Nos primeiros meses a menstruação costuma vir normal e com o passar do tempo a menstruação não vem mais, eventualmente pequenos sangramentos, que podem durar poucos dias e vir com maior frequência do que apenas 1vez no mês.
Pode passar a apresentar períodos irregulares, com sangramento discreto, ou sangramentos que duram vários dias ou semanas.
Conheça mais sobre esse assunto, nos seguintes artigos:
Amenorreia significa ausência de menstruação, podendo ser classificada como primária ou secundária. Em mulheres que não estão usando medicamento hormonal, não estão grávidas, nem amamentando, a amenorreia é um sinal de alguma disfunção.
A amenorreia primária é a ausência de menarca (primeira menstruação) até os 16 anos de idade e ocorre mais frequentemente devido a uma puberdade tardia. Suas principais causas são:
- Alteração genética com consequente alteração nos ovários e na produção de óvulos;
- Hipogonadismo hipotalâmico, uma disfunção no hipotálamo;
- Ausência de órgãos reprodutores femininos incluindo útero, vagina e colo do útero;
- Hímen imperfurado;
- Disgenesia gonadal (quase metade dos casos);
- Doença na hipófise.
Outras causas para amenorreia primária incluem perda de peso extrema, craniofaringioma, desnutrição, hipoglicemia, hipertireoidismo, obesidade mórbida, fibrose cística, hipoplasia adrenal congênita, síndrome de Turner, hermafroditismo verdadeiro, doença de Crohn, doença cardíaca congênita, tumores nos ovários, tumores adrenais, hímen imperfurado, síndrome adrenogenital, síndrome de Prader-Willi e síndrome dos ovários policísticos.
A amenorreia secundária ocorre quando a mulher que já teve menstruações anteriores deixa de menstruar durante 3 meses consecutivos ou mais. A amenorreia secundária também pode se manifestar pela ocorrência de menos de 9 menstruações por ano.
Dentre as causas de amenorreia secundária estão:
- Gravidez (causa mais comum);
- Amamentação (lactacional);
- Climatério;
- Estresse físico ou emocional;
- Rápida perda de peso;
- Exercícios extenuantes frequentes;
- Métodos hormonais contraceptivos;
- Síndrome do ovário policístico;
- Menopausa antes dos 40 anos de idade;
- Histerectomia (remoção cirúrgica do útero);
- Produção anormal de determinados hormônios (testosterona, hormônio da tireoide, cortisona);
- Tumores da hipófise;
- Quimioterapia.
Embora a amenorreia primária seja rara, é muito importante realizar uma avaliação abrangente com um especialista em reprodução humana, uma vez que a amenorreia é um sinal comum de problemas reprodutivos. Se o diagnóstico não for feito precocemente, pode haver prejuízos para a mulher a longo prazo.
Uma menina com síndrome de insensibilidade androgênica, por exemplo, pode necessitar remover as gônadas devido ao risco de câncer. Nos casos de síndrome do ovário policístico e hiperinsulinemia, é importante implementar mudanças nos comportamentos e na alimentação para evitar doenças cardiovasculares.
A amenorreia primária deve ser investigada nos seguintes casos:
- Quando a primeira menstruação ainda não veio aos 15 anos de idade e a menina apresenta caracteres sexuais secundários;
- Quando a menstruação ainda não veio nos 5 anos seguintes ao desenvolvimento das mamas (quando isso acontece antes dos 10 anos de idade);
- Se a menina, aos 13 anos de idade, ainda não apresentar nenhum carácter sexual secundário.
Algumas condições particulares, como o aparecimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 15 anos de idade, associada à amenorreia e dores pélvicas cíclicas, devem ser logo investigados, devido ao risco de obstrução do trato genital.
Outra situação que deve ser investigada em caso de amenorreia primária é a presença de alterações nos órgãos genitais ou características sugestivas de alterações genéticas, como a síndrome de Turner.
Qual é o tratamento para amenorreia?O tratamento da amenorreia será realizado após a identificação da causa específica que lhe está originando. Esse tratamento pode variar desde mudanças no estilo de vida, uso de hormônios ou outras medicações até psicoterapia ou realização de procedimentos cirúrgicos.
O médico ginecologista é o especialista que deve ser consultado em caso de amenorreia.
Cisto pilonidal tem cura através de tratamento cirúrgico, no qual o cisto pilonidal é removido e o local é suturado ("costurado"). Porém, o fechamento cirúrgico da lesão só pode ser feito se o cisto não estiver inflamado ou infeccionado.
Por isso, o melhor momento para a realização da cirurgia é quando a lesão não apresenta sinais ou sintomas de inflamação, como dor, vermelhidão e inchaço.
Na presença de infecção, realiza-se primeiro um tratamento com antibióticos e uma drenagem parcial do cisto, deixando a cirurgia para uma outra fase.
Após a remoção cirúrgica do cisto pilonidal, a área operada deve ser bem higienizada e desinfetada. Também pode ser necessário remover os pelos próximos ao local para que não entrem na ferida.
A retirada do cisto pilonidal através de cirurgia é indicada quando ocorrem inflamações constantes e aumento de tamanho do cisto, causando muito incômodo. Mesmo após a operação, o cisto pode voltar em cerca de 12% dos casos.
O que é um cisto pilonidal?O cisto pilonidal é uma bolsa de pele preenchida com pelos, restos celulares, glândulas sebáceas e sudoríparas, que surge na região do cóccix. Trata-se de um processo inflamatório crônico que normalmente está associado à presença de pelos. Um vez infeccionado, o cisto forma um abscesso que causa muita dor.
Essas bolsas de pele se formam durante o desenvolvimento embrionário e geralmente são eliminadas. Porém, algumas podem ficar ocultas na pele, sendo chamadas fendas embrionárias. Se as fendas forem grandes o bastante para inflamar ou serem perceptíveis a olho nu, são chamadas de cisto pilonidal.
Quando o cisto está inflamado, pode formar pus e vazar, causando bastante dor quando a pessoa está sentada.
Em geral, o cisto pilonidal é formado em locais com pelo encravado. Permanecer muito tempo na posição sentada, o uso de roupas apertadas, entre outras condições que possam provocar atrito ou pressão e empurrar o pelo para dentro da pele, podem originar o cisto pilonidal. O pelo é reconhecido pela pele como um corpo estranho, que forma então um cisto em torno do mesmo.
A origem do cisto pilonidal também pode estar na rotura de um folículo piloso, causada pelo estiramento da pele e pelos movimentos que acontecem nas suas camadas mais profundas. Nesses casos, o cisto é formado ao redor do folículo.
Há ainda alguns fatores de risco que aumentam as chances de formação do cisto pilonidal, como obesidade, sedentarismo, permanecer muitas horas na posição sentada, excesso de pelos no corpo, falta de higiene e presença de pelos muito espessos.
Quando o cisto está infeccionado ou inflamado, forma-se um abcesso dolorido no local. A pele fica vermelha e ocorre saída espontânea de secreção com sangue e pus.
Esse tipo de cisto é cerca de 3 vezes mais comum em homens, sobretudo a partir dos 30 anos de idade, sendo frequente em pessoas que permanecem muitas horas sentadas.
Quais são os sinais e sintomas de um cisto pilonidal?O cisto pilonidal geralmente começa a se manifestar como uma inflamação na região do cóccix, causando dor ou desconforto, principalmente quando a pessoa está sentada. O início dos sinais e sintomas normalmente ocorre na adolescência e no início da idade adulta.
À medida que o processo inflamatório evolui, é possível notar um nódulo de consistência mole, com até 5 cm de diâmetro. É comum a presença dos sinais e sintomas típicos de uma inflamação, como dor, vermelhidão e aumento da temperatura local.
Uma vez que o cisto pilonidal contém glândulas sudoríparas no seu interior, o calor tem tendência para agravar o quadro. A temperatura elevada no local aumenta a transpiração e o suor se acumula no cisto, causando inflamação ou infecção.
Em casos muito raros, quando o cisto pilonidal é crônico e permanece infectado por muito tempo, sem tratamento adequado, pode haver evolução para carcinoma, um tipo de câncer de pele.
O tratamento do cisto pilonidal é da responsabilidade da equipe médica cirúrgica (Cirurgia Geral ou Cirurgia Plástica) ou da equipe da Dermatologia.
A falta de apetite pode ter muitas causas. Pode ser sintoma de problemas gastrointestinais, distúrbios hormonais, transtornos psiquiátricos, efeito colateral de algum medicamento, anemias, infecções, entre outras.
Pessoas com gastrite, enjoo, úlcera ou que sentem dor ao mastigar ou engolir podem ter falta de apetite. A ansiedade e a depressão também podem fazer a pessoa perder o apetite, assim como doenças endócrinas como hipotireoidismo ou insuficiência adrenal e até hábitos alimentares inadequados.
Porém, a falta de apetite nem sempre é sinal de algum problema de saúde. O calor, por exemplo, geralmente tira a fome de muita gente. Há quem faça apenas uma refeição por dia devido à falta de apetite. Essa alteração faz parte da adaptação do organismo à temperatura ambiente.
Vale lembrar que nos dias mais quentes o metabolismo fica mais lento, já que o corpo precisa de menos energia para manter a temperatura corporal constante.
Nesses casos, recomenda-se fazer várias refeições pequenas ao longo do dia, com alimentos leves e de fácil digestão, como saladas, frutas e legumes frescos ou cozidos.
É importante observar se a falta de apetite vem acompanhada de outros sinais e sintomas. Se a perda de apetite persistir, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para investigar melhor o seu caso.
Sim, cisto pilonidal pode virar câncer mas é muito raro, ocorrendo sobretudo em casos crônicos e recorrentes. O risco do cisto pilonidal evoluir para carcinoma epidermoide, um tipo de câncer de pele, é de apenas 0,02% a 0,1%.
Apesar do carcinoma epidermoide ou espinocelular, como também é conhecido, ser o mais frequente nesses casos, o cisto pilonidal também pode evoluir para outros tipos de câncer, como carcinoma basocelular, sarcoma e melanoma.
A malignização do cisto pilonidal é desencadeada pelo processo inflamatório crônico. Trata-se de uma evolução tardia e rara desses cistos, observada tipicamente em situações negligenciadas, em que os cistos não foram tratados e permaneceram inflamados por muito tempo.
O carcinoma espinocelular tem um crescimento lento, mas o seu comportamento é agressivo, com alto índice de recidivas e metástases (desenvolvimento do câncer em órgãos distantes da origem do tumor).
Por isso, o diagnóstico da doença deve ser precoce. O tratamento é cirúrgico e consiste na remoção do tumor, incluindo uma ampla área ao seu redor.
Em alguns casos, o câncer só é detectado quando a doença já invadiu estruturas vizinhas, dificultando as chances de cura.
Para evitar uma eventual "transformação" do cisto pilonidal em câncer, recomenda-se realizar um tratamento efetivo e precoce do cisto, principalmente se ele estiver constantemente inflamado.
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a da Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica ou Dermatologia.
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O risco sempre existe quando ocorre imprevistos como esse, mas nesse caso, se realmente a troca do lado do preservativo foi no início e não houve dano ao preservativo, o risco é muito pequeno.
É fundamental para a mulher, quando inicia vida sexual, agendar uma consulta com médico/a ginecologista para esclarecer todas as suas dúvidas, receber as orientações necessárias para se prevenir de gestações não planejadas, as opções de contraceptivos disponíveis, e tão importante quanto, receber as informações e orientações para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
O médico responsável nesses casos pode ser clínico geral, médico da família ou ginecologista.
Saiba mais sobre esses assuntos nos links abaixo:
Sim, quem tem herpes pode tomar sol desde que não esteja com as lesões ativas, ou seja, com feridas e bolhas nos lábios. Caso as lesões já tenham surgido, não é recomendado pegar sol no rosto.
Vale lembrar que a exposição ao sol prolongada, favorece o aparecimento das feridas do herpes labial, por reativação do vírus, mesmo que aplique protetor solar nos lábios. Por isso, sempre que for a praia ou locais com muita exposição solar, faça uso de um bom protetor e mesmo assim, evite a exposição solar direta e por períodos longos.
Outras condições que podem diminuir a resistência, precipitando o aparecimento do herpes são:
- Má alimentação, principalmente se for pobre em vitaminas e minerais;
- Estresse;
- Depressão;
- Dormir pouco;
- Exercícios físicos intensos;
- Cansaço físico ou mental.
É importante tentar perceber qual é o principal fator desencadeante no seu caso, pois nem todos os sistemas imunológicos reagem da mesma forma a essas situações. Há pessoas que são mais sensíveis ao sol, enquanto outras têm crises de herpes durante o frio, pelo ressecamento dos lábios, por exemplo. Até mesmo o período menstrual pode favorecer uma crise de herpes.
No entanto, o número de casos de herpes labial aumenta mesmo no verão, o que requer sempre cautela na hora de se expor ao sol.
A melhor forma de prevenir uma crise de herpes labial é manter o sistema imunológico forte, evitar situações de estresse, além de combater o vírus com o medicamento específico assim que for observado.
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Para maiores esclarecimentos, consulte um/a médico/a dermatologista ou infectologista.
Os sintomas de cálculo renal podem incluir cólicas renais, presença de sangue na urina, dor ao urinar, náuseas, vômitos e vontade urgente de urinar. Dependendo do tamanho e da localização do cálculo, pode haver saída de pequenos pedaços da pedra juntamente com a urina.
A cólica renal caracteriza-se como uma forte dor na região lombar, do lado em que a pedra está localizada. A dor começa de forma súbita e pode irradiar para a porção lateral do abdômen e área genital.
A dor provocada pelos cálculos renais não melhora nem piora com o repouso ou com a movimentação. A intensidade da cólica renal pode provocar inclusive náuseas e vômitos.
A presença de sangue na urina é verificada pela coloração avermelhada da mesma. Nesses casos, o sangue costuma ser decorrente das lesões na uretra causadas pela passagem da pedra.
Vale lembrar que os cálculos renais nem sempre manifestam sinais e sintomas. Muitas vezes a pedra é detectada durante outros exames.
Em caso de sintomas de pedra nos rins, procure um serviço de urgência para receber a medicação para aliviar as cólicas e o tratamento necessário para eliminar os cálculos. O especialista indicado para tratar cálculos renais é o médico urologista ou nefrologista.
Saiba mais em:
- Como eliminar pedras nos rins?
- O que causa pedra nos rins?
- Quais são os sintomas de uma cólica renal?
Referência:
Sociedade Brasileira de Nefrologia.