Sim, dor no cóccix durante a gravidez é normal e ocorre principalmente devido às alterações hormonais que deixam o cóccix mais instável.
Quando a mulher está grávida, o seu corpo libera um hormônio chamado relaxina, que deixa as articulações e os ligamentos mais frouxos para permitir o alargamento da bacia e facilitar o parto.
Isso provoca uma instabilidade no cóccix, que faz com que o cóccix se desloque mais do que o normal, principalmente quando a grávida senta ou levanta, causando dor.
A dor no cóccix é mais comum nos últimos meses da gravidez, quando o corpo da grávida atinge o auge das alterações posturais.
O que fazer para evitar a dor no cóccix durante a gravidez?Para evitar a dor no cóccix ao se sentar, sente-se com a coluna ereta, com as nádegas ligeiramente empinadas para trás, até se sentir confortável.
Use também uma proteção almofadada para se sentar ou sente-se sobre uma almofada em forma de anel, com um buraco no meio. Essas almofadas podem ser vendidas em lojas de artigos ortopédicos.
A aplicação de compressas quentes durante 20 minutos também ajuda no alívio da dor.
Se mesmo assim continuar com dor no cóccix, fale com seu/sua médico/a obstetra ou médico/a de família durante as consultas de pré-natal.
É bastante raro, mas quando ocorre uma relação desprotegida logo após terminar a menstruação, um ou dois dias apenas, pode sim ocorrer uma gravidez. Isso depende principalmente do ciclo menstrual da mulher.
A mulher que tem um ciclo menstrual muito curto e ao mesmo tempo, uma menstruação prolongada, tem maior risco de engravidar logo após terminar o sangramento, porque a ovulação acaba ficando próxima.
Como a ovulação acontece no meio do ciclo menstrual, mulheres com ciