Dismorfia corporal é um transtorno mental cujo principal sintoma é a preocupação extrema com um problema ou imperfeição imaginária, ou mínima do próprio corpo.
Uma pessoa com transtorno dismórfico corporal (TDC), como conhecido no meio médico, tem uma percepção distorcida da própria imagem, desenvolvendo uma aversão à sua imagem.
Normalmente afeta pessoas tímidas, ansiosas e deprimidas que são obcecadas por detalhes que ninguém mais vê. O transtorno geralmente tem início na adolescência, mas pode ocorrer também na infância.
Quais os sintomas da dismorfia corporal?Os sintomas que caracterizam o transtorno e devem estar obrigatoriamente presentes são quatro, que estão melhor descritos a seguir:
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Preocupações exageradas com algum problema mínimo, ou até inexistente do corpo,
- Nas mulheres se observam preocupações maiores com a pele, peso, rosto, quadris e nádegas, enquanto os homens têm uma maior preocupação com queda de cabelo e órgãos genitais;
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Alterações de comportamento,
- Comportamentos repetitivos, como se olhar no espelho várias vezes ou sinalizar sobre o seu "problema" todo o tempo,
- Se comparar a outras pessoas,
- Questionar familiares e amigos sobre o seu "defeito",
- Tentar disfarçar o seu "problema" com maquiagem, óculos, roupas, acessórios, múltiplas cirurgias plásticas, o que às vezes acaba chamando mais a atenção do que o próprio "defeito" em si;
- Apresentar um nível de preocupação tão elevado, que gera sérios prejuízos na sua vida pessoal e profissional, podem se recusar a sair de casa, ou aceitar desafios e promoções em relação de trabalho;
- Não pode haver outra causa que justifique os sintomas, como por exemplo transtornos semelhantes, de humor (transtorno de ansiedade) ou transtornos alimentares como a bulimia e anorexia.
Pessoas com dismorfia corporal podem apresentar dificuldades emocionais associadas, como depressão e ansiedade. Cerca de 25% apresenta ideias suicidas ou já tentou o suicídio.
Portanto é preciso distinguir a dismorfia corporal de uma simples insatisfação com uma parte do corpo. Se existe muito sofrimento psicológico ou interferência negativa no dia-a-dia, deixa de ser uma mera insatisfação e torna-se um transtorno psiquiátrico que precisa ser tratado.
O/A médico psiquiatra é o/a responsável para avaliar, acompanhar e tratar desse transtorno.
Leia também: Dismorfia corporal tem cura? Qual o tratamento?
Estrabismo é um problema visual em que os olhos não estão alinhados adequadamente, ou seja, não apontam para a mesma direção. Enquanto um olho está virado para frente, o outro pode estar desviado para dentro, para fora, para cima ou para baixo.
O estrabismo convergente, também chamado de esotropia, caracteriza-se pelo olho voltado para dentro. O estrabismo divergente, também conhecido como exotropia, ocorre quando o olho está voltado para fora. Já o estrabismo vertical caracteriza-se pelo olho virado para cima (hipertropia) ou para baixo (hipotropia).
Podem ocorrer também combinações entre os tipos de estrabismo. Por exemplo, quando o olho se desvia para cima e para o nariz ao mesmo tempo. O estrabismo também pode ser alternante, ou seja, o desvio se alterna entre um olho e outro. O desvio também pode ocorrer esporadicamente, principalmente em casos de estrabismo divergente.
O estrabismo é mais comum na infância, mas também ocorre em adultos, principalmente devido a outros distúrbios.
Estrabismo infantilA esotropia acomodativa é a forma mais comum de estrabismo infantil. Ocorre sobretudo em crianças com 2 anos ou mais e caracteriza-se pelo desvio dos olhos para dentro quando a criança se concentra em algum objeto.
Pequenos desvios em bebês com menos de 4 meses são normais. Porém, se o estrabismo for acentuado ele deve ser investigado.
O estrabismo pode estar presente desde o nascimento devido a fatores genéticos. Porém, doenças e condições que afetam o cérebro também estão entre as causas do estrabismo infantil, tais como paralisia cerebral, Síndrome de Down, hidrocefalia, tumores cerebrais e prematuridade.
O estrabismo também pode surgir mais tarde, depois da infância, tendo como principais causas: diabetes, doenças neurológicas, doenças da visão (hipermetropia em grau elevado) e traumatismos na cabeça.
Quando o estrabismo surge numa fase mais avançada, na idade adulta, além do desvio do olho a pessoa também apresenta visão dupla (vê os objetos em dobro).
Como identificar o estrabismo?Os sinais e sintomas mais comuns do estrabismo são os movimentos desalinhados dos olhos, gerando desalinhamento ocular e dificuldade para focar objetos e pessoas. Também é comum pessoas estrábicas realizarem tarefas com apenas um olho aberto ou inclinarem a cabeça para tentar endireitar os olhos.
Nos adultos, o estrabismo geralmente surge repentinamente, podendo causar visão dupla (diplopia), cansaço da visão e dor de cabeça. Muitas vezes, é uma consequência de outras doenças, como derrame cerebral, aneurisma, pressão alta, diabetes, tumores, grau elevado de miopia, entre outras.
Os olhos não se mantêm na posição adequada devido à transmissão deficiente dos impulsos nervosos do cérebro para os músculos dos olhos.
Qual é o tratamento para estrabismo?O tratamento do estrabismo depende da sua causa e pode ser feito com exercícios específicos para os músculos oculares, óculos, lentes corretivas, uso de tampões ou cirurgia, além de injeções de toxina botulínica nos músculos oculares.
Quanto mais cedo o estrabismo for diagnosticado e tratado, maiores são as chances do tratamento ser bem sucedido.
O/a médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do estrabismo é o/a oftalmologista.
O tratamento do transtorno de personalidade histriônica é feito sobretudo com psicoterapia e medicamentos. Em alguns casos, pode ser necessário incluir a terapia familiar.
O tempo de duração do tratamento pode ser de anos e requer muito comprometimento e confiança entre o paciente e o terapeuta.
PsicoterapiaA terapia cognitiva-comportamental é o método de psicoterapia mais usado para tratar o transtorno histriônico. No entanto, independentemente da técnica utilizada, a psicoterapia é essencial para o controle dos sintomas e o sucesso do tratamento.
O objetivo da psicoterapia é auxiliar a pessoa a identificar seus padrões de comportamento inadequados, e monitorá-los, favorecendo o desenvolvimento do autocontrole e as mudanças comportamentais.
MedicamentosAs medicações utilizadas para tratar o transtorno de personalidade histriônica atuam sobretudo no controle da ansiedade e da impulsividade. Pois é comum a associação entre esses transtornos mentais.
As opções de medicamentos são diversas, sendo os mais utilizados, os antidepressivos, estabilizadores de humor e por vezes, ansiolíticos.
Importante lembrar que nunca deve iniciar qualquer medicação sem orientação médica, porque em alguns casos, os transtornos podem ser confundidos pela sua semelhança e coexistência, entretanto, medicamentos indicados em alguns transtorno, são totalmente contraindicados e prejudiciais em outros.
No intuito de auxiliar na aceitação e adesão ao tratamento, a terapia familiar passa a ser um fator essencial. Sempre que possível, e com a concordância do paciente, o terapeuta pode optar pelo tratamento conjunto e orientações aos familiares e pessoas do seu convívio.
Se o paciente não aceitar o tratamento, o que é frequente nos casos de transtorno de personalidade, os resultados poderão ser insatisfatórios e as alterações nos padrões de comportamento muito superficiais e limitadas.
Características do transtorno de personalidade histriônicaPessoas com transtorno de personalidade histriônica são extremamente emotivas e precisam constantemente chamar a atenção e obter elogios dos outros. O uso do corpo ou da beleza, através de comportamentos indevidos ou sedutores são frequentes.
O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno de personalidade histriônica.
Saiba mais em:
Como identificar alguém com transtorno de personalidade histriônica?
Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?
Pode ser algo considerado normal se não estiver causando comprometimento na sua vida, quando esses sintomas passam a dificultar o dia-a-dia da mulher pode tratar-se da Síndrome Pré-menstrual, o que pode exigir em alguns casos tratamento e orientação médica.
Os sintomas pré-menstruais são muito comuns, cerca de 80% das mulheres já tiveram sintomas pré-menstruais na vida e podem variar de mulher para mulher. Existem mais de 150 sintomas psicológicos, físicos e comportamentais relacionados ao período pré-menstrual, as dores e a sensação no corpo de calor estão entre esses sintomas, embora sejam menos comuns.
Quando os sintomas pré-menstruais passam a causa comprometimento na vida da mulher a ponto de ela não conseguir realizar suas tarefas diárias ou ter que faltar ao trabalho tem-se a Síndrome Pré-Menstrual. Entre os sintomas mais comuns estão:
- Humor deprimido;
- Irritabilidade;
- Fadiga;
- Dor nas mamas;
- Distensão abdominal;
- Dor de cabeça;
- Inchaço;
- Ganho de peso;
- Acne.
Caso esteja apresentando sintomas muito intensos e impeditivos durante o período pré-menstrual procure o seu médico ginecologista ou médico de família.
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As causas do transtorno esquizoafetivo não é totalmente conhecida, mas sabe-se que o distúrbio tem início em uma alteração no desenvolvimento do sistema nervoso e que afeta a transmissão dos impulsos nervosos entre as células cerebrais.
Sabemos também que existem fatores de risco responsáveis por aumentar o risco do desenvolvimento do transtorno, sobretudo os fatores genéticos, hereditários e ambientais.
Pessoas que tenham casos de esquizofrenia na família têm mais chances de desenvolver o transtorno. Assim como pessoas que apresentem problemas familiares, participam de ambientes hostis por tempo prolongado ou estresse maior.
O transtorno esquizoafetivo acomete mais adultos jovens, sem diferença entre os gêneros.
Entretanto trata-se de um transtorno de difícil diagnóstico, que deve ser avaliado por um profissional no tema, o psiquiatra.
Saiba mais em: Quais os sintomas do transtorno esquizoafetivo?
Como tratar o transtorno esquizoafetivo?O tratamento do transtorno equizoafetivo varia de acordo com os sinais e sintomas, podendo abranger um ou mais tipos, como:
- Psicoterapia
- Medidas educacionais
- Medicamentos
- Programa de atividade física
- Atividades cognitivas
- Estimulação cerebral
A psicoterapia e a medicação, na maioria das vezes é a base principal do tratamento do transtorno esquizoafetivo, como de diversos outros transtornos de humor.
Dentre as medicações principais, fazem uso de antipsicóticos, anticonvulsivantes, entre outros.
O objetivo dos tratamentos é controlar os sintomas e levar à pessoa a retomar às suas atividades diárias.
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Isso é comum. Ocorrem inflamações na vagina decorrente de bactérias e fungos mesmo sendo virgem. Ou ainda, pode ser uma situação normal, como na fase próxima à primeira menstruação.
O corrimento pode ser normal?Sim. Nem sempre o corrimento vaginal indica um problema. A mulher pode apresentar um corrimento devido a alterações hormonais e à mucosa vaginal, que naturalmente produz "muco" para proteção do órgão. Portanto existem casos de leucorreia fisiológica, especialmente em meninas, no período próximo a sua primeira menstruação.
Nesses casos o corrimento não tem cheiro, sua coloração é transparente ou leitosa e não causa qualquer sintoma, como coceira ou ardência ao urinar.
Saiba mais no link: Corrimento vaginal é normal?
Quais são as causas de corrimento vaginal?O corrimento vaginal pode ser normal, ou não. Podemos citar como causas de corrimento anormal, os seguintes:
- Doenças sexualmente transmissíveis,
- Infecção fúngica,
- Infecção bacteriana,
- Higiene inadequada,
- Uso de roupas apertadas ou tecidos quentes,
- Uso de sabonetes ou pomadas irritativas,
- Uso regular de duchas higiênicas,
- Ansiedade e estresse.
Para determinar o tratamento, é necessário definir se o corrimento é normal, ou se existe algum problema originando essa secreção. E como visto nesse artigo, são muitas as causas de corrimento.
Portanto, o primeiro passo será procurar um médico ginecologista, que é o especialista nessa área, para que através das características do corrimento, possa diagnosticar e tratar quando necessário.
Se os exames clínico e ginecológico não forem suficientes, o especialista poderá colher uma amostra da secreção e enviar para estudo e exames complementares e oferecer as devidas orientações.
Leia também: Corrimento vaginal: o que significam as diferentes cores
Uma costela estar crescendo é pouco provável. O que pode causar um aumento na região do osso ou na sua cartilagem é o aparecimento de tumores. Os tumores ocorrem devido a uma multiplicação e crescimento desordenado de células. Os tumores nas costelas são raros e podem ser benignos ou malignos, sendo que estes são os podem invadir outras regiões do corpo (metástases).
Alguns tumores que podem atingir as costelas:
- displasia fibrosa,
- osteocondromas,
- condrossarcomas.
O tratamento dos tumores pode ser realizado com quimioterapia, radioterapia e cirurgia dependendo do tipo do tumor. Mas, antes de mais nada, deve-se procurar um médico para a avaliação da possível causa desse problema.
Sim. Dor no peito associado a queimação podem ser sintomas de esofagite, embora existam outras causas, com maior gravidade, que devem ser excluídas.
A esofagite é uma inflamação no esôfago, localizado na caixa torácica, causada principalmente por refluxo gastroesofágico, apesar de haver muitas outras causas, como no link: O que pode causar esofagite?
Os sintomas mais comuns de uma esofagite são: Sensação de queimação no peito, pescoço e garganta, que pioram após as refeições; Azia; Regurgitação frequente; Rouquidão; Mau hálito e nos casos mais crônico, tosse seca.
Apesar de esofagite ser a hipótese mais provável neste caso, é fundamental a exclusão de outras causas que podem ser desde benignas, como a ansiedade e os gases, até potencialmente graves, como o Infarto agudo do miocárdio; úlceras de estômago ou esôfago; lesões ósseas em arcos costais; Herpes Zoster em estágios iniciais e doenças pulmonares, como pneumonia e tumores.
Portanto, o mais adequado nesse caso é que procure um médico gastroenterologista ou clínico geral para avaliação e solicitação de exames que confirmem esse diagnóstico. Após a confirmação do diagnóstico poderá ser prescrito um tratamento adequado e específico, além das orientações dietéticas para seu caso.
Saiba mais sobre o assunto em: