ou uma porção de qualquer alimento rico em carboidratos.

Também existem à venda pastilhas especiais para diabetes, com cerca de 5 g de glicose em cada uma. Recomenda-se que os pacientes diabéticos que precisam de insulina tenham essas pastilhas sempre à mão, no caso de hipoglicemias que surjam ao longo do dia.

Vale lembrar que, no caso de surgir uma hipoglicemia, não adianta comer exageradamente, pois além de não corrigir a glicemia mais rapidamente, pode levar ainda a um quadro de hiperglicemia.

O certo é ingerir 15 a 20 g de glicose e aguardar 15 minutos. Se a hipoglicemia persistir, deve-se ingerir uma nova dose de glicose. Se após três doses a hipoglicemia não ceder, o paciente deve procurar atendimento médico. A pessoa com hipoglicemia nunca deve conduzir veículos, pelo que alguém deve levá-la ao hospital.

Nos casos de hipoglicemia mais graves, em que a pessoa está com o nível de consciência reduzido, a mesma deve ser levada imediatamente a um hospital para receber um tratamento adequado.

Enquanto aguarda pelo atendimento médico, pode-se esfregar pequenas quantidades de açúcar na gengiva do indivíduo, desde que não esteja agitado ou tendo uma crise convulsiva. Não se deve oferecer alimentos ou líquidos a pessoas com o estado de consciência reduzido, pois podem se engasgar e aspirá-los em direção aos pulmões.

No caso da pessoa ter histórico de crises frequentes de hipoglicemia grave, alguns familiares podem aprender a aplicar uma injeção de glucagon por via subcutânea ou intramuscular, cujos kits estão à venda nas farmácias. No hospital, esses pacientes são tratados com glicose por via intravenosa, com uma correção da glicemia praticamente imediata.

Na maioria dos casos, os episódios de hipoglicemia não costumam deixar sequelas, mesmo os mais graves. Porém, nas crianças, episódios muitos frequentes  de hipoglicemia grave podem comprometer o seu desenvolvimento.

Em caso de suspeita de hipoglicemia, um médico (preferencialmente um endocrinologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Quais os sintomas da cirrose?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Os sintomas da cirrose podem ser muito variados. Há pacientes que não apresentam sintomas, especialmente nos estágios iniciais da doença, assim como pacientes que necessitam de transplante hepático, pois o fígado perdeu grande parte de sua função.

Há sintomas decorrentes da perda de função do fígado, como:

  • Surgimento de pequenos vasos no tórax,
  • Aumento das mamas,
  • Perda de pelos,
  • Maior chance de sangramentos,
  • Pele amarelada (icterícia),
  • Alterações do nível de consciência e
  • Aumento do volume abdominal (ascite).

Outros sintomas podem ocorrer pelo aumento de pressão nos vasos do abdome, como aumento do baço, vasos visíveis no abdome (similares a varizes) e varizes no esôfago, podendo levar a vômitos com sangue ou fezes mal cheirosas e escuras.

Na presença de quaisquer desses sintomas, deve ser consultado médico gastroenterologista ou hepatologista, ou mesmo pronto atendimento.

Bepantol Derma Creme: para que serve e como usar a pomada?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A pomada Bepantol Derma Creme serve para hidratar a pele e prevenir o seu ressecamento e a sua descamação. Sua fórmula possui grandes quantidades de pró-vitamina B5 (dexpantenol), além de lanolina e óleo de amêndoas doces, substâncias com forte ação hidratante.

O principal princípio ativo do Bepantol Derma Creme é a pró-vitamina B5, também conhecida como dexpantenol. A substância acelera a regeneração das células, promovendo a renovação natural da pele.

O dexpantenol também é um poderoso hidratante, que evita a perda excessiva de água pela pele, além de estimular a produção de colágeno, ajudar na cicatrização, auxiliar no controle de inflamações e melhorar a função de proteção da pele.

Assim, o Bepantol pomada hidrata, cicatriza, fortalece e renova a pele, deixando-a mais macia, firme e resistente.

Como o Bepantol Derma Creme funciona?

A pró-vitamina B5 ou dexpantenol, presente em grandes concentrações no Bepantol Derma Creme, é transformada rapidamente em ácido pantotênico nas células da pele e das mucosas.

O ácido pantotênico está relacionado com a regeneração e a cicatrização da pele e das mucosas.

O ácido pantotênico estimula a replicação das células das camadas basais da pele, que irão compor a camada superficial da pele. A substância também estimula a multiplicação dos fibroblastos, que produzem colágeno, fundamental para a firmeza e resistência da pele.

