Quando o papanicolau mostra que foram encontradas alterações celulares benignas reativas ou reparativas, significa que o colo do útero apresenta sinais de inflamação, provavelmente devido a doenças benignas, sem gravidade.
Alterações celulares benignas reativas ou reparativas não são sinal de câncer. Porém, podem indicar infecções vaginais, como:
- Vaginose bacteriana: é a alteração da flora vaginal, com crescimento bacteriano anormal.
- Candidíase vaginal: é causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans.
- Tricomoníase: é uma infecção pelo protozoário Trichomonas Vaginalis.
Outras situações como trauma, atividade sexual, uso de medicamentos vaginais ou mesmo o uso de DIU também podem levar a este tipo de resultado no papanicolau.
O resultado do exame de papanicolau deve ser sempre conferido e visto por um médico de família ou ginecologista, para melhor avaliação do resultado.
Referências:
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
Na verdade a diferença é mais uma questão de nomenclatura. Dor de barriga é um termo popular que significa dor na barriga ou abdômen, muitas vezes também usado para designar diarreia. Dor abdominal é o termo médico que significa dor na barriga ou abdômen.
A dor de barriga pode ter diversas causas. Uma vez que o abdômen e a cavidade pélvica abriga vários órgãos, o diagnóstico da origem da dor é difícil e um desafio. Há situações em que a dor é proveniente de algum órgão do tórax.
Porém, na maior parte dos casos, a dor de barriga não é sintoma de nenhuma doença grave. A dor muitas vezes é causada por cólicas intestinais provocadas por gases ou prisão de ventre.
Contudo, se a dor for muito forte e vier acompanhada por vômitos, diarreia com sangue e febre, um médico deve ser consultado com urgência.
A localização exata do local da dor ajuda a diagnosticar a causa, mas muitas vezes não é suficiente. Também é importante avaliar as características da dor (cólica, pontadas), quanto tempo dura, os fatores que influenciam a dor, bem como a presença de outros sinais e sintomas associados, como vômitos, diarreia, febre ou icterícia (pele e olhos amarelados).
Quais as principais causas de dor de barriga?Além dos gases intestinais e da prisão de ventre, outras possíveis causas para a dor de barriga incluem:
- Colecistite e colelitíase (pedras na vesícula biliar);
- Gastrite e úlcera péptica;
- Hepatite aguda;
- Pancreatite aguda;
- Diverticulite;
- Apendicite ou infecção intestinal;
- Obstrução;
- Infarto e isquemia intestinal;
- Problemas ginecológicos;
- Infecção urinária;
- Tumores;
- Doença de Crohn ou retocolite ulcerativa;
- Cetoacidose diabética.
Se a dor de barriga tiver duração prolongada ou piorar progressivamente, ou vier acompanhada de febre, vômitos ou pele e olhos amarelados (icterícia), procure um serviço de urgência.
Se a dor vai e vem e aparece já a algum tempo, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um gastroenterologista para uma avaliação.
Os cistos renais são em sua maioria benignos, ou seja, não têm chances de virar câncer. Contudo, alguns cistos podem, sim, evoluir para câncer de rim.
Para determinar o risco de malignidade de um cisto no rim, criou-se uma classificação (Bosniak) que divide os cistos renais em simples ou complexos, conforme as características observadas nos exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Os cistos dos tipos Bosniak I e II são definidos como cistos renais simples, enquanto que os dos tipos Bosniak IIF, III e IV são classificados como cistos renais complexos.
Os cistos renais simples são benignos, com paredes finas, regulares e sem septos (reentrâncias da parede no interior do cisto). Também não apresentam calcificações no seu interior, que é preenchido com líquido. Esses cistos não apresentam risco de evoluírem para câncer.
Já os cistos renais complexos (Bosniak III e IV) possuem características sugestivas de tumor e muitas vezes precisam ser removidos cirurgicamente. Suas paredes são grossas, irregulares, com septos e o seu interior possui calcificações ou conteúdo sólido.
Os cistos renais complexos tipo Bosniak IIF têm características difíceis de serem incluídas nas categorias II ou III. Possuem múltiplos septos e a sua parede ou os septos apresentam calcificações. Pode ou não evoluir para câncer, por isso esses cistos devem ser acompanhados regularmente com exames de imagem.
Portanto, o risco de um cisto renal ser maligno está diretamente relacionado com a classificação de Bosniak. Quanto mais grossas forem as paredes do cisto, quanto mais septos ele apresentar e quanto mais calcificações houver no seu interior, maior é o seu número na classificação e maior é o risco de estar associado ao câncer.
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A espessura ideal do endométrio para engravidar é de 7 mm a 14 mm. Essa é a espessura endometrial necessária para a implantação do embrião no útero, que é o que consolida a gravidez.
Mulheres com endométrio fino (menos de 6 mm) na fase de implantação (5 a 7 dias depois da ovulação) têm menos chances de engravidar.
Mesmo usando medicamentos que induzem a ovulação, dificilmente será possível engravidar com um endométrio de espessura inferior a 6 mm.
A espessura e o aspecto do endométrio são importantes para verificar a capacidade reprodutiva da mulher. Um endométrio fino não é capaz de "segurar" o embrião no útero.
Portanto, mesmo que ocorra o encontro do óvulo com o espermatozoide, a gestação não acontece, pois o embrião (óvulo fecundado) não consegue se implantar na camada interna do útero (endométrio).
Dependendo do caso, o médico ginecologista poderá prescrever medicamentos que ajudam a aumentar a espessura do útero, de maneira a tornar possível uma gravidez.
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Assim como todos os outros exames que existem a ultrassonografia transvaginal é somente uma parte do todo (história clínica, exame físico, suposições diagnósticas, exames, resposta terapêutica...). No seu caso é um exame alterado, que diz muita coisa, vai ser de grande ajuda para seu médico, porém se quer saber o que é, é difícil dizer exatamente, são ovários que estão aumentados de tamanho a custas de cistos (mais preocupantes no lado direito), pode significar apenas cistos sem nenhuma importância como podem significar doenças mais sérias. Precisa voltar ao seu médico, assim que for possível e mostrar o exame.
É praticamente impossível saber o dia exato que você engravidou, pois a gravidez não ocorre necessariamente no dia da relação.
Se você tiver um ciclo menstrual regular, o seu dia mais fértil é determinado pelo número de dias do ciclo. Por exemplo, se o seu ciclo for de 28 dias, o dia mais provável de conseguir engravidar é no 14º dia, pois provavelmente é nesse dia que você estará ovulando.
Portanto, como a sua menstruação veio no dia 23 de abril, o seu dia mais fértil seria o dia 06 de maio.
Porém, o período fértil começa 3 a 5 dias antes do 14º dia e continua por mais 3 a 5 dias depois. Isso porque os espermatozoides podem sobreviver por até 5 dias no seu aparelho reprodutor. Além disso, o óvulo ainda fica disponível por 24 horas após a ovulação.
Assim, se você ovulou no dia 7 de maio, por exemplo, a concepção ocorreu nesse dia ou no dia 8 e não no dia 6.
É por essa razão que os médicos, por convenção, consideram o 1º dia de gravidez como o 1º dia da última menstruação.
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Dor nos rins pode ser sintoma de pedra nos rins (cálculo renal) ou nas vias urinárias. As pedras obstruem a passagem da urina pelo rim, fazendo o órgão dilatar, o que provoca dor. Nesses casos, a pessoa sente uma dor intensa no lado direito ou esquerdo da coluna lombar, que geralmente irradia para o abdômen e para a virilha.
Se a causa da cólica renal for pedra nos rins, além da dor, podem estar presentes outros sinais e sintomas, como presença de sangue na urina, saída de pequenos fragmentos do cálculo na urina, náuseas, vômitos, dor ou ardência ao urinar, aumento do número de micções e vontade urgente de urinar.
Outras possíveis causas de dor nos rins (cólica renal) incluem coágulos sanguíneos, ligadura cirúrgica do ureter, doença policística renal, infecção urinária e compressão provocada por tumor.
Dor nos rins ou nas costas?Como a dor nos rins é sentida na região lombar (parte de baixo das costas), é comum os pacientes associarem uma dor nas costas com um problema renal. No entanto, a maioria das doenças renais não provoca dor nas costas, mesmo uma insuficiência renal crônica.
A imensa maioria das dores nas costas tem origem em problemas ósseos ou musculares da coluna lombar (lombalgia - dor na coluna lombar). Na lombalgia, a dor geralmente piora quando a pessoa anda, levanta-se ou senta-se, podendo melhorar em algumas posições.
Já a dor provocada por pedras nos rins é excruciante e não está relacionada com movimentos do tronco. Ela não piora nem melhora se a pessoa mudar de posição.
Essa característica é importante para diferenciar a dor nos rins causada por problemas renais da dor nas costas relacionada com a coluna lombar (lombalgia).
Qual é o tratamento para dor nos rins?Em primeiro lugar, deve-se procurar um médico clínico geral ou médico de família para que seja diagnosticada a causa da dor nos rins. Se ela for mesmo renal, em alguns casos, o paciente pode ser encaminhado ao médico nefrologista ou se tiver origem na coluna, ao ortopedista ou neurologista, a depender da causa.
O tratamento da cólica renal causada por pedra nos rins é feito com medicamentos analgésicos, antiespasmódicos e anti-inflamatórios, por via oral, injeção ou aplicados na veia. Nos casos mais graves, quando a dor não melhora, o paciente precisa ser internado.
As pedras nos rins muitas vezes são eliminadas espontaneamente pela urina, o que alivia imediatamente a dor. Em outros casos, os cálculos precisam ser retirados através de cirurgia.
A cirurgia para retirar as pedras dos rins é indicada nos casos de pedras maiores, que não passam pelas vias urinárias. O procedimento pode ser feito para remover os cálculos ou reduzir o tamanho dos mesmos, através de ondas de choque, laser, cirurgia comum ou através de introdução de sonda pela uretra.
Em caso de dor nos rins, consulte um médico clínico geral ou médico de família para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Sim, dor nas costas pode ser sintoma de pedras nos rins ou nas vias urinárias. Nesse caso, a pessoa sente uma dor intensa na coluna lombar, que geralmente irradia para o abdômen e para a virilha, podendo ainda afetar a região genital. A cólica renal caracteriza-se como uma forte dor que começa subitamente, sentida na região lateral das costas, do lado em que está localizada a pedra no rim.
Além de dor nas costas (região lombar), os sinais e sintomas de pedra no rim podem incluir ainda presença de sangue na urina (urina avermelhada), saída de pequenos pedaços da pedra na urina, náusea, vômitos, febre, calafrios, dor ao urinar e urgência para urinar.
Contudo, muitas pessoas com pedras nos rins não apresentam sintomas e as pedras são encontradas em exames destinados para outros propósitos.
Em outros casos, os sintomas só se manifestam quando o cálculo desce pelos canais (ureteres) que levam a urina até a bexiga. Quando isso acontece, as pedras podem bloquear o fluxo de urina do rim, causando dilatação do órgão e dor intensa.
A cólica renal também pode ser causada por coágulos sanguíneos, ligadura cirúrgica do ureter, doença policística renal, infecção urinária ou ainda compressão provocada por tumor.
Saiba mais em: Quais são as causas da cólica renal?
Como saber se a dor nas costas é muscular ou no rim?É importante diferenciar a dor lombar (lombalgia) da dor nos rins. A imensa maioria das dores nas costas tem origem em problemas ósseos ou musculares da coluna lombar e não em problemas renais.
A dor nas costas provocada por pedras nos rins é excruciante, não está relacionada com movimentos do tronco e não piora nem melhora se a pessoa mudar de posição.
Já na lombalgia, a dor geralmente piora quando a pessoa anda, levanta-se ou se senta, podendo melhorar em algumas posições.
Leia também: Quais são os sintomas de uma cólica renal?
O que é cálculo renal?Os cálculos renais são massas sólidas compostas por pequenos cristais, que podem surgir no rim ou no ureter. Nesses casos, pode haver a formação de uma ou mais pedras.
Existem diferentes tipos de pedras nos rins e as causas dependem do tipo de cálculo. As pedras de cálcio são as mais comuns. Nesses casos, o cálcio pode ser combinado com outras substâncias para formar o cálculo, como fosfato, carbonato e oxalato. Dentre elas, o oxalato é a mais comum e está presente em certos alimentos, como espinafre, além de suplementos de vitamina C. Doenças do intestino delgado também aumentam o risco de formação dessas pedras.
Outros tipos de cálculos renais incluem:
- Pedras de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria, um distúrbio hereditário que afeta homens e mulheres caracteriza-se pela eliminação de aminoácidos pela urina;
- Pedras de estruvita: são encontradas principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Essas pedras podem crescer muito e bloquear os rins, ureteres ou bexiga;
- Pedras de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres e podem ocorrer devido a gota e quimioterapia.
O cálculo renal pode se formar quando a urina tem um alto teor de certas substâncias que formam cristais, que podem se tornar pedras ao longo de semanas ou meses.
O principal fator de risco para desenvolver cálculo renal é não beber bastante líquido. As pedras nos rins têm maior probabilidade de se formar se a pessoa produzir menos de 1 litro de urina por dia.
Outras substâncias, como certos medicamentos, também podem formar pedras nos rins.
Quais os tratamentos para pedra no rim?O tratamento do cálculo renal depende do tipo de pedra e da gravidade dos sintomas. Pedras pequenas quase sempre passam pelo trato urinário e são eliminadas com a urina. Para ajudar a eliminar o cálculo, recomenda-se beber pelo menos de 6 a 8 copos de água por dia, para aumentar a quantidade de urina.
Para aliviar a dor no rim, são usados medicamentos analgésicos. Se a dor for muito intensa, pode haver necessidade de hospitalização para administrar líquidos e medicação através da veia.
Para alguns tipos de pedras, podem ser prescritos medicamentos para impedir a formação do cálculo ou ajudar a dissolver e eliminar o material que está causando o mesmo. Essas medicações podem incluir alopurinol (cálculos de ácido úrico), antibióticos (pedras de estruvita), diuréticos, soluções de fosfato, bicarbonato de sódio ou citrato de sódio e tansulosina, para relaxar o ureter e ajudar a passagem da pedra.
A cirurgia para retirar pedras do rim pode ser necessária se:
- O cálculo for muito grande para ser eliminado pela urina;
- O cálculo estiver crescendo;
- A pedra estiver bloqueando o fluxo de urina e causando infecção ou danos aos rins;
- A dor for incontrolável.
A maioria dos tratamentos para eliminar os cálculos renais é pouco invasiva. A litotripsia é utilizada para remover pedras com menos de 1,25 cm, localizadas próximas ao rim ou ureter. Esse método usa ondas de ultrassom ou ondas de choque para quebrar as pedras em pequenos fragmentos, para depois serem eliminados pela urina. É também chamada litotripsia extracorpórea por onda de choque.
Para retirar cálculos renais grandes, é utilizada uma sonda (endoscópio), que é introduzida através de uma pequena incisão cirúrgica nas costas e chega até o interior do rim ou dos ureteres. A ureteroscopia pode ser usada para cálculos renais localizados no trato urinário inferior.
Quando todas as outras formas de tratamento falham ou não são possíveis de serem executadas, pode haver necessidade de realizar uma cirurgia aberta.
A expulsão da pedra deve ser confirmada através de uma radiografia de acompanhamento ou filtrando a urina após cada micção. Vale lembrar que a ausência de dor nas costas não confirma que o cálculo foi eliminado.
Como prevenir pedras nos rins?Para prevenir a formação de pedras nos rins, recomenda-se beber bastante líquido (pelo menos 6 a 8 copos de água por dia) para produzir urina suficiente. Em alguns casos, pode ser necessário tomar medicamentos ou fazer alterações na dieta.
Se você está com algum dos sintomas de pedra no rim, procure um serviço de saúde para avaliação.