Neutropenia é uma diminuição do número de neutrófilos sanguíneos, células de defesa (glóbulos brancos) que protegem o organismo contra partículas estranhas e micro-organismos invasores. Por isso uma pessoa com neutropenia tem mais chances de ter infecções causadas por bactérias ou fungos.
O número normal de neutrófilos no sangue deve ser superior a 1.500/μL em indivíduos brancos e superior a 1.200/μL em pessoas negras. A neutropenia pode ser classificada de acordo com a contagem de neutrófilos e o risco de infecção:
- Neutropenia leve (1.000 a 1.500/μL);
- Neutropenia moderada (500 a 1.000/μL);
- Neutropenia grave (
A neutropenia grave e aguda, causada por uma produção deficiente de neutrófilos, pode levar à morte pessoas com o sistema imunológico comprometido.
O tratamento da neutropenia depende se ela é aguda (que ocorre por horas ou dias) ou crônica (persiste por meses ou anos).
A neutropenia aguda requer o tratamento imediato com antibióticos intravenosos ao primeiro sinal de infecção, como febre, tosse, diarreia, dor, inchaço ou vermelhidão em alguma parte do corpo, dor de garganta ou dor ao urinar.
Se a febre diminuir em 72 horas, a terapia com antibióticos é mantida por, no mínimo, mais 7 dias, até não haver mais sinais ou sintomas de infecção. Os antibióticos também podem ser mantidos até que a contagem de neutrófilos seja maior que 500/μl.
Se a febre persistir por mais de 72 horas e o paciente piorar, é provável que a infecção seja causada por fungos. Nesse caso, inicia-se também o tratamento com medicamentos antifúngicos.
Indivíduos com neutropenia grave podem ser tratados com medicamentos que aumentam a contagem de neutrófilos e ajudam assim a prevenir infecções, especialmente após transplante de medula óssea e tratamento intensivo com quimioterapia.
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Já a tratamento da neutropenia cíclica e idiopática, que são formas crônicas de neutropenia, é feito com fármacos que aumentam a contagem de neutrófilos.
Os corticoides também podem aumentar a contagem de neutrófilos em pacientes com distúrbios autoimunes que apresentam uma destruição acelerada dessas células.
A remoção cirúrgica do baço ou de parte dele (esplenectomia) é indicada em casos de neutropenia grave quando todos os outros tratamentos falharam.
O tratamento da neutropenia é da responsabilidade do/a médico/a hematologista.
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Em princípio, ter o colesterol VLDL baixo não é um problema com o qual deva ser preocupar. Inclusive poder ser um bom sinal, já que trata-se de um mau colesterol. Portanto, não há o que fazer, mas caso já tenha tido algum evento cardiovascular como infarto ou AVC, ou apresente outras doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade ou tabagismo, é importante manter a taxa de VLDL baixa, sobretudo através da alimentação e atividade física.
Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:
Desejável | Limítrofe | Alto |
VLDL abaixo de 30 mg/dl | VLDL entre 30 e 67 mg/dl | VLDL acima de 67 mg/dl |
Quando os seus valores estão altos, o colesterol VLDL pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura, bloqueando a circulação sanguínea. Em pessoas que são consideradas de alto risco cardiovascular esse processo pode levar a aterosclerose, aumentando assim o risco de infarto e derrames.
O colesterol VLDL é um tipo de gordura que transporta os triglicerídeos no sangue. Seu nome é uma sigla proveniente do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein - VLDL).
Esse tipo de colesterol é considerado "ruim" devido à sua baixa densidade. Isso significa que o colesterol VLDL é "leve" e por isso "flutua" na superfície do sangue, o que favorece o seu acúmulo na parede interna das artérias.
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Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL, também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL, o chamado "bom colesterol".
Vale ressaltar que, mais importante do que verificar se os níveis de VLDL estão baixos ou altos, é observar a proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL). É essa diferença entre LDL e HDL que serve para calcular de fato o risco de doenças cardiovasculares.
Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?
Lembrando que o médico que solicitou o exame é o responsável por interpretar os resultados, conforme o exame clínico e o histórico do paciente.
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Sim. Quem tem HPV pode engravidar. A presença do papiloma vírus humano (HPV) não impede que a mulher engravide.
O vírus HPV é responsável pela maioria dos casos de câncer do colo do útero. As lesões causadas pelo HPV têm tratamento e podem ser diagnosticadas pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
A mulher com HPV pode não apresentar nenhum sintoma ou apresentar verrugas genitais ou anais que podem coçar, sangrar, causar aumento de sensibilidade na região e vir acompanhado de corrimento vaginal.
