Pela sua descrição, parece ser de fato uma verruga. O ideal é procurar o/a médico/a para avaliação detalhada e tratamento.
Apesar de serem benignas, as verrugas são altamente contagiosas. A melhor forma de evitar a proliferação de verrugas para outras partes do corpo ou a transmissão para outras pessoas é removê-las através da aplicação de medicamentos específicos ou métodos cirúrgicos.
Alguns cuidados que ajudam a prevenir o aparecimento de verrugas:
- Cobrir lesões ou cortes na pele com curativos;
- Evitar ficar descalço;
- Evitar o contato direto com as verrugas (próprias ou de terceiros);
- Usar preservativo;
- Tomar vacina contra HPV para prevenir verrugas genitais.
Alguns remédios utilizados para remover verrugas e que não precisam de receita médica são o Wartner, o Duofilm e o Pointts.
No entanto, é necessário consultar um/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família antes de iniciar qualquer tratamento.
O uso caseiro dessas medicações podem trazer efeitos colaterais e, quando não são bem aplicadas na área delimitada da verruga, pode causar danos à pele ao redor. Por isso, o mais indicado é realizar o tratamento seguindo as indicações médicas.
Além disso, o tratamento para remover verrugas depende do tipo de verruga e pode incluir:
- Aplicação de ácidos ou outras substâncias químicas;
- Crioterapia (congelação);
- Eletrocirurgia (queima);
- Cirurgia a laser;
- Cirurgia para retirar a verruga (excisão);
- Imunoterapia com o objetivo de estimular as defesas do organismo para que este rejeite a verruga.
Como cada tipo de verruga requer um tratamento específico, procure o/a médico/a para o diagnóstico apropriado e tratamento correto do seu caso.
Leia também:
O tratamento para celulite infecciosa consiste principalmente em:
- Colher culturas da ferida;
- Iniciar rapidamente a administração de antibióticos, oral ou venoso;
E quando necessário incluir ainda medicamentos:
- Anti-inflamatórios;
- Analgésicos;
- Compressas mornas e
- Drenagem cirúrgica quando necessário (embora seja raro).
É preconizado que seja colhido material (secreção) da celulite, para análise de cultura e pesquisa dos germes encontrados naquela região, e depois disso dever ser iniciado imediatamente o tratamento com antibióticos padrão. Mesmo que após o resultado da cultura colhida seja necessário modificar o tratamento.
Isso porque o maior risco de um processo de celulite infecciosa, é a evolução para um quadro grave de infecção generalizada, conhecido por sepse, com elevada taxa de mortalidade.
Os antibióticos padrão, utilizados de início atualmente, foram determinados por base em grandes estudos de infectologia e dermatologia. Aonde viram que alguns germes são mais frequentes, inclusive em determinadas regiões do corpo.
Por fim, os fatores que deverão determinar a via de administração do antibiótico, se oral ou venosa, são: a gravidade do quadro, a extensão da lesão, presença de comorbidades, como imunossupressão, Hipertensão ou diabetes e possibilidades de cuidados em domicílio. Nos casos mais graves, de febre alta, área muito extensa, ou pacientes com comorbidades que aumentem o risco de evolução ruim, está indicado internação e antibióticos por via endovenosa.
Podemos citar como opções de antibióticos mais utilizados em casos de celulite:
- Oxacilina;
- Cefalosporina de primeira geração (cefalotina);
- Sulfametoxazol-trimetoprim;
- Clindamicina;
- Vancomicina;
- Teicoplanina.
Em adultos alérgicos à penicilina e/ou cefalosporinas, as alternativas são a clindamicina, vancomicina ou teicoplanina.
Nas celulites infecciosas causadas por S. aureus resistentes à oxacilina, adquiridos na comunidade, pode ser usado sulfametoxazol-trimetoprim ou clindamicina.
A celulite infecciosa é uma doença grave, não contagiosa, que pode provocar o óbito do paciente devido ao risco de infecção generalizada (sepse).
O tratamento da celulite infecciosa deve ser feito, preferencialmente, por um/a médico/a dermatologista ou infectologista.
Leia também: O que é celulite infecciosa? É contagiosa?
O emplastro serve para aliviar a dor, mas é mais usado para dores musculares.
A hiperplasia prostática benigna (HPB) normalmente se inicia em homens com mais de 40 anos e quando se associa a sintomas do trato urinário inferior (LUTS) pode provocar grande impacto na qualidade de vida. A hiperplasia do estroma e do epitélio da próstata pode provocar estreitamento da uretra prostática, com dificuldade para urinar.
Os sintomas da hiperplasia prostática benigna podem ser:
- Obstrutivos (jato fraco, esforço para urinar, jato interrompido, hesitação, gotejamento, incontinência, esvaziamento);
- Irritativos (urgência para urinar, polaciúria - ir várias vezes por dia ao banheiro e urinar pouco, dor suprapúbica, noctúria - mais de um episódio de micção à noite, entre outros).
O diagnóstico pode ser feito através da história clínica (presença de LUTS), exame físico detalhado, exame digital da próstata (toque retal), PSA e exame de urina, e complementado com biópsia de próstata, citologia urinária, entre outros, dependendo se a suspeita é de HPB ou câncer.
No caso de suspeita de HPB ou câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes, para avaliação e tratamento corretos.
O principal sintoma do molusco contagioso é o aparecimento de elevações lisas, translúcidas, rosáceas e brilhantes na pele, semelhantes a pequenas verrugas. As lesões não causam dor e podem apresentar uma pequena depressão no centro.
Um sintoma de molusco contagioso que também pode estar presente é a coceira e a irritação, o que faz a pessoa coçar as lesões e espalhar a infecção para outras regiões da pele.
O molusco contagioso se manifesta principalmente nas laterais do tronco, axilas, rosto e regiões anal e genital, por se tratarem de regiões mais sensíveis da pele e mais suscetíveis a traumas. Contudo, os sinais e sintomas podem surgir em qualquer parte do corpo.
As lesões são pequenas, com cerca de cinco milímetros, e podem aparecer em grupos ou isoladamente, com tamanhos variados.
Os sinais e sintomas do molusco contagioso devem ser avaliados por um médico de família, clínico geral ou dermatologista, que irá diferenciá-lo de outras infecções de pele e orientar quanto ao tratamento mais adequado em cada caso.
Saiba mais sobre o assunto em:
Porque você está viva e isso faz parte do seu sistema de proteção defesa\ataque, a descarga de adrenalina em situações de risco faz seu coração acelerar para melhorar sua capacidade de resposta aos estímulos que lhe parecem ofensivos.
O tempo que o fluconazol em dose única demora para fazer efeito e acabar com uma infecção por cândida varia de pessoa para pessoa. No entanto, a cura completa tende a acontecer a partir do 7º dia após tomar o medicamento. Já o alívio dos sintomas é mais rápido.
A dose única de fluconazol pode ser indicada para tratar candidíase vaginal ou balanite por cândida. Quando a candidíase vaginal é recorrente, a dose pode ser repetida mensalmente por 4 a 12 meses, dependendo do caso.
Leia mais sobre o fluconazol em:
Referência:
Fluconazol. Bula do medicamento.
O colesterol e os triglicerídeos, também chamados triglicérides, são gorduras que desempenham diferentes funções no organismo. Tanto o colesterol como os triglicerídeos estão presentes em certos alimentos e também são produzidos pelo corpo. Ter um nível alto de triglicérides ou colesterol pode aumentar o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O que é colesterol?O colesterol é um tipo de gordura que está presente em todas as células do corpo, responsáveis pela produção de hormônios, vitamina D e substâncias que ajudam a digerir os alimentos. O colesterol é produzido pelo fígado e também encontrado em alimentos de origem animal, como gemas de ovos, carnes e queijos.
Qual a diferença entre colesterol HDL, LDL e VLDL?O colesterol HDL, LDL e VLDL são lipoproteínas, ou seja, uma combinação de gorduras (lipídios) e proteínas. Os lipídios precisam estar ligados às proteínas para serem transportados no sangue. Caso, contrário, as gorduras não poderiam se misturar com a água do sangue.
HDL é a sigla em inglês para lipoproteína de alta densidade. É chamado de colesterol "bom" porque transporta o colesterol “ruim” (LDL) para o fígado, onde é eliminado do corpo. Além disso, por ter alta densidade, o HDL “afunda” no sangue e não se acumula na parede das artérias.
