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Quais as causas e os sintomas da Doença de Alzheimer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As causas da doença de Alzheimer ainda não foram totalmente definidas, embora estudos consistentes apontem para uma associação entre os fatores genéticos, ambientais e estilo de vida, pesquisas atuais buscam outras causas.

Alguns grupos apontam o acúmulo de proteínas beta amiloide e proteína TAU no cérebro, como provável causa da doença, pois acredita-se que as proteínas sejam tóxicas para as células cerebrais (neurônios), causando após um tempo, a morte dos neurônios, atrofia cerebral e consequentemente a doença demencial.

Outros fatores de risco ou possíveis causas são episódios de traumatismo craniano, hipertensão arterial mau controlada por muitos anos e o colesterol elevado. Mas esses estudos ainda são bem recentes, com pouca base científica.

Sintomas da doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer apresenta 3 sintomas básicos:

1. Perda da memória; afetando primeiramente a memória de fatos recentes. A pessoa não se lembra o que comeu no dia anterior, onde deixou objetos, recados, o dia do mês, entre outros episódios recentes. As memórias mais antigas ficam preservadas, mas também acabam por ser perdidas com a evolução da doença;

2. Alterações da capacidade intelectual, incluindo dificuldades com raciocínio lógico, linguagem, escrita, organização do pensamento, interpretação dos estímulos visuais, planejar e realizar tarefas complexas;

3. Alterações de comportamento, como perda da inibição, desconfiança sem razão, manias de perseguição, agitação e mais raramente, alucinações visuais ou auditivas.

Todos esses sinais e sintomas da doença progridem, até que a pessoa perde completamente a sua autonomia, necessitando de ajuda para realizar tarefas simples que antes executava facilmente, como se vestir ou se lavar, por exemplo.

Alzheimer e demência

A doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo. Uma doença neurodegenerativa, de evolução lenta e progressiva, que se caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas relacionados à deterioração das capacidades intelectuais do paciente.

A doença atinge mais os idosos, preferencialmente acima dos 65 anos, o que favorece na demora do diagnóstico, que muitas vezes nos estágios iniciais, se confunde com “coisas normais da idade”.

Com o decorrer da doença, os pacientes perdem a capacidade de raciocínio, julgamento e memória, o que os torna dependentes de apoio em suas atividades de vida diárias básicas.

É importante salientar que pequenos esquecimentos são comuns e ocorrem com todas as pessoas, especialmente em períodos de maior estresse ou cansaço. Todavia, quando os lapsos de memória começam a ocorrer com maior frequência e são importantes, como esquecer o próprio endereço, se perder perto de casa, guardar objetos em locais impróprios ou esquecer nomes de pessoas próximas, pode ser um sinal de alerta para a doença.

Doença de Alzheimer tem cura? Qual é o tratamento?

A doença de Alzheimer não tem cura. O objetivo do tratamento é retardar a sua evolução natural, e manter as capacidade intelectuais da pessoa durante o maior tempo possível. Quanto mais cedo o Alzheimer for diagnosticado e o tratamento iniciado, melhores serão os resultados.

O tratamento se baseia no uso de medicamentos específicos que diminuem os sintomas da doença, estabiliza o comportamento e pode auxiliar na realização das tarefas do dia-a-dia, em alguns casos.

Os medicamentos mais usados são a rivastigmina®, donepezila®, memantina® e galantamina®, os quais podem ser prescritos sozinhos ou em conjunto. Mantendo o acompanhamento médico, para que o tratamento possa ser avaliado e atualizado para maior eficácia.

Alzheimer e associações

Importante sinalizar também aos pacientes e familiares de portadores de Alzheimer, que além de sua equipe médica, podem contar com grandes e consolidadas associações, como por exemplo a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), a qual disponibiliza atendimento e orientações diversas sobre o tema. Desde ajuda quanto a necessidades pessoais, troca de experiências, informativos atualizados constantemente, busca de tratamento multidisciplinar, estudos novos, até na defesa dos seus direitos.

O/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença de Alzheimer é o/a médico/a neurologista.

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Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pode ser Taquicardia. A taquicardia, popularmente conhecida por palpitações, é o aumento da frequência cardíaca, o que pode ser consequência de diversas doenças, embora a causa mais comum atualmente seja a ansiedade ou alterações emocionais.

O que é a taquicardia?

A taquicardia consiste no aumento do número de batimentos cardíacos em um minuto, a frequência cardíaca. O valor considerado normal para a maioria da população está entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm), portanto, quando a frequência estiver acima de 100 bpm, significa taquicardia.

Para saber qual é a sua frequência cardíaca, basta palpar o pulso do punho ou do pescoço, após se manter em repouso por alguns minutos, colocando as pontas dos dedos médio e indicador, levemente, sobre o pulso, e contar durante um minuto os batimentos.

Vale ressaltar que o mais fidedigno é mesmo contar com calma durante o minuto inteiro, contar por 15 segundos ou 30 e depois multiplicar pode não ser confiável, porque nem sempre a frequência é regular.

Nas situações de ansiedade, febre, entre outras menos graves, a frequência não costuma ultrapassar 140 bpm. Nos casos de sepse e fibrilação atrial, a frequência ultrapassa os 200 batimentos, impossibilitando a contagem manual.

Inclusive, a fibrilação atrial é a frequência aumentada e descompassada do coração, ou seja, o coração bate de maneira irregular, podendo acumular sangue dentro do coração, com formação de coágulos, aumentando consideravelmente o risco de parada cardíaca e/ou tromboembolismo (maior risco de infarto do coração e de acidente vascular cerebral - AVC).

Portanto, nos casos de suspeita de sepse ou fibrilação atrial, doenças consideradas emergências médicas, o serviço de urgência deverá ser chamado imediatamente.

Leia também: O que é arritmia?

Causas de taquicardia?

Diversas são as situações que podem causar taquicardia, as mais comuns são:

  • Ansiedade
  • Anemia
  • Febre, Sepse
  • Fibrilação atrial
  • Exercício físico
  • Ingestão de cafeína (presente em café, chá, refrigerantes)
  • Tabagismo
  • Uso de outras drogas, especialmente cocaína
  • Hipertireoidismo
  • Uso de certos medicamentos
  • Desidratação, entre outras.

Devido a grande quantidade de causas existentes para o sintoma de palpitação, e sabendo que algumas são de alto risco para a saúde, recomendamos que na presença desses sintomas, procure sempre um médico clínico geral ou médico de família para avaliação e orientações adequadas.

Quais os benefícios do soro caseiro?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O principal benefício do soro caseiro é repor o líquido e os sais minerais perdidos nos episódios de vômitos e diarreia, prevenindo a desidratação em adultos e principalmente em crianças.

Outros benefícios do soro caseiro:

  • Tem baixo custo;
  • É bem aceito pela comunidade;
  • Fácil de preparar;
  • Os seus ingredientes (água, sal e açúcar) estão disponíveis em quase todos as casas e são facilmente encontrados;
  • Permite um tratamento inicial precoce em casos de diarreia e vômitos, prevenindo a desidratação grave.

A diarreia pode provocar a morte devido à perda de água, sais minerais e potássio, sobretudo nas crianças.

A sua fórmula simples de açúcar, sal e água simula a concentração de substâncias comuns nos líquidos do corpo.

Porém, para trazer benefícios e ser eficaz, é fundamental que o soro caseiro tenha as doses certas de água (1 litro), sal (3,5 gramas) e açúcar (20 gramas) e que seja dado ou tomado em quantidades suficientes para repor as perdas.

Se as quantidades não estiverem corretas, o soro caseiro deixa de fazer o efeito pretendido e pode até prejudicar mais a saúde do paciente. Pode causar reações indesejadas, como por exemplo quadro de crises convulsivas.

O soro caseiro deve ser fornecido aos poucos, após cada evacuação ou vômito, podendo ser usado por até 24 horas depois de ter sido preparado.

Saiba mais em:

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Sangramento durante relação, não houve penetração...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O sangramento vaginal fora do período menstrual pode acontecer por diversas situações, desde um problema externo, como presença de inflamação ou infecção vaginal, pequenos traumatismos, problemas hormonais ou um problema uterino, considerado "sangramento uterino anormal".

Entretanto, para definir esse diagnóstico, é preciso mais informações e um exame médico geral e ginecológico. Fale com seu médico ginecologista.

Não deixa de investigar, porque embora a causa mais comum seja vaginose bacteriana ou apenas um traumatismo local, pode também representar um sintoma inicial de uma doença mais grave, como o câncer de colo de útero, doença tão comum na nossa população, que quando diagnosticada precocemente tem maior possibilidade de cura.

A própria vaginose bacteriana, quando não tratada adequadamente, pode evoluir com complicações e sequelas, como a infertilidade.

Causas de sangramento vaginal

As causas de sangramento de curta duração no meio do ciclo, está muito associada a pequenos traumas, alterações hormonais e sangramento de escape, porém existem muitas outras causas que através de um exame médico já serão suspeitadas. Com a suspeita clínica, o especialista poderá pedir exames que confirmem seu diagnóstico, e quando necessário, iniciar o tratamento adequado.

Portanto, tudo terá início na consulta médica.

Podemos citar como causas possíveis de sangramento vaginal:

  • Vaginose bacteriana
  • Candidíase
  • Pequenos traumatismos (durante relação)
  • Sangramento de escape (comum no meio do ciclo)
  • Uso regular de duchas higiênicas
  • Uso de produtos de higiene íntima
  • Disfunção hormonal
  • Pólipo uterino
  • Gravidez
  • Tumor de colo de útero

O médico ginecologista é o especialista nesse assunto. Agende uma consulta para avaliação e conduta.

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Melatonina: quem pode usar e como tomar para dormir?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A melatonina é uma hormônio naturalmente produzido pelo nosso corpo. Durante o dia é produzida, principalmente, pelos intestinos e a noite pela glândula pineal, uma glândula localizada na região central do cérebro, entre os dois hemisférios.

Quem pode usar a melatonina?
  • Pessoas que não produzem melatonina suficiente;
  • Deficientes visuais (por não produzirem melatonina);
  • Casos de insônia em idosos, pela redução da produção desse hormônio;
  • Portadores de enxaqueca, com crises relacionadas à insônia;
  • Pessoas que têm alteração do ciclo do sono, mesmo seguindo as orientações de hábitos saudáveis para dormir;
  • Trabalhadores noturnos, com dificuldade para retornar ao ciclo circadiano normal;
  • Pessoas com distúrbios do sono e depressão associada.
Como tomar a melatonina?

A melatonina sintética pode ser encontrada no mercado na forma de comprimidos fabricados na farmácia de manipulação, sob prescrição médica, com as dosagens de 1 mg, 3 mg, 5 mg ou 10 mg.

Segundos os especialistas em distúrbios do sono, a dose inicial recomendada de 1/2 (meio) comprimido de 1 mg, a noite, 30 minutos antes de ir dormir, aumentando gradativamente essa dose, conforme a necessidade.

Em média, a dose máxima necessária para auxiliar no sono, são de 3 mg ao dia. Não havendo resposta, é importante investigar se as causas da insônia e reavaliar o tratamento.

Havendo outras causas, o aumento da dose não irá ajudar, além de desenvolver efeitos colaterais indesejados.

Contraindicações

A suplementação com melatonina pode interagir com alguns medicamentos, por isso é importante informar ao médico se faz uso de:

  • Anticoagulantes,
  • Imunossupressores,
  • Antidepressivos,
  • Anticoncepcionais e
  • Anticonvulsivantes.
Posso tomar melatonina com antidepressivo?

Depende. A melatonina pode ser usada em conjunto com a maioria dos medicamentos antidepressivos, podendo até otimizar os seus efeitos.

No entanto, algumas medicações antidepressivas, como a Fluvoxamina® e ansiolíticos, tem uma interação desfavorável, levando a quadros de sonolência e apatia, por isso não devem ser utilizadas em conjunto.

Na dúvida, converse sempre com o seu médico, e informe todas as medicações que faz uso.

Benefícios da melatonina

A melatonina tem ação bem conhecida na regulação do sono, melhorando a manutenção do sono, quando a causa for carência desse hormônio. Entretanto, estudos demonstram que o hormônio pode ter muitos outros efeitos benéficos para o organismo, como:

Efeito Neuroprotetor¹

A melatonina age com ação antioxidante e facilita a chamada neuroplasticidade, com isso reduz o risco de doenças neurodegenerativas, como a doenças de Alzheimer.

Efeito Antioxidante¹,²

Diversos trabalhos comprovam a ação antioxidante e anti-inflamatória da melatonina no organismo. Com isso melhora a imunidade e reduz os radicais livres no cérebro.

Efeito antidepressivo³

O hormônio tem demonstrado benefícios também em relação aos sintomas de depressão. Acredita-se que a melhoria do sono, com impacto na e qualidade de vida, promova uma melhora do humor. Mas pesquisas tentam comprovar ainda, um efeito direto da melatonina na depressão.

Efeitos colaterais
  • Sonolência durante o dia (quando administrado em altas doses);
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Dor de cabeça;
  • Interações com outros medicamentos.
Condições que alteram a produção de melatonina

A estimulação luminosa, com luzes emitidas pela tela da TV, celulares e tablets, parece ser a condição que mais altera a produção de melatonina. Barulhos e estresse também interferem e reduzem a sua produção.

Para um sono tranquilo prepare o ambiente: torne-o escuro, silencioso e desconecte-se da televisão e dos aparelhos eletrônicos.

A melatonina no Brasil é proibida pela Anvisa, devido à ausência de solicitações e estudos obrigatórios para a sua liberação. Porém, com uma receita médica é possível a sua fabricação em farmácias de manipulação ou solicitar através de importação.

Consulte o seu médico para analisar a necessidade de uso da melatonina e ajuste da dosagem adequada.

Leia também: 10 dicas para melhorar a qualidade do sono

Referências:

¹Jung Goo Lee. et al.; The Neuroprotective Effects of Melatonin: Possible Role in the Pathophysiology of Neuropsychiatric Disease. Brain Sci. 2019 Oct 21;9(10).

²Karaaslan, C.; Suzen, S. Antioxidant properties of melatonin and its potential action in diseases. Curr. Top. Med. Chem. 2015, 15, 894–903.

³Tordjman, S. et al.; Pharmacology, Functions and Therapeutic Benefits. Curr. Neuropharmacol. 2017, 15, 434–443.

Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não é indicado trocar de anticoncepcional sem ir ao/à ginecologista para não colocar a sua saúde em risco ou ter uma gravidez inesperada. Existe uma grande variedade de pílulas anticoncepcionais e o seu organismo pode reagir de forma diferente a cada uma delas.

A indicação do medicamento ideal para cada mulher é muito importante, uma vez que alguns anticoncepcionais aumentam o risco de AVC (derrame), infarto, parada cardíaca e trombose.

Isso porque o anticoncepcional pode deixar o sangue mais espesso, o que aumenta o risco de formação de coágulos.

Na hora de escolher a medicação, o médico leva em consideração possíveis fatores de risco, como problemas cardíacos, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e obesidade, pois nesses casos o risco de ataque cardíaco é ainda maior.

Portanto, cabe ao/à ginecologista ou médico/a de família ou ainda ao/à clínico/a geral identificar a pílula com menos efeitos colaterais e que ofereça menos riscos à paciente, bem como orientar a forma correta de fazer a troca do anticoncepcional.

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Gases durante a gravidez prejudica o bebê?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Gases durante a gravidez não prejudicam o bebê. O aumento dos gases intestinais é um sintoma normal da gestação, experimentado por muitas mulheres, especialmente nas primeiras semanas de gravidez. Há aumento na necessidade de arrotar e de soltar flatos (puns).

Acompanhe sua gestação sempre com um ginecologista (pré-natal) e relate todo e qualquer sintoma que estiver sentindo. Ele poderá lhe prescrever um tratamento para estes sintomas ou referir uma nutricionista que lhe fará uma dieta que possa diminuir o excesso de gases.

Transtornos mentais: Como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Entre os transtornos mentais mais comuns estão a depressão, o transtorno da ansiedade generalizada, o stress pós-traumático, a síndrome do pânico, a esquizofrenia e as psicoses.

Os transtornos de personalidade, como paranoide, esquizoide, antissocial, borderline, entre outros, não são propriamente considerados transtornos mentais. Contudo, a presença de alguns deles pode aumentar a predisposição para certos transtornos mentais.

Depressão

É o transtorno mental mais comum, juntamente com a ansiedade. A depressão caracteriza-se por uma tristeza muito forte, profunda e persistente, que pode ser paralisante nos casos mais graves.

A pessoa apresenta falta de interesse e perde o prazer em fazer as coisas, mesmo que sejam atividades que goste de fazer.

A apatia, a sensação de vazio, o desânimo, a falta de energia e esperança, além dos pensamentos negativos e do pessimismo, também são sintomas frequentes desse tipo de transtorno mental.

O tratamento da depressão inclui o uso de medicamentos antidepressivos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.

Transtorno da ansiedade generalizada

Pessoas com transtorno de ansiedade generalizada apresentam uma preocupação intensa e difícil de controlar. A ansiedade é excessiva e não corresponde à realidade, causando sofrimento intenso.

Os sinais e sintomas desse transtorno mental podem ser físicos e psicológicos, tais como angústia, medo, agitação, irritabilidade, aumento da frequência cardíaca, transpiração, falta de ar, entre outros.

Para que seja diagnosticado como transtorno de ansiedade generalizada, a duração dos sintomas deve ser superior a 6 meses. O tratamento antidepressivos associados à psicoterapia.

Veja também: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?; Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

Stress pós-traumático

O stress pós-traumático surge após um acontecimento violento ou um trauma extremo, geralmente associado a situações que tenham colocado a vida da pessoa ou de outros em risco. Trata-se de um transtorno de ansiedade, portanto, com sinais e sintomas semelhantes.

Contudo, no stress pós-traumático, os sintomas normalmente se manifestam em momentos em que o indivíduo pensa que pode voltar a viver novamente a experiência traumática.

O tratamento desse transtorno psicológico é difícil. A terapia consiste em medicamentos psiquiátricos, principalmente antidepressivos, e psicoterapia.

Saiba mais em: Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

Síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um transtorno mental que provoca crises agudas de forte ansiedade, como se alguma tragédia ou catástrofe pudesse acontecer à pessoa a qualquer momento. Os ataques ocorrem repentinamente e de forma inesperada, podendo durar de 15 a 30 minutos.

Os sintomas podem incluir aumento da frequência cardíaca e respiratória, falta de ar, boca seca, tremores, náuseas, transpiração excessiva, tonturas, medo de morrer, desespero, sensação de tragédia iminente, vômitos e desmaios.

Veja também: O que é síndrome do pânico?

O tratamento da síndrome do pânico é feito com medicamentos antidepressivos, associados à psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental.

Leia também: Síndrome do pânico tem cura? Qual é o tratamento?

Esquizofrenia

Esse tipo de transtorno mental caracteriza-se por crises de psicoses com vários sintomas, principalmente delírios e alucinações.

As crises vêm e vão, com manifestações que podem incluir ainda discurso desorganizado, comportamento muito desorganizado, indiferença, falta de afetividade, motivação e concentração, excesso de desconfiança, alterações na coordenação motora, entre outras.

O tratamento da esquizofrenia é feito com medicamentos, psicoterapia, orientações para os familiares.

Leia também: Diferenças entre Esquizofrenia e Depressão

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.

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