Depende da causa do útero infantil. Se a mulher tiver um útero hipoplásico (pequeno, que não se desenvolveu adequadamente), mas com os ovários normais e apresentar ovulações, ela poderá engravidar, mas a chance de abortamento é grande, pois o feto não terá espaço para se desenvolver.
Se por outro lado, a mulher tiver o útero infantil e os ovários, também, por não ocorrer a ovulação, não há chance de gravidez natural. Porém existem tratamentos para que a mulher com útero infantil possa engravidar, mas é necessário uma avaliação cuidadosa do problema por um médico ou equipe multidisciplinar.
O obstetra é o médico indicado para orientar o tratamento adequado ou o encaminhamento para outros profissionais no caso de mulheres com diagnóstico de útero infantil.
Zumbido no ouvido pode ser decorrente de diversas causas. Pode ser um sintoma de perda de audição, problemas no ouvido, doenças cardiovasculares ou endócrinas, como o diabetes, doenças odontológicas ou ainda ter como causa o uso de medicamentos e doenças neurológicas.
O que causa zumbido no ouvido?As causas do zumbido no ouvido são muitas, mas já se sabe que a maioria dos casos é provocada por algum grau de perda auditiva. Além da perda auditiva, diferentes condições e doenças podem levar ao zumbido, entre as principais destacam-se:
- Doença de Ménière;
- Otosclerose;
- Otite média;
- Cerume impactado;
- Traumatismo cervical;
- Esclerose múltipla;
- Neurinoma do acústico;
- Meningite;
- Sífilis;
- Disfunção temporomandibular.
Existem vários fatores que contribuem para o aparecimento de zumbido, tais como:
- Envelhecimento;
- Estresse, ansiedade ou depressão;
- Tabagismo ou consumo de bebida alcoólica;
- Consumo excessivo de cafeína;
- Uso de medicamentos, como alguns diuréticos e anti-inflamatórios;
- Exposição constante a ruídos altos ou uso constante de fones de ouvido;
O zumbido é a sensação de um ruído, barulho ou chiado na cabeça ou nos ouvidos, cuja origem não é uma fonte de som externa. O zumbido é um sintoma e não uma doença em si.
Há casos em que o zumbido é ouvido pelo próprio médico durante o exame físico (zumbido objetivo). Contudo, esses casos são mais raros e têm origem em vasos sanguíneos ou músculos.
Já os zumbidos que são ouvidos apenas pela pessoa, normalmente são sintomas de problemas auditivos. A origem pode estar no ouvido, no nervo coclear ou na parte do cérebro responsável pelo processamento dos sons.
Apesar do zumbido ter diferentes origens, é a maneira como o cérebro o interpreta que torna a sensação incômoda. Toda vez que há alguma desordem na atividade neurológica do sistema auditivo, o que geralmente está associado à lesões no ouvido interno, o próprio sistema detecta um outro estímulo.
O novo estímulo é transmitido através do cérebro, até à região cerebral que interpreta os sons, sendo interpretado como um zumbido. Na maioria das pessoas, há uma habituação à sensação de zumbido.
Recomenda-se procurar um médico quando o zumbido for motivo de preocupação, vier acompanhado de outros sintomas ou ser pulsátil.
Qual é o tratamento para zumbido?O zumbido no ouvido tem tratamento e ele incide sobre a causa do problema, sempre que for possível detectá-la. Se após a exclusão da origem do zumbido ele persistir, o objetivo do tratamento é reduzir a percepção do zumbido pelo sistema nervoso central.
O tratamento nesses casos geralmente é combinado, podendo envolver o médico clínico, otorrinolaringologista, neurologista ou psicólogo em algumas situações. O objetivo é promover uma adaptação neurofisiológica do organismo, de maneira que a pessoa “esqueça” o zumbido. Não se usam medicamentos para tratar o zumbido.
O zumbido no ouvido deve sempre ser avaliado por um médico de família ou clínico geral inicialmente, para que sejam descartadas doenças ou outros fatores que estejam associados a esse sintoma.
Em algumas situações, pode ser necessário fazer uma investigação mais aprofundada, com exames específicos para identificar a origem do zumbido, nesse caso o médico otorrinolaringologista deve ser consultado.
O diagnóstico precoce é muito importante para o sucesso do tratamento, por isso o paciente deve consultar um médico se o zumbido persistir.
Os tipos de câncer no sangue mais comuns são os linfomas, as leucemias e os mielomas múltiplos. Muitas vezes os cânceres de sangue não manifestam sintomas nas fases iniciais, sobretudo as leucemias e os linfomas. Quando presentes, os sinais e sintomas podem incluir febre, cansaço, dor nos ossos, infecções frequentes, nódulos ("ínguas") no pescoço, axilas, virilha ou atrás do joelho, manchas vermelhas na pele, perda de peso, entre outros.
Os linfomas são comuns em adultos. A leucemia é mais frequente em crianças e tende a se manifestar na sua forma mais agressiva, enquanto que o mieloma múltiplo afeta sobretudo indivíduos idosos.
O linfoma é um tipo de câncer no sangue que afeta o sistema linfático. A doença tem início nos linfócitos, células de defesa encontradas sobretudo nos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos.
O principal sinal dos linfomas é o aumento dos linfonodos, que pode ser notado pela presença de ínguas atrás dos joelhos, no pescoço, nas axilas, na virilha ou na região da clavícula. O crescimento dos gânglios pode ser lento ou rápido, conforme o tipo de linfoma, Hodgkin ou não-Hodgkin.
Veja também: O que é linfoma?
A leucemia é outro tipo de câncer no sangue que afeta os glóbulos brancos (leucócitos). As células começam a se multiplicar descontroladamente e acumulam-se na medula óssea, onde são produzidas.
À medida que se multiplicam, os leucócitos acabam por interferir ou até mesmo impedir a formação das demais células do sangue, como plaquetas, glóbulos vermelhos e outros glóbulos brancos.
Os sintomas da leucemia são decorrentes da falta de produção dessas células, o que pode causar sangramentos nas mucosas do nariz e da boca, manchas rochas no corpo ou pintas vermelhas logo abaixo da pele, anemia, aumento da frequência cardíaca, cansaço e infecções frequentes.
Leia também: O que é leucemia?
O mieloma múltiplo é um câncer que afeta as células do plasma do sangue localizadas na medula óssea. Tratam-se de células que produzem anticorpos e participam das defesas do organismo.
Os sinais e sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor nos ossos do tórax, braços ou pernas, alterações no funcionamento dos rins e insuficiência renal, anemia, fadiga, fraqueza, palidez, infecções frequentes, falta de apetite, náuseas e vômitos, emagrecimento, incontinência urinária ou fecal, aumento do número de micções, entre outros.
O médico hematologista e o médico oncologista são os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e tratamento do câncer no sangue.
Saiba mais em:
Ainda não há formas de aumentar a contagem de esperma. Contudo, existem alguns cuidados e medidas que podem ajudar a melhorar a qualidade do esperma, pois combatem fatores que prejudicam a produção de espermatozoides:
- Praticar exercícios físicos: A falta de atividade física e a obesidade favorecem o desequilíbrio hormonal, prejudicando a formação dos espermatozoides. Se recomenda pelo menos 30 minutos de exercícios, 4 vezes por semana;
- Não fumar: As toxinas presentes no cigarro também interferem na produção de gametas;
- Diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas: Se recomenda reduzir ao máximo o consumo de álcool, uma vez que não existe uma dose mínima indicada;
- Diminuir ou evitar o estresse: O estresse constante também pode causar desequilíbrio hormonal. Os exercícios físicos podem ser uma boa forma de aliviar o estresse;
- Dormir bem: O sono regula o funcionamento do organismo. O número de horas ideal varia para cada pessoa, mas a recomendação normalmente é de 7 a 8 horas por noite (Leia também: 10 Dicas para Melhorar a Qualidade do Sono);
- Ter uma alimentação adequada: Se recomenda uma alimentação balanceada, sobretudo rica em vitaminas e nutrientes relacionados com a produção de espermatozoides, como vitaminas A, C e E, zinco e ômega 3.
Dentre as principais causas para a baixa qualidade do sêmen estão:
- Obesidade;
- Estresse;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Uso de drogas como cocaína e crack;
- Tabagismo;
- Poluição do ar;
- Alimentação inadequada;
- Falta de atividade física.
Esses fatores prejudicam a produção de espermatozoides de diversas formas, podendo interferir na contagem de esperma, por isso devem ser evitados.
Consulte um médico de família, clínico geral ou urologista para maiores esclarecimentos.
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Referência
Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.
Sim, infecção urinária não tratada pode dificultar a gravidez. A infecção urinária é um tipo de inflamação pélvica e as infecções ou inflamações na pelve podem fazer com que seja mais difícil engravidar.
Isso acontece porque as infecções pélvicas e ginecológicas, como a infecção urinária, podem prejudicar a chegada e a aderência do esperma na trompa, dificultando a fecundação do óvulo.
Doenças como gonorreia ou infecção por clamídia, causadas por bactérias que atingem a uretra e as áreas genitais, também provocam inflamações pélvicas que interferem nas tentativas de gravidez.
A mulher que está tentando engravidar deve manter os exames ginecológicos em dia para detectar e tratar essas doenças de forma precoce, de acordo com a orientação do médico ginecologista.
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Para saber se o bebê está com hipotermia, você precisa verificar a sua temperatura nas axilas com um termômetro digital. Se a temperatura estiver abaixo dos 35ºC, confirma hipotermia e nesses casos, o bebê deve ser aquecido com roupas adequadas e cobertas, além de levá-lo a um serviço de urgência para ser visto por um/uma médico/a.
Vale lembrar que os termômetros de vidro com coluna de mercúrio estão proibidos no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde janeiro deste ano (2019). Portanto, os termômetros foram substituídos por aparelhos digitais.
A avaliação da temperatura retal (anal) não é recomendável, pois pode ferir a mucosa, não permite uma verificação contínua e varia de acordo com a profundidade de inserção do termômetro e a presença de fezes.
A avaliação por uso de chupetas "térmicas" ou outros aparelhos digitais encontrados no mercado, nem sempre são confiáveis. O ideal é que antes de adquirir o produto, pesquise no site da ANVISA, se existe registro de liberação do mesmo.
A temperatura normal de um bebê recém-nascido é de 36,5ºC a 37ºC e a hipotermia é classificada conforme a gravidade:
- Hipotermia leve: temperatura entre 36ºC e 36,4ºC;
- Hipotermia moderada: temperatura entre 32ºC e 35,9°C;
- Hipotermia grave: temperatura inferior a 32ºC.
Alguns dos sintomas de hipotermia em bebê:
- Sucção fraca ou recusar-se a mamar;
- Pele fria (os melhores locais para verificar a temperatura são na barriga ou na nuca);
- Moleza e flacidez muscular;
- Dificuldade respiratória;
- Aumento ou diminuição da frequência cardíaca;
- Tremores;
- Vômitos;
- Apatia.
A hipotermia deve ser tratada imediatamente para não se agravar e prejudicar o bebê.
Uma hipotermia grave pode trazer complicações, como:
- Insuficiência respiratória;
- Diminuição da pressão arterial;
- Queda do número de batimentos cardíacos;
- Respiração irregular;
- Náuseas e vômitos;
- Acidose metabólica;
- Hipoglicemia (falta de açúcar no sangue);
- Hipercalemia (excesso de potássio na circulação sanguínea);
- Sangramento generalizado, hemorragia pulmonar e morte.
Os bebês com menos de 12 meses, sobretudo recém-nascidos, estão mais susceptíveis à hipotermia pois perdem calor com mais facilidade, uma vez que a sua capacidade de regular a temperatura corporal ainda não está totalmente desenvolvida.
Em caso de hipotermia moderada ou grave, o bebê deve ser levado imediatamente a um serviço de urgência.
Leia também:Hipotermia em bebê: o que fazer para evitar?
Ter o LDH baixo é uma condição considerada normal na grande maioria dos casos. Quando o resultado do exame de LDH (lactato desidrogenase) apresenta valores baixos, normalmente não está associado a doenças ou problemas de saúde.
Contudo, há uma condição em especial que pode baixar os níveis de LDH no sangue, que é a ingestão de vitamina C em excesso. Mesmo assim, não se trata de uma doença, mas sim de uma situação temporária observada apenas em alguns casos.
O lactato desidrogenase (LDH) é uma substância que está presente em quase todas as células do corpo. Trata-se de uma enzima que participa nas reações químicas que ocorrem na célula para obter energia a partir da glicose sem utilizar oxigênio (anaerobiose).
Portanto, a quantidade de LDH total no sangue normalmente é baixa, uma vez que o lactato fica dentro das células. Os valores de referência no exame variam entre 115 e 225 UI/L.
Por outro lado, se houver danos ou destruição de algum tecido do corpo, o lactato que estava dentro das células é despejado na circulação, o que deixa o nível de LDH alto.
Daí o exame de LDH ser usado para detectar as causas e saber qual o órgão ou tecido que sofreu danos, bem como monitorar a evolução das lesões progressivas.
O lactato desidrogenase também serve de marcador para acompanhar a resposta ao tratamento do câncer, uma vez que a terapia tende a baixar o nível de LDH.
Saiba mais em: LDH alto, o que significa?
O LDH está distribuído pelo corpo em 5 formas diferentes, conforme o órgão ou tecido em que está localizado. São as chamadas isoenzimas de LDH (LDH-1, LDH-2, LDH-3, LDH-4, LDH-5).
Assim, se o nível de lactato desidrogenase total estiver alto, pode ser solicitado o exame das isoenzimas ou outros exames para ajudar a identificar a origem e a localização das lesões teciduais.
É sempre importante frisar que a interpretação do resultado do exame de LDH deve ser feita pelo médico que o solicitou. Os valores apresentados devem ser correlacionados com a história clínica do paciente, o exame físico feito pelo médico e o resultado de outros exames solicitados.
Sim, é normal sair leite antes do bebê nascer. Esse "leite" na realidade é o colostro, que é mais espesso que o leite materno propriamente dito, pois é rico em gorduras e proteínas essenciais para o bebê que acabou de nascer.
O colostro começa a ser produzido pelas mamas no final da gestação e pode começar a vazar antes do parto. Porém, isso não acontece em todas as mulheres, o que também é absolutamente normal.
Os hormônios responsáveis pela produção de leite (prolactina e lactogênio) já começam a entrar em ação a partir do 2º trimestre de gravidez. Por isso, também é normal se sair algum líquido da mama durante a gestação.
Contudo, a produção do leite materno de fato começa depois do bebê nascer, uma vez que os níveis elevados do hormônio estrogênio na grávida impedem a produção. Além disso, o próprio ato de sugar do bebê também serve de estímulo para a liberação de leite.