LDL é a sigla em inglês para lipoproteína de baixa densidade. É chamado de colesterol "ruim" porque um alto nível de LDL leva ao acúmulo de placas de gordura nas artérias. Isso ocorre devido à sua baixa densidade, que faz com que flutue na superfície do sangue e se deposite nas paredes dos vasos sanguíneos. As placas de gordura podem obstruir ou diminuir o fluxo sanguíneo no coração e no cérebro, aumentando os riscos de doenças obstrutivas como o infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
VLDL é a sigla em inglês para lipoproteína de muito baixa densidade. Também é considerado como colesterol "ruim", porque contribui para o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. Contudo, o LDL e o VLDL são diferentes. O VLDL transporta triglicerídeos e o LDL carrega principalmente colesterol.
O que pode deixar o nível de colesterol alto?- Hábitos alimentares pouco saudáveis;
- Falta de atividade física;
- Tabagismo;
- Genética;
- Idade e
- Excesso de peso.
É possível baixar o colesterol através de mudanças no estilo de vida. Ter uma alimentação saudável, pobre em alimentos processados e gordurosos e rica em fibras, além de controlar o peso e praticar atividade física regularmente, são boas formas de baixar o colesterol alto.
Quando as essas mudanças no estilo de vida não são suficientes, pode ser necessário tomar medicamentos para controlar os níveis de colesterol. Contudo, mesmo com a medicação, os exercícios e os cuidados com a alimentação e o peso devem ser mantidos.
Algumas pessoas com hipercolesterolemia familiar podem precisar fazer aférese das lipoproteínas. Este tratamento utiliza uma máquina de filtragem que remove o colesterol ruim (LDL) do sangue e devolve o sangue novamente na circulação sanguínea.
Leia também: O que fazer no caso de colesterol alto?
Quais são os valores de referência do colesterol LDL?Valores de colesterol LDL | Classificação |
Menos de 100 mg/dL | Ideal |
100-129 mg/dL | Quase ideal/Pouco melhor que o ideal |
130-159 mg/dL | Limite alto |
160-189 mg/dL | Alto |
190 mg/dL ou mais | Muito alto |
Idade | Valores de colesterol HDL |
Homens e mulheres com até 19 anos | Mais de 45 mg/dL |
Homens a partir dos 20 anos | Mais de 40 mg/dL |
Mulheres a partir dos 20 anos | Mais de 50 mg/dL |
Os triglicerídeos são o tipo de gordura mais comum presente no corpo. Estão presentes em alimentos como manteiga, óleos e outras gorduras. Os triglicerídeos também são produzidos pelo corpo. Isso ocorre quando ingerimos mais calorias do que aquelas que o organismo consome. O excesso de calorias provenientes da alimentação é transformado em triglicerídeos, que são armazenados nas células de gordura. Quando o corpo precisa de energia, ele libera os triglicerídeos.
Leia também: O que são triglicerídeos?
O que pode deixar o nível de triglicerídeos alto?- Consumir mais calorias do que aquelas que o corpo queima, sobretudo se a pessoa consome muito açúcar;
- Excesso de peso ou obesidade;
- Fumar;
- Consumo excessivo de álcool;
- Uso de certos medicamentos;
- Alguns distúrbios genéticos;
- Doenças da tireoide;
- Diabetes tipo 2 mal controlado;
- Doenças hepáticas ou renais.
Leia também: Quais são as causas e os sintomas de triglicerídeos altos?
Como baixar os triglicerídeos?Para baixar os triglicerídeos elevados, são recomendadas mudanças no estilo de vida, como:
- Controlar o peso;
- Praticar atividade física regularmente;
- Não fumar;
- Reduzir o consumo de açúcar e alimentos refinados;
- Diminuir o consumo de álcool;
- Substituir as gorduras de origem animal por gorduras de origem vegetal.
Veja também:
O que fazer para baixar os triglicerídeos?
Qual o tratamento para triglicerídeos altos?
Algumas pessoas precisam tomar medicamentos para colesterol para baixar os triglicerídeos.
Quais são os valores de referência dos triglicerídeos?Categoria | Valores de triglicérides |
Normal | Menos que 150 mg/dL |
Limite alto | 150 a 199 mg/dL |
Alto | 200 a 499 mg/dL |
Muito alto | 500 mg / dL e mais |
Níveis de triglicerídeos superiores a 150 mg/dL podem aumentar o risco de doença cardíaca. Valores de triglicérides de 150 mg/dL ou mais também é um fator de risco para a síndrome metabólica.
Para maiores esclarecimentos sobre colesterol e triglicerídeos, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Também pode lhe interessar: Triglicerídeos baixos: o que pode ser?