A cirurgia de adenoide (adenoidectomia) é feita sob anestesia geral, em centro cirúrgico, através de um procedimento rápido e simples que remove a adenoide pela boca, com duração de aproximadamente 10 a 20 minutos.
Após o procedimento, o paciente deve permanecer em observação por algumas horas e, não havendo complicações, já recebe alta para casa no mesmo dia. As complicações no pós-operatório da cirurgia de adenoide são raras.
Quando a cirurgia de adenoide é indicada?A cirurgia de adenoide é indicada quando o aumento da adenoide provoca:
- Entupimento frequente do nariz;
- Infecções recorrentes na garganta, no nariz ou nos ouvidos (otites e sinusites);
- Acúmulo de catarro no ouvido, com prejuízos para a audição;
- Dificuldade respiratória, levando à respiração pela boca, o que gera desconforto na garganta, dores de cabeça, pela oxigenação inadequada, e roncos à noite;
- Sono não reparador, fragmentado pelos roncos e pelos despertares noturnos, que prejudica a atenção e o humor durante o dia.
Na grande maioria dos casos, a pessoa evolui bem após a cirurgia de adenoide. São indicados analgésicos e ou anti-inflamatórios para controlar a dor durante alguns dias. O local da cirurgia pode demorar algumas semanas para cicatrizar completamente.
Quando uma criança muito nova é submetida à cirurgia de adenoide, os sintomas podem voltar a aparecer, pois a adenoide pode voltar a crescer. Porém, esses casos são raros.
A cirurgia reduz a ocorrência de infecções e melhora a qualidade de vida da criança, embora em algumas situações específicas, a retirada da adenoide possa ser prejudicial, como em crianças com lábio leporino ou Síndrome de Down.
A adenoidectomia pode ser realizada isoladamente ou junto com outros procedimentos cirúrgicos, como a retirada das amígdalas, por exemplo
Nos primeiros dias de pós-operatório, a alimentação deve ser pastosa, líquida e gelada para ajudar no alívio da dor.
Podem ocorrer episódios de vômitos e indisposição, considerados normais pelo manuseio da cirurgia. Porém, o aparecimento de febre ou sangramento não é normal e deve ser comunicada ao médico assistente imediatamente.
O que é adenoide?A adenoide é um tecido esponjoso localizado no final do nariz e que ajuda o corpo a se defender contra doenças respiratórias, reconhecendo vírus e bactérias e produzindo anticorpos.
Porém, a adenoide pode crescer demais e prejudicar a respiração pelo nariz, causando obstrução nasal, o que desencadeia outros problemas de saúde.
O aumento da adenoide pode causar obstrução ou até interrupção da respiração, além de obstrução da tuba auditiva, que liga a faringe ao ouvido. O entupimento da tuba pode causar otites de repetição e sinusites.
O aumento da adenoide pode provocar ainda dificuldade para engolir, diminuição do olfato e do paladar, distúrbios da fala e anomalias no crescimento do crânio e da face.
Cabe ao médico otorrinolaringologista avaliar o caso e indicar o momento mais adequado para a cirurgia, quando esta for necessária.
Leia também: O que é adenoide?
Ânsia de vômito, também chamada de náusea ou enjoo, é uma sensação que caracteriza-se pela vontade de vomitar, independentemente de vir acompanhada ou não de vômitos. Algumas pessoas descrevem a ânsia de vômito como uma sensação de “estômago embrulhado”.
A ânsia de vômito pode ter várias causas, que inclui as doenças do estômago, gravidez (geralmente causa ânsia de vômito pela manhã), quimioterapia, radioterapia, além de emoções fortes, como ansiedade, preocupação ou estresse intenso.
A ânsia de vômito também pode ser sintoma de problemas de saúde mais graves, como apendicite, obstrução intestinal, câncer, ingestão acidental de medicamentos ou veneno (especialmente em crianças) e úlceras no estômago ou no intestino.
Outras possíveis causas para náuseas com ou sem vômitos:
- Alergias alimentares;
- Gastroenterite;
- Intoxicação alimentar;
- Refluxo gastroesofágico;
- Enxaqueca;
- Tonturas;
- Dor intensa.