Essas verrugas podem ser tratadas sem repercussão na fertilidade da mulher. Sendo assim, não havendo outros problemas associados, a mulher seguirá apta a engravidar.
HPV oferece riscos na gravidez?Mesmo durante a gravidez, o HPV não provoca malformações fetais e não afeta a saúde do feto. O risco de aborto espontâneo ou parto prematuro também não é maior nas grávidas portadoras de HPV. Contudo o feto pode ser infectado pelo vírus durante o parto.
Grande parte das crianças elimina o vírus do organismo rapidamente e, por isso, muitos não irão adquirir a doença. No entanto, há casos em que a infecção do recém-nascido pelo HPV pode trazer graves complicações.
A mais severa delas é papilomatose de laringe, que pode levar à morte por sufocamento. Porém, complicações como essa são muito raras, com uma média de 20 casos em cada 1 milhão de partos.
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O tratamento do HPV na gestação vai depender do tipo e do local da lesão, do risco da evolução para câncer de colo de útero, além do período em que se encontra a gravidez.
No começo da gestação e dependendo do local, a verruga pode ser removida. Já nas últimas semanas de gravidez, a remoção da lesão fica comprometida, já que nessa fase da gestação a irrigação sanguínea na vulva está muito elevada, aumentando as chances de sangramentos durante o procedimento.
O procedimento cirúrgico utilizado para retirar as verrugas não traz riscos para a gravidez, já que não prejudica o feto nem interfere com a gestação.
Leia também: HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?
Contudo, há casos em que a verruga é muito grande e pode trazer riscos para a gravidez. Por isso, muitas vezes o tratamento do HPV é feito pela mulher após o parto, pois a imunidade melhora e as lesões normalmente diminuem, o que melhora a resposta ao tratamento.
O bebê pode ser infectado pelo HPV na gravidez?Durante a gestação o bebê não entra em contato com o vírus. Isso porque o HPV não circula pelo sangue como outros vírus, tais como o HIV, por exemplo. O HPV fica alojado no local (vagina, colo útero), impedindo assim o contato direto com o feto que está dento do útero.
Saiba mais em: HPV: o que é e como se transmite?
Sim, o fato da gestante ser portadora de HPV não impede o parto normal e não é uma indicação para cesariana. Nessa fase da gravidez, o HPV já pode estar presente no líquido amniótico, daí os riscos de contaminação podem ocorrer em ambas vias de parto.
Além disso, a cesariana também não garante que o bebê não seja infectado pelo vírus, nem reduz os riscos de complicações. Mesmo assim, as probabilidades do bebê desenvolver lesões após o nascimento nos dois tipos de parto são muito baixas.
A cesariana é indicada apenas quando as lesões são muito extensas de tal forma que impedem a passagem do bebê pelo canal vaginal ou quando o risco de sangramentos graves é alto.
Veja também: Quem deve tomar a vacina contra HPV?
Na presença de alguma lesão vaginal, procure algum/a profissional de saúde para melhor acompanhamento e orientação.
Saiba mais em:
Como tomar a vacina contra HPV?
Usar protetor solar vencido faz mal porque ele deixa de proteger a pele dos raios solares de forma eficaz, além de poder provocar irritações ou reações alérgicas. Recomenda-se não usar protetor solar vencido.
Cosméticos e produtos dermatológicos, como o protetor solar, fora do prazo de validade, perdem a eficácia dos seus componentes, deixando de fazer o efeito desejado de proteção da pele dos raios ultravioleta.
Os compostos presentes na sua formulação estão sujeitos à degradação e ao serem armazenados por um tempo maior do que o indicado na embalagem podem favorecer aparecimento de micro-organismos como fungos e bactérias. Essas substâncias alteradas podem causar dermatite, inchaço, bolhas e vermelhidão, além de lesão na córnea se forem utilizados perto dos olhos.
Esses compostos podem também sofrer oxidação devido ao contato com o ar, temperatura e luminosidade. Uma vez oxidadas, as moléculas do produto se transformam e tornam-se irritantes e alergênicas.
O próprio fabricante deixa de dar garantias quanto a segurança do protetor solar, se este for utilizado fora do prazo.
Por todas essas razões, o protetor solar não deve ser usado se estiver fora do prazo porque pode fazer mal a saúde.
Assim sem ver, examinar, ou acompanhar sua filha fica difícil dizer qualquer coisa, estranho é o diagnóstico de ataque cardíaco, o que na verdade isso significa? Ataque cardíaco é um diagnóstico de qual doença? A maioria absoluta desse casos com sintomas semelhantes ao de sua filha está relacionado com sintomas de esfera emocional, mas com essa história o ideal é voltar ao médico.
Leia também: O que fazer no caso de dor no peito?
Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.
A dor pode ter como causas o aumento do tamanho do cisto no ovário, sangramento, ruptura do cisto, torção do cisto ou das tubas uterinas.
A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.
Em caso de dor pélvica súbita e forte, frequentemente acompanhada de náusea e vômito, pode ser um sinal de torção do suprimento sanguíneo do ovário ou de ruptura de um cisto, que provoca ainda sangramento interno.
O que é um cisto no ovário?O cisto no ovário é uma bolsa cheia de líquido. Os cistos podem surgir em apenas um ovário ou em ambos. Contudo, na grande maioria dos casos, os cistos no ovário são benignos, já que não evoluem e não trazem complicações.
Qual é o tratamento para cisto no ovário?O tratamento para cisto no ovário depende de diversos fatores, como a idade da mulher, o tamanho do cisto, o tipo de cisto, a presença de dor e ainda se há suspeita de malignidade. Contudo, na maior parte dos casos, o cisto pode se resolver sem nenhum tratamento.
Quando necessário, o tratamento pode incluir terapia hormonal ou cirurgia. Em casos de cistos malignos, o tratamento pode incluir ainda quimioterapia.
O diagnóstico do cisto é confirmado após a realização de ultrassonografia transvaginal.
Se você apresentar os sintomas citados, deverá procurar um médico de família ou ginecologista para uma avaliação. Em caso de forte dor pélvica, procure um serviço de pronto atendimento.
Existem algumas formas de aumentar as plaquetas, mas o mais importante é definir junto com seu médico, qual a causa dessa plaqueta baixa e se existe necessidade de tratamento.
Alguns tipos de tratamentos utilizados na plaquetopenia (plaquetas abaixo de 150 mil), incluem:
- Transfusão de plaquetas,
- Corticoides,
- Azatioprina,
- Imunoglobulinas,
- Plasmaférese, entre outros.
No caso do seu filho, provavelmente essa redução nos valores de plaquetas é justificada pelo uso crônico dos medicamentos anticonvulsivantes, uma causa comum de plaquetopenia, e nesses casos, se não há sinal de sangramento ou outros sinais de gravidade no exame físico e laboratorial dele, não deve ser feito nenhum tratamento, não há necessidade.
No entanto, se a causa não for a medicação, mas outro problema, o tratamento deverá ser cuidadoso e baseado na doença, para que não haja piora das plaquetas. Por exemplo, em casos de Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI), uma transfusão de plaquetas pode piorar o quadro clínico e reduzir ainda mais as plaquetas. Outras causas como doenças na medula óssea já podem ser uma indicação de transfusão.
Casos de tumores ou infecções podem ser necessários antibióticos, ou procedimentos cirúrgicos.
Apesar de sabermos que a alimentação balanceada é muito importante para o bom funcionamento do corpo e produção de plaquetas, não é possível elevar o nível das plaquetas apenas com os alimentos.
Portanto, o tratamento será sempre baseado na causa do problema e principalmente, se existe ou não a indicação de tratar essa pequena alteração. Pois, não é raro, pacientes em uso de medicamentos crônicos apresentarem as plaquetas na faixa de 100 mil, sem que cause qualquer mal à sua saúde.
Corticoide aumenta o número de plaquetas?Sim. O uso de corticoide, com a dose adequada, definida pelo médico, de acordo com cada caso, podem aumentar a contagem de plaquetas, embora esse aumento possa ser passageiro.
O mais adequado é que consulte um/a médico/a hematologista para avaliar o caso do seu filho e indicar o tratamento mais adequado.
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Referências:
Donald M Arnold, et al.; Approach to the adult with unexplained thrombocytopenia. UpTodate: Jul 19, 2019.
O maior risco de ter um cisto hemorrágico no ovário é o cisto se romper e o sangue se espalhar para a cavidade abdominal, o que pode gerar uma forte dor abdominal.
Se o sangramento for muito intenso, é necessário fazer uma cirurgia por laparoscopia para remover o cisto e estancar a hemorragia.
No entanto, os sangramentos decorrentes do cisto geralmente cessam espontaneamente, por isso raramente os cistos hemorrágicos necessitam de intervenção cirúrgica.
O cisto hemorrágico é um cisto de ovário funcional, ou seja, faz parte da fisiologia natural da mulher e por isso não está relacionado com nenhuma doença nem oferece riscos à saúde.
Esses cistos benignos surgem durante a ovulação e geralmente não necessitam de tratamento, pois desaparecem espontaneamente dentro de 2 a 3 meses.
Quando necessário, o médico ginecologista pode prescrever um anticoncepcional hormonal, como a pílula, para inibir a formação de novos cistos hemorrágicos, além de acompanhar pela ultrassonografia o crescimento dos mesmos.
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