O "pulso aberto" é um sintoma geralmente decorrente de traumas e esforços (fraturas, entorses, tendinites ou artroses), que podem ter lesionado alguma das estruturas do punho, como ossos e ligamentos.
Os principaissintomas do pulso aberto são dor no punho ou na mão, perda de força da mão e instabilidade da articulação do punho, o que causa limitação dos movimentos. Em alguns casos pode haver ainda inflamação do punho e inchaço local.
Entretanto, devido a grande quantidade de estruturas encontradas nessa região, é importante a avaliação por um especialista, para que seja feito o diagnóstico e tratamento adequados, evitando futuras complicações, como artrose e tendinites crônicas, por exemplo.
A imobilização do punho pode ser um primeiro passo, para amenizar os sintomas, como dor e o inchaço, assim como a aplicação de gelo no local durante 20 minutos, com cuidado e proteção da pele durante todo o tempo.
A fisioterapia pode ser indicada em muitos casos, sobretudo quando a recuperação é mais lenta.
Contudo, o tratamento para o pulso aberto depende da gravidade do caso. Nas lesões mais leves, pode ser necessário apenas fazer repouso, gelo local e tomar medicamentos analgésicos para aliviar a dor. Já os casos mais severos podem necessitar inclusive de intervenção cirúrgica.
Portanto sugerimos que agende uma consulte com um médico ortopedista, especialista em mãos, para avaliar o seu caso e indicar o tratamento mais adequado.
Saiba mais em: Dor no pulso, o que pode ser e o que fazer?
Urina com mau cheiro e odor fétido pode ser sinal de infecção por bactérias ou de desidratação por pouca ingestão de água. Muita concentração de ureia deixa a urina com mau cheiro e odor forte. Normalmente, isso ocorre quando a urina está pouco diluída devido à desidratação, o que se nota facilmente na sua cor, que fica amarela forte ou até marrom.
Se a urina estiver bem diluída, ou seja, com uma cor amarela bem clara ou incolor, mas ainda assim tiver um odor forte, pode ser indicativo de presença de bactérias que metabolizam a amônia.
Por isso, se a urina com mau cheiro vier acompanhada de outros sinais e sintomas como febre, calafrios e ardência ao urinar, pode indicar a presença de uma infecção urinária. Infecções da uretra também podem causar mau cheiro na urina, principalmente se este vier acompanhado de um corrimento uretral.
O que pode alterar o cheiro da urina?Algumas condições que podem alterar o cheiro da urina incluem:
- Fístula da bexiga;
- Infecção da bexiga;
- Falta de líquido no corpo (a urina concentrada pode cheirar a amônia);
- Diabetes mal controlado (urina com cheiro doce);
- Insuficiência e doença hepáticas, certos distúrbios metabólicos (cheiro de mofo na urina);
- Corpos cetônicos na urina (comum em casos de diabetes);
- Alguns alimentos e medicamentos, incluindo vitaminas.
Pessoas saudáveis e que bebem quantidades adequadas de líquido geralmente não apresentam urina com mau cheiro. Nesses casos, a maioria das alterações no cheiro da urina não é sinal de doença e desaparece com o tempo.
Contudo, se após aumentar a ingestão de água (pelo menos 2 litros por dia) a urina continuar com mau cheiro, o mais indicado é procurar um/a clínico/a geral ou médico da família para investigação.
As diferenças entre amigdalite, faringite e laringite estão na localização em que a inflamação ocorre na garganta e nos sintomas que elas manifestam.
Uma vez que o termo "ite" significa "inflamação", amigdalite significa uma inflamação nas amígdalas, faringite é uma inflamação na faringe e na laringite a inflamação afeta a laringe.
AmigdaliteQuais as causas da Amigdalite?As amígdalas são dois órgãos de defesa arredondados, localizados um em cada lado da garganta.
As amigdalites mais comuns são causadas por vírus ou bactérias, mas também podem ter como causa outros fatores, como alergia, refluxo gastroesofágico irritação causada por fumaça de cigarros ou álcool, frio e baixa umidade do ar.
Quais são os sintomas da amigdalite?Os sintomas da amigdalite incluem dor, dificuldade para engolir, febre, mal-estar geral, vermelhidão e inchaço na garganta e placas brancas de pus na garganta, nos casos de amigdalite bacteriana.
FaringiteQuais as causas da faringite?A faringe é a parede localizada no final da boca. A faringite normalmente é causada por vírus ou bactérias, sendo a infecção viral a mais comum. Também pode ter como causas sinusite e refluxo gastroesofágico.
Quais são os sintomas de faringite?Dentre os sintomas da faringite estão dor para engolir, falar e bocejar, febre, dor de cabeça, pigarro e irritação na garganta, mal-estar, vermelhidão e presença de pequenos furos vermelhos no fundo da boca, até presença de placas de pus (infecção bacteriana).
LaringiteQuais são as causas da laringite?A laringe faz a ligação entre a faringe e a traqueia e é onde estão localizadas as cordas vocais.
A maioria das laringites são causadas por vírus ou esforço vocal excessivo. Outras causas de laringite incluem abuso de bebidas alcoólicas, sinusites recorrentes, tabagismo, fumaças, refluxo gastroesofágico e substâncias alérgicas.
Quais são os sintomas da Laringite?A laringite manifesta os seguintes sintomas: rouquidão, dor na garganta e tosse seca.
Qual é o tratamento para amigdalite, faringite e laringite?O tratamento da amigdalite, faringite e laringite é realizado com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios nas infecções virais.
O objetivo do tratamento das infecções de garganta causadas por vírus é controlar os sintomas, como dor e febre. A infecção normalmente resolve-se espontaneamente em poucos dias.
Nas infecções provocadas por bactérias, o tratamento é feito com medicamentos antibióticos.
Veja também: Qual é o melhor tratamento para amigdalite?
É importante lembrar que o tratamento com antibióticos deve ser mantido até o fim, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido.
Suspender o tratamento por conta própria antes do tempo determinado pelo médico pode tornar a bactéria resiste à medicação.
Na presença de algum desses sintomas, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para uma avaliação.
Existem diversas situações que podem deixar os batimentos cardíacos acelerados. Durante uma atividade física ou em situações de estresse, ansiedade ou emoções fortes, por exemplo, o aumento da frequência cardíaca é considerado normal. Contudo, quando a pessoa está em repouso e a frequência cardíaca ultrapassa os 100 batimentos por minuto sem uma razão aparente, é preciso investigar.
A frequência cardíaca normal no adulto varia entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm), em repouso. Quando os batimentos cardíacos estão acelerados, acima de 100 bpm, a pessoa está com taquicardia. Uma frequência cardíaca baixa, inferior a 60 bpm, é considerada bradicardia.
Quais as causas da taquicardia?As causas mais frequentes de taquicardia incluem: doenças cardíacas, como arritmias, ansiedade, estresse, fatores genéticos, ingestão de bebidas com cafeína, como café, chás, energéticos e refrigerantes tipo cola, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo e outras drogas, hipertireoidismo, doenças reumáticas, infecções, febre, hipoglicemia (falta de açúcar no sangue), desidratação, anemia e uso de alguns medicamentos.
Quando a taquicardia ocorre sem que haja uma necessidade específica do corpo ou na ausência de estímulos internos ou externos, ela é considerada arritmia cardíaca e precisa ser tratada.
O que fazer em caso de batimentos cardíacos acelerados?Ficar em repouso, tossir, inclinar o tronco para frente ou aplicar gelo no rosto ajuda a diminuir o ritmo dos batimentos cardíacos. Se os batimentos cardíacos continuarem acelerados depois dessas medidas, pode ser indicado o uso de medicamentos orais ou intravenosos.
Se os medicamentos não forem suficientes para normalizar a frequência cardíaca, pode ser necessário aplicar choques elétricos no tórax ou fazer uma cirurgia para remover a porção elétrica do coração que está danificada ou implantar aparelhos que corrigem os batimentos cardíacos, como cateter, marca-passo ou desfibrilador.
Além de todas essas medidas, é preciso tratar a doença que pode estar provocando esse aumento dos batimentos cardíacos.
O tratamento da taquicardia é importante, pois evita complicações, deixa os batimentos cardíacos menos acelerados e previne novos episódios de taquicardia.
Como saber se os batimentos cardíacos estão acelerados?Para saber se os batimentos cardíacos estão normais ou acelerados, basta medir a pulsação. Para isso, você deve permanecer em repouso, de preferência deitado, durante pelo menos 5 minutos. Depois, coloque as pontas dos dedos indicador, médio e anelar logo abaixo do pulso, na base do polegar.
Pressione ou movimente os dedos para os lados, até sentir a pulsação. Use um relógio ou cronômetro para marcar o tempo e observe quantas vezes o seu coração bate durante 1 minuto.
Vale lembrar que contar as pulsações por 15 segundos e depois multiplicar por 4 para obter o número de batimentos cardíacos por minuto, pode dar um resultado que não condiz com a realidade, uma vez que a pulsação nem sempre é regular e pode oscilar.
A frequência cardíaca normal varia de acordo com a idade e o condicionamento físico da pessoa. Quanto mais jovem o indivíduo, mais baixa é a sua frequência cardíaca. Adultos sedentários geralmente possuem frequência cardíaca de 70 a 100 batimentos por minuto.
Por outro lado, pessoas com bom condicionamento físico podem ter uma frequência cardíaca de 50 batimentos por minuto ou ainda menor. Isso ocorre porque os batimentos cardíacos de quem pratica atividade física regularmente bombeia o sangue de forma mais eficaz, por isso precisa bater menos vezes.
Quais são os sintomas da taquicardia?O sinal que caracteriza a taquicardia é o aumento da frequência cardíaca para mais de 100 batimentos por minuto. Além dos batimentos cardíacos acelerados, a taquicardia pode não manifestar sintomas em alguns casos.
Por outro lado, os batimentos cardíacos acelerados podem alterar de forma considerável o funcionamento do coração, podendo causar infarto, acidente vascular cerebral (derrame), parada cardíaca e morte.
Quando a frequência cardíaca está muito alta, o coração pode ficar incapaz de bombear adequadamente o sangue para o resto do corpo e a oxigenação dos tecidos fica prejudicada. Os sintomas da taquicardia nesses casos podem incluir falta de ar, tonturas, palpitações, dor no peito e desmaios.
Caso você tenha sentido os batimentos acelerados, procure o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada e identificação da causa da taquicardia.
A inflamação na garganta é principalmente ocasionada por infecção causada por vírus ou bactérias ou por uma associação dos dois micro-organismos. As infecções virais ocorrem sobretudo em crianças de até 3 anos, enquanto as bacterianas são mais comuns em jovens e adultos. Essa infecção bacteriana da garganta é denominada amigdalite.
A inflamação nas amígdalas também pode ser causada por alérgenos, queda de pH que leva à irritação da mucosa das amígdalas (refluxo gastroesofágico), irritação causada por fumaça de cigarros ou álcool, frio e baixa umidade do ar.
O que é amigdalite?A amigdalite é uma doença infecciosa que atinge as amígdalas (estruturas de defesa do nosso corpo).
Amigdalite Qual é o tratamento para amigdalite?O tratamento da amigdalite bacteriana é feito com antibióticos específicos e deve ser seguido de maneira rigorosa nos horários determinados conforme prescrição médica até o final do tratamento.
Suspender a medicação assim que desaparecem os sintomas, geralmente após 48 horas do início do tratamento, pode provocar complicações graves, como febre reumática, escarlatina, glomerulonefrite pós-estreptocócica e psoríase gutata. Isso porque a bactéria ainda permanece ativa no organismo e pode se tornar resistente ao antibiótico.
O tratamento para a amigdalite de causa viral inclui analgésicos e anti-inflamatórios para alívio dos sintomas como dor e febre.
Se a amigdalite for crônica, outras causas devem ser pesquisadas para descobrir a razão da inflamação e buscar o tratamento adequado.
A cirurgia para remoção das amígdalas (amigdalectomia ou tonsilectomia) só é indicada em casos específicos que não respondem ao tratamento clínico, causam grande incômodo ao/à paciente (caso da amigdalite caseosa) ou se repetem várias vezes ao ano, as chamadas amigdalites de repetição.
Contudo, o tratamento da amigdalite depende ainda de fatores como a idade da pessoa, condições de saúde, tipo de amigdalite, gravidade e evolução da infecção, bem como da tolerância do indivíduo às medicações e aos procedimentos médicos.
Recomendações durante o tratamento da amigdalite- Prefira ingerir bebidas mornas, alimentação líquida ou pastosa, sopas ou alimentos macios, uma vez que são mais tolerados durante as crises;
- Tome muito líquido para hidratar as mucosas;
- Não deixe de tomar os remédios prescritos pelo/a médico/a, mesmo após os sintomas da amigdalite bacteriana desaparecerem, para evitar complicações da doença;
- Nunca se automedique. Medicamentos usados sem indicação favorecem o aparecimento de bactérias resistentes.
Os sintomas mais comuns da amigdalite incluem febre, dor de garganta, dores no corpo, falta de apetite, halitose (mau hálito), dor de cabeça, prostração, dificuldade para engolir e, às vezes, inchaço dos gânglios do pescoço e da mandíbula, que têm a função de evitar a propagação da doença pelo organismo.
Ao observar a garganta, observa-se aumento do volume das amígdalas, vermelhidão, presença, ou não, de pontos brancos de pus, comuns nas amigdalites bacterianas.
É importante observar os sintomas para não os confundir com os de outras doenças como gripe e mononucleose.
Como é feito o diagnóstico da amigdalite?O diagnóstico é clínico e simples, feito através da história clínica e com exame físico da cavidade oral (oroscopia), através do qual é possível diferenciar a amigdalite viral da bacteriana.
Nas amigdalites bacterianas, existe uma inflamação importante nas amígdalas, com inchaço e vermelhidão bastante visíveis, associada ao aparecimento de placas de pus na garganta e amígdalas.
Nas amigdalites virais, a infecção costuma ser mais branda, atinge preferencialmente a região da orofaringe (amígdalas e faringe) e não há presença de pus (com exceção do vírus Epstein-Barr, que causa a mononucleose infecciosa).
Como prevenir a amigdalite?- Evite o tabagismo. Fumantes ativos e passivos estão mais propensos às infecções das amígdalas;
- Evite ambientes com ar-condicionado, que resseca as mucosas e diminui a resistência das amígdalas;
- Mantenha uma alimentação saudável para equilibrar a resistência do corpo;
- Tome muito líquido para hidratar as mucosas sempre.
Em amigdalites de repetição, é importante afastar a hipótese de refluxo gastroesofágico, responsável pela mudança no pH da garganta e que pode facilitar o surgimento de inflamações.
Na suspeita de amigdalite, um/a médico/a de família, clínico/a geral, pediatra ou otorrinolaringologista deverão ser consultados para confirmação diagnóstica, orientação e tratamento adequados.
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Não é possível engravidar na pausa do anticoncepcional se ele tiver sido tomado corretamente. O anticoncepcional deve ser tomado sempre no mesmo horário e sem falhas. Ele age inibindo a ovulação, que é o momento propício para engravidar. Durante a semana de pausa do anticoncepcional ocorrerá o descamação do endométrio (camada interna das células do útero) e o sangramento, que é a menstruação. Essa fase é incompatível com o processo de fecundação e gravidez.
Porém, se durante o uso do anticoncepcional, anterior a pausa, ocorrerem distúrbios gastrointestinais com diarreia ou vômitos até 4 horas após a sua ingestão, a absorção do anticoncepcional poderá ser prejudicada, reduzindo sua eficácia. Também o uso de medicamentos, como certos antibióticos e anticonvulsivantes, pode interferir na sua ação.
Em casos de dúvidas sobre a eficácia do anticoncepcional, deverá ser utilizado um método anticoncepcional alternativo, como a camisinha, até o uso final da cartela e o início da nova.
O ginecologista é o profissional indicado para orientar sobre o uso do anticoncepcional.
Fezes verdes podem indicar que você está com algum problema na digestão, e pode evoluir com diarreia. Qualquer situação que ocasione diarreia, como infecções, uso de antibióticos ou doenças intestinais podem deixar as fezes em coloração verde-clara ou verde-escura.
Além disso, as fezes verdes podem ter como causa a ingestão de grandes quantidades de vegetais verde-escuros, como rúcula, couve, brócolis ou espinafre, consumo de alimentos com corantes azuis ou ainda o uso de suplementos de ferro.
6 motivos de fezes verdes1. Alimentos verde-escuros
Pessoas que consomem muita salada, legumes e verduras de coloração verde-escura, acabam por eliminar parte desse alimento nas fezes, tornando a sua cor mais esverdeada.
Não é sinal de problema na saúde e para resolver, basta reduzir o consumo. São exemplos de alimentos que podem deixar as fezes em tons de verde: o brócolis, espinafre, agrião e couve.
2. Uso de antibióticos
Medicamentos como os antibióticos, atuam eliminando as bactérias do organismo, incluindo as "boas" bactérias da flora intestinal. Por isso, um efeito colateral comum ao seu uso são a diarreia, dores abdominais e a mudança de cor nas fezes, que podem se tornar esverdeadas.
Nesse caso, é importante ingerir bastante água e alimentar-se bem, para evitar a desidratação e a desnutrição, especialmente em crianças. Após o término do tratamento, se a coloração anormal permanecer, procure um médico para avaliação mais detalhada.
Eventualmente, o uso de prebióticos e probióticos podem estar indicados para repor a flora intestinal normal e regularizar a cor das fezes e o trânsito intestinal.
3. Estresse e ansiedade
O distúrbio de humor e estresse, tem ação direta no trato digestivo, resultando em dores de estômago, diarreia ou dores abdominais. A diarreia pode modificar a coloração das fezes deixando-as esverdeadas.
Para aliviar os sintomas, converse com o seu médico de família. Se for necessário, ele pode encaminhar você para acompanhamento com nutricionista e psicólogo.
4. Doenças inflamatórias intestinais
As principais doenças que causam inflamação na mucosa do intestino, e dificuldade no processo de digestão, são a doença de Crohn, as intolerâncias alimentares, síndrome do intestino irritável e doença celíaca.
O tratamento para cada uma dessas doenças é específico, podendo incluir corticoides e imunossupressores. O médico gastroenterologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos.
5. Infecção intestinal
As doenças infecciosas, como a salmonelose e giardíase, também aumentam os movimentos do intestino e causam inflamação na mucosa intestinal, fatores que aceleram o trânsito e não permitem a quebra dos sais biliares, que saem nas fezes com a coloração própria, em tons de verde-claro ou verde-escuro.
A infecção pode ter como sintomas associados à diarreia, as dores abdominais, falta de apetite, vômitos e febre. O tratamento poderá incluir o uso de antibióticos, na suspeita de infecção, procure um atendimento médico imediatamente.
6. Ferro oral
O uso de ferro oral pode apresentar como efeito colateral a coloração escura ou verde das fezes. O ferro é usado no tratamento de pessoas com anemia por carência desse mineral, durante o tratamento pode haver mudança na coloração das fezes.
Não é um sinal de alarme ou preocupação, porém deve ser informado ao médico que o prescreveu a medicação, para manter acompanhamento e controle adequados.
Por que as fezes ficam verde-claras ou verde-escuras?Durante o processo de digestão, o fígado secreta a bile, um suco digestivo de coloração amarela-esverdeada que serve para dissolver as gorduras. Se o alimento passar rapidamente pelo intestino, como acontece na diarreia, não há tempo para a bile se degradar por completo, o que pode deixar as fezes verdes.
Fezes verdes pode ser COVID-19?Embora, a COVID-19, causada pelo vírus SARS-COV2, possa causar diarreia levando ao aparecimento de fezes esverdeadas, não é este um dos sintomas mais comuns ou frequentes.
Por isso, na suspeita de COVID-19 deve-se observar se aparecem outros sintomas mais sugestivos como tosse, febre, dores no corpo ou de cabeça ou desconforto para respirar. Sintomas nasais, dor de garganta ou alterações no olfato ou paladar também podem estar presentes. Na dúvida, o ideal é realizar um teste para o correto diagnóstico.
Há associação entre fezes verde e câncer?Apresentar fezes verdes isoladamente não está associado a nenhuma forma de câncer em específico.
Tumores que afetam o intestino geralmente causam outros sintomas como alteração no trânsito intestinal, como diarreia, intestino preso, ou ainda sangramento nas fezes. A perda de peso inexplicável também pode ser um indicador de doença maligna.
Caso ainda tenha dúvidas sobre fezes verdes, ou ainda, apresente outros sintomas além da mudança de coloração das fezes consulte o seu médico clínico geral, médico de família para uma avaliação inicial.
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Referências:
- FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Anna Nowak-Węgrzyn, et al.; Food protein-induced enterocolitis syndrome (FPIES). UpToDate. Apr 10, 2019.
- Michael Auerbach, et al.; Treatment of iron deficiency anemia in adults. UpToDate. Oct 07, 2020.
Fazer sexo em excesso ou ter relação todos os dias não causa propriamente nenhum mal. Fisicamente, o excesso de relações sexuais pode provocar alguma dor, desconforto ou ardência nos órgãos genitais, tanto no homem como na mulher. Isso acontece pelo atrito, que gera pequenas lesões e causa esses sintomas.
Homens que praticam sexo em excesso podem ficar com o esperma mais escuro, com uma coloração avermelhada ou marrom. Trata-se de uma condição chamada hematospermia, que é a presença de sangue no líquido seminal. No entanto, não costuma ser nada de grave. Se a causa for mesmo o excesso de sexo, o tratamento é feito com abstinência sexual e repouso.
É difícil definir exatamente o que é "sexo em excesso". Há pessoas que ficam satisfeitas fazendo sexo uma vez por semana, enquanto outras querem fazer 3 vezes por dia. Não é possível estabelecer um limite, por exemplo: sexo faz bem até "x" relações sexuais por dia, mais do que isso pode ser prejudicial. Os limites e a quantidade variam de pessoa a pessoa.
Por outro lado, ao mesmo tempo que há um certo limite físico para o sexo, existe também um limite comportamental. Se a necessidade de fazer sexo começar a interferir no cotidiano da pessoa, ao ponto dela deixar de lado outras atividades que lhe são importantes, como trabalho, estudos, vida social ou lazer, pode se tratar de algum tipo de compulsão.
Nesses casos, o mais indicado é procurar um sexólogo ou psicoterapeuta para identificar a origem do distúrbio. Alguns medicamentos também podem inibir a compulsão sexual e auxiliar o indivíduo a restabelecer a sua rotina normal, se esse for o caso.
Sempre é importante preservar-se nos momentos das relações sexuais, tendo em conta um ambiente confortável e seguro, sentindo confiança com a pessoa em que está se relacionando e além de usar preservativo masculino ou feminino em toda relação sexual.
Em caso de dúvida, procure o médico de família, ginecologista ou clínico geral para conselhos mais adaptados ao seu caso, principalmente nas recomendações de métodos contraceptivos.
Veja também: o que é realmente um orgasmo.