A pomada também forma uma fina camada protetora e transparente, que protege a pele dos agentes agressores externos e impermeabiliza a pele, evitando a perda de água e consequente desidratação e ressecamento.

Quando usar Bepantol Derma Creme?

O Bepantol Derma Creme é indicado para peles que precisam de hidratação e locais que necessitam de cuidados especiais e hidratação intensiva, como tatuagens, pés, cutículas, calcanhares, cotovelos e joelhos, deixando a pele mais macia e saudável.

Quando aplicado no rosto e na região abaixo dos olhos, a ação hidratante da pomada deixa a pele com um aspecto mais saudável. Porém, a pomada não serve para clarear a pele ou eliminar manchas.

O Bepantol pomada promove uma hidratação profunda da pele, estimulando a sua regeneração naturalmente e prevenindo a sua descamação.

Contudo, devido às propriedades cicatrizantes, regenerativas e anti-inflamatórias do dexpantenol, o Bepantol Derma Creme também é indicado no tratamento de:

  • Assaduras;
  • Fissura anal;
  • Fissuras nos mamilos;
  • Ferimentos e queimaduras leves;
  • Rachaduras em pele e mucosas;
  • Escaras (úlceras de pressão);
  • Fissuras nos lábios.
Como usar Bepantol Derma Creme?

Aplique uma camada de Bepantol Derma na pele e espalhe suavemente, uma vez ao dia. Aplique novamente a pomada sempre que for preciso hidratar ou tratar a pele de forma mais intensa.

Para prevenir e tratar assaduras, recomenda-se aplicar uma camada de Bepantol sempre que houver mudança de fralda, depois de limpar o bebê.

No tratamento e na prevenção de fissuras nos mamilos, deve-se aplicar uma camada de pomada no local após cada mamada.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso de Bepantol Derma Creme, consulte um médico dermatologista ou fale com o médico que receitou o medicamento.

Também pode lhe interessar: Posso usar Bepantol Derma Solução para hidratar o cabelo?

Mastite na amamentação é perigoso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, desde que devidamente tratada, a mastite na amamentação não é perigoso e não impede o aleitamento materno, excepto por indicação médica.

Em caso de mastite, a mulher deve continuar a amamentar. Depois de dar de mamar no lado afetado, ela deve esvaziar manualmente a mama com uma bomba ou com as próprias mãos, até se sentir confortável e obter o esvaziamento completo da mama.

Esvaziar a mama evita o ingurgitamento mamário e permite a melhora mais rápida inflamação, por isso é essencial continuar a amamentação mesmo apresentando sintomas de mastite.

O que é mastite?

A mastite é uma inflamação nos ductos da mama que acomete sobretudo mulheres que estão amamentando. Costuma surgir entre a segunda e a quinta semana de amamentação, geralmente em apenas uma das mamas. Na maioria dos casos, as mastites não trazem complicações e apresentam boa evolução.

Quais as causas de mastite?

A inflamação ocorre quando o leite permanece nos ductos por tempo prolongado ou quando as fissuras no mamilo atuam como porta de entrada para bactérias.

De fato, a principal causa das mastites é a infecção por bactérias, sendo o Staphylococcus aureus responsável por mais de 90% dos casos.

Embora seja mais frequente durante a lactação, a mastite também pode surgir em outros períodos. Nesses casos, pode haver fatores que favoreçam o aparecimento da inflamação, tais como fumo, diabetes, lesão na mama e cirurgias com quadros de infecção no pós-operatório.

Quais são os sintomas de mastite?

Os sinais e sintomas da mastite incluem vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura e dor na mama afetada, bem como a presença de um nódulo no local. A mama também fica mais tensa e pode haver febre.

Qual é o tratamento para mastite?

O tratamento da mastite começa com o esvaziamento da mama por meio de bomba ou da ordenha manual. Para aliviar os sintomas, recomenda-se aplicar compressas frias na mama afetada, por no máximo 10 minutos.

Para facilitar a saída do leite no momento da amamentação, é indicada a aplicação de uma compressa morna antes do bebê mamar. A mama também pode ser a massageada e realizar a ordenha de um pouco de leite caso haja muito leite ingurgitado.

O tratamento da mastite também pode incluir medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos. A cirurgia pode ser necessária em alguns casos quando tem formação de abcesso, para drena-lo..

Durante o tratamento, não é necessário suspender a amamentação, exceto por indicação do médico.

A prevenção da mastite é feita através de uma pega adequada do bebê na hora de amamentar e redução das fissuras.

Casos mais leves de mastite podem ser tratados pelo médico de família ou ginecologista/obstetra, em algumas situações pode ser necessário a avaliação por um mastologista.

Também pode lhe interessar:

Mastite: o que é, sintomas, como tratar e prevenir

Peito com caroço durante a amamentação, o que pode ser?

