Tenossinovite é uma inflamação da bainha que recobre o tendão e que provoca dor e diminuição da força muscular, sobretudo nos punhos. Pode ser causada por esforços repetitivos, doenças ou trauma local.
A tenossinovite é um tipo de LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e D.O.R.T. (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), sendo que a mais comum é a Doença de De Quervain - tenossinovite dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar.
O tratamento da tenossinovite, no início, envolve o uso de anti-inflamatórios e imobilização da articulação, além de fisioterapia. Se o paciente não apresentar melhora do quadro, o médico pode optar pela infiltração da bainha com corticoide.
A cirurgia, que consiste na abertura da bainha para liberar o tendão, pode ser necessária, caso não haja melhora após infiltração. O tratamento da tenossinovite depende sempre do grau de progressão e da gravidade da lesão.
O diagnóstico e tratamento da sinovite é da responsabilidade do médico ortopedista.
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A esquistossomose, popularmente conhecida como "barriga d'água", é uma doença infecciosa causada pelo verme Schistosoma mansoni, um parasita que pode habitar os vasos sanguíneos do fígado e do intestino humano.
Os ovos do parasita são eliminados pelas fezes de uma pessoa infectada e, em contato com água, eclodem e libertam as larvas. Essas larvas entram no caramujo e se proliferam. O caramujo secreta as cercárias que vão penetrar na pele da pessoa que entra nessas águas contendo caramujos, transmitindo a esquistossomose.
Quais são os sintomas da esquistossomose?Apesar de não apresentar sintomas no início, a esquistossomose pode progredir para para formas muito graves que podem levar à morte.
A fase inicial da esquistossomose é caracterizada pela dermatite cercariana, causada pela penetração das cercárias na pele. Essa fase da esquistossomose pode ser assintomática ou provocar sintomas como erupções com vermelhidão, inchaço e coceira.
Fase aguda da esquistossomoseEsses sintomas iniciais podem permanecer por até duas semanas após a infecção. Cerca de 1 a 2 meses depois, surgem os sintomas que caracterizam a forma aguda da esquistossomose, como febre, dor de cabeça, anorexia, náuseas, redução da força física, dores musculares, tosse e diarreia.
Fase crônica da esquistossomoseA fase crônica da esquistossomose caracteriza-se pelo comprometimento do fígado. A doença pode evoluir para as seguintes formas físicas, de acordo com a suscetibilidade do indivíduo e da intensidade da infecção:
- Esquistossomose intestinal: É a mais frequente. Pode ser assintomática ou provocar diarreias que podem ter muco e sangue;
- Esquistossomose hepatointestinal: Apresenta sintomas semelhantes aos da forma intestinal, com maior frequência de diarreia e dores no estômago;
- Esquistossomose hepatoesplênica: Pode ser compensada, descompensada ou complicada. Há um comprometimento do estado geral do indivíduo e o fígado e o baço ficam palpáveis.
O tratamento da esquistossomose consiste na administração de medicamentos específicos que são capazes de curar a doença ou reduzir a carga parasitária, impedindo também a evolução para as formas mais severas. Pode haver necessidade de internamento ou intervenções cirúrgicas nos casos mais graves.
Caso a pessoa tenha frequentado recentemente "lagoas de coceira", locais já conhecidos por terem caramujos nas águas, é importante haver uma investigação feita inicialmente pelo/a clínico geral, médico/a de família ou infectologista.
O nanismo é o nome usado para os casos de baixa estatura grave. A condição é melhor observada sobretudo a partir dos 2 anos de idade, quando a criança interrompe o crescimento e desenvolvimento da estatura, esperado para a idade, embora alguns casos possam ser diagnosticados ainda no pré-natal, através de ultrassonografias.
O diagnóstico de nanismo se baseia em gráficos com medidas estipuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a idade e peso. Podem ser necessários também exames de imagem, como RX, para analisar os ossos longos e exames de sangue, para dosagem de hormônios específicos para o crescimento.
Em média, os homens com nanismo alcançam no máximo a altura de 1,45 m, enquanto as mulheres medem menos de 1,40 m.
Quais são as causas do nanismo:Existem várias causas para o nanismo, sendo a mais comum, a Acondroplasia, o tipo de nanismo originado por mutação genética, que pode ser hereditário, porém a grande maioria dos casos é esporádico, ou seja, é o primeiro caso na família. Apenas 10% dos casos são transmitidos pelos pais.
As demais causas podem ser divididas em:
-
Doença genética (hereditária ou aleatória)
- Nanismo hipofisário (proporcional);
- Acondroplasia (Nanismo desproporcional);
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Distúrbio nutricional, fase pré-natal;
- Má alimentação materna, levando a carência nutricional durante a gestação,
- Complicações durante a gestação, como a insuficiência placentária, doenças infecciosas, uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas, que prejudicam a nutrição do bebê;
-
Complicações no pós-parto;
- Problemas sociais, culturais ou socioeconômicos;
- Doenças crônicas, como doenças da tireoide ou renal.
