Sim, a osteopenia tem cura. Com o tratamento adequado é possível reverter ou pelo menos estabilizar a perda de massa óssea e evitar a evolução para osteoporose. O tratamento da osteopenia é feito através da ingestão de cálcio e vitamina D, exposições controladas ao sol e exercícios físicos.
Para obter a quantidade mínima necessária de 1200 a 1500 mg de cálcio por dia, deve-se consumir diariamente alimentos que são boas fontes do mineral, como sardinha, leite, queijos, iogurte, amêndoas, linhaça e vegetais verde-escuros. É comum o médico receitar algum suplemento de cálcio para garantir que o mineral está sendo ingerido nas doses certas.
Contudo, para que o cálcio seja absorvido pelo corpo, é necessária a participação da vitamina D. Por isso os suplementos de cálcio muitas vezes têm vitamina D na composição. A vitamina está presente em leites fortificados, cereais, ovos, peixes de água salgada e fígado.
Por sua vez, a vitamina D precisa dos raios ultravioletas do sol para ser ativada. Por isso, a exposição solar ser muito importante no tratamento da osteopenia. Recomenda-se exposições ao sol de pelo menos 15 minutos, 2 a 4 vezes por semana, antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas.
Os exercícios físicos com impacto, como andar, correr e subir escadas, ou realizados com aparelhos ou pesos, como a musculação, exercem uma força nos ossos que é capaz de aumentar a densidade mineral óssea, ou seja, fortalecer os ossos. O importante é praticar exercícios nos quais os músculos e os ossos trabalhem contra a força da gravidade.
Por isso, a natação e a hidroginástica não são indicadas para tratar a osteopenia e a osteoporose, pois a água diminui o impacto e a ação da gravidade, reduzindo assim a força que os músculos exercem sobre os ossos.
O tratamento da osteopenia deve começar assim que ela é diagnosticada pelo exame de densitometria óssea. Se não for devidamente tratada, pode evoluir e levar ao desenvolvimento da osteoporose.
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Para melhor compreender a diferença entre atrofia, distrofia e hipertrofia é preciso conhecer o que significa cada uma dessas alterações celulares:
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Atrofia (hipotrofia): Diminuição do tamanho da célula. Quando um número suficiente de células passa por essa adaptação, ou redução de tamanho, todo o órgão ou tecido também diminui de tamanho.
- Exemplo: Um bom exemplo de atrofia pode ser observado após tirar o gesso de um braço ou de uma perna: o membro fica "mais fino" devido à redução do volume muscular (atrofia).
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Causas:
- Compressão do órgão ou tecido afetado.
- Envelhecimento;
- Perda de estímulos hormonais;
- Má nutrição;
- Redução do aporte sanguíneo;
- Perda da inervação;
- Diminuição da carga de trabalho, ou de exercícios;
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Hipertrofia: Aumento do tamanho das células, com consequente aumento do órgão ou tecido. Trata-se de uma resposta adaptativa da célula a estímulos mecânicos ou hormonais.
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Exemplos:
- Hipertrofia muscular: Aumento do tamanho do músculo, cujas células tiveram que se adaptar para poderem suportar uma maior carga de trabalho;
- Hipertrofia do miocárdio (músculo cardíaco): Pode ocorrer em pessoas com pressão alta, pois o coração bombeia o sangue com mais força para a artéria aorta;
- Hipertrofia de hepatócitos (células do fígado): O uso de medicamentos barbitúricos pode provocar um aumento das células hepáticas.
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Causas:
- Maior demanda funcional;
- Estimulação hormonal (por exemplo, uso de testosterona na forma de anabolizantes para ganhar massa muscular).
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Exemplos:
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Distrofia: Qualquer distúrbio na formação da célula que afeta o seu desenvolvimento e crescimento. O termo é bastante abrangente, sendo largamente usado para designar processos regressivos ou degenerativos.
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Exemplo:
- Distrofia muscular. O termo refere-se a várias doenças genéticas que provocam perda de força progressiva e degeneração dos músculos esqueléticos. Todos os tipos de distrofia muscular pioram progressivamente, à medida que os músculos se degeneram e enfraquecem;
- Causas: Grande parte das distrofias tem origem genética.
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Exemplo:
Portanto, atrofia, distrofia e hipertrofia são alterações ou adaptações que a célula pode sofrer quando submetida a estímulos fisiológicos ou patológicos. Muitas vezes tais alterações são necessárias para a própria sobrevivência da célula.
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A principal causa de esofagite é a doença do refluxo gastroesofágico, na qual o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago e causa irritação nesse órgão do tubo digestivo.
Isso acontece porque a mucosa que recobre o esôfago não está preparada para receber um conteúdo tão ácido e irritante, como aquele vindo do estômago.
Além do refluxo gastroesofágico, existem outras condições que podem causar ou favorecer o aparecimento de uma esofagite. Algumas delas são:
- Obesidade e gravidez, pois aumentam a pressão intra-abdominal, favorecendo o refluxo;
- Infecções por fungos ou vírus, sobretudo em pacientes com imunidade baixa;
- Doenças autoimunes, como esclerodermia e esofagite eosinofílica;
- Ingestão acidental de produtos químicos cáusticos, sejam ácidos ou alcalinos (esofagite cáustica);
- Vômitos excessivos e repetitivos;
- Consumo de bebidas alcoólicas e cigarro;
- Cirurgia ou radiação na região torácica e ou no pescoço;
- Uso prolongado de medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios.
A esofagite pode ser causada por infecções do esôfago, sendo mais comum em pessoas com a imunidade baixa, como pacientes com HIV, indivíduos que tomam corticoides por tempo prolongado, pacientes transplantados ou em tratamento com quimioterapia.
O que é esofagite?A esofagite é uma inflamação do revestimento interno do esôfago, um órgão muscular em forma de tubo que liga a boca ao estômago, localizado quase que inteiramente no tórax. Daí a esofagite causar dor no peito e dificuldade para engolir.
Os sintomas de esofagite incluem:
- Azia (dor ou queimação no peito que pode ir até à garganta)
- Refluxo, regurgitação
- Rouquidão
- Sensação de falta de ar
- Disfagia (dificuldade para engolir - "bolo na garganta")
- Tosse seca
- Mau hálito.
Os principais sintomas da esofagite são a dor ou a sensação de queimação no peito ou na garganta. A dor ou a queimação podem subir para o pescoço e geralmente surge em até uma hora depois das refeições. A sensação tende a piorar quando a pessoa se deita ou inclina-se para frente.
A dificuldade para engolir também é um sintoma comum da esofagite e geralmente está associada a um aumento da dor no peito e à sensação de que o alimento está “entalado” no tórax depois de ser engolido.
Nos casos mais graves de esofagite, pode haver hemorragia. O sangramento pode ser notado pela presença de sangue nos vômitos ou nas fezes, podendo causar anemia.
O diagnóstico da esofagite é confirmado pela endoscopia, um exame que permite visualizar o interior do esôfago.
A esofagite deve ser tratada o mais rapidamente possível, pois trata-se de uma doença que pode evoluir com complicações.
Qual é o tratamento para esofagite?O tratamento da esofagite depende da sua causa. No caso do refluxo, podem ser usados medicamentos que diminuem a produção de ácido estomacal, como os inibidores da bomba de prótons. Se os sintomas não melhorarem com a medicação, pode ser necessário realizar uma cirurgia no estômago para impedir o refluxo.
Se a esofagite for causada pelo uso de medicamentos, recomenda-se beber 1 copo de água depois de tomar o comprimido. Lembrando que qualquer comprimido deve ser ingerido preferencialmente com água, na posição em pé ou sentada, principalmente os que podem causar esofagite. Ou pode ser necessário suspender o uso da medicação até que ocorra a melhora ou cicatrização do esôfago. Nas esofagites causadas por infecções, o tratamento depende do micro-organismo infeccioso. Certas infecções do esôfago não respondem bem a medicamentos orais, nesses casos, deve ser tratado por via endovenosa, em ambiente hospitalar.
O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da esofagite é o/a médico/a gastroenterologista.
Leia também: Esofagite pode virar câncer?
Cervicite crônica com paraqueratose é um diagnóstico histológico, ou seja, na análise de um pequeno fragmento retirado do colo do útero, observa-se sinais de uma inflamação crônica da endocervix (camada interna do colo do útero), associados a presença de células escamosas com núcleos (paraqueratose), provavelmente em resposta à inflamação. O normal são as células escamosas não apresentarem núcleos, pois os perdem durante o processo de maturação.
A cervicite crônica pode ser causada por vários microorganismos diferentes. Dentre as DST's, podem ser causas de cervicite crônica gonorreia, herpes, clamídia, HPV e outras infecções causadas por bactérias.
A cervicite pode acontecer logo após o parto e em mulheres que tomam a pílula. Algumas mulheres também podem desenvolver a cervicite por serem alérgicas a alguma substância presente no preservativo, no absorvente interno ou nos espermicidas.
Se o médico ginecologista determinar que há associação da cervicite crônica com infecção por microorganismos, pode ser necessário o uso de antibióticos. É possível que seja necessária uma cauterização do colo do útero, procedimento feito ambulatorialmente, com anestesia local.
A cervicite pode não cursar com sintomas em grande parte das pacientes. Sendo assim, para diagnosticar e tratar as cervicites, é importante consultar um ginecologista anualmente, mesmo na ausência de sintomas.
Não, atrofia cerebral não pode ser revertida. Porém existem tratamentos que retardam a sua evolução, ou auxiliam no controle através de medicamentos específicos.
A atrofia cerebral é uma diminuição do tamanho global do cérebro decorrente da degeneração e morte de milhares de neurônios, que são as células do cérebro.
Na atrofia de outros tecidos, como por exemplo dos músculos, se os nervos estiverem íntegros, o músculo pode voltar a ganhar volume se for estimulado, porque as suas células têm a capacidade de regeneração e de aumentar de tamanho (hipertrofiar).
No entanto, não acontece o mesmo com o cérebro. Os neurônios não se regeneram e à medida que vão morrendo não são substituídos por outros, nem são formadas novas células, o que torna impossível reverter a atrofia cerebral.
A atrofia cerebral costuma evoluir de maneira inexorável, com ou sem tratamento, o que conseguimos com o tratamento precoce e específico, é retardar essa evolução, auxiliando na qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
O processo de atrofia cerebral é conhecido popularmente por demência. Existem diversos tipos de demências, sendo a a Doença de Alzheimer a mais frequente entre elas.
Por isso, o controle ou a prevenção da atrofia cerebral é muito importante para o tratamento de doenças neurodegenerativas.
O médico neurologista é o especialista nesta área e deverá iniciar e manter acompanhamento regularmente.
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Você tem um nódulo no seio e precisa procurar um médico para ser examinada e se necessário ele solicitará exames, pela sua descrição ele parece benigno, mas só a avaliação médica poderá definir o tipo de nódulo.
A epilepsia pode matar, de forma direta ou indireta, principalmente quando o tratamento e acompanhamento não são seguidos de forma correta. Isso porque já é comprovado que pacientes portadores de epilepsia apresentam maior risco de morte súbita, e também, porque uma crise convulsiva aumenta o risco da pessoa se envolver em acidentes graves.
Além disso, pessoas que sofrem crises convulsivas, correm o risco de lesão cerebral, caso a crise perdure por mais de 5 minutos. Podem também apresentar vômitos ou sangramento na boca, por mordedura durante uma crise, e deglutir esse conteúdo, causando bronco aspiração. O que pode levar a um tipo de pneumonia grave e consequências ruins.
Quem tem epilepsia pode ter morte súbita?Sim. A morte súbita é observada com maior frequência em pessoas com epilepsia, chamada Morte Súbita Inesperada em Epilepsia, parece estar relacionada com o número de crises generalizadas que apresenta, principalmente à noite, quando são menos vigiados.
Estudos sugerem que a morte súbita ocorra nesses casos, porque durante as crises, as regiões do cérebro que controlam a respiração e os batimentos do coração possam ser "desligadas", ou parem de funcionar de forma adequada. A morte ocorreria portanto, por dificuldade respiratória e ou descompensação cardíaca, levando a parada cardiorrespiratória.
Outras possíveis causas para a morte súbita em pessoas com epilepsia são:
1. Baixa adesão ao tratamento da epilepsia (esquecer de tomar a medicação na hora certa);
2. Presença de doenças cardíacas; e
3. Predisposição genética.
Entretanto essas teorias não estão confirmadas cientificamente e faltam estudos que definam os fatores de risco mais relevantes para esses casos.
Vale ressaltar que nos casos de Morte Súbita Inesperada em Epilepsia, a pessoa não foi vista antes, não se sabe se houve ou não alguma crise convulsiva, dificultando ainda mais o conhecimento e entendimento desse assunto.
Apesar do risco aumentado de morte súbita e morte indireta causada pelas convulsões, a maioria dos pacientes portadores de epilepsia, que fazem o tratamento corretamente levam uma vida normal, muitas vezes sem nenhuma limitação, já que as crises estão controladas.
Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais cedo o tratamento é iniciado e a pessoa pode voltar às suas atividades diárias normais.
O médico neurologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a epilepsia.
Para emagrecer, é necessário primeiro uma consulta médica para realização de exames básicos, que irão descartar doenças ou alterações hormonais, que possam ser a causa desse aumento de peso ou até mesmo da dificuldade em emagrecer.
Após os resultados e descartando causas secundárias para sua dificuldade, deverá iniciar um plano alimentar indicado por um/uma nutrologista e nutricionista, que deverão prescrever uma dieta de acordo com as suas necessidades calóricas e nutricionais, além de associar a dieta com exercícios físicos orientados.
Outras dicas que pode começar a seguir desde então:
1. Fazer pequenos lanches entre as principais refeições, pois estimula o metabolismo a manter o apetite sob controle. Barras de cereais, iogurtes desnatados e frutas são boas opções de lanches.
2. Distribuir os alimentos ao longo do dia. Evite comer grandes quantidades de carboidratos de uma só vez, para que o excesso não seja armazenado sob a forma de gordura.
3. Investir em alimentos integrais, como massas, arroz, pães e cereais, pois prolongam a sensação de saciedade. Alimentos feitos com farinha branca saciam temporariamente, mas, após um curto período de tempo, a pessoa volta a sentir fome.
4. Não deixar de lado as proteínas, que além de serem essenciais para a manutenção da massa muscular, prolongam a sensação de saciedade. Frango, peixes, carnes, leite, ovos e leguminosas (grão-de-bico, feijão, lentilha) são boas fontes de proteína.
5. Iniciar atividade física, de preferência em grupo e que te traga prazer, para que ajude na assiduidade do exercício. (Lembrando de realizar avaliação médica prévia).
6. Cuidar do seu estado emocional. É fundamental manter o controle emocional, evitando ou procurando ajuda caso apresente ansiedade ou depressão. Pessoas com distúrbios alimentares e sobrepeso costumam apresentar também quadros de ansiedade ou oscilação de humor, que atrapalham na rotina alimentar. Para isso é importante buscar ajuda e tratamento. Os responsáveis para tratar e orientar quanto a esses sintomas são psicólogos e psiquiatras.
Existem grupos bem estruturados para auxiliar no emagrecimento, com propostas sérias e resolutivas, existem medicamentos, quando o aumento do peso passa a causar riscos aos pacientes, indicação de cirurgia, entre outros. Ou seja, existem muitas formas de auxiliar as pessoas a emagrecer, dependendo de cada caso.
O médico saberá como orientar o seu caso. Agende uma consulta com médico da família, clínico geral ou nutrologista para dar início ao seu plano de tratamento, de forma segura e saudável.
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