Beta HCG ajuda a detectar gravidez molar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. O exame beta-hCG também serve para detectar gravidez molar e acompanhar sua evolução durante o tratamento.

A gravidez molar é um dos tipos de doença trofoblástica gestacional caracterizada pelo crescimento anormal de algumas células. Ela pode ser diagnosticada por meio de ultrassonografia ou com o exame de sangue beta-hCG.

O resultado do exame beta-hCG em casos de gravidez molar é, em geral, muito mais elevado comparado com o da gravidez uterina (gravidez habitual). Na gravidez molar, os níveis de hCG podem ser superiores a 100.000 mUI/mL.

Após o tratamento da gravidez molar, é feito o acompanhamento do nível de beta-hCG que, ao longo do passar do tempo, deve ir reduzindo, demonstrando a eficácia do tratamento.

Todo exame deve ser mostrado ao/à médico/a para que o acompanhamento clínico seja efetivo e integral.

Para saber mais você poder ler:

Fiz dois Beta-HCG e o segundo foi menor, estou com...

Após aborto em quanto tempo beta-HCG dá negativo?

Como entender os resultados do exame de gravidez Beta-hCG?

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Usar lentes de contato por muito tempo faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Usar lentes de contato além do tempo determinado pelo oftalmologista faz mal, podendo causar dor, vermelhidão, reações alérgicas e infecções, até situações mais graves como a formação de úlceras de córnea, alterações graves que podem levar à cegueira.

O tempo que a lente pode permanecer no olho, deverá ser definido e orientado pelo médico oftalmologista assistente, e irá depender principalmente do material da lente escolhida, das características dos olhos do paciente e cuidados diários com a lente.

O uso de lentes de contato por muito tempo faz mal porque diminui a oxigenação da córnea. Como a córnea não possui vasos sanguíneos, ela necessita captar o oxigênio do ar. Assim, a lente de contato atua como uma barreira à passagem do oxigênio.

Apesar dos materiais das lentes de contato atuais permitirem uma melhor difusão do oxigênio, elas não deixam de ser uma barreira. Quanto maior for o grau da lente, mais espessa ela será, bloqueando a passagem de oxigênio. O que pode favorecer a inflamações corneanas (ceratites), infecções graves como a úlcera de córnea infecciosa, e sequelas permanentes na visão, com indicação, nos casos mais graves, de transplante de córnea.

Outra razão por que as lentes de contato não devem ser usadas além do tempo indicado, é que elas acumulam resíduos de proteínas e bactérias, que podem causar alergias oculares e infecções.

Cuidados diários com a lente de contato

Além do uso da lente pelo tempo correto indicado, outros cuidados são fundamentais para uma boa adaptação e prevenção de complicações, como:

  • Utilizar apenas pelo tempo estipulado como data de validade pelo fabricante, mesmo que esteja aparentemente em boas condições;
  • Fazer uma higienização adequada diariamente:
    • Lavar bem as mãos e secar suavemente em papel toalha, antes de colocar ou retirar as lentes;
    • Não limpar as lentes com soro fisiológico ou água da torneira, usar apenas os produtos indicados de limpeza e manutenção das lentes, que são produtos específicos;
    • Limpar bem o estojo, com os mesmos produtos e trocá-lo a cada 3 meses, pelo menos;
  • Retirar as lentes para dormir, mesmo as de longa duração;
  • No caso de uso de maquiagem, colocar as lentes antes de iniciar a maquiagem e retirar as lentes antes do uso de demaquilante e limpeza do rosto;
  • No caso de uso em ambientes de água como piscina, rios ou mar, não abrir os olhos dentro da água, e se possível, usar óculos de proteção;
  • Evitar usar as lentes em saunas fechadas, pelo maior risco de reações alérgicas e contaminação, uma das poucas contraindicações;
  • No caso de vermelhidão, dor ou secreção, retirar as lentes e fazer contato com oftalmologista imediatamente.
Dormir com as lentes de contato faz mal?

Sim, dormir com as lentes de contato faz mal. Embora existam lentes descartáveis que são aprovadas para serem usadas durante o sono, há sempre um risco maior associado.

Isso porque as lentes de contato já diminuem a oxigenação da córnea durante o dia, quando os olhos estão abertos. Durante o sono, com as pálpebras fechadas, essa oxigenação fica ainda mais reduzida.

Vale reforçar, que ao menor sinal de irritação, vermelhidão, dor, secreção ou turvação da visão, deve interromper o uso das lentes de contato imediatamente e procurar um/a médico/a oftalmologista para avaliação.

Leia também: Usar lentes de contato coloridas faz mal?