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Resultado do exame preventivo deu Gardnerella. O que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Se o resultado do exame preventivo indicou infecção por gardnerella, significa que você tem vaginose bacteriana, que precisa ser tratada e após o tratamento deve-se repetir o exame.

A gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal. O micro-organismo está naturalmente presente em até 80% das mulheres sexualmente ativas.

A gardnerella vaginalis é uma das principais causas de vaginose bacteriana, que caracteriza-se pelo desequilíbrio da flora vaginal, com predominância dessa bactéria.

Na vaginite, ocorre uma infecção dos tecidos da vagina, com inchaço e vermelhidão, bem como dores durante as relações sexuais. Já na vaginose não há lesões dos tecidos. Quando presentes, as lesões são discretas. O que se observa é o desequilíbrio da flora vaginal.

Quais as causas da vaginose bacteriana?

A vaginose bacteriana ocorre quando há um desequilíbrio da flora vaginal normal, com predominância da gardnerella. Há diversas condições que podem causar esse desequilíbrio, tais como: tabagismo, uso constante de duchas vaginais, ter vários parceiros sexuais, imunidade baixa, infecções e gravidez.

Quais são os sintomas da vaginose por gardnerella?

A vaginose por gardnerella pode não manifestar sinais e sintomas. Quando presentes, pode haver:

  • Corrimento vaginal branco acinzentado, com odor desagradável e consistência cremosa. Pode haver presença de bolhas na superfície do corrimento;
  • Coceira na vagina (pouco comum);
  • Presença de odor semelhante ao de peixe podre após a relação sexual.

Para maiores esclarecimentos, consulte o médico que solicitou o exame. Ele é o especialista responsável por analisar e interpretar os resultados do exame e indicar o tratamento mais adequado.

Quais os sintomas da gonorreia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da gonorreia incluem ardência e dificuldade para urinar, podendo ainda ser observado um corrimento amarelado ou esverdeado saindo pelo canal da uretra (homem) ou pela vagina (mulher). Os sinais e sintomas manifestam-se entre 2 e 8 dias depois da relação sexual. No entanto, nos homens, podem levar até 1 mês para aparecer.

A gonorreia pode infectar o pênis, o colo uterino, o canal anal, a garganta e os olhos. Se não for devidamente tratada, pode causar diversos danos à saúde, como infertilidade, dor nas relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros.

O fato de muitas pessoas com gonorreia não apresentar sintomas faz com que não tomem conhecimento da doença e não procurem tratamento. Isso aumenta o risco de complicações e a possibilidade de transmitir a infecção para outra pessoa.

Quais os sintomas da gonorreia na mulher?

Nas mulheres, os sinais e sintomas da gonorreia são marcados por coceira na vagina, presença de corrimento amarelado ou esverdeado, dor ou ardência ao urinar, dor no baixo ventre e dor ou sangramento durante a relação sexual. Pode haver ainda dor de garganta, febre e sangramento uterino anormal

Quais os sintomas da gonorreia no homem?

Nos homens, a gonorreia pode causar dor, ardência ou calor ao urinar, corrimento ou pus no pênis, aumento do número de micções, urgência urinária, uretra vermelha ou inflamada, testículos sensíveis ou inflamados e dor de garganta (faringite gonocócica).

Como ocorre a transmissão da gonorreia?

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST). A doença é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae e pode ser transmitida por qualquer tipo de atividade sexual. Pode ser contraída por contato com a boca, garganta, olhos, uretra, vagina, pênis ou ânus.

As bactérias proliferam-se em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo a uretra, o canal que transporta a urina para fora do corpo. Nas mulheres, as bactérias podem ser encontradas no aparelho reprodutivo, incluindo trompas de Falópio, útero e colo do útero.

A transmissão da gonorreia ocorre principalmente através de relações sexuais sem proteção. A gonorreia também pode ser transmitida para o bebê durante a gravidez ou no momento do parto.

É muito comum a pessoa estar doente e não manifestar sintomas, pelo que é necessário usar preservativo em todas as relações sexuais para não transmitir a doença.

Qual é o tratamento para gonorreia?

O tratamento da gonorreia é feito com medicamentos antibióticos. É importante que o casal faça o tratamento, mesmo que o parceiro ou a parceira não apresente sintomas da doença. Durante o tratamento, o casal deve usar preservativos.

Existem muitos antibióticos diferentes que podem ser usados para tratar gonorreia. Os medicamentos podem ser administrados em doses orais altas e únicas ou doses menores, durante 7 dias. A pessoa pode receber a primeira dose de antibiótico por injeção e depois tomar a medicação em comprimidos.

Os casos mais graves de doença inflamatória pélvica (DIP) podem exigir hospitalização, com antibióticos administrados por via endovenosa.

Aproximadamente metade das mulheres com gonorreia também está infectada com clamídia. O tratamento de ambas infecções é feito em simultâneo.

Quais as possíveis complicações da gonorreia?Complicações da gonorreia em mulheres

Infecções que se espalham para as trompas podem causar cicatrizes, o que pode levar a problemas para engravidar mais tarde. Também podem provocar dor pélvica crônica, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade e gravidez ectópica.

Episódios recorrentes aumentam o risco de infertilidade devido aos danos nas trompas de Falópio. Mulheres com gonorreia podem apresentar ainda abscessos no útero e no abdômen.

Gestantes com gonorreia grave podem transmitir a doença para o bebê ainda no útero ou durante o parto. Também podem ocorrer complicações na gravidez, como infecções e parto prematuro.

Complicações da gonorreia em homens

Nos homens, as complicações da gonorreia podem incluir cicatrizes ou estreitamento da uretra e acúmulo de pus (abscesso) ao redor da mesma.

Complicações da gonorreia em homens e mulheres

Tanto no homem como na mulher, a gonorreia pode causar infecções nas articulações, infecção da válvula cardíaca e meningite.

Na presença desses sintomas, consulte o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista ou urologista.

Qual a frequência cardíaca normal por idade?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A frequência cardíaca normal na maioria das pessoas, varia entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm), porém esse valor pode oscilar de acordo com a idade, devido às necessidades e metabolismo.

Frequência cardíaca normal por idade

Os batimentos cardíacos se alteram de acordo com a idade, atividade que esteja praticando, situações de saúde e estilos de vida, no entanto, existe uma tabela que indica a variação considerada normal, segundo a faixa etária.

Tabela de batimentos cardíacos por idade:
Faixa etária mínima média máxima
Crianças 80 bpm 110 bpm 140 bpm
Adolescente 70 bpm 90 bpm 110 bpm
Adultos 60 bpm 80 bpm 100 bpm
Idosos 50 bpm 70 bpm 90 bpm
Frequência cardíaca normal em repouso

A frequência durante o repouso tende a ser mais baixa, porque exige menos trabalho do coração, a média estimada para cada faixa etária é de:

  • Criança - 80 a 90 bpm
  • Adolescente - 70 a 75 bpm
  • Adulto - 60 a 70 bpm
  • Idoso - 60 bpm
Atletas e praticante de atividade física regularmente

A frequência cardíaca normal em repouso para pessoas que praticam atividade física é mais baixa do que a média por idade, nesses casos a frequência de 50 bpm ou menos, é totalmente normal. Isso ocorre devido ao bom condicionamento do músculo cardíaco, que precisa de menos batimentos para exercer as suas funções. Com menos trabalho, o coração se mantém mais saudável por mais tempo.

Pessoas sedentárias

A frequência cardíaca de pessoas que não praticam atividades físicas, é mais alta, variando entre 90 a 100 bpm. O coração precisa bombear mais vezes para manter a circulação do sangue eficaz para o corpo. O sedentarismo é comprovadamente um fator de risco para as doenças cardíacas e vasculares, como o infarto do coração e o AVC.

Pessoas tabagistas

Na pessoa que fuma, a frequência cardíaca normal esperada também é mais elevada, se mantém entre 90 e 100 bpm, devido aos efeitos nocivos dos produtos que compõe o cigarro. O tabaco é uma das principais causas de arritmia cardíaca.

Frequência cardíaca normal durante uma atividade física

Durante uma atividade física, os músculos principalmente, precisam de maior volume de sangue para a oxigenação e seu bom funcionamento, por isso é natural e esperado, uma frequência mais elevada. Em média, os valores se distribuem da seguinte forma:

  • Criança - 130 a 140 bpm
  • Adolescente - 110 a 120 bpm
  • Adulto - 100 a 110 bpm
  • Idoso - 90 a 100 bpm
Qual é o valor máximo que a frequência cardíaca pode chegar?

A frequência máxima que pode chegar durante a atividade física, sem causar maiores preocupações, pode ser calculada por diferentes métodos, sendo o método de Astrand um dos mais utilizados.

O método se baseia em uma subtração simples: Para as mulheres, diminui o número 226 da idade, para os homens, são 220 menos a idade.

Por exemplo:

  • Mulher de 40 anos; 226-40 = 186.
    • 186 bpm é a frequência máxima para essa mulher durante uma atividade física.
  • Homem de 40 anos; 220–40 = 180.
    • 180 bpm é frequência máxima para esse homem durante uma atividade física.

Sabendo que essa é apenas uma média de valores. Esse método não deve ser usado em todas as pessoas, por exemplo, uma pessoa cardiopata não poderá atingir uma frequência tão elevada, apenas por ter 40 anos. Com certeza a sua avaliação dependerá de diferentes análises e critérios, e não apenas um número universal como o utilizado nesse caso.

Especialmente para pessoas com doenças crônicas, cardiopatas, tabagistas ou acima de 50 anos de idade, o mais recomendado é que a sua frequência cardíaca máxima seja definida por um cardiologista, durante uma consulta médica.

Em caso de falta de ar, tontura, mal-estar ou sensação de fraqueza durante uma atividade física, pare imediatamente o exercício e procure ajuda.

Se for preciso reavalie a intensidade do seu treino com um especialista, o médico do esporte.

Como medir a frequência cardíaca?

Os batimentos podem ser medidos manualmente, ou por aparelhos eletrônicos, cada vez mais confiáveis.

Com exceção de pessoas com arritmia cardíaca, que devem ser avaliadas manualmente. Isso porque podem haver variação no ritmo do coração, alterando a frequência, e os aparelhos não são capazes de detectar essas situações.

Medir a frequência manualmente

Importante que esteja o mais relaxado possível, para palpar o seu pulso de forma correta. Coloque as pontas de dois dedos, de maneira leve, mas que consiga sentir bem a pulsação em cima de uma das artérias. Separe um relógio e deixe marcando um minuto. Durante um minuto inteiro, conte quantas vezes a artéria pulsa.

Contar durante 30 segundos e multiplicar por dois não é tão confiável, especialmente nos casos de ritmo cardíaco irregular. Por isso o recomendado é sempre contar durante um minuto inteiro.

Medir a frequência por aparelhos eletrônicos

Medir através de aparelhos sem dúvida é uma maneira mais simples, rápida e amplamente utilizada. Pode ser usada, apenas com o cuidado em pessoas portadoras de arritmia cardíaca.

Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou o especialista, nesse caso o cardiologista.

Leia também:

Referência:

Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Como faço para provar que eu ainda sou virgem?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Uma forma simples e viável de comprovar a virgindade, é através de uma avaliação médica, de preferência com o especialista, ginecologista, aonde será submetida a um exame clínico, para confirmar a presença do hímen.

O hímen é uma membrana fina encontrada na entrada da vagina, o qual se rompe após a penetração, que pode acontecer na relação sexual ou mesmo penetração de um objeto, como o absorvente íntimo. A membrana íntegra indica que ainda é virgem.

Embora existam tipos de hímens com mais dificuldade de ruptura, como o hímen complacente e o hímen imperfurado, a grande maioria das mulheres tem a ruptura da membrana logo na primeira relação.

Por esse motivo, apesar de não ser considerada uma forma de comprovação absoluta, a presença do hímen ainda é a melhor forma de comprovar a virgindade.

Você tem direito a sigilo médico

Importante entender que toda mulher, ou menina, tem o direito de ter privacidade em seu atendimento médico ginecológico e o médico deverá manter o sigilo, seguindo as normas do estatuto de direitos e deveres da criança e conselho regional de medicina, porém sendo da sua vontade não há motivos para negar o esclarecimento à sua mãe ou outro responsável.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Artigo 2º “considera-se criança, para os efeitos de Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.” E segundo o conselho regional de medicina, um atendimento médico a uma criança deve ser considerada a necessidade de um responsável legal, já para o adolescente, pode estar desacompanhado, se assim desejar, sendo-lhe garantidos autonomia e direito ao sigilo, exceto nas situações previstas em lei e/ou que guardem risco de vida ao paciente ou a terceiros.

Porém, no que se refere ao atendimento específico na ginecologia, a privacidade é um direito previsto pelo Código de Ética Médica, pela Constituição Brasileira, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal Nº 8069 de 13 de julho de 1990), independente da idade que possui.

Desta forma, independente da sua idade, e se for de sua vontade, poderá conversar e solicitar ao seu/sua médico/a ginecologista, uma avaliação e esclarecimentos à sua mãe, de acordo com o que for de conhecimento e competência médica.

Pode lhe interessar também: O que é o hímen?

O que é HTLV? Quer dizer que tenho AIDS?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

HTLV é a sigla para Vírus T-Linfotrópico Humano. Embora a infecção pelo vírus HTLV também ocorra pela via sexual, pois se trata de uma DST, a sua presença não indica que a pessoa tenha AIDS ou esteja infectada pelo HIV, uma vez que são doenças diferentes.

Existem 2 tipos de HTLV: HTLV-1 e HTLV-2. O tipo 1 está associado a doenças neurológicas e leucemia, enquanto que o tipo 2 é pouco comum e provavelmente não provoca nenhuma doença.

Assim como o HIV, o Vírus T-Linfotrópico Humano ataca os linfócitos T, um tipo de glóbulo branco que atua nas defesas do organismo.

A transmissão do HTLV ocorre por meio de relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada, compartilhamento de seringas e agulhas para uso de drogas, ou ainda da mãe para o bebê, sobretudo através da amamentação.

Os sintomas mais frequentes do HTLV são as dores nas pernas e na coluna lombar, além da dificuldade para urinar e defecar.

A grande maioria das pessoas que apresentam o vírus HTLV não apresentam sintomas, apenas 10% dos infectados por esse vírus manifestam sintomas ou doenças relacionadas.

Cerca de 1% dos portadores do vírus podem desenvolver manifestações graves, como câncer, problemas articulares, doenças no sangue e no sistema urinário, além de doenças neurológicas, oftalmológicas e dermatológicas.

O tratamento da infecção por HTLV não é necessário nos casos em que não há manifestação de sintomas, já que as chances da pessoa desenvolver alguma doença associada são baixas. Casos sintomáticos devem ser tratados após avaliação médica.

Saiba mais em:

Que doenças podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez e amamentação?

Quais são os tipos de DST e seus sintomas?

O que é retenção de líquidos e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Retenção de líquidos é o acúmulo de fluidos entre as células do corpo, que resulta no chamado inchaço ou edema, em termos médicos. Observa-se sobretudo nas pernas, mãos, barriga e tornozelos. 

A retenção de líquidos ocorre quando os capilares, vasos sanguíneos muito finos, ficam inchados ou dilatados e deixam extravasar fluidos para os tecidos, sendo esses fluidos compostos principalmente por água. 

Edema (inchaço) em pernas e pés

Isso pode acontecer por várias razões: calor, alterações hormonais, menstruação, gravidez, excesso de sal na alimentação, falta de atividade física, medicamentos, deficiências nutricionais ou ainda problemas mais graves como insuficiência cardíaca, vascular, renal ou hepática.

O principal sinal de que o corpo está fazendo retenção de líquidos é o inchaço nas pernas, principalmente na região dos tornozelos, o que pode ser facilmente observado nas marcas deixadas pelo elástico ao tirar as meias.

Para saber se a sua retenção de líquidos merece atenção, faça o seguinte teste: Pressione a região do tornozelo com a ponta do dedo, mantendo por alguns segundos; se ao retirar o dedo, a sua pressão deixar uma marca mais funda, temos o chamado sinal de cacifo, a confirmação de líquido fora das células em excesso, e nesse caso precisa de um cuidado especial.

Se o inchaço ocorrer no corpo todo, de forma simétrica e bilateral, pode ser sintoma de problemas no coração, rins ou fígado, e quando acomete apenas um membro pode ser uma alteração vascular ou linfática, ambos necessitam de maior investigação, e sem demora. 

Procure um clínico geral, médico de família ou um nefrologista na presença desses sintomas.

Cada vez que faço hemograma as plaquetas estão...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Estando dentro dos valores de normalidade, a princípio não há com o que se preocupar.

Entretanto, sabendo que dentre as causas comuns de plaquetas baixas, estão as doenças crônicas como a psoríase e uso regular de certos medicamentos, como no seu caso, recomendamos informar esses resultados ao seu médico assistente, para uma avaliação mais detalhada e se for preciso, fazer as alterações pertinentes.

Mesmo que esteja dentro da normalidade e que resulte apenas em orientações alimentares e de hábitos de vida, poderá prevenir uma plaquetopenia (queda das palquetas), futura.

Quais as causas de plaquetopenia (plaquetas baixas)?

As principais causas de plaquetopenia são:

  • Infecções virais e bacterianas (dengue, chikungunya, febre amarela, sepse);
  • Uso crônico de certos medicamentos;
  • Gestação;
  • Doenças crônicas (diabetes, hipertensão, psoríase)
  • Doenças imunológicas (púrpura trombocitopênica imune (PTI);
  • Doenças reumáticas (Lúpus eritematoso sistêmico);
  • Doenças da medula óssea (mieloma múltiplo);
  • Doenças que causem o aumento do baço, como esquistossomose, leucemia, linfoma; entre outras.
O que são as plaquetas?

As plaquetas, ou trombócitos, são células do sangue, produzidas pela medula óssea, que participam ativamente do processo de coagulação do corpo, embora não seja a única responsável por essa função. Existem ainda os fatores de coagulação, que agem junto, e são fundamentais para que o processo ocorra de maneira satisfatória.

Para mais esclarecimentos fale com seu/sua médico/a clínica geral, ou hematologista.

Saiba mais sobre o assunto nos artigos a seguir:

Para que serve a contagem das plaquetas e como entender os resultados?

O que fazer para aumentar a contagem de plaquetas?

Qual é o perigo de ter plaquetas baixas?

Referências:

  • Charles S Abrams, et al.; Platelet biology. UpToDate: Jul 10, 2019.
  • Donald M Arnold, et al.; Approach to the adult with unexplained thrombocytopenia. UpTodate: Jul 19, 2019.
O que causa fezes escuras?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Fezes escuras podem ser causadas pela ingestão, em grande quantidade, de alimentos ricos em pigmentos, como os de folhas escuras e feijão preto, devido ao consumo de vinho tinto, ou ainda, por medicações, como o do sulfato ferroso. As fezes tendem a apresentar uma coloração bem escura e com cheiro muito forte (melena) nos casos de sangramentos da região alta do sistema digestivo como boca, esôfago, estômago ou duodeno (parte superior do intestino delgado).

As causas para estes sangramentos podem ser variadas e, dentre elas, as mais frequentes são as lesões traumáticas, úlceras, esofagites, varizes esofagianas, pólipos e tumores gastrointestinais. 

O gastroenterologista é o médico indicado para realizar o diagnóstico e o tratamento dos problemas do sistema digestivo.