Golf ball é um achado que pode surgir no exame de ultrassom do coração do feto a partir do 2º trimestre de gravidez. Isoladamente, o golf ball é um achado sem importância, nem consequências. Na maioria dos casos, desaparece espontaneamente por volta da 22ª e 25ª semana de gestação e não representa nada de grave.
Não se sabe ao certo por que ocorre, mas acredita-se que faça parte de estruturas tendíneas ou musculares do coração e que se movimenta juntamente com elas. O nome "golf ball" é devido ao aspecto do achado, que é redondo, branco e pequeno, fazendo lembrar uma bola de golf.
Ainda é controverso se ele pode estar ou não associado a anomalias genéticas, como as síndromes de Down (trissomia do 21), Patau (trissomia do 13), Edwards (trissomia do 18) e síndrome de Turner.
Por isso, ao detectar o achado, o médico examina cuidadosamente o feto à procura de sinais que possam indicar alguma doença cromossômica e avalia outros fatores de risco como idade materna acima de 35 anos, presença de alteração cromossômica ou cardiopatia em filho anterior.
Se o feto não apresentar nenhuma alteração estrutural, o golf ball deixa de ter importância, desaparecendo em mais de 90% dos casos durante o 3º trimestre de gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o médico obstetra ou o médico responsável pelo pré-natal.
Úlcera gástrica é uma ferida localizada na parede interna do estômago, cujo principal sintoma é uma dor em queimação referida na "boca do estômago".
Se a ferida estiver localizada no duodeno (porção inicial do intestino delgado), será denominada úlcera duodenal. A úlcera pode atingir ainda o esôfago (porção do trato digestivo que antecede o estômago).
Normalmente, a mucosa que reveste o estômago é capaz de proteger o órgão do ácido gástrico produzido para a quebra dos alimentos. Entretanto, algumas situações podem levar ao enfraquecimento ou desgaste da parede do estômago, facilitando na formação da ferida, denominada úlcera gástrica.
A úlcera é causada por excesso de ácido gástrico ou substâncias ácidas prejudiciais ao estômago e capazes de provocar esse dano, como, por exemplo, o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios.
Quais são os sintomas de úlcera gástrica?Os sintomas mais comuns de úlcera gástrica incluem
- Dores abdominais tipo queimação,
- Má digestão,
- Sensação de estômago cheio,
- Dificuldade para beber a quantidade habitual de líquido,
- Mau hálito,
- Náuseas, vômitos,
- Fadiga e
- Perda de peso.
Outros sintomas que podem estar presentes:
- Fezes pretas ou com sangue;
- Presença de sangue no vômito;
- Dor no peito;
- Acidez gástrica constante.
Em geral, a dor abdominal surge algumas horas após as refeições e se localiza na "boca do estômago", piorando após jejum prolongado e durante a noite. Nesses casos, é possível aliviar a dor comendo mais vezes em pequenas quantidades e fazendo uso regular de antiácidos.
Quando a úlcera péptica evolui ao ponto de perfurar a parede do estômago, o que ocorre nos casos mais graves, as dores são intensas, o abdômen fica rígido e o sangramento pode ser evidenciado nas fezes (melena) ou pelos vômitos (hematêmese). Esses sinais e sintomas são indicativos de uma emergência médica e o paciente necessita ser levado ao hospital imediatamente.
Dentre as possíveis complicações da úlcera gástrica estão: úlcera perfurada e hemorragia digestiva.
Quais as causas de úlcera gástrica?A principal causa de úlcera gástrica é a infecção no estômago causada pela bactéria Helicobacter pylori. A H. pylori está presente no estômago da maioria das pessoas, porém, apenas algumas, com fatores de risco mais elevado, desenvolvem a ferida.
Os seguintes fatores contribuem para a formação de uma úlcera gástrica:
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Uso regular de medicamentos anti-inflamatórios;
- Tabagismo;
- Tratamento com radioterapia;
- Estresse;
- Síndrome de Zolliger-Ellison.
O diagnóstico da úlcera gástrica é feito através de endoscopia digestiva alta. O procedimento é realizado através do endoscópio, uma sonda com câmera na ponte, que entra pela boca, e permite a visualização de todo revestimento do esôfago, estômago e porção inicial do intestino delgado (duodeno).
Saiba mais no link: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?
Também é necessário realizar um exame para H. pylori, que pode ser feito através de uma biópsia durante a endoscopia.
Qual é o tratamento para úlcera gástrica?O tratamento da úlcera gástrica é feito com medicamentos usados para eliminar a bactéria H. pylori, se for o caso, e diminuir os níveis de ácido no estômago. Os mais prescritos são a ranitidina® e o pantoprazol®.
Se a úlcera péptica estiver relacionada com infecção por H. pylori, o tratamento padrão usa diferentes combinações de medicamentos, incluindo antibióticos e inibidores da bomba de prótons, por 7 a 14 dias.
O uso dos inibidores da bomba de prótons pode se estender por 8 semanas se não houver infecção por H. pylori e se a úlcera foi causada pela ingestão excessiva de anti-inflamatórios.
Leia também: H. pylori tem cura? Qual é o tratamento?
No caso de sangramento da úlcera, dependendo da gravidade, está indicado o tratamento via endoscópica, com ligadura do vaso sangrante ou medicamento local para auxiliar na coagulação, ou para os casos mais graves, deve ser indicado o tratamento cirúrgico.
O/A médico/a gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da úlcera gástrica.
1 - Fiz cirurgia e retirei um ovário, posso engravidar normalmente.
Sim.
2 - Fiz cirurgia e retirei a trompa e o ovário de um lado, posso engravidar?
Sim.
A síndrome das pernas inquietas é um distúrbio neurológico caracterizado por uma sensação de desconforto nos membros inferiores que provoca uma vontade incontrolável de movimentar as pernas. Os sintomas da síndrome das pernas inquietas se manifestam quando a pessoa está em repouso, sobretudo na hora de dormir.
A síndrome pode causar, além do desejo incontrolável de movimentar as pernas, outros sintomas como formigamento, coceira ou perda de sensibilidade na perna entre o tornozelo e o joelho.
A movimentação parece aliviar os sintomas, que começam ou pioram durante períodos de repouso. Também é frequente os sintomas se agravarem ao fim do dia ou à noite, antes de ir para a cama ou logo após se deitar.
O distúrbio é mais comum em mulheres entre 25 e 40 anos de idade, com tendência à piorar na terceira idade.
Complicações da síndrome das pernas inquietasA necessidade de mexer as pernas prejudica a qualidade do sono, devido a própria movimentação e microdespertares causados pelo sintoma. O que impede a pessoa de passar por todas as fases do sono e devida recuperação do metabolismo do corpo.
Por isso, além dos sintomas clássicos da síndrome, o paciente com frequência se queixa de cansaço, sonolência diurna, irritação, dificuldade de concentração e problemas de memória. Referem também dificuldade em realizar viagens longas, idas ao cinema, entr eoutras atividade de lazer simples e prazerosas, trazendo prejuízos significativos à qualidade de vida.
Causas da Síndrome das pernas inquietasCerca de 30% dos casos de síndrome das pernas inquietas tem como causa fatores genéticos. Outras causas incluem falta de ferro, gravidez, abuso de estimulantes e bebidas alcoólicas, tabagismo, uso de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos, doenças renais e degenerativas, como o Mal de Parkinson. E em aproximadamente 30% dos casos, a síndrome tem causa desconhecida.
O tratamento da síndrome das pernas inquietas é feito com medicamentos que estimulam a produção de dopamina, um neurotransmissor que parece estar deficiente nas pessoas com o distúrbio. Essa substância conduz os impulsos nervosos e a sua diminuição ou a falta no organismo afeta os movimentos do corpo.
Outros remédios que também são usados para tratar a síndrome são os anticonvulsivantes e os benzodiazepínicos (calmantes), embora não seja um consenso.
Ainda, faz parte do tratamento da síndrome das pernas inquietas adotar hábitos que ajudam a melhorar os sintomas, como ter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, reduzir o consumo de cafeína e estimulantes, tomar suplementos de ferro e vitaminas em caso de anemia.
O diagnóstico e tratamento da síndrome das pernas inquietas é da responsabilidade do médico neurologista.
Saiba mais em: Síndrome das pernas inquietas tem cura? Qual é o tratamento?
Enfisema pulmonar não tem cura. Quando associado ao quadro de bronquite crônica constitui a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que provoca lesões pulmonares irreversíveis. O tratamento deve ser mantido durante toda a vida e é feito principalmente com medicamentos, exercícios e abandono do cigarro.
O objetivo do tratamento do enfisema pulmonar não é curar a doença, mas controlar os sintomas. Quanto mais cedo o enfisema for diagnosticado, mais eficaz será o tratamento.
Qual é o tratamento para enfisema pulmonar?Boa parte dos medicamentos usados para tratar o enfisema são administrados por inalação. Dentre os remédios utilizados estão os broncodilatadores e os corticoides. Os broncodilatadores e os corticoides servem para facilitar a respiração.
Também podem ser usados outros medicamentos para auxiliar a parar de fumar ou reduzir o consumo de cigarro.
O tratamento do enfisema pulmonar pode incluir ainda programa de exercícios físicos para reabilitação pulmonar, uso de oxigênio como suporte, cirurgia e até transplante de pulmão em casos muito graves.
A reabilitação pulmonar consiste de exercícios respiratórios, que ajudam a melhorar a qualidade de vida e a funcionalidade do paciente de um modo geral.
Na cirurgia, retira-se as partes mais danificadas do pulmão e pode ser necessária nos casos mais graves.
O transplante de pulmão só é indicado quando os outros tratamentos são resultam, sendo portanto a última opção de tratamento.
Parar de fumar é benéfico em qualquer fase do enfisema pulmonar, mas é ainda mais importante enquanto a obstrução nos pulmões for leve ou moderada. Abandonar o tabagismo nesse período pode retardar a instalação de uma falta de ar incapacitante.
O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa dos pulmões que tem como principal causa o hábito de fumar. A exposição à poluição do ar e outros poluentes, como fumaça de cigarro e substâncias no trabalho, também podem aumentar as chances de desenvolver a doença. Os principais sintomas são falta de ar, tosse, secreção e expectoração.
Apesar de não ter cura, o diagnóstico e tratamento precoce do enfisema pulmonar pode interromper a evolução da doença e diminuir os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa.
Como prevenir o enfisema pulmonar?A melhor forma de prevenir o enfisema pulmonar é não fumar, evitar exposição à fumaça de cigarro e outros poluentes e praticar atividade física regularmente.
O paciente com enfisema pulmonar também deve evitar se expor à fumaça do cigarro de outros fumantes, bem como a outros tipos de poluentes, como fumaça de automóveis, poluição do ar, algumas tintas, entre outros.
O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar.
As causas do útero infantil podem ser doenças ou lesões no hipotálamo e hipófise, doenças genéticas e o uso prolongado de esteroides. O útero infantil é o útero que não se desenvolveu normalmente devido à deficiências na produção, secreção ou ação de hormônios que têm a função de estimular o desenvolvimento das características e órgãos sexuais.
O útero infantil é uma das características do hipogonadismo hipogonadotrófico e o seu tratamento é feito dependendo da sua causa. No hipogonadismo hipogonadotrófico a mulher pode ter um útero infantil (pequeno, que não se desenvolveu adequadamente), mas com os ovários normais e apresentar ovulações. Nesse caso, ela poderá engravidar, mas a chance de abortamento é grande, pois o feto não terá espaço para se desenvolver.
Outra situação ocorre quando a mulher tem o útero infantil e os ovários também. Por não ocorrer a ovulação, não há chance de gravidez natural. Existem tratamentos para que a mulher com útero infantil possa engravidar, mas é necessário uma avaliação cuidadosa do problema pelos médicos ginecologista/obstetra e endocrinologista ou ainda, uma equipe multidisciplinar.
O tratamento da esteatose hepática é feito através de dieta equilibrada, com pouca gordura e açúcar, exercícios físicos, emagrecimento e interrupção do consumo de álcool. O objetivo dessas medidas é reverter o acúmulo de gordura no fígado. Há casos de esteatose hepática que precisam de medicamentos.
