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Em crianças, qual o local correto para a aplicação de uma injeção?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O local correto para aplicar injeção intramuscular em crianças depende da idade. No caso dos lactentes, o local mais indicado é o músculo vasto lateral (região ântero-lateral da coxa), pois representa a maior massa muscular dessa faixa etária. Por isso, as vacinas dessa faixa etária costumam ser aplicadas nessa região da coxa.

Já a região do glúteo é a mais utilizada para a aplicação de injeções em adultos e crianças, sendo considerada a opção mais segura para aplicar injeções, pois evita a punção acidental de nervos e vasos sanguíneos.

Em crianças maiores e adolescentes já é possível também fazer aplicações no deltoide, no braço, a depender da quantidade de substância que vai ser injetada.

A escolha do melhor local de aplicação também depende de diferentes fatores como quantidade de fármaco a ser injetado e características da composição. Além disso, locais com sinais de inflamação, inchaço, processos infecciosos e lesões de pele devem ser evitado

A avaliação clínica é imprescindível para decidir o local mais adequado para aplicar a injeção.

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Referência

Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações - PNI.

Quem tem pressão alta pode fazer exercícios físicos como musculação?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Sim, quem tem pressão alta pode e deve fazer exercícios físicos como musculação, desde que sua pressão esteja controlada. A atividade física é essencial para controlar a pressão arterial.

Antigamente se preconizava que os pacientes hipertensos não deveriam fazer exercícios anaeróbicos, como musculação, porque pode ocorrer um aumento de pressão arterial durante a realização destes.

Contudo sabe-se que, desde que a pressão esteja controlada, eles podem fazer musculação três vezes por semana, contanto que mantenham constante a prática dos exercícios aeróbicos, que incluem corrida, andar de bicicleta, caminhadas e natação. 

Além da prática de exercícios físicos, é fundamental perder peso, cessar o tabagismo, diminuir o consumo de sal e gorduras e utilizar corretamente os medicamentos prescritos pelo seu médico.

Leia também:

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O que é osteopenia e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Osteopenia é uma diminuição de massa óssea. Situação natural de envelhecimento do organismo, que se inicia em média, na terceira década de vida.

A osteopenia não tem "cura", porém existem formas de retardar o seu início e sua evolução. Se não for tratada, a osteopenia evolui mais rapidamente para a osteoporose, que caracteriza-se pela perda de massa óssea acentuada, aumentando os risco de fraturas.

Esta condição não causa sintomas, por isso, a única forma de detectar o problema é através do exame de densitometria óssea, que mede a densidade do osso. 

Pode acometer tanto homens quanto mulheres, embora as mulheres sejam acometidas com mais frequência, especialmente após os 50 anos de idade, devido a queda de estrogênio no período de menopausa, já que este hormônio é responsável também pela absorção de cálcio no tecido ósseo. A baixa produção do estrógeno favorece a perda de massa óssea e dificulta a formação de células novas, ocasionando a osteopenia e osteoporose.

Nos homens, a osteopenia se apresenta com maior frequência após os 60 ou 70 anos de idade, quando se inicia a redução da testosterona.

A densitometria óssea é indicada de acordo com base em alguns critérios, como, menopausa, história de fraturas prévias, história familiar, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, entre outros. 

Uma vez detectada, a osteopenia pode ser tratada e estabilizada através de hábitos de vida saudáveis, como atividade física regular, principalmente musculação, alimentação saudável e exposição solar, para manter as concentrações de vitaminas e minerais adequados no sangue.

O diagnóstico da osteopenia é da responsabilidade do/a médico/a ortopedista.

Saiba mais em: 

Osteopenia tem cura? Qual o tratamento?

Quais são os riscos de ter osteoporose?

Tenho osteoporose, que cuidados devo ter?

O que é cobreiro e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

"Cobreiro" ou "zona" é o nome popular do Herpes Zoster, uma doença causada pela reativação do vírus da catapora (varicela). Os principais sintomas do cobreiro são a dor e o aparecimento de bolhas pequenas e avermelhadas agrupadas em trajeto linear, seguindo trajeto de um nervo, em uma área específica da pele.

Pessoas que tiveram catapora na infância, mesmo depois de curadas, continuam com o vírus "adormecido" no organismo. Quando o vírus é "reativado", ele migra seguindo o trajeto de um nervo periférico, até alcançar a pele, onde irá se manifestar.

É mais comum em idosos e indivíduos com baixa imunidade devido a doenças autoimunes, uso crônico de medicamentos imunossupressores, portadores de AIDS ou câncer, embora outros fatores possam da mesma forma reativar o vírus, tais como:

  • Estresse emocional importante;
  • Trauma local;
  • Sinusite frontal;
  • Doenças crônicas, diabetes e outras situações que possam comprometer o sistema imunológico;
  • Uso prolongado de corticoides;
  • Quimioterapia e radioterapia.

Os idosos apresentam uma diminuição da imunidade ao vírus, daí a maior ocorrência de cobreiro a partir dos 60 anos de idade.

Veja também: Herpes-zóster está relacionado com esclerose múltipla?

Quais os Sintomas do Cobreiro?
  • Dor e/ou queimação, que geralmente surgem antes das lesões e podem durar semanas ou meses após o desaparecimento das lesões. A dor é de intensidade variável, podendo ir desde uma sensação dolorosa a uma dor intensa e lancinante;
  • 2 a 7 dias antes da eclosão das lesões é comum haver dormência, formigamento, coceira ou ardor na área afetada, além de febre, mal-estar e dor de cabeça;
  • Surgem então manchas avermelhadas que evoluem para pequenas bolhas ou vesículas contendo um líquido claro, localizadas e reunidas em faixa numa área específica da pele;
  • As erupções cutâneas costumam ser do mesmo lado do corpo e acometem principalmente o tronco, embora possam atingir também a face ou os membros.

Caso as lesões apareçam na face, acometendo nariz e olhos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente para evitar complicações como cegueira ou meningite. 

O tratamento do cobreiro é realizado pelo médico infectologista ou neurologista, sobretudo através da administração de medicamentos antivirais e analgésicos. A prevenção é feita através de vacina.

Veja também Cobreiro é contagioso?

Tem como o ginecologista saber quando foi a última vez que tive relações?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, não tem como o/a ginecologista saber quando foi a última vez que você teve relações.

As alterações que ocorrem na vagina durante a relação sexual, como a lubrificação, por exemplo, cessam quando o ato termina ou a mulher já não está mais excitada.

Mesmo que tenha tido relações um pouco antes da consulta, não é possível ao/à ginecologista detectar se teve ou não, desde que você esteja devidamente higienizada.

É importante lembrar que o/a médico/a ginecologista não pode revelar segredo profissional sem o seu  consentimento, mesmo aos pais ou responsáveis caso você seja menor de idade.

Moleira baixa no bebê: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Moleira baixa no bebê pode ser sinal de desidratação. Em sendo desidratação, pode ser classificada em moderada, quando pouco profunda, e grave quando muito profunda, mais trata-se de um critério que o médico ou profissional de saúde estará habilitado a definir. 

Nesses casos, além da moleira baixa, o bebê também irá apresentar outros sinais e sintomas, que podem variar conforme o grau de desidratação, tais como: agitação ou prostração, muita sede, dificuldade de dormir, chorar pouco ou gemidos, boca muito seca, olhos fundos, mãos e pés frios, elasticidade da pele diminuída, ausência de lágrimas ao chorar.

A desidratação em bebês pode ser causada por diarreia, vômitos ou falta de ingestão de leite ou líquidos. Nos bebês que ainda mamam, uma desidratação desproporcional a um quadro de diarreia e que não é possível corrigir com o tratamento habitual pode ser indício de diabetes.

A desidratação é uma complicação séria, que principalmente para os bebês pode causar importante prejuízo no desenvolvimento, disfunção orgânica e sem os devidos cuidados pode levar a morte. Portanto, em caso de moleira baixa, o bebê deve ser visto imediatamente por um médico pediatra.

Leia também: Moleira alta no bebê: o que pode ser?

Cisto no ovário... resultado de ultrassom...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

No seu caso o ideal é:

1) Ficar calma e tranquila que pelo seu exame não é nada para você se preocupar;

2) Fazer um novo ultrassom após um ano (se você tiver muito ansiosa, então repita o ultrassom em 6 meses).

Escuto barulhos como "areia derramando" em minha cabeça?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Precisa procurar um neurologista ou otorrinolaringologista, mas seus sintomas parecem estar relacionados com sintomas do "labirinto", mas só um médico vai te dar essa certeza.

Saiba mais sobre esse sintoma no artigo: Sinto estalos em minha cabeça, como estalar de dedos. O que pode ser?