O nanismo hipofisário, também chamado de nanismo proporcional, tem como causa a deficiência na produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise, também chamada de glândula pituitária. Essa deficiência pode ou não ter origem genética ou hereditária. Nesses casos, o tratamento precoce costuma evoluir com resposta satisfatória, pela reposição do hormônio GH.
O nanismo causado por deficiência nutricional ou causas secundárias, como doenças específicas, variam de tratamento e resultados, de acordo com a causa e tempo de exposição.
Portanto, para todos os casos existe uma opção de tratamento, que necessita de uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor desenvolvimento e resposta.
Os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e acompanhamento dos casos de nanismo são médicos/as endocrinologista e ortopedista.
Sim, ardência no estômago pode ser gravidez. As alterações hormonais bruscas que ocorrem no início da gestação podem causar azia e sensação de queimação ou ardência no estômago.
Porém, a ardência no estômago não é considerada um sintoma típico de gravidez. Os principais e mais comuns sinais de uma gravidez são:
- Atraso da menstruação;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Dor pélvica;
- Inchaço;
- Irritação.
Esses sintomas são semelhantes aos sintomas pré-menstruais, porém mais intensos. Os enjoos e a sonolência só costumam aparecer depois de 15 a 20 dias de gravidez.
Se essa ardência no estômago for mesmo uma gravidez, seguem algumas dicas para aliviar e evitar o desconforto:
- Diminua as porções das refeições, comendo menos quantidades e mais vezes durante o dia, de 3 em 3 horas é uma boa opção;
- Não beba líquidos durante as refeições;
- Evite bebidas com gás ou quentes, pois aumentam a sensibilidade do estômago e podem causar ardência;
- Beba chá de hortelã, pois não é contraindicado para grávidas e ajuda a aliviar a azia e a queimação;
- Beba suco de batata, pois é um bom remédio caseiro para azia;
- Evite dormir logo após as refeições. O ideal é esperar 3 horas para ir se deitar;
- Evite comer alimentos gordurosos;
- Eleve a cabeceira da cama, colocando um calço embaixo da cama para manter a cabeça e o corpo mais elevados.
De qualquer forma, para se certificar de que está grávida, consulte um médico ginecologista e faça um exame de gravidez.
Sim, faz mal tomar Cimelide® (nimesulida) se você estiver amamentando. Tomar Cimelide® durante o período da amamentação não é indicado pois pode fazer mal ao bebê. O Cimelide® é um anti-inflamatório que pode passar através do leite durante amamentação e causar problemas à saúde do bebê.
Na gravidez, não há dados adequados sobre o uso de Cimelide®. Portanto, o risco do seu uso durante a gestação não é conhecido. Por isso, se a mulher estiver grávida e precisar tomar a medicação, o/a médico/a deverá avaliar os riscos e os benefícios em tomar Cimelide®.
Para que serve o Cimelide®?O Cimelide® tem como princípio ativo a nimesulida, um anti-inflamatório usado em diversas condições que necessitam de alguma ação contra inflamações, dor e febre.
Os efeitos do Cimelide®, como o alívio da dor, demoram cerca de 15 minutos para serem notados após a ingestão do medicamento. Nos casos de febre, os efeitos começam a ser sentidos depois de uma a duas horas do uso da medicação. Os efeitos do Cimelide® duram cerca de 6 horas.
Como tomar Cimelide®?Os comprimidos de Cimelide ® devem ser ingeridos preferencialmente após as refeições, juntamente com meio copo de água.
Para adultos e crianças com mais de 12 anos, a dose mais indicada é de 50 mg a 100 mg, o que corresponde a meio a 1 comprimido, duas vezes ao dia.
Em casos específicos, com indicação médica, a dose pode passar para 200 mg (2 comprimidos), duas vezes ao dia.
O Cimelide ® (Nimesulida) não deve ser usado durante a amamentação pelo alto risco de causar lesão no fígado do bebê. Por isso, evite usar essa medicação e converse com o/a médico/a de família, obstetra ou pediatra durante as consultas médicas para tirar as suas dúvidas quanto ao uso de medicações.
O adesivo de nicotina é um medicamento indicado para quem quer parar de fumar. O adesivo transdérmico permite que o corpo absorva nicotina através da pele, diminuindo os efeitos de abstinência da nicotina.
O uso do adesivo de nicotina deve começar no dia seguinte ao que a pessoa parou de fumar. A aplicação deve ser feita de manhã, em locais do corpo livres de pelos. Os adesivos devem ser trocados a cada 24 horas.
Em geral, são utilizados adesivos com 30 mg de nicotina, que correspondem a 20 cigarros. A dose deve ser calculada de acordo com o consumo médio de cigarros por dia. Portanto, pessoas que fumam 2 maços por dia precisam de 2 adesivos de 30 mg.
O tempo de tratamento para parar de fumar é de cerca de 12 semanas (4 semanas com adesivos de 30 mg + 4 semanas com adesivos de 20 mg + 4 semanas com adesivos de 10 mg). Porém, alguns indivíduos podem precisar de menos tempo, enquanto outros necessitam usar os adesivos por mais de 1 ano.
O tratamento para parar de fumar é mais eficaz se combinar o adesivo de nicotina com as gomas ou chicletes de nicotina, já que o uso combinado dos dois métodos promove um maior alívio dos sintomas de abstinência do cigarro.
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Os adesivos de nicotina são contraindicados em casos de gravidez, amamentação, doenças de pele que impedem a aplicação, como psoríase e dermatite de contato, bem como nos primeiros 15 dias após um infarto.
Dentre os efeitos colaterais mais comuns do adesivo estão a coceira, a vermelhidão e o inchaço no local da aplicação. Recomenda-se variar as áreas de aplicação para evitar a irritação na pele. Em caso de reação alérgica à cola do adesivo, é necessário suspender o tratamento.
Os adesivos de nicotina são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Para ter acesso ao tratamento para parar de fumar, procure uma Unidade Básica de Saúde.
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Tuberculose pleural é um tipo de tuberculose extrapulmonar que acomete a pleura, uma membrana fina que reveste os pulmões. A tuberculose pleural é a forma de tuberculose extrapulmonar mais observada em pacientes imunocomprometidos, sobretudo com AIDS.
A doença pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum em adultos jovens entre os 20 e 40 anos.
O bacilo de Koch, causador da tuberculose, pode atingir a pleura pelo sangue, mas a tuberculose pleural também pode surgir devido à hipersensibilidade à bactéria.
O bacilo pode ainda chegar à pleura pela via direta, ou seja, através do rompimento de algum foco de tuberculose pulmonar na cavidade pleural. Quando isso acontece, o bacilo de Koch pode estar presente no líquido pleural ou nas secreções respiratórias.
A tuberculose pleural pode se manifestar através de sinais e sintomas inespecíficos como febre, prostração, inapetência e emagrecimento. Pode ocorrer ainda tosse seca persistente e falta de ar, especialmente nos casos aonde evolui com derrame pleural.
Saiba mais em: O que é derrame pleural e quais os sintomas?
Contudo, o sintoma respiratório mais característico da tuberculose pleural é a dor torácica do tipo pleurítica. A dor pleurítica começa subitamente, é intensa e em forma de “pontadas”. Geralmente é bem localizada e se manifesta apenas em um lado do tórax. A dor piora com a tosse ou inspiração profunda e melhora se o paciente ficar sem respirar por instantes.
O diagnóstico da tuberculose pleural é confirmado pelo raio-x de tórax, análise do líquido pleural e tecidos da pleura (biópsia).
O/A médico/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da tuberculose pleural é o/a pneumologista ou infectologista.
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Sim, endometrioma tem cura e o tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, dependendo do tamanho do cisto, dos sintomas apresentados e da gravidade da doença.
Em geral, endometriomas com menos de 3 cm que não causam sintomas não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.
Já o tratamento cirúrgico está indicado para endometriomas com mais de 4 cm, pois frequentemente voltam a aparecer após o tratamento medicamentoso.
O tratamento dos endometriomas visa aliviar as cólicas menstruais, a dor pélvica e tratar a infertilidade provocada pela doença.
Como é o tratamento medicamentoso do endometrioma?Os medicamentos usados para tratar o endometrioma bloqueiam a função ovariana, podendo reduzir drasticamente a produção do hormônio estrógeno. Porém, a medicação pode facilitar a cirurgia, reduzindo o fluxo sanguíneo na pelve, o tamanho do cisto e os processos inflamatórios pós-operatórios.
Dentre os medicamentos usados está o hormônio GnRH(Hormônio Regulador das Gonadotrofinas), capaz de reduzir o tamanho do endometrioma em cerca de 50%.
Como é o tratamento cirúrgico do endometrioma?A cirurgia é feita por laparoscopia, através de cistectomia (remoção cirúrgica do cisto) ou vaporização(pulverização do cisto com laser).
Uma das consequências da cirurgia é que a remoção do endometrioma pode diminuir a resposta do ovário quando é feito tratamento para engravidar. Embora ainda haja controversa nos estudos se essa diminuição ovárica pode interferir na fertilidade.
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Isso ocorre porque a cápsula que envolve o cisto é formada por tecido ovariano, que acaba sendo retirado durante a cistectomia.
O endometrioma pode voltar após a cirurgia?Sim. Técnicas cirúrgicas que preservam a cápsula, como a vaporização, aumentam as chances do cisto voltar.
Nos casos mais avançados, as recidivas são frequentes e ocorrem principalmente devido a focos profundos de endometriose no ovário, que não foram vistos no momento da cirurgia.
Apesar do risco de recidiva, a cirurgia é a única forma de curar definitivamente o endometrioma.
O médico ginecologista é o responsável pelo tratamento do endometrioma.
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