Quando a pessoa está enjoada, normalmente não quer comer. Isso pode levar à perda de peso. Quando a náusea provoca vômitos intensos, pode causar desidratação.
O que fazer em caso de ânsia de vômito?Quando a pessoa está com náusea, a primeira coisa que deve fazer é sentar-se e permanecer quieta. Ficar andando de um lado para outro pode piorar o enjoo. Se continuar com vontade de vomitar, tome um remédio para ânsia de vômito, como dimenidrinato (Dramin), entre outros, desde que não tenha nenhuma contra-indicação ao uso desses remédios. Os remédios para náusea geralmente começam a fazer efeito depois de 30 a 60 minutos.
Em caso de enjoo e vômito, recomenda-se aumentar a ingestão de água para prevenir a desidratação. Nesses casos, a recomendação é beber de 8 a 10 copos de água por dia, aos poucos. As bebidas isotônicas também são indicadas, pois ajudam a repor os sais minerais perdidos ao vomitar. Para casos graves de vômito, pode ser necessário receber soro por via intravenosa.
As refeições devem ser menores e mais frequentes. Ao invés de fazer 3 grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar), uma pessoa com ânsia de vômito deve procurar fazer de 6 a 8 refeições pequenas ao longo do dia.
Os alimentos devem ser macios e de fácil digestão, como torradas, frango e peixe assado, batata, macarrão e arroz. Também são indicados alimentos que contenham bastante água, como sopas, picolés, geleia e gelatinas, sobretudo em casos de náusea e vômito.
Se estiver com vontade de vomitar ao comer ou sentir enjoo depois de comer, não deite após as refeições, mas permaneça na posição sentada.
Alguns alimentos e bebidas a evitar se estiver com ânsia de vômito:
- Alimentos processados e gordurosos, bem como alimentos que contêm muito sal, como pães brancos, bolos, rosquinhas, salsichas, hambúrgueres, frituras, batatas fritas e alimentos enlatados;
- Alimentos com odores fortes;
- Bebidas com cafeína (café, chá mate, chá preto);
- Bebidas alcoólicas;
- Bebidas gaseificadas, como refrigerantes;
- Alimentos picantes.
Procure atendimento médico se:
- Tiver ânsia de vômito constante por mais de 48 horas;
- Não conseguir reter nenhum alimento sólido ou líquido no estômago;
- Vomitar 3 ou mais vezes por dia;
- Sentir fraqueza;
- Tiver febre;
- A náusea vier acompanhada de dor no estômago ou dor abdominal intensa;
- Não urinar por 8 horas ou mais.
- Observar sangue ou material de cor marrom escura no vômito;
- Tiver vômitos por mais de 24 horas;
- Tiver dor de cabeça e rigidez de nuca (não conseguir encostar o queixo no peito).
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
Pode lhe interessar ainda: O que fazer para parar de vomitar?
Sim, grávida pode fazer ressonância magnética. As evidências cientificas atuais não comprovaram que a exposição ao exame seja prejudicial ao feto, mesmo no primeiro trimestre da gestação.
No entanto, é muito importante enfatizar que o uso de gadolínio, que é o contraste paramagnético usado no exame, deve ser evitado, pois alguns estudos demonstraram associação do gadolínio com maior risco de morte e complicações neonatais.
Além disso, como todo exame, deve sempre ser cuidadosamente avaliado os potenciais riscos e benefícios da sua realização e o quanto o exame é essencial para a investigação e seguimento da gestante.
Alguns médicos ainda preferem indicar a ressonância magnética apenas a partir do segundo trimestre como forma de ter maior precaução.
Há situações específicas em que a ressonância magnética é indicada, mesmo no 1º trimestre de gravidez, tais como:
- Lesões no cérebro ou na medula espinhal da mãe;
- Grávidas com câncer;
- Grávidas com doenças aguda torácica, abdominal ou pélvica, que não foram diagnosticadas pela ultrassonografia;
- Casos específicos de anomalia fetal ou desordem fetal complexa.
