Transtorno opositor desafiador (TOD) pode ter cura sim, principalmente se o tratamento for iniciado de forma precoce.
Importante salientar que os casos de TOD que não são devidamente tratados, podem evoluir para outros distúrbios, como o transtorno de conduta e o transtorno de personalidade antissocial na adolescência e idade adulta.
Na adolescência, o TOD pode aumentar o risco de transtorno de ansiedade, abuso de álcool, uso de drogas e delinquência.
Como deve ser o tratamento do Transtorno opositor desafiador?O tratamento deve ser multidisciplinar, abordando diferentes áreas e métodos, levando em consideração sobretudo a avaliação e orientações nos ambientes sociais e familiares aos quais as crianças estão inseridas.
Quando a criança apresenta outros transtornos mentais associados, como ansiedade, TDAH, depressão e bipolaridade, o uso de medicamentos pode ser necessário.
Com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas do transtorno de oposição desafiante. Através da psicoterapia, a criança ou o adolescente aprende a controlar as emoções, sobretudo a raiva, lidar com as frustrações e relacionar-se socialmente.
Para os pais, a terapia familiar e as orientações do psicólogo ajudam a elaborar melhores métodos de disciplina.
É importante frisar que o sucesso do tratamento depende muito das mudanças que devem ocorrer nos ambientes sociais e familiares que cercam a criança. Por isso, os resultados podem demorar para aparecer e o tratamento pode levar anos.
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Os riscos da anestesia geral são bastante baixos e a ocorrência de complicações que podem levar à morte são extremamente raras (cerca de 4 em cada 1 milhão de pacientes sem doenças graves).
As reações e efeitos colaterais mais comuns de uma anestesia geral são:
- Náuseas e vômitos: Podem ocorrer depois do paciente acordar, são frequentes, mas facilmente tratáveis.
- Dificuldade de concentração e memorização: Podem se manifestar nos dias seguintes a anestesia e desaparecem espontaneamente.
Apesar de serem muito raras, podem ocorrer complicações mais graves, como:
- Queda acentuada da pressão arterial;
- Convulsões;
- Parada cardíaca;
- Paralisia residual: É causada pelo relaxante muscular usado na anestesia geral e caracteriza-se por uma incapacidade de inspirar profundamente e tossir, além de dificuldade de deglutição (engolir). Tal condição pode obstruir as vias aéreas superiores, causar pneumonia e até levar à morte.
É importante lembrar que os riscos estão muitas vezes relacionados com o estado de saúde da pessoa, doenças pré-existentes (diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, alergias) e a própria complexidade da cirurgia.
Veja também: Quem tem problemas cardíacos pode tomar anestesia geral?
Quando ocorre alguma complicação durante uma anestesia geral, raramente a culpa é especificamente da anestesia, mas sim de todo um conjunto de fatores.
O que pode aumentar os riscos da anestesia geral?- História anterior de choque anafilático;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Alergia a medicamentos e alimentos;
- Consumo habitual de álcool;
- Medicamentos;
- Uso de drogas ilícitas;
- Apneia do sono.
Em pacientes saudáveis ou sem doenças graves, as chances de ocorrer um evento grave durante uma cirurgia por causa da anestesia é muito pequena.
Desde que aplicada por profissionais bem capacitados, a anestesia geral é muito segura, pois com todos os equipamentos disponíveis atualmente é possível manter o controle sobre as funções vitais do paciente e agir rapidamente caso ocorra algum problema.
Além disso, a qualidade dos medicamentos atuais diminui muito os efeitos indesejados de uma anestesia geral.
Contudo, a avaliação pré-anestésica com o médico anestesista é muito importante para evitar complicações, pois detecta possíveis fatores de risco associados ao paciente, permitindo prepará-lo da melhor maneira para a cirurgia.
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Sim, cobreiro (Herpes Zoster) é contagioso. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa enquanto apresentar lesões com conteúdo líquido em suas vesículas. Após rotura das bolhas e feridas com crostas já não transmite mais.
O contágio pode ser pelo contato direto da pele com as bolhas e conteúdo líquido no interior ou através das secreções respiratórias. A transmissão do cobreiro também pode ocorrer por meio de objetos contaminados.
O vírus Varicela-Zoster é o responsável tanto pelo herpes-zoster quanto pela catapora, por isso quem já foi contaminado uma vez, já apresentou catapora, herpes-zoster ou recebeu vacina para o vírus, não é mais contaminado, está imunizado.
O período de incubação do vírus varia entre 10 e 20 dias após o contato, podendo ser mais curto em pacientes com imunidade baixa.
O período de transmissão do cobreiro é de 1 a 2 dias antes de surgirem as lesões e de até 5 dias após o aparecimento do primeiro grupo de vesículas. Enquanto houver vesículas, a doença pode ser transmitida.
A prevenção do cobreiro é feita através da vacinação: na infância, através da vacina contra a catapora; em adultos, a vacina contra o cobreiro diminui em cerca de 50% os riscos de infecção e é indicada para pessoas com mais de 50 anos.
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Em caso de indigestão na gravidez, a primeira coisa a fazer é comunicar o problema ao/a médico/a responsável pelo acompanhamento pré-natal, que irá avaliar a necessidade de prescrever remédios para aliviar o desconforto. A indigestão na gravidez ocorre porque a digestão fica mais lenta. Por isso, é importante que a gestante tenha alguns cuidados com a alimentação para amenizar e evitar a má digestão, tais como:
- Evitar comer alimentos gordurosos como frituras, chocolate, carnes gordas, que são de difícil digestão e retardam o esvaziamento do estômago;
- Evitar ingerir líquidos durante as refeições para não distender ainda mais o estômago;
- Evitar bebidas gasosas, pois distendem o estômago e estimulam a secreção de suco gástrico, aumentando o desconforto;
- Diminuir a quantidade de alimentos das refeições, comendo mais vezes e em doses menores ao longo do dia. O ideal é se alimentar a cada 3 horas e fazer 6 refeições por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia;
- Esperar pelo menos duas horas para ir dormir depois de jantar;
- Elevar a cabeceira da cama. O mais indicado é colocar calços com cerca de 20 centímetros embaixo dos pés da cama, pois assim o tronco fica inclinado e o suco digestivo fica no estômago. Usar travesseiros mais altos ou até mesmo vários travesseiros para dormir muitas vezes não resulta porque tendem a elevar apenas o pescoço;
- Procurar controlar o estresse e o cansaço emocional;
- Evitar ganhar muito peso durante a gestação;
- Usar roupas largas e confortáveis, evitando sempre roupas apertadas, sobretudo na cintura e abdômen;
- Beber chá de hortelã, que é digestivo e pode ser usado sem problemas por grávidas.
A indigestão na gravidez é bastante comum e ocorre devido ao relaxamento da musculatura do esôfago e estômago, sendo agravada com o aumento do crescimento do útero, que pressiona o estômago. Apesar de ser uma condição natural dessa fase, o médico obstetra deve ser comunicado.
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É normal ter indigestão durante a gravidez?
O uso de qualquer medicamento sem indicação médica pode colocar em risco a saúde e até mesmo a vida da mãe e do bebê.
MRSA é a sigla em inglês para Staphylococcus aureus resistente a meticilina (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Essa é uma bactéria que está naturalmente presente na pele e que, ocasionalmente, pode invadir o corpo e causar uma ampla variedade de infecções.
Essas infecções vão desde as mais leves e moderadas, como as superficiais de pele (impetigo, furúnculos, erisipela e outras lesões de pele) até as mais graves que podem levar à morte, como infecção sanguínea ou pneumonia.
A meticilina é um antibiótico, que foi muito usado no passado no tratamento de infecções causadas pelo Staphylococcus aureus, no entanto, surgiram cepas resistentes a esse tipo de antibiótico e a quase todos os antibióticos betalactâmicos, essa classe de antibióticos inclui as penicilinas (oxacilina, meticilina) e as cefalosporinas.
Os sintomas de uma infecção por MRSA podem ser diversos, dependem do local da infecção e da gravidade. Alguns exemplos:
- Bolhas;
- Erupções e abcessos na pele;
- Furúnculos com pus;
- Febre.
Porém, a única forma de saber se a infecção é causada por MRSA ou outros tipos de Staphylococcus é através de exames de laboratório.
A infecção por MRSA normalmente ocorre em pacientes internados, idosos, ou que possuem feridas abertas, como escaras, ou que estão com cateteres e acessos venosos. Pessoas sadias raramente são infectadas por MRSA. Não há evidências de que infecções por MRSA durante a gravidez possam afetar o desenvolvimento normal do feto.
Apesar do MRSA ser resistente a alguns antibióticos, existem antibióticos eficazes contra as bactérias e por isso há tratamento.
O médico que acompanha o tratamento das infecções por MRSA é o infectologista.
O tratamento definitivo para a presença de pedra na vesícula (colelitíase) é cirúrgico. Geralmente é realizado para as pessoas que apresentam sintomas ou em presença de pedras menores que 0,5 cm e maiores que 2 cm. Preferencialmente, a cirurgia é feita através da laparoscopia, sendo a vesícula retirada com o auxílio de um aparelho dotado de pinças especiais e câmera (videolaparoscópio), que é introduzido no abdômen por meio de pequenos cortes. Esse método permite uma recuperação e alta hospitalar mais rápida e com menos dor.
Quando os sintomas são leves ou não há a possibilidade de realizar a cirurgia devido à outros problemas, como más condições clínicas do paciente, pode-se fazer o tratamento com o uso de anti-inflamatórios, medicamentos para dor (analgésicos e antiespasmódicos) e medicamentos que de acordo com a composição do cálculo, podem diluí-lo. Dependendo da localização da pedra pode-se, também, fazer a remoção do cálculo por via laparoscópica ou endoscópica. A litotripsia é um método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas utilizado em alguns casos de pedra na vesícula.
O gastrocirurgião é o especialista indicado para diagnosticar e definir o melhor tratamento para o problema de pedras na vesícula, de acordo com as condições físicas do paciente, a localização das pedras e a gravidade do caso.
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Cervicite crônica com acantose é um diagnóstico histológico, ou seja, na análise de um pequeno fragmento retirado do colo do útero, observa-se sinais de uma inflamação crônica da endocervix (camada interna do colo do útero), associados a um espessamento do epitélio (acantose), provavelmente em resposta à inflamação.
A cervicite crônica pode ser causada por vários microorganismos diferentes. Dentre as DST's, podem ser causas de cervicite crônica gonorreia, herpes, clamídia, HPV e outras infecções causadas por bactérias.
A cervicite pode acontecer logo após o parto e em mulheres que tomam a pílula. Algumas mulheres também podem desenvolver a cervicite por serem alérgicas a alguma substância presente no preservativo, no absorvente interno ou nos espermicidas.
Se o médico ginecologista determinar que há associação da cervicite crônica com infecção por microorganismos, pode ser necessário o uso de antibióticos. É possível que seja necessária uma cauterização do colo do útero, procedimento feito ambulatorialmente, com anestesia local.
A cervicite pode não cursar com sintomas em grande parte das pacientes. Sendo assim, para diagnosticar e tratar as cervicites, é importante consultar um ginecologista anualmente, mesmo na ausência de sintomas.
Sim. É normal sangrar depois da cauterização do útero.
Em geral, após o procedimento o/a ginecologista coloca um tampão para estancar o sangramento. Esse tampão deve ser retirado após o período indicado pelo/a médico/a. Após a retirada desse tampão, a mulher pode continuar a apresentar sangramento que tende a parar.
Caso esse sangramento seja contínuo e em muita quantidade, a mulher deve voltar ao consultório médico para uma reavaliação.
A cauterização no útero é um procedimento realizado para tratar lesões pré-cancerígenas ou infecciosas e destruir células anormais no colo do útero.
A mulher que vai realizar ou já realizou o procedimento deve perguntar ao/à médico/a dúvidas sobre a cauterização, suas consequências e os cuidados que se deve ter após a realização.
O mais importante é realizar o acompanhamento das lesões após o procedimento com a realização do exame preventivo de rotina. Com ele, será possível avaliar se as lesões foram devidamente tratadas e se há necessidade de um novo procedimento.