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Qual a chance de gravidez se ejacular dentro na relação sexual?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A ejaculação na vagina quase sempre representa uma alta chance de gravidez, entretanto este risco pode variar se a mulher fizer uso de algum método contraceptivo e se estiver ou não no seu período fértil.

Vejamos qual o risco de gravidez nas diferentes situações possíveis:

Não usa nenhum método contraceptivo e está no período fértil

A maior chance de gravidez ocorre se a mulher não estiver usando nenhum método contraceptivo e ainda estiver no seu período fértil. Pode-se suspeitar que a mulher está fértil quando o muco vaginal fica com aspecto em clara de ovo, transparente e elástico e ocorre aumento na temperatura basal.

Alguns estudos indicam que a chance de gravidez entre o quatro dia antes da ovulação e um dia após a ovulação varia de 4 a 42%.

Não usa nenhum método contraceptivo e não está no período fértil

Mulheres que não estão ovulando, ou que estão muito distantes do seu período de ovulação dificilmente irão engravidar mesmo que tenham tido relação sexual sem preservativo. No entanto, como é muito difícil ter certeza do momento em que a mulher está fértil ou não, caso não se deseje engravidar o ideal é usar algum método contraceptivo regularmente.

Usa algum método contraceptivo mas de forma irregular, ou com erros

Esta é a situação de maior dificuldade para saber qual o risco de gravidez, caso haja relação sexual com ejaculação.A eficácia dos diferentes métodos contraceptivos como a pílula, a injeção ou mesmo o preservativo variam muito conforme a regularidade do uso.

A pílula deve ser tomada diariamente, sem esquecimentos de preferência no mesmo horário, caso a mulher tenha tido relação desprotegida e tenha esquecido recentemente de tomar a pílula, há risco de gravidez. O mesmo ocorre com o uso de injeções, que devem ser aplicadas no período correto.

Também existem algumas situações que podem interferir na eficácia das pílulas hormonais como a ocorrência de vômitos e diarreia ou ainda o uso de alguns tipos de medicamentos, como anticonvulsivantes, antivirais, alguns antibióticos como a rifampicina e alguns antifúngicos como a griseofulvina.

Usa algum método contraceptivo com regularidade e corretamente

Caso a mulher utilize algum método contraceptivo com regularidade a chance de engravidar é mínima. Por exemplo, se toma pílula diariamente, sem esquecimentos, esta mulher está protegida, o risco de gravidez é muito pequeno. A maioria das pílulas e injeções anticoncepcionais disponíveis hoje apresentam eficácia alta, em torno de 99%.

Em relação aos dispositivos intrauterino, de cobre ou hormonal, são métodos contraceptivo que também impedem a gravidez mesmo que se tenha tido uma relação sexual com ejaculação. O DIU é o método contraceptivo reversível com maior perfil de segurança, sendo que a chance de falha é menor que 1%.

O uso de preservativo, seja o masculino ou o feminino, também aumenta a proteção contra a gravidez, porque cria uma barreira que impede que o esperma entre na vagina. Se a camisinha não estourar e for colocada da forma correta, a probabilidade da mulher engravidar é de apenas 2%.

A camisinha é impermeável e eficaz para prevenir contra a gravidez e também protege de doenças sexualmente transmissíveis, desde que seja usada corretamente em todas as relações sexuais, do início ao fim do ato sexual.

Ejacular fora, tem chance de gravidez?

Ejacular fora da vagina apresenta risco muito baixo de gravidez, porque os espermatozoides sobrevivem pouco tempo fora do corpo humano. Em situações raras, se o esperma cair muito próximo à entrada da vagina, há a possibilidade de haver a locomoção dos espermatozoides até a entrada da vagina, ou seja, é algo possível de ocorrer, mas pouco provável.

O contato do pênis sujo com esperma e a vagina apresenta risco, visto que se o homem tiver espermatozoides podem já estar presente no pênis e assim aumentar o risco de gravidez.

Vale lembrar que caso tenha tido alguma relação sexual desprotegida é possível recorrer à pílula do dia seguinte. O contraceptivo de emergência deve ser tomado o mais rapidamente possível após a relação sexual, no máximo até 72 horas após a relação.

Em caso de relação sexual desprotegida e suspeita de gravidez é importante atentar-se ao atraso menstrual, que se superior a sete dias indica a realização de um teste de gravidez.

Se tiver mais dúvidas consulte o seu médico de família.

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Referência bibliográfica

Planejamento familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE. OMS.

Como funciona a cirurgia de varicocele?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A cirurgia de varicocele pode ser feita de duas formas:

  • Ligadura cirúrgica das veias varicosas (pode ser realizada por diversas vias: retroperitoneal, inguinal, subinguinal ou laparoscópica. A via subinguinal com magnificação óptica aumenta a probabilidade de preservação dos vasos arteriais e linfáticos, reduzindo significativamente o risco de recorrência da varicocele em relação à laparoscopia e cirurgias sem magnificação). É feita rapidamente (45 minutos, em média), com anestesia geral, e o paciente tem alta em um a dois dias, mas deve evitar esforços físicos por duas a quatro semanas e relações sexuais por dez dias.
  • Embolização percutânea (oclusão da veia espermática interna - está associada a taxas de recidiva superiores aos métodos cirúrgicos convencionais, além de complicações relacionadas ao método).

Nenhum procedimento cirúrgico é 100% isento de riscos, mas estas cirurgias são relativamente seguras (especialmente a ligadura) e simples, com recuperação razoavelmente rápida.

A correção da varicocele melhora o espermograma e corrige a infertilidade em 50% dos casos (grau de evidência B). As chances de gravidez convencional podem aumentar até 2,8 vezes após o tratamento cirúrgico. Porém, a infertilidade pode ser multifatorial, o que faz com que a correção da varicocele em alguns pacientes apenas atenue o problema, sem resolvê-lo por completo.

A varicocele pode causar disfunção erétil (impotência), mas somente em casos graves (raros) de varicocele bilateral e grau III (varizes visíveis). Nestes casos graves, se não houver tratamento, é possível haver atrofia dos testículos, com diminuição da produção de testosterona, o que é uma conhecida causa de impotência. Na maioria dos casos é uma doença assintomática.

A varicocele não é uma doença grave, e se tratada corretamente e no momento adequado, não traz grandes consequências. Entretanto, em caso de suspeita de varicocele, um urologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento correto, se necessário.

Referências

SBACV. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

O que é autismo e quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O autismo é um transtorno global do desenvolvimento que começa na primeira infância, ou seja, antes dos 3 anos de idade. O transtorno do espectro autista tem como principal sintoma a dificuldade de interação social e comunicação.

Existem diferentes tipos de autismo, com vários graus de intensidade. Há autistas com formas graves do transtorno, com deficiência intelectual e agressividade, sem possibilidade de estabelecer contato interpessoal, e formas mais leves, em que a inteligência e a fala são normais.

A maioria das crianças com autismo é parecida com as outras crianças. Porém, apresentam comportamentos diferentes, com atividades incomuns e algumas vezes incompreensíveis.

Crianças com as formas menos graves de autismo falam e demonstram capacidade intelectual, mas apresentam perturbações ao nível social e comportamental.

O autismo infantil é mais frequente em meninos e os seus primeiros sinais podem surgir já nos primeiros meses de vida da criança. Contudo, o transtorno raramente é diagnosticado precocemente.

Normalmente, o problema é detectado quando os sintomas tornam-se mais evidentes, o que geralmente ocorre entre os 2 e os 3 anos de idade. Uma vez que o transtorno é global, ou seja, afeta o indivíduo como um todo, muitas vezes é confundido com outros tipos de distúrbios psíquicos.

Quais são os sintomas do autismo?

Os sintomas do autismo geralmente estão presentes antes dos 3 anos de idade, mas são mais evidentes entre os 2 e os 6 anos. Alguns sinais que podem levar à suspeita de autismo, de acordo com a idade da criança:

  • 12 meses: a criança não emite sons nem balbucia e não realiza gestos como apontar ou acenar;
  • 16 meses: a criança não pronuncia palavras simples;
  • 24 meses: a criança não forma frases com duas palavras.

A perda de capacidades de linguagem ou de socialização, em qualquer idade, também é um sinal de alerta para o autismo. Vale ressaltar que a presença de alguma dessas características não implica necessariamente que a criança tenha autismo. Porém, se estiverem presentes, é importante proceder a uma investigação com uma equipe multidisciplinar, que pode envolver neurologista, pediatra, psicólogo, entre outros especialistas.

Pessoas autistas são difíceis de estabelecer relacionamentos, têm dificuldade no domínio da linguagem, daí os problemas de comunicação, e apresentam padrões de comportamento repetitivos.

Existem vários sinais que caracterizam o indivíduo autista. Pessoas com autismo apresentam pelo menos metade dos seguintes sintomas:

  • Dificuldade de relacionamento interpessoal;
  • Pouco ou nenhum contato visual com outras pessoas;
  • Riso inadequado;
  • Busca pelo isolamento social (preferência pela solidão);
  • Fixação visual em objetos;
  • Aparente insensibilidade à dor;
  • Rotação repetitiva de objetos;
  • Hiper ou inatividade;
  • Ecolalia (repetição de palavras ou frases);
  • Recusa de demonstrações de carinho (colo, abraços);
  • Não respondem pelo nome;
  • Dificuldade de expressar necessidades;
  • Dificuldade de aprendizado;
  • Repetição desnecessária de assuntos;
  • Dificuldade de mudança na rotina;
  • Não tem consciência de situações de perigo;
  • Acessos de raiva;
  • Desorganização sensorial.

Os sinais e sintomas do autismo infantil podem incluir ainda convulsões (cerca de 20% das crianças autistas têm epilepsia), transtornos do sono e alimentares, ansiedade e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)

Contudo, vale ressaltar que muitas vezes o autista domina a linguagem, consegue se comunicar e tem uma inteligência normal ou até acima da média. Essas pessoas apresentam menos dificuldade em interagir socialmente e podem ter uma vida praticamente normal.

Como é feito o diagnóstico do autismo?

Para o diagnóstico do autismo, são considerados distúrbios em três áreas, com início dos sintomas antes dos três anos de idade:

1. Comprometimento da interação social; 2. Comportamento e interesses restritos e repetitivos; 3. Comprometimento da comunicação verbal e não-verbal.

Quais as causas do autismo?

O autismo não possui uma causa definida, mas sabe-se que o transtorno é provocado por anomalias no funcionamento e na estrutura do cérebro. Fatores hereditários também podem estar associados ao aparecimento do autismo.

Crianças com determinadas síndromes genéticas, rubéola congênita, esclerose tuberosa, entre outras doenças, podem ter mais chances de desenvolver autismo.

O autismo também pode estar associado a fatores relacionados com a gestação ou com o parto, além de infecções virais, alterações metabólicas e exposição a metais pesados.

Autismo tem cura? Como é o tratamento?

O autismo não tem cura. Porém, com o tratamento adequado e as devidas medidas educacionais e comportamentais, é possível diminuir os comportamentos mais estranhos e oferecer uma maior autonomia ao paciente.

Muitas vezes são usados medicamentos antidepressivos, antipsicóticos ou medicação específica para tratar a hiperatividade.

O autismo é uma doença crônica e o tratamento deve ser instituído assim que seja feito o diagnóstico. O tratamento deve ser multidisciplinar e individual, baseado no grau de comprometimento de cada paciente.

O diagnóstico e tratamento podem ser conduzidos por médico psiquiatra, em associação com outros especialistas, como fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo.

O que pode alterar o ciclo menstrual?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os principais fatores que podem alterar o ciclo menstrual e afetar o número de dias do ciclo, a duração do período menstrual ou a quantidade de sangue perdido na menstruação, são:

  • Síndrome do ovário policístico;
  • Uso incorreto de anticoncepcionais;
  • Pílula do dia seguinte;
  • Tumores;
  • Endometriose;
  • Hiperprolactinemia (aumento do nível do hormônio prolactina no sangue, responsável pela produção de leite);
  • Alterações na tireoide;
  • Obesidade;
  • Medicamentos;
  • Estresse.

Se a menstruação estiver atrasada, a alteração no ciclo pode ter sido causada por:

  • Gravidez;
  • Endometriose;
  • Hipotireoidismo;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Alterações na glândula suprarrenal;
  • Alterações na glândula hipófise;
  • Estresse ou ansiedade;
  • Excesso de peso;
  • Excesso de atividade física;
  • Dietas radicais;
  • Má qualidade do sono.

Já o aumento do fluxo menstrual pode ter como causa:

  • Miomas;
  • Hipertireoidismo;
  • Lesões no colo do útero;
  • Câncer no útero.

O ciclo menstrual normalmente tem um tempo de duração que varia entre 24 e 35 dias, sendo que os dias de menstruação duram de 3 a 5 dias, podendo variar em alguns casos.

Alterações no ciclo menstrual são normais nos 2 primeiros anos após a 1ª menstruação, na fase pré-menopausa e em caso de gravidez.

Se nenhuma dessas situações estiver associada, qualquer mudança no ciclo, na duração da menstruação ou no fluxo menstrual deve ser comunicada ao ginecologista.

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Minha filha tem 4 anos e tem um caroço numa mama?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Precisa levar sua filha no pediatra para ser examinada, na maioria das vezes não é nenhuma doença grave e o tratamento, geralmente, faz o caroço desaparecer, mas primeiro de tudo deve levá-la a um pediatra para o correto diagnóstico e tratamento.

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O que é citomegalovírus e qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O citomegalovírus (CMV) pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus do herpes simples, herpes zoster e da catapora. O citomegalovírus traz com ele uma característica comum em todos os vírus dessa família: quem se infecta, passa a ter o vírus como companheiro definitivo pelo resto da vida, ou seja, permanece portador de uma infecção crônica em estado de latência.

O citomegalovírus é considerado um dos micro-organismos mais oportunistas em pessoas com o sistema imunológico comprometido.

A infecção pelo vírus ocorre pelo contato com secreções corporais contaminadas, da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, transfusão de sangue, transplante de órgãos, entre outras formas.