Não existe uma legislação específica no Brasil que determina a época da realização da ressonância magnética durante a gravidez. O médico obstetra ou o médico radiologista poderá esclarecer outras dúvidas que a grávida possa ter em relação ao exame durante o pré-natal.
Leia também:
Quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética?
Como é feita a ressonância magnética com contraste e quais os riscos?
Pelo que contou os sintomas que ela teve e esse sangramento são decorrentes da pílula do dia seguinte, porém a possibilidade ou não de gravidez depende do período do ciclo menstrual que ela estava, então se estava no meio do ciclo as chances de engravidar são maiores. Agora tudo depende do que vai acontecer (por exemplo: se a menstruação atrasar mais que 15 dias deve fazer o exame de gravidez).
A maconha produz efeitos físicos e psíquicos no organismo. Os efeitos agudos são aqueles observados logo depois de fazer uso (fumar) e que podem permanecer por algumas horas. Já os efeitos crônicos são uma consequência do uso continuado da maconha durante semanas, meses ou anos.
Os efeitos físicos agudos incluem: olhos avermelhados, boca seca e aumento da frequência cardíaca (taquicardia), podendo ultrapassar os 140 batimentos por minuto.
Já os efeitos psíquicos agudos da maconha dependem da qualidade da erva e da sensibilidade de cada um. Em geral, as pessoas referem uma sensação de bem-estar, calma, relaxamento e vontade de rir. Entretanto, em algumas pessoas os efeitos podem ser menos agradáveis, como angústia, ansiedade, atordoamento, tremores e sudorese (transpiração).
A maconha também altera a percepção de tempo e espaço. Quinze ou vinte minutos parecem ter a duração de uma hora ou mais. A pessoa tem a sensação de que se passou muito mais tempo do que o tempo real. Ainda, as distâncias podem parecer maiores do que realmente são.
Um efeito comum da maconha é a perda da memória de curto prazo, que guarda informações que acabaram de ser apresentadas. Sob efeito da droga, a pessoa se esquece facilmente de algo que acabou de ler ou ouvir, como um número por exemplo.
Dependendo da sensibilidade do organismo à droga ou da quantidade de maconha consumida, pode ocorrer até delírios e alucinações. Os delírios caracterizam-se pela "mania da perseguição", que pode levar ao pânico ou quadros de oscilação de humor. Por exemplo, a pessoa entra num local, vê um policial e quer sair correndo porque acha que a polícia está ali para lhe prender. Já a alucinação é ver ou ouvir algo que não existe.
Enquanto que os efeitos físicos agudos da maconha não passam de pequenas alterações, os seus efeitos crônicos no corpo são muito mais abrangentes. O uso contínuo da maconha afeta consideravelmente os pulmões e a produção do hormônio masculino testosterona.
A irritação causada pela fumaça pode provocar bronquites e problemas respiratórios. A fumaça da maconha contém mais alcatrão que a do cigarro comum, além de ter uma substância altamente cancerígena chamada benzopireno.
O uso crônico de maconha também pode reduzir pela metade a quantidade do hormônio testosterona nos homens, podendo interferir na produção de espermatozoides e causar infertilidade. Contudo, esse efeito desaparece ao deixar de fumar a erva.
Os efeitos psíquicos crônicos da maconha caracterizam-se por prejuízos na aprendizagem e na memorização, além de falta de motivação. Algumas pessoas podem ficar dependentes da maconha ao ponto de organizar a sua rotina em torno do uso da droga e desvalorizar outras coisas que são importantes.
Também já se sabe que fumar maconha pode piorar o quadro da esquizofrenia ou promover o desenvolvimento da doença quando ela ainda não está evidente.
Saiba mais em:
A maconha corta o efeito do anticoncepcional?
Barriga fria durante a gravidez é normal, especialmente no final da gestação, quando a barriga está maior, a pele mais distendida e há uma maior quantidade de gordura acumulada na região abdominal.
Assim como as extremidades do corpo, como nariz, mãos e pés ficam frios mais facilmente por estarem nas extremidades do corpo e receberem um menor aporte sanguíneo, a barriga da grávida, à medida que vai crescendo, também vai se tornando mais periférica e o sangue já não chega à sua superfície da mesma forma, o que a deixa mais fria.
A gordura subcutânea acumulada na região abdominal também contribui para deixar a barriga gelada na gravidez, pois o sangue não circula da mesma forma quando há gordura localizada. Basta observar o que ocorre também nas nádegas, coxas e outros locais do corpo da mulher que têm maior tendência para acumular gordura.
No entanto, se a grávida observar que a barriga fria vem acompanhada de outros sintomas, deve falar sobre isso durante as consultas de pré-natal.
A dificuldade para respirar pode ter como causa doenças cardíacas ou pulmonares, fatores emocionais, como ansiedade e depressão, falta de condicionamento físico ou força muscular.
Na insuficiência cardíaca, o coração não é capaz de bombear o sangue de forma eficaz, o que provoca um acúmulo de sangue dentro do órgão. Como resultado, o coração fica mais volumoso e a pressão sanguínea nos vasos dos pulmões aumenta, causando um extravasamento de fluidos para o pulmão (edema pulmonar) que dificulta a respiração.
A dificuldade respiratória também pode ser decorrente de doenças respiratórias como gripe, resfriado, enfisema pulmonar, bronquite, asma, sinusite, rinite, entre outras patologias que afetam os pulmões e as vias aéreas.
Pessoas que praticam pouca atividade física ou permaneceram inativas por muito tempo podem sentir dificuldade para respirar devido ao mau condicionamento cardiorrespiratório ou à fraqueza muscular. Em ambos os casos, a falta de ar é decorrente do maior esforço que a pessoa tem que fazer para executar suas atividades.
Há ainda casos em que a dificuldade para respirar pode ter origem em fatores psíquicos, como angústia, ansiedade, depressão e síndrome do pânico.
Veja também: Crises de falta de ar e formigamento no corpo. O que pode ser?
Se a dificuldade respiratória vier acompanhada de respiração ofegante, interrupções noturnas do sono, dificuldade para falar, lábios roxos, tosse, dor ou chiado no peito, consulte um médico clínico geral ou médico de família para investigar a causa da sua falta de ar.
Saiba mais em: Sinto coração acelerado e falta de ar, o que pode ser?
Sim, a fase lútea está relacionada com a gravidez, uma vez que é nesta fase que a mulher está no período fértil do seu ciclo menstrual, isto é, após a ovulação que ocorre por volta do décimo segundo dia do ciclo, a contar a partir do primeiro dia de sangramento menstrual.
Essa fase tem início com a formação do corpo lúteo (do dia em que ocorre a ovulação ao primeiro dia do próximo ciclo menstrual (menstruação). Dura aproximadamente 12 a 16 dias, quando o corpo lúteo degrada-se (luteólise), ou mantém-se ativo (quando a mulher engravida), liberando hormônios (grande quantidade de progesterona e moderada quantidade de estrógeno) que mantêm a gestação até que a placenta assuma esse papel, entre a oitava e décima segunda semanas.
O hormônio que predomina neste período é a progesterona (há uma queda nos níveis de estrógeno e um pico de progesterona), o que faz cessar o espessamento da camada mais interna do útero (endométrio), mas mantém a circulação sanguínea e aporte de nutrientes para o caso de uma eventual nidação (quando o óvulo fecundado se fixa ao endométrio).
Caso ocorra a nidação, a produção de hCG pelas células do sinciciotrofoblasto mantém o corpo lúteo ativo; caso contrário ele degenera (processo que leva duas semanas a partir da ovulação) e a mulher menstrua, começando um novo ciclo.
O período fértil, na mulher, pode ser facilmente calculado tomando como base o dia da ovulação (por volta do décimo segundo dia). Como os espermatozóides podem estar viáveis (capazes de fecundar o óvulo) até 72 horas depois de uma relação sexual, alguns ginecologistas consideram que o período fértil esteja compreendido entre três dias antes da ovulação (nono dia do ciclo) até seis dias após (décimo oitavo dia do ciclo), mas esse período varia de acordo com a opinião de cada profissional.
Em caso de suspeita de gestação, um médico ginecologista deverá ser consultado.