Para remover verrugas nas axilas ou em qualquer parte do corpo, primeiro é necessário confirmar que seja uma verruga, para isso deve agendar uma consulta com um médico dermatologista.
As lesões encontradas com mais frequência nas axilas são os acrocórdons, formações de tecidos mais moles do que as verrugas, comuns em pessoas de idade mais avançada, mulheres, pessoas com diabetes, obesidade e/ou predisposição genética.
Essas lesões são benignas, não são virais (ao contrário das verrugas) e a remoção das mesmas está indicada apenas por questões de estética. Mesmo assim, o tratamento deve ser realizado através de cirurgia ou crioterapia.
Existem medicamentos para aplicar sobre as verrugas, mas não costumam ser indicados para verrugas nas axilas. É provável que, caso seja mesmo uma verruga, esta deva ser removida através de cirurgia.
O tratamento para remover verrugas depende do tipo de verruga e da sua localização. Pode ser feito através da aplicação de ácido tricloroacético (ATA), congelação, eletrocauterização, laser ou cirurgia.
O médico dermatologista é o profissional indicado para diagnosticar e prescrever o tratamento mais indicado para as verrugas.
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O risco de um fibroadenoma mamário virar câncer é extremamente baixo, já que se trata de um tumor benigno. Quando ocorre, o tumor maligno provavelmente não se originou do fibroadenoma. Casos de transformação maligna são muito raros.
A relação entre fibroadenoma e câncer pode ser calculada pela presença de células malignas dentro do fibroadenoma, risco de malignização dos nódulos e o risco de ter câncer no futuro, no caso das mulheres que já tiveram fibroadenoma mamário.
Contudo, as chances de um fibroadenoma ter áreas de malignização no seu interior é bastante baixa, apenas 0,1%. Por outro lado, existe uma probabilidade, embora muito pequena, de um fibroadenoma originar um tipo específico de câncer de mama.
Apesar do fibroadenoma mamário evoluir para câncer apenas em casos muito raros, mulheres que já tiveram fibroadenoma podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama no futuro.
Vale lembrar que os nódulos benignos na mama são o resultado de um crescimento exagerado das suas estruturas, sendo o fibroadenoma o tumor benigno de mama mais frequente.
O médico mastologista deverá orientá-la sobre os riscos do fibroadenoma mamário e sobre a necessidade de tratamento.
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Um nódulo benigno pode virar maligno?
Sim. A mulher com suspeita de gravidez pode fazer o exame de ultrassom transvaginal. Não precisa ter medo pois o exame não faz mal para a gravidez ou para o bebê.
O exame de ultrassonografia transvaginal não oferece nenhum risco para o bebê. A sonda introduzida para fazer o exame não irá machucar o bebê, que está bem protegido no útero. A ultrassonografia também não emite radiação, como o raio-X, e as ondas de alta frequência emitidas pelo aparelho não prejudicam o bebê.
Além de não trazer riscos para o bebê, o ultrassom transvaginal é fundamental para acompanhar o desenvolvimento e a saúde do feto, detectar malformações e identificar sinais de doenças genéticas, como a síndrome de Down.
No 1º trimestre de gravidez,o principal objetivo do exame é o rastreamento de anomalias genéticas. O ultrassom transvaginal pode ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, de preferência entre a 12ª e a 13ª semana.
A sensibilidade da ultrassonografia transvaginal para detectar a síndrome de Down é de aproximadamente 90% e cerca de 60% das malformações fetais podem ser identificadas nesta fase através do exame.
O/a médico/a ginecologista poderá esclarecer as suas dúvidas sobre o ultrassom transvaginal e tranquilizá-la para a realização do exame.
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A dieta do HCG consiste em: aplicações de injeções do hormônio HCG associadas a uma dieta com pouquíssimas calorias (cerca de 500 Kcal/dia).
O programa completo da dieta dura 26 dias, com 3 injeções diárias de HCG.
Nos 2 primeiros dias não existe restrição alimentar. A partir do 3º dia de tratamento, a dieta começa, com apenas 500 calorias por dia. Açúcar e carboidratos (pães, massas, arroz, batata) estão proibidos.
O que é o HCG e como ele atua na dieta?O HCG (sigla em inglês para Gonadotrofina Coriônica Humana) é um hormônio produzido pelo corpo durante a gravidez. Sua principal função é a manutenção da gravidez nos primeiros meses de gestação.
A forma sintética do hormônio HCG é aprovada pela ANVISA para ser utilizada no tratamento da infertilidade e não para emagrecer.
Segundo os médicos que utilizam a dieta do HCG, a substância "engana" o organismo, que começa a funcionar como se a mulher estivesse grávida.
Assim, o corpo começa a queimar gordura, principalmente nos locais onde ela se acumula mais, como barriga, braços e coxas, preservando a massa magra (músculos).
Outra justificativa para o uso do hormônio seria de combater a fome e manter o suprimento de nutrientes para o corpo, de maneira que a pessoa não se sinta fraca.
A dieta do HCG funciona?Não existe comprovação científica. A dieta do HCG parece funcionar porque qualquer adulto que tenha uma dieta com apenas 500 calorias por dia irá emagrecer. Porém, se a participação do hormônio potencializa essa perda, ainda não foi comprovado. Na realidade, as evidências indicam que o HCG não tem nenhum efeito no emagrecimento, que toda a perda de peso é devida à restrição calórica.
Isso significa que a pessoa pode estar emagrecendo apenas devido à dieta pobre em calorias e não pelas injeções de HCG.
Além disso, uma restrição alimentar tão severa fará com que o corpo utilize as proteínas dos músculos e até órgãos, o que é contraindicado e pode trazer riscos para a saúde, embora os defensores do método garantam que o hormônio preserve a massa magra.
Mesmo assim, ainda que a dieta funcione, o emagrecimento rápido não permite que a pessoa crie novos hábitos alimentares para manter o peso perdido a longo prazo.
A melhor e mais indicada dieta para emagrecer é aquela que promove uma reeducação alimentar, baseada numa dieta balanceada associada à atividade física.
Quais são os riscos da dieta do HCG?O uso do hormônio HCG aumenta os riscos de formação de coágulos, depressão, infertilidade, queda de cabelo, enfraquecimento de unhas, além de influenciar os níveis dos hormônios sexuais tanto no homem como na mulher.
As alterações hormonais causadas pelo uso do HCG também podem trazer complicações, como: irregularidade dos ciclos menstruais, sangramento vaginal, aumento das mamas, cistos no ovário, dor nas mamas, baixa produção de esperma e infertilidade (homens), além de aumentar o risco de câncer de mama a longo prazo.
Os riscos da dieta do HCG não estão apenas relacionados com o uso do hormônio. A própria dieta em si é muito pobre em calorias (cerca de 500 Kcal/dia) o que também causa vários efeitos colaterais, como fraqueza, cansaço, tontura, dor de cabeça e irritabilidade.
É importante ressaltar que a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) não reconhecem a eficácia do método e consideram a dieta do HCG como perigosa e pode inclusive trazer sérias consequências ao paciente.
Para maiores esclarecimentos, consulte um/a médico/a endocrinologista.
Leia também: A dieta do HCG faz mal à saúde? Quais os riscos?
As causas mais prováveis de uma diminuição de esperma de forma abrupta são:
- Infecção,
- Trauma,
- Varicocele ou
- Doença sexualmente transmissível (clamídia e gonorreia, por exemplo).
São muitas as causas possíveis de diminuição de esperma, porém nem sempre de forma abrupta. Dentre as mais comuns destacamos: desidratação, problemas na próstata, pós-operatório, uso de medicamentos, varicocele, lesão pós radioterapia e quimioterapia, uso de anabolizantes, uso de roupas apertadas por períodos longos (devido ao aumento da temperatura local), diabetes, doenças neurológicas, consumo abusivo de bebidas alcoólicas ou cigarro.
O tabagismo está relacionado a redução de 30% em média, do volume do esperma. O uso de anabolizantes e bebidas alcoólicas também prejudicam de forma semelhante.
A idade é outro fator que contribui para essa redução. Com o envelhecimento natural do homem, principalmente a partir dos 45 anos, a quantidade de esperma na ejaculação pode diminuir consideravelmente.
Existem ainda causas genéticas, como a síndrome de Klinefelter e outras.
Dessa maneira, é necessário que procure um médico urologista, para uma avaliação e orientações adequadas, de acordo com o seu caso.
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Referências: Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.
Monocitose tem cura e o tratamento depende da doença ou condição que está causando o aumento dos monócitos no sangue. Lembrando que a monocitose não é propriamente uma doença, mas sim um sinal. Portanto, uma vez eliminada a causa, o número de monócitos deve voltar ao normal.
A monocitose é o aumento do número de monócitos, um tipo de glóbulo branco presente no sangue que faz parte do sistema imunológico. São células de defesa que desempenham um papel importante no combate a micro-organismos invasores e processos inflamatórios.
Assim, o tratamento não incide sobre a monocitose em si, mas sim sobre a sua causa, que pode ser muito variada. Algumas das doenças e condições que podem aumentar os monócitos no sangue:
- Infecções agudas ou crônicas;
- Doenças inflamatórias gastrointestinais;
- Doenças infecciosas;
- Câncer;
- Processos inflamatórios;
- Uso de corticoides;
- Quimioterapia;
- Retirada do baço.
Saiba mais em: O que significa monocitose confirmada em hemograma?
A alteração no número de monócitos deve ser avaliada pelo médico que solicitou o exame de sangue, que poderá então encaminhar o paciente para algum especialista ou iniciar o tratamento, quando necessário.
A monocitose isolada, sem outros sinais e sintomas associados, não é uma situação comum. Nesses casos, o paciente deve ser acompanhado de perto pelo médico para receber uma avaliação detalhada ou repetir o exame.
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Bexiga hiperativa pode ter cura ou não, depende da causa desse problema.
Quando a bexiga neurogênica for causada por problemas tratáveis, como uma infecção urinária ou enfraquecimento da musculatura, por exemplo após cirurgias ginecológicas ou urológicas, grande parte dos pacientes atingem a cura completa com o tratamento específico.
Entretanto, causas irreversíveis, como lesão medular, paraplegia, esclerose múltipla ou doenças crônicas que levem a lesão nervosa e disfunção do músculo, não tem ainda tratamentos eficazes. Portanto, o objetivo passa a ser a prevenção de doenças renais, melhora do tônus muscular e orientações para uma melhor qualidade de vida, como o uso de cateterismo vesical intermitente, fisioterapia funcional, entre outros.
O tratamento pode ser feito com:
- Medicamentos
- Fisioterapia
- Aplicações de toxina botulínica tipo A no músculo responsável pela contração da bexiga
- Mudanças de comportamento
- Instalação de sondas vesicais, ou cateterismo vesical intermitente
- Cirurgias
Nos casos graves de bexiga hiperativa, pode ser necessária a implantação de dispositivos eletrônicos na medula espinhal ou na própria bexiga (marcapasso) para regular a atividade do órgão.
MedicamentosO uso de medicamentos como Detrusitol LA, Enablex, Retemic UD, relaxam a musculatura, com isso reduzem as contrações involuntárias da bexiga, melhorando a sua função.
FisioterapiaO papel da fisioterapia no tratamento da bexiga hiperativa pode ser realizado de 3 formas: reabilitação do assoalho pélvico, eletroestimulação e treinamento vesical.
A reabilitação é feita através de um aparelho de biofeedback, que garante que o paciente está contraindo os músculos certos.
A eletroestimulação é realizada pela vagina ou através do nervo tibial posterior, localizado atrás do calcanhar.
Já o treinamento vesical é uma tentativa do paciente voltar a ter controle sobre a vontade de urinar, como uma boa taxa de sucesso.
Toxina botulínica tipo A (botox)As injeções de toxina botulínica são aplicadas em vários pontos da bexiga, diminuindo as contrações do órgão. A duração do tratamento é de 6 a 9 meses. Após este período, é necessário fazer uma nova aplicação.
Mudanças comportamentais- Urinar com hora certa, a cada 2 horas;
- Controlar a ingestão de líquidos;
- Evitar bebidas com cafeina como café, chás, energéticos e refrigerantes à base de cola, com cafeina, produtos adoçados com aspartame, sucos cítricos e álcool;
- Evitar comer alimentos à noite com muita água, como melancia e melão;
- Deixar de beber líquidos 3 horas antes de ir dormir;
- Dar preferência a alimentos ricos em fibra para favorecer o funcionamento do intestino, pois as fezes acumuladas pressionam a bexiga.
O cateterismo intermitente realizado pelo/a próprio/a paciente deve ser devidamente orientado pelo/a médico/a assistente. Tanto o cateterismo quanto a cirurgia, são medidas adotadas quando todas as opções foram tentadas sem alcançar a resposta esperada.
O tratamento da bexiga hiperativa é da responsabilidade do/a médico/a urologista.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos:
É um caso bem interessante e difícil, se já consultou um urologista e fez exame de ultrassom abdômen e próstata ou urografia excretora e nada foi encontrado pode optar por uma tentativa com a homeopatia, remédios homeopáticos podem te ajudar.