Se você teve uma relação em que praticou sexo oral sem proteção, existe sim um risco de ter sido infectado/a pelo vírus HIV.
Porém, nem sempre na fase aguda do HIV há presença de sintomas e, quando há, geralmente só se manifestam depois de 2 a 4 semanas em que ocorreu o contágio. Entre 10% e 60% das pessoas podem ficar até 6 meses sem apresentar qualquer sintoma da infecção.
Após o contágio pelo vírus do HIV, a infecção pode progredir de forma silenciosa, durante um tempo prolongado, sem manifestação de sinais e sintomas. É nessa fase que o HIV se instala, invade e destrói os glóbulos brancos, multiplicando-se.
Na fase inicial da infecção, o corpo aumenta a produção de glóbulos brancos para compensar a redução da quantidade dessas células e tenta combater o vírus. Todo esse período pode durar até 9 anos, variando conforme a gravidade da infecção, as defesas do organismo da pessoa, além da presença de outras doenças que baixam a imunidade.
À medida que a infecção do HIV evolui, o organismo torna-se incapaz de combater outros processos infecciosos, pois os glóbulos brancos são responsáveis pela defesa do organismo. Começam então a surgir as chamadas infecções oportunistas, como pneumonia, tuberculose, meningite, entre outras.
Vale ressaltar que, mesmo sem manifestar sintomas, o vírus pode ser transmitido e detectável no exame de sangue.
Quais são os sintomas da infecção aguda pelo HIV?Os sintomas da fase aguda do HIV são inespecíficos e podem incluir: febre, fadiga, gânglios linfáticos aumentados, dor de garganta, emagrecimento, dores musculares, dor de cabeça, náuseas, suores noturnos, diarreia e rash cutâneo (manchas na pele).
É importante lembrar que a presença desses sintomas não significa que você tenha a infecção do vírus HIV. Outras doenças comuns, como gripes, viroses e infecções de garganta podem manifestar os mesmos sinais e sintomas dessa fase inicial da infecção pelo HIV.
O que é a janela imunológica do HIV?Após a infecção pelo HIV, o organismo começa a produzir anticorpos específicos contra o vírus. Porém, demora um tempo para que os anticorpos sejam suficientes para serem detectados no exame de sangue. Esse período de tempo é a chamada janela imunológica.
Normalmente, os testes de HIV são realizados com a finalidade de detectar anticorpos contra o vírus no sangue. Isso significa que, se a pessoa fizer o teste durante o período da janela imunológica, o resultado pode dar negativo.
A janela imunológica do HIV varia entre duas semanas e 4 meses, podendo chegar aos 6 meses em alguns casos. Por isso, recomenda-se que o teste seja feito depois de 3 meses após o eventual contágio. O ideal é repetir o exame após 6 meses.
O exame usado para detectar o HIV é muito sensível e específico, com uma eficácia de quase 100%. Contudo, é preciso respeitar a janela imunológica para evitar resultados “falso-negativos”, que são frequentes nesse período.
Nesse momento que você apresenta o exame negativo, deve continuar prestando atenção no seu corpo, em possíveis sintomas e procurar consulta médica caso seja necessário.
O vírus do HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
Leia também: Estou com medo de ter pego HIV?
Diprospan® é uma medicação injetável indicada no tratamento de várias doenças e situações que induzem processos inflamatórios, entre elas:
- alergias,
- inchaços,
- asma,
- bronquite,
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC),
- Artrites e osteoartrite,
- Colite ulcerativa,
- Lesões musculares, torcicolo e lombalgia,
- Bursite,
- Dermatite,
- Lúpus e
- Psoríase.
O princípio ativo do Diprospan® é a betametasona, um corticoide com efeito anti-inflamatório, antirreumático e antialérgico.
Diprospan® é também utilizado em algumas mulheres grávidas que vão ter parto prematuro e usam a medicação para maturação dos pulmões do feto.
Indicações de Diprospan®O usode Diprospan® é bastante variado sendo indicado para tratar doenças agudas e crônicas que respondem aos corticoides. A injeção de Diprospan® serve para:
- Alterações em músculos, ossos e tecidos moles: artrite reumatoide, osteoartrite, bursite, espondilite anquilosante, espondilite radiculite, dor no cóccix, dor ciática, lombalgia, torcicolo, fascite,
- Alergias: asma, rinite alérgica, doença do soro, picadas de insetos,
- Doenças que afetam a pele: dermatites, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipoídica associada com diabetes mellitus, alopecia areata, lúpus eritematoso discoide, psoríase, queloides, pênfigo, dermatite herpetiforme, acne cística,
- Doenças do colágeno: lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, poliarterite nodosa e
- Câncer: (leucemia, linfoma).
As taxas de efeitos colaterais do Diprospan® são baixas. Porém, o uso do medicamento pode ocasionar reações adversas em alguns casos.
Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais comuns do Diprospan® ocorrem em até 10% das pessoas que tomam o medicamento e incluem insônia, má digestão, aumento de apetite e infecções frequentes.
Efeitos colaterais incomunsOs efeitos colaterais incomuns do Diprospan® ocorrem em até 1% das pessoas que tomam a medicação. Dentre essas reações estão: dificuldade de cicatrização da pele, atrofia da pele, foliculites, coceira, diabetes, osteoporose, sangramento gastrointestinal, irregularidade menstrual, entre outras.
Efeitos colaterais rarosOs efeitos adversos raros do Diprospan® são observados em até 0,001% das pessoas que usam o medicamento. Dentre as reações raras estão:
- Estrias, hematomas, alergias;
- Acne, urticária, transpiração excessiva;
- Vermelhidão na pele, face e pescoço;
- Depressão, convulsões, dor de cabeça;
- Tontura, confusão mental, alteração de humor;
- Úlcera, distensão abdominal, alteração em exames de fígado;
- Diminuição do número de espermatozoides, dores musculares e articulares;
- Aumento da pressão intraocular, catarata.
Na presença de algum efeito colateral, o/a médico/a que receitou o medicamento deve ser informado. É importante usar a medicação apenas com indicação médica e na frequência recomendada na receita.
Referência
Comissão de Farmácia e Terapêutica Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Manual Farmacêutico 2106 - 2017. São Paulo, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, 2018.
Flebite é um processo inflamatório que acomete a parede de uma veia superficial, sobretudo nas pernas. Sem um tratamento adequado, a flebite pode evoluir para uma tromboflebite, com a formação de coágulos sanguíneos (trombos).
Embora seja mais comum nas veias superficiais dos membros inferiores, sobretudo em pessoas com varizes, a flebite pode acometer também as veias dos braços, após a instalação de um soro, por exemplo.
Os sintomas mais frequentes da flebite são:
- Vermelhidão;
- Dor localizada;
- Inchaço;
- Sensação de ardor e calor na veia inflamada;
- Febre;
- Endurecimento da veia (quando evolui para tromboflebite).
São várias as causas de uma flebite. Entre elas estão:
- Bactérias e outros micro-organismos patogênicos;
- Reação a medicamentos;
- Trauma físico;
- Fatores genéticos;
- Imobilização prolongada, após uma cirurgia ou durante uma viagem longa de carro ou avião.
Pessoas obesas, sedentárias, que fazem uso de anticoncepcionais e fumantes apresentam uma maior predisposição para desenvolver flebite.
O diagnóstico e o tratamento da flebite é da responsabilidade do/a médico/a que está acompanhando o/a paciente ou do/a médico/a angiologista ou cirurgião/ã vascular.
As principais causas de triglicerídeos altos são a ingestão excessiva de carboidratos e gorduras, o excesso de peso e a falta de atividade física. Se não forem utilizados pelo corpo como fonte de energia, os triglicerídeos se acumulam e os seus níveis ficam elevados, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e outros problemas, como pancreatite.
Os triglicerídeos altos também podem ter causa genética, uma condição chamada hipertrigliceridemia familiar. Vale lembrar que os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação, mas que também são produzidas pelo organismo. Se houver uma produção excessiva, os níveis se elevam.
Além disso, o aumento dos triglicerídeos também pode estar associado a distúrbios metabólicos, uso de medicamentos e outras condições, tais como:
- Diabetes mellitus;
- Hipotireoidismo;
- Abuso de bebidas alcoólicas;
- Doença renal;
- Dieta hipercalórica;
- HIV e drogas antirretrovirais;
- Patologias hepáticas;
- Gravidez;
- Uso de medicamentos, como corticoides, anticoncepcionais hormonais, diuréticos, betabloqueadores (tratamento de doenças cardiovasculares), antirretrovirais, entre outros.
O valor ideal dos triglicerídeos deve ficar abaixo de 150 mg/dL. Valores entre 200-499 mg/dL são considerados altos e acima de 500 mg/dL são considerados muito altos.
Quais os sintomas de triglicerídeos altos?Em geral, os triglicerídeos altos não provocam sintomas. No entanto, quando os valores estão muito elevados (acima de 500 mg/dl), pode causar xantomas (aglomerações de gordura na pele e nos tendões), lipemia retiniana (alteração da cor dos vasos sanguíneos da retina, que ficam com uma coloração que vai do amarelo-alaranjado ao branco), aumento do tamanho do fígado e pancreatite.
Quando a taxa de triglicérides estão muito elevada, acima de 600 mg/dl, pode haver inflamação do pâncreas, o que requer tratamento imediato e intensivo, com mudanças na alimentação, atividade física e uso de medicamentos.
O que são triglicerídeos?Os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação e produzidas pelo organismo. Os triglicerídeos servem como reserva de energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário.
Por si só, os triglicerídeos não oferecem riscos para a saúde. Porém, quando essas gorduras não são usadas pelo corpo como fonte de energia, principalmente devido à falta de atividade física, os seus níveis se elevam. Em excesso, os triglicerídeos se acumulam na parede das artérias, aumentando o risco de infarto e derrame cerebral.
Em geral, quando os triglicerídeos estão altos, o colesterol HDL (“bom colesterol”) está baixo, o que agrava a situação. Isso porque o colesterol HDL, apesar de também ser um tipo de gordura, remove o colesterol LDL (“mau colesterol”) e os triglicérides da circulação sanguínea, impedindo que essas gorduras “más” se acumulem nas artérias. Por isso ele é conhecido como “bom colesterol”.
Dessa forma, quando os triglicerídeos estão altos, o colesterol bom (HDL) está baixo e o colesterol mau (LDL) está alto, o risco de doenças cardiovasculares é maior, principalmente se a pessoa tiver diabetes.
Como baixar os triglicerídeos?O tratamento para triglicerídeos altos é feito sobretudo através de mudanças na alimentação, principalmente pela redução da ingestão de carboidratos, e no estilo de vida. Em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos.
Após a cirurgia de apendicite é preciso esperar em média 30 dias para voltar a ter relações sexuais, mas ainda com algum cuidado. Depois de 60 dias, em geral, já não há restrições.
O tempo de recuperação da cirurgia de apendicite depende de alguns fatores e um deles é a técnica cirúrgica adotada: laparotomia ou laparoscopia.
Cirurgia de apendicite por laparotomiaNa cirurgia de apendicite feita por laparotomia (cirurgia com corte no abdômen), os/as pacientes normalmente ficam internados/as por 2 dias e retomam as suas tarefas diárias depois de 15 a 20 dias.
O retorno às atividades físicas que exigem esforço, como as sexuais, só é permitido depois de um período que varia entre 30 e 40 dias.
Cirurgia de apendicite por laparoscopiaJá a cirurgia de apendicite feita por laparoscopia (cirurgia realizada com microcâmera e pinças através de orifícios no abdômen), permite uma recuperação mais rápida.
O/a paciente recebe alta hospitalar após 24 horas, retorna às suas atividades diárias depois de 7 a 10 dias e já pode levar uma vida normal, inclusive com esforço físico e relações sexuais, após 15 a 20 dias.
A retirada do apêndice vermiforme, que durante a apendicite encontra-se inflamado, não traz nenhum prejuízo para a saúde do indivíduo.
É importante lembrar que o tempo de retorno às atividades diárias, físicas e sexuais é estipulado pelo/a médico/a cirurgião/ã.
O tratamento da garganta inflamada deve ser feito com medicamentos que aliviam os sintomas. Para quadros virais, visando melhora mais rápida da inflamação, podem ser prescritos anti-inflamatórios orais, porém nos casos de infecção bacteriana é necessário a associação de antibiótico. Em ambos os casos, os remédios devem ser receitados pelo médico.
Dentre os remédios usados no tratamento da dor de garganta estão a nimesulida, o diclofenaco e ou ibuprofeno, na classe de anti-inflamatórios e a benzetacil e amoxacilina, dentre os antibióticos mais prescritos.
As pastilhas para garganta inflamada têm ação analgésica e servem apenas para aliviar a dor, não sendo capazes de tratar a infecção. Vale ressaltar que alguns especialistas contraindicam pastilhas com mentol, limão ou agentes irritantes para a parede da orofaringe.
Garganta inflamada (faringite e amigdalite)Cirurgia para retirar as amígdalas só está indicado quando a garganta fica inflamada constantemente (5 a 7 vezes ao ano) ou ainda quando o inchaço causado pela infecção dificulta a respiração.
Se a dor de garganta for originada por uma infecção bacteriana, o tratamento é realizado com medicamentos antibióticos. A medicação pode ser administrada por via oral ou injeção, dependendo da gravidade do caso, em geral nos casos mais graves os médicos optam pela injeção devido a resposta mais rápida.
O tratamento com antibióticos por via oral pode ter um tempo de duração de até 10 dias. Suspender o remédio antes do prazo determinado pelo médico pode provocar recaídas e deixar as bactérias resistentes ao antibiótico.
Existe algum remédio caseiro para garganta inflamada?O gargarejo com água morna e sal (sem vinagre) é um remédio caseiro frequentemente indicado por médicos, pois alivia a dor de garganta, principalmente em casos de amigdalite. Porém, o gargarejo não trata a infecção e por isso não dispensa o uso dos medicamentos.
Como fazer:
- Misturar uma colher (chá) de sal em um copo de água morna;
- Fazer o gargarejo com a mistura durante 5 minutos;
- Repetir o procedimento pelo menos 4 vezes por dia.
Veja também: Qual é o melhor tratamento para amigdalite?
Em caso de dor de garganta, a pessoa deve procurar um médico otorrinolaringologista, clínico geral ou médico de família.
Saiba mais em: Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite
Não dê a pausa do anticoncepcional, emende uma cartela na outra (somente desta vez) que você não vai menstruar agora, somente vai menstruar quando parar de tomar a nova cartela.
Como fazer para atrasar ou adiantar a menstruaçãoAntes de usar qualquer método para atrasar ou adiantar a sua menstruação, é importante que você converse com o ginecologista ou médico de família. As formas usadas mais frequentemente para atrasar ou adiantar a menstruação são:
1. Emendar uma cartela de anticoncepcional na outraSuspender o intervalo entre uma cartela de anticoncepcional e a cartela seguinte é a forma mais comum de atrasar a menstruação. Deste modo, sua menstruação atrasará por um mês.
Nestes casos, basta que você tome o primeiro comprimido da nova cartela logo que a cartela que você está utilizando acabar. Ao final da segunda cartela, você deve dar o intervalo normal do seu anticoncepcional habitual (7 ou 10 dias) para que a menstruação venha e você volte a utilizar o medicamento normalmente.
2. Interromper o uso do anticoncepcionalA interrupção antecipada do uso da cartela de anticoncepcionais provoca uma queda súbita dos níveis hormonais equilibrados pelo contraceptivo. Isto faz com que a sua menstruação venha mais cedo.
Quando interrompe antecipadamente a cartela, a menstruação desce mais cedo, pela ausência abrupta dos hormônios da medicação.
3. Tomar o medicamento Primosiston®Para atrasar ou adiantar a menstruação por apenas 1 ou 2 dias, o método mais seguro e eficaz é o uso de um medicamento chamado Primosiston®. Sua função é impedir a ovulação e a produção hormonal, o que modifica o revestimento interno do útero (endométrio) e interrompe a menstruação.
Para adiantar a menstruação se recomenda tomar 1 comprimido, 3 vezes ao dia, por, pelo menos 8 dias, a partir do 5º dia do seu ciclo menstrual. Ou seja, comece a contar o primeiro dia da sua menstruação, como sendo o primeiro dia do seu ciclo. Ao usar a medicação deste modo, a sua menstruação ocorrerá 2 a 3 dias após a suspensão de Primosiston®.
Já para atrasar a menstruação, o indicado é ingerir 1 comprimido, 3 vezes ao dia, por 10 a 14 dias. Neste caso, o primeiro comprimido deve ser usado 3 dias antes da data prevista da sua próxima menstruação. Para isto, você deve ter ciclo menstrual regular e ter a certeza de que não está grávida, pois o uso da medicação durante a gravidez traz risco à saúde do bebê.
Primosiston® somente deve ser utilizado sob orientação médica.
4. Utilizar contraceptivo de uso contínuoA pílula de uso contínuo provoca a suspensão da menstruação durante o tempo em que você está a tomá-la. Por apresentar uma carga hormonal baixa, pode ser utilizada continuamente, ou seja, sem as pausas. Isto faz com que a menstruação não ocorra, entretanto, pequenos sangramentos podem ocorrer.
5. Inserir o Dispositivo Intrauterino (DIU)O Dispositivo Intrauterino hormonal é colocado no consultório pelo ginecologista. É um pequeno dispositivo em formato de “T” que é colocado dentro do útero e libera lenta e constantemente baixos níveis de hormônios, o que evita que a menstruação aconteça.
Apesar de causar a ausência da menstruação, algumas mulheres podem ter um sangramento leve e irregular nos 6 primeiros meses de uso.
Não utilize nenhum método para adiantar ou atrasar a menstruação sem orientação de um ginecologista.
Para saber mais sobre atrasar ou adiantar a menstruação, você pode ler:
- A pílula do dia seguinte pode atrasar minha menstruação?
- Vou para a praia, o que faço para menstruação não descer?
- O que posso tomar para que a menstruação não desça?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Pode fazer o teste de gravidez de farmácia a qualquer momento. Se der positivo, é de certa forma um resultado confiável e, se der negativo, ainda assim ficará em dúvida e terá que repetir após alguns dias caso a menstruação atrase. Por isso, espera-se a menstruação atrasar.
O ideal é esperar pelo menos 8 dias de atraso menstrual para fazer o teste de farmácia. Isso porque só depois de 8 dias após a concepção os níveis do hormônio beta-hCG estão altos o suficiente para serem detectados nesse tipo de teste de gravidez. Lembrando que o beta-hCG só é produzido pela mulher durante a gravidez.
Por essa razão, fazer o teste antes do atraso da menstruação pode muito facilmente dar resultados falso-negativos, ou seja, a mulher pode estar grávida e o resultado dar negativo, já que os níveis de beta-hCG estão ainda muito baixos.
Quantos dias depois da relação posso fazer o teste de farmácia?O teste de gravidez de farmácia deve ser feito pelo menos 8 dias a 15 dias depois da relação. É desde a concepção que os níveis de hormônio beta-hCG começam a aumentar. Só 8 dias depois da relação, ou seja, após a concepção, os níveis desse hormônio já estão altos o suficiente para serem detectados no teste de farmácia. O ideal é esperar pela menstruação. Se o período atrasar uma semana, faça o teste.
Teste de gravidez de farmácia é confiável?Sim, o teste de gravidez de farmácia é confiável. Se o resultado do teste for positivo e a menstruação estiver atrasada, existe uma grande possibilidade de a mulher estar mesmo grávida.
Os resultados falso negativos são mais comuns nas primeiras semanas de gravidez, quando os níveis de beta-hCG ainda estão muito baixos para o hormônio ser detectado na urina.
O teste de gravidez de farmácia também pode dar resultados alterados se não for realizado da forma correta.
Nesses casos, o indicado é esperar mais alguns dias e repetir o teste ou fazer o exame de gravidez em laboratório.
Para maiores esclarecimentos sobre quando fazer o teste de gravidez, consulte um médico de família, um clínico geral ou um ginecologista.