O adenocarcinoma é um tumor maligno, que deriva de células glandulares epiteliais secretoras. Este é um tumor que pode afetar vários órgãos do corpo humano: pulmões, intestinos, pâncreas, fígado, colo do útero, mama, esôfago, estômago, próstata, vesícula biliar.
Os adenocarcinomas são, normalmente, um tipo de câncer de agressividade elevada. A remoção cirúrgica é também bastante difícil, e por esse motivo o prognóstico costuma ser desfavorável.
Não se conhece precisamente as causas dos adenocarcinomas, mas antecedente familiar de câncer, idade avançada, tabagismo (no caso do câncer de pulmão especialmente), reposição hormonal (no caso de câncer de mama especialmente), qualidade da alimentação (no caso de câncer do trato gastrointestinal) são causas associadas ao surgimento de adenocarcinomas.
Os sintomas dos adenocarcinomas vão depender muito do órgão que eles estiverem comprimindo ou afetando com sua presença. Dependendo da localização, pode passar muito tempo antes que os adenocarcinomas podem evoluir comecem a provocar sintomas. Visto que os adenocarcinomas podem afetar muitos órgãos diferentes, os sintomas variam muito:
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tosse com sangue, falta de ar, dor no tórax, perda de peso: associados ao adenocarcinoma de pulmão;
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sangramento misturado nas fezes, anemia, dor abdominal, mudança no diâmetro nas fezes ou alteração do hábito intestinal (alternância constipação e diarréia): associado ao adenocarcinoma de cólon;
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sangramento vaginal, dor nas relações sexuais, corrimento vaginal escuro e mal cheiroso: associados ao adenocarcinoma de colo de útero;
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dor no abdome, icterícia e perda de peso: associados ao adenocarcinoma de pâncreas;
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perda de apetite e de peso, enjôos e sensação de estômago cheio, intolerância a carnes e outros alimentos de digestão mais lenta, anemia: associados ao adenocarcinoma de estômago;
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nódulo na mama, caroços na axila, saída de secreção espontaneamente pelo mamilo, associados ao adenocarcinoma de mama.
O diagnóstico pode ser feito por exames de imagem, como raio-x e tomografias, e, se possível, deve ser feita biópsia para diagnóstico histológico (que dividirá o câncer em pouco, moderadamente ou bem diferenciado). De maneira geral, os adenocarcinomas bem diferenciados tem melhor prognóstico e aqueles pouco diferenciados tem pior prognóstico. Quando descoberto, requer tratamento imediato, porque os adenocarcinomas são de rápida progressão e tendem a dar metástases com facilidade, permitindo ao câncer espalhar-se para outros órgãos que não o original.
O tratamento do adenocarcinoma inclui a remoção cirúrgica do tumor e cuidados com as possíveis complicações que ele tenha causado. Se o diagnóstico for tardio, a cirurgia pode não ser possível, restando o tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, que pode ser complementar mesmo se for possível a remoção cirúrgica.
Se descoberto no início, dependendo do órgão acometido e do grau de diferenciação do tumor, pode haver cura, contudo, só se pode considerar cura após seguimento clínico e radiológico por no mínimo cinco anos.
O médico que conduzirá o diagnóstico e o tratamento depende do sítio acometido, sendo que, na necessidade de quimioterapia, será o oncologista clínico que a prescreverá. No caso de tumores na mama, colo do útero e vagina, deve-se procurar um ginecologista; se pulmonar, pneumologista; se no trato gastrointestinal, gastrocirurgião ou proctologista.
Dependendo do estado do paciente e das complicações em virtude do próprio tumor ou do tratamento, deve ser procurado um pronto atendimento.
Veja também:
Papanicolau classe II significa que existem alterações nas células do colo do útero, possivelmente uma inflamação vaginal causada por problemas não relacionados ao câncer (neoplasias) ou outros tumores. No entanto, os resultados do Papanicolau não são mais fornecidos baseados na classes I, II, III, IV e V.
Deste modo, o que antes se chamava de Papanicolau Classe II, atualmente é classificado como alterações benignas do colo uterino provocadas por vaginites, cervicites e infecções sexualmente transmissíveis, que têm como sintoma principal os corrimentos vaginais. Entre estas doenças, as mais comuns são:
- Tricomoníase,
- Candidíase,
- Clamídia,
- Gonorreia,
- Vaginose bacteriana,
- Sífilis e
- Herpes genital.
Antes de tornar-se câncer, as células do colo do útero sofrem alterações durante um longo período. Essa fase é chamada neoplasia intra epitelial cervical (NIC), que é classificada em NIC I, II e III, conforme o grau de alterações encontradas nas células do colo do útero avaliadas por meio de biópsia efetuada durante o exame de colposcopia. Este exame é feito com um colposcópio, equipamento semelhante à um microscópio que permite visualizar as paredes da vagina e o colo do útero.
As alterações benignas do colo do útero (Papanicolau classe II) podem evoluir para o câncer?As alterações benignas do colo do útero raramente evoluem para o câncer, em torno de 2% apenas têm este desfecho.
Entretanto, quando não tratadas adequadamente ou mesmo quando não efetuado tratamento algum, estas alterações podem evoluir para complicações como doença inflamatória pélvica e infertilidade.
Tratamento das alterações benignas do colo do úteroAs inflamações que provocam as alterações benignas no colo do útero (Papanicolau classe II), são tratadas de acordo com o agente causador das infecções e com os sintomas por ele provocados.
Podem ser utilizados antibióticos ou medicamentos antifúngicos em forma cremes, ou óvulos vaginais e comprimidos orais, de acordo com a orientação médico.
É importante que mesmo com as melhoras dos sintomas, você siga o tratamento até o final. Em alguns casos, o parceiro ou parceira também deve ser tratado.
O que é o exame de Papanicolau?O exame de Papanicolau ou citologia oncótica cervical é o exame ginecológico para identificação do câncer do colo do útero. Para isso são retiradas células do colo do útero, através de uma leve raspagem com uma espátula de madeira e uma escovinha, e analisadas em laboratório. O exame deve ser realizado uma vez por ano pelas mulheres com vida sexual, principalmente entre os 25 e os 59 anos.
O ginecologista é o médico responsável pela avaliação do exame Papanicolau, diagnóstico das alterações encontradas e orientação sobre a necessidade de repetição do exame.
Se você quer saber mais sobre o exame Papanicolau, leia:
- Fiz exame de papanicolau e gostaria entender resultado...
- 13 informações importantes sobre o exame de Papanicolau
- O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
Referências
SMITH, E.R. et al. New Biological Research and Understanding of Papanicolaou’s Test. Diagn Cytopathol, (46)6: 507-515, 2018.
Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: INCA, 2016. 114p.
Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. Brasília: SGOB, 2018.
O tempo de recuperação da cirurgia para retirar pedra da vesícula é de cerca de uma semana. O procedimento, feito geralmente por laparoscopia, leva aproximadamente uma hora e requer 1 dia de internamento se não houver complicações.
Em poucos dias, a pessoa já pode voltar às suas atividades normais, podendo até receber alta no mesmo dia, em alguns casos. A dor no pós-operatório é pouca, devido ao tamanho reduzido dos cortes (cerca de 1 cm) e ao tipo de procedimento utilizado, além de poder ser controlada com analgésicos.
O/a médico/a cirurgiã/o pode recomendar uma dieta leve nos primeiros dias de pós-operatório e sem alimentos gordurosos nas primeiras duas semanas após a cirurgia. Depois desse período, a pessoa pode ter uma alimentação normal, sem restrições.
A cirurgia para retirar pedra da vesícula geralmente remove toda a vesícula biliar (colecistectomia) para evitar complicações e novos episódios de cálculo biliar.
Como é feita a cirurgia para retirar a vesícula?Cirurgia abertaA cirurgia aberta para retirar a vesícula é realizada sob anestesia geral. É feita uma incisão de 12 cm a 17 cm na parte superior direita do abdômen, logo abaixo das costelas. A área é aberta para que o cirurgião possa observar a vesícula biliar e separá-la dos outros órgãos.
A seguir, o ducto biliar e os vasos sanguíneos que irrigam a vesícula são cortados. A vesícula biliar sobe suavemente e é removida do corpo.
Durante a cirurgia, pode ser realizado um exame semelhante ao raio-x, chamado colangiografia. Para fazer o exame, é injetado corante no ducto biliar e é feita uma radiografia. O corante ajuda a encontrar pedras que podem estar fora da vesícula biliar. Se outras pedras forem encontradas, elas poderão ser removidas com um instrumento especial.
Essa forma de cirurgia de retirada da vesícula biliar dura cerca de uma hora.
Cirurgia por laparoscopiaA forma mais comum de retirar a vesícula é através de um instrumento chamado laparoscópio (colecistectomia laparoscópica). A cirurgia é feita por meio de pequenos cortes no abdômen, através dos quais são introduzidas pinças cirúrgicas para tirar a vesícula. A cirurgia é acompanhada através de uma microcâmera, que também é introduzida na cavidade abdominal e permite visualizar o procedimento.
A remoção cirúrgica da vesícula biliar é indicada em casos de cálculos biliares e mau funcionamento da vesícula. Os sintomas nesses casos podem incluir má digestão (inchaço, acidez, gases), náuseas, vômitos, dor depois de comer (geralmente na parte superior direita ou média do abdômen).
A cirurgia aberta da vesícula biliar é indicada quando a cirurgia por laparoscopia não pode ser realizada com segurança ou não pode ser concluída com sucesso. Outras razões para retirar a vesícula através de cirurgia aberta:
- Sangramento inesperado durante a laparoscopia;
- Obesidade;
- Pancreatite (inflamação do pâncreas);
- Gravidez (3º trimestre);
- Problemas graves no fígado;
- Cirurgias anteriores na mesma área do abdômen.
Os riscos gerais da anestesia e da cirurgia incluem reações medicamentosas, problemas respiratórios, sangramento, formação de coágulos sanguíneos e infecção. No caso da cirurgia da vesícula biliar, podem ocorrer ainda:
- Danos aos vasos sanguíneos que irrigam o fígado;
- Lesão no ducto biliar comum;
- Lesão no intestino delgado ou intestino grosso;
- Pancreatite (inflamação do pâncreas).
O/a médico/a cirurgiã/o é o/a especialista responsável pela realização da cirurgia para retirar a vesícula biliar.
Dúvidas e perguntas frequentes sobre Ultrassom, Ultrassom Transvaginal e Ecografia:
1 - Posso fazer ultrassom transvaginal sangrando?Depende. Depende do motivo, depende da clínica que vai realizar o exame, depende do médico que vai realizar o exame...
2 - Posso fazer ultrassom transvaginal grávida?Sim. Não precisa ter medo, não existe nenhum risco par o bebê e não causa aborto, eventualmente pode causar um pequeno sangramento (raro), porém nada que deve preocupá-la.
3 - Fiz ultrassom transvaginal e não mostrou nada, mas exame de gravidez é positivo?O ultrassom transvaginal somente começa a mostrar o bebê (saco gestacional) a partir da 5 semana de gestação (segundo mês) antes disso não adianta fazer que não irá aparecer nada e ficará em dúvida se está ou não está grávida.
4 - A partir de quando dá para fazer ultrassom para ver uma gravidez?Somente se essa gestação tiver mais de 5 semanas, ou seja mais de mês de atraso menstrual, antes disso não adianta.
5 - Ultrassom pode dar o sexo errado do bebê?Sim. É difícil de acontecer, porém é algo possível sim.
6 - Fiz uma ultrassom transvaginal e deu cisto no ovário, isto é grave?A grande maioria de cisto de ovários é formada por cistos funcionais (ovulatórios) ou cistos benignos, os cistos malignos são uma ocorrência rara. Como saber qual tipo é? Converse com seu médico somente ele pode dar o diagnóstico.
7 - O que significa ovários não visualizados?Significa que o médico que fez o exame não conseguiu ver os ovários, ou porque não estão lá ou porque algo não permitiu a visualização.
8 - Hiperplasia ou Hipertrofia do endométrio, o que isso significa no resultado do meu ultrassom?Tanto a hipertrofia quanto a hiperplasia do endométrio significam que existe um aumento da camada interna do útero (que é o endométrio), pelo ultrassom não dá para definir qual das duas é a causa desse aumento, então o médico coloca as duas interrogadas no exame (isso é rotina), para saber qual das duas e qual a causa e o que realmente significa somente com a continuação da investigação e realização de novos exames.
9 - O que é Fundo de Saco de Douglas Livre?"Fundo de Saco de Douglas" é o nome dado (anatomia) a um local no abdômen localizado atras do útero e se está "livre" significa que não há nada lá.
10 - O que significa líquido em Fundo de Saco de Douglas?Significa que há líquido lá, pode ser água (muitas situações e doenças), sangue (algum sangramento ou hemorragia intra-abdominal) ou pus (alguma infecção intra-abdominal).
11 - O que é útero em AVF?Útero em AVF é uma das maneiras normais de posicionamento do útero e significa útero em ântero-verso flexão (dobrado para frente).
A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é fazendo um teste de gravidez, de preferência, após uma semana de atraso da menstruação, no caso dos testes de farmácia.
A eficácia da pílula do dia seguinte é cerca de 98%, mas deve ser tomada até 72 horas após a relação sexual, de preferência nas primeiras 24 horas.
A pílula do dia seguinte evita a ovulação da mulher e impe que o espermatozoide se una ao óvulo. Se esta união já ocorreu, mas o ovo ainda não se fixou no útero, a pílula também atua.
Contudo, se já houve fixação do ovo no útero, a pílula já não pode fazer efeito e a gravidez está estabelecida.
Para saber mais sore pílula, você pode ler:
Pílula do dia seguinte engorda?
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Quanto tempo duram os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Minha namorada tomou a pílula do dia seguinte 3 vezes... pode causar alguma coisa séria a saúde?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Se ficar mais de uma semana sem evacuar, pode ser necessário tomar algum laxante, fazer uma lavagem intestinal ou, em situações mais graves e emergenciais, fazer uma cirurgia para retirar o bolo fecal endurecido.
Ficar até 3 dias sem evacuar pode ser considerado normal para algumas pessoas, desde que não haja sintomas de prisão de ventre. Contudo, para a maioria da população, evacuar menos de 3 vezes por semana já pode ser considerado um sinal de intestino preso.
O tratamento da constipação intestinal ou prisão de ventre, como é popularmente conhecida, inclui mudanças comportamentais e administração de medicamentos.
É essencial corrigir os hábitos inadequados para poder ficar livre dos medicamentos, uma vez que os laxantes podem resultar a curto prazo, mas não de forma definitiva.
Veja também: Qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre?
Se não for devidamente tratada, a constipação intestinal pode trazer diversas complicações, tais como:
⇒ Impactação fecal e fecaloma (grande massa de fezes empedrada e endurecida que fica alojada no intestino grosso e obstrui o trânsito intestinal);
⇒ Síndrome do intestino irritável;
⇒ Úlcera estercoral (perda da integridade intestinal causada pela compressão da parede do intestino pelas fezes endurecidas impactadas);
⇒ Volvo intestinal (torção de uma alça do intestino que provoca obstrução intestinal);
⇒ Perfuração intestinal;
⇒ Fissura anal;
⇒ Hemorroidas;
⇒ Diverticulose (herniações da parede do intestino grosso);
⇒ Câncer colorretal.
Saiba mais em: O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
Como prevenir a constipação intestinal?Para prevenir a prisão de ventre, deve-se aumentar a ingestão de fibras, consumindo mais verduras, legumes e frutas (de preferência crus e com casca), pães, cereais, arroz e massas integrais, aveia, trigo integral e farelo de trigo.
As fibras aumentam o volume das fezes e favorecem a passagem do bolo fecal pelo intestino, contribuindo com o trânsito intestinal e a prevenção da prisão de ventre.
Contudo, se a pessoa não beber água suficiente, as fibras ficam mais secas e tornam-se mais difíceis de serem eliminadas, podendo prender o intestino. A água umedece e amolece o bolo fecal, sendo fundamental para prevenir esse "efeito rebote.
Por isso é muito importante beber pelo menos 2 litros de água por dia, ou seguir a indicação de 30 ml por cada Kg de peso. Por exemplo, uma pessoa com 70 kg deve ingerir 2,1 litros de água por dia (30 ml x 70 Kg = 2.100 ml).
Tomar sucos naturais, sem coar e sem adição de açúcar branco, também ajuda a soltar o intestino, uma vez que as frutas são ricas em água e fibras.
Veja aqui quais são os alimentos indicados em caso de prisão de ventre.
Ainda no que toca à alimentação, recomenda-se mastigar bem os alimentos e fazer entre 6 e 7 refeições por dia, reduzindo as porções nas grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar).
Outra medida importante para prevenir e combater a constipação intestinal é ir ao banheiro sempre que tiver vontade de evacuar. Se demorar, a água das fezes é reabsorvida e elas ficam mais secas e difíceis de serem eliminadas.
Quem tiver o hábito de segurar a vontade pode estabelecer horários para ir ao banheiro. Lembrando que os movimentos intestinais são mais ativos após as refeições.
Praticar exercícios físicos regularmente, como caminhadas, por exemplo, também contribui para um funcionamento adequado do intestino e é sempre uma boa forma de combater a prisão de ventre.
No entanto, se ficar mais de uma semana sem evacuar ou tiver menos de 3 evacuações por semana, procure um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista para fazer uma avaliação.
A prisão de ventre não é uma doença, mas as suas causas precisam ser investigadas para serem devidamente tratadas e evitar complicações.
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O exame de gravidez pode dar positivo após 7 dias da fecundação, ou seja, em torno de uma a duas semanas após a relação sexual. Como o espermatozoide pode ficar viável na vagina por até 5 dias após a relação sexual e o óvulo disponível por 24 horas, a fecundação pode ocorrer em um prazo de até 6 dias após uma relação sexual.
Após a fecundação, o ovo (junção do óvulo com o espermatozoide) é transportado para o útero e inicia o processo de implantação. Apenas após a implantação do ovo é que inicia a produção do hormônio hCG, que só é produzido durante a gravidez. Esse hormônio pode então ser detectado pela urina ou sangue da mulher.
Em geral, os testes de gravidez podem ser feitos logo no primeiro dia de atraso menstrual ou cerca de 14 dias depois da ovulação.
Quando fazer o teste de gravidez de farmácia?O teste de gravidez de farmácia feito com urina demora um pouco mais para acusar positivo, uma vez que a concentração do hormônio na urina é bem menor que no sangue.
Em geral, os testes de gravidez de farmácia mais caros costumam ser mais sensíveis e podem detectar uma gravidez alguns dias antes da menstruação atrasar. Contudo, alguns testes de farmácia são menos sensíveis, podendo dar resultados negativos quando, na verdade a mulher está grávida.
O ideal é esperar pela menstruação e, em caso de atraso superior a 7 dias, fazer o teste de gravidez de farmácia. Recomenda-se fazer o teste com a primeira urina do dia, pois está menos diluída e possui uma concentração maior de beta-hCG.
Para que a gravidez seja detectada no teste, é necessário que os níveis de beta-hCG estejam suficientemente altos para que o hormônio, produzido apenas na gestação, seja detectado no teste.
Só 8 dias após a fecundação, ou seja, 8 dias depois da união do óvulo com o espermatozoide, é que o hCG pode ser detectado na urina.
Quando fazer o exame de gravidez beta-hCG?O exame beta-hCG pode detectar uma gravidez cerca de 12 dias depois da ovulação. O exame qualitativo fornece resultados “positivo” ou “negativo”, como os testes de gravidez de farmácia.
Já o exame de beta-hCG quantitativos, feitos em laboratório a partir do sangue, são mais precisos. Esse exame indica a quantidade da subunidade "beta" do hCG presente no sangue, onde a concentração desse hormônio é bem maior que na urina.
Nesses casos, a gravidez é confirmada quando o valor de beta-hCG é igual ou superior a 25 IU/l. Esse tipo de exame é o mais indicado, pois ao analisar a quantidade de beta-hCG na circulação sanguínea, é possível determinar o tempo aproximado de gestação.
É possível que essa relação sexual desprotegida tenha causado uma gravidez, porém a gravidez pode ter sido por relações sexuais que ocorreram em outros dias.
Para isso, é preciso conversar com sua amiga e saber detalhes sobre essas situações. O mais importante é vocês conversarem e consultarem um/a profissional de saúde para se informarem melhor e avaliarem em conjunto a necessidade ou não de teste de paternidade.
Sim, é possível estar grávida com o exame negativo. Os níveis do hormônio hCG começam a subir depois de 8 dias que ocorreu a fecundação, logo após a implantação do óvulo fecundado no útero. Se o exame de gravidez for feito antes dessa fase, o resultado poderá ser um falso negativo. Isso porque ainda não há uma quantidade de hormônio circulante que seja suficiente para ser detectada pelo exame.
Por isso, para evitar um resultado falso negativo, é necessário esperar pelo menos 7 dias após a relação para fazer o exame Beta-hCG. Qualquer exame de gravidez, seja o teste de farmácia ou o exame Beta-hCG, feito antes desse período, pode dar negativo e a mulher estar grávida.
Porém, no seu caso, que já está com 2 meses de atraso da menstruação, se o exame de gravidez deu negativo, é muito provável que você não esteja grávida e o atraso menstrual tenha uma outra causa. O melhor é repetir o exame Beta-hCG. Se continuar negativo, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para que a causa do seu atraso menstrual seja devidamente diagnosticada.
Com quanto tempo de gravidez o exame dá positivo? Teste de gravidez de farmáciaO teste de gravidez de farmácia pode dar positivo logo no 1º dia de atraso menstrual. Contudo, para o teste não falhar, é necessário que os níveis de Beta-hCG estejam altos o suficiente para serem detectados na urina. Por isso, recomenda-se fazer o teste de gravidez de farmácia com 15 dias de atraso menstrual, quando a sua eficácia é de 99%.
Se a mulher não souber a data prevista para vir a menstruação, recomenda-se fazer o teste de farmácia 21 dias depois que ocorreu a última relação desprotegida.
Os testes de gravidez de farmácia (Beta-hCG qualitativo), feitos com urina, demoram um pouco mais para acusar positivo, uma vez que a concentração do hormônio na urina é bem menor que no sangue.
Os exames de Beta-hCG qualitativo não mostram a quantidade de hormônio encontrada no sangue. Esses testes dizem apenas "positivo" ou "negativo"
Exame Beta-hCGO exame de sangue Beta-hCG pode detectar uma gravidez ainda antes da menstruação atrasar. O exame pode dar positivo depois de 8 dias que ocorreu a concepção (união do óvulo com o espermatozoide).
Os exames quantitativos de beta-hCG são mais precisos, pois eles indicam a quantidade da subunidade "beta" do hCG presente no sangue. Esses testes podem detectar uma gravidez depois de apenas uma semana que se iniciou a gestação, mesmo quando a menstruação ainda não está atrasada.
Na presença de atraso menstrual e outros sintomas de gravidez, é recomendado a repetição do exame depois de 14 dias. Se fizer novamente o teste e continuar negativo, consulte com a/o ginecologista, médica/o de família ou clínica/o geral para que esses sintomas sejam devidamente investigados.
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