As infecções pelo citomegalovírus são raras em pessoas saudáveis. Porém, em indivíduos com o sistema imune fragilizado, o vírus causa sintomas e pode provocar graves complicações, muitas vezes com acometimento de órgãos.

Qual é o tratamento para citomegalovírus?

O tratamento para a infecção pelo citomegalovírus é realizado com medicamentos antivirais. Porém, esses medicamentos causam toxicidade sobre os glóbulos sanguíneos e os rins, sendo isso uma grande preocupação.

Por isso, exigem cuidado na administração intravenosa e acompanhamento clínico e laboratorial criterioso. O tratamento tem duração variável, mas deve ser feito por pelo menos um mês.

Quais são os sintomas do citomegalovírus?

Na fase aguda da infecção, o citomegalovírus pode provocar algumas manifestações clínicas inespecíficas, como febre, gânglios aumentados (ínguas), dor de garganta, aumento do fígado e baço, bem como presença de linfócitos atípicos ao hemograma.

Nesta fase, não é necessário tratamento antiviral específico, pois é um quadro benigno, que se resolve em alguns dias ou semanas.

Como é feito o diagnóstico do citomegalovírus?

O diagnóstico do citomegalovírus é feito através da coleta de sorologia que detecta a presença de anticorpos contra o vírus. Os mais comuns são da classe IgG (imunoglobulina G) e IgM (imunoglobulina M).

Os anticorpos IgM estão presentes somente na fase aguda da infecção e os IgG, que também surgem na fase aguda, permanecem por toda a vida, constituindo o que se chama de cicatriz sorológica.

Quais as complicações do citomegalovírus?

Depois da fase aguda da infecção o vírus permanece latente, mas, no futuro, pode comportar-se como oportunista, quando há deficiência imunológica, provocando doenças mais sérias e preocupantes. Nesses casos, pode acometer diversos órgãos, causando doenças graves, que comprometem o aparelho digestivo, os pulmões, o sistema nervoso central e a retina.

Quando acomete o trato gastrointestinal, causa lesões ulceradas e muito dolorosas. A complicação mais comum provocada pelo citomegalovírus nos pacientes com HIV/AIDS é a coriorretinite, um comprometimento ocular, com prejuízo visual, que pode levar à cegueira, se não houver tratamento para recuperar a competência imunológica do doente.

O/a médico/a infectologista é especialista responsável pelo tratamento da infecção por citomegalovírus.

Como saber se a bolsa estourou
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quando a bolsa se rompe, ocorre a saída de líquido da vagina que a mulher pode sentir como um jato de líquido claro ou levemente amarelado, ou então apenas como uma sensação molhada na região da vagina.

Essa sensação pode variar de mulher para mulher e a depender da quantidade de líquido que sai no momento da ruptura. Por isso, em alguns casos, a depender da atividade que a mulher esteja fazendo, ela pode não sentir que estourou a bolsa.

Quando ocorre a ruptura da bolsa, a mulher deve procurar o médico que está lhe acompanhando no pré-natal. Durante a consulta, o profissional irá avaliar a presença de contrações assim como outros parâmetros importantes para identificar se a mulher entrou em trabalho de parto.

Na maioria dos casos, a bolsa rompe-se durante o trabalho de parto, ou seja, quando a mulher começa a sentir as contrações efetivas. Em cerca de 3% das gestações, a bolsa rompe antes de completar 37ª semana de gestação e antes de ter iniciado o trabalho de parto, isso é chamado ruptura prematura de membranas.

Quando a mulher sente a bolsa estourar, ela deve procurar o serviço de saúde como maternidade, casa de parto ou hospital para uma avaliação detalhada.

A depender da idade gestacional, a conduta será diferente, incluindo:

  • Internação da gestante;
  • Uso de antibióticos;
  • Realização de exames laboratoriais;
  • Ultrassonografia;
  • Uso de corticoide;
  • Indução do parto.

Essas ações serão decididas dependendo de cada caso e das condições descritas previamente.

Contracep já faz efeito depois de 10 dias da injeção?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, já faz efeito. A partir do primeiro dia do uso da injeção, caso ela seja aplicada no inicio do período menstrual, já se inicia o efeito contraceptivo. Contudo, o efeito máximo se atinge por volta de sete dias após a injeção, por isso é recomendado que seja utilizado um método complementar como a camisinha, durante a primeira semana. 

O contracep é um antinconcepcional injetável formulado com o acetato de medroxiprogesterona, hormônio que impede a gravidez durante três meses. É um anticoncepcional que se usado corretamente é muito seguro, ocorre menos de 1 gravidez a cada cem mulheres durante o primeiro ano. Para tanto, precisa ser aplicado regularmente a cada 90 dias e evitar atrasos na aplicação da injeção.

Converse com o seu médico de família ou ginecologista caso apresente mais dúvidas sobre o anticoncepcional injetável.

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