Nos casos de esteatose hepática em que é necessário emagrecer, a perda de peso deve ser lenta e gradual, com dieta adequada e atividade física. Perdas de peso rápidas, com dietas muito restritivas, podem aumentar o acúmulo de gordura no fígado.
Os exercícios físicos, além de atuar no emagrecimento, também ajudam a controlar o diabetes e baixar os níveis de colesterol e triglicérides, que também são medidas importantes para tratar a esteatose hepática.
O consumo de bebidas alcoólicas deve ser interrompido, mesmo que o consumo seja moderado.
Se não for devidamente tratada, a esteatose hepática pode se agravar e causar inflamação do fígado, podendo evoluir para insuficiência hepática, cirrose, diabetes tipo 2 e câncer de fígado.
Quais são as causas da esteatose hepática?A esteatose hepática pode ter diversas causas. Dentre elas estão: consumo frequente de álcool, hepatites virais, diabetes, colesterol e triglicérides altos, excesso de peso, uso contínuo de certos medicamentos como corticoides, aumento ou perda repentina de peso.
Quais são os sintomas da esteatose hepática?A esteatose hepática não provoca sintomas nas fases iniciais. As manifestações só ocorrem com a evolução da esteatose hepática. Quando presentes, os sintomas podem incluir: dor na porção superior direita do abdômen, icterícia (olhos e pele amarelados), boca seca e indisposição depois de comer alimentos gordurosos.
O/A médico/a gastroenterologista ou o/a hepatologista são os especialistas indicados para diagnosticar e tratar a esteatose hepática.
O hormônio do crescimento (GH) geralmente causa poucos efeitos colaterais e é bem tolerado, desde que seja utilizado corretamente, segundo a prescrição médica.
Nos adultos, os principais efeitos colaterais do GH relacionam-se com a retenção de água que o hormônio do crescimento pode promover, causando inchaço, dores articulares ou musculares e formigamentos de extremidades.
Em alguns casos mais raros, podem ocorrer reações no local da aplicação da injeção, como dor e vermelhidão.
O uso de GH pode causar, raramente, hipertensão intracraniana benigna, que provoca dor de cabeça, vômitos, alterações da visão, agitação ou alterações no ato de caminhar.
Como é o tratamento com GH?O tratamento com hormônio do crescimento é realizado por meio de injeções subcutâneas, aplicadas diariamente em regiões com maior concentração de gordura, como coxas, braço, nádegas ou abdômen.
Em crianças com baixa estatura que precisam de GH, o uso do hormônio do crescimento é mantido até que a pessoa atinja a altura planejada no início do tratamento.
Para determinar até quando será mantido o GH, não se utiliza a idade, mas sim o crescimento ósseo e o crescimento apresentado pela pessoa até então. Muitas vezes, o uso de GH é mantido até o fim da vida.
O que é GH?GH é a sigla em inglês para "hormônio do crescimento". O GH está presente em todas as pessoas e é produzido pela glândula hipófise, localizada na base do crânio, sendo muito importante para o crescimento a partir dos primeiros anos de vida.
Quando o uso de GH é indicado?O tratamento de reposição com hormônio do crescimento é indicado para qualquer pessoa, adultos ou crianças, que tenha deficiência na produção de GH.
Na infância, o GH pode ser benéfico para meninas com Síndrome de Turner devido à baixa estatura das mesmas, bebês com tamanhos pequenos para a idade gestacional, portadores da Síndrome de Prader-Willi, crianças com insuficiência renal crônica, entre outras indicações.
Existem contraindicações para o uso de GH?Sim, há casos e situações em que o uso do hormônio do crescimento não é indicado, tais como:
- Câncer;
- Presença de tumores benignos dentro do crânio;
- Diabetes descompensado;
- Retinopatia diabética;
- Complicações após cirurgia cardíaca, cirurgia abdominal, traumatismos;
- Insuficiência respiratória aguda.
O hormônio de crescimento (GH) deve ser prescrito pelo médico endocrinologista.
Saiba mais sobre o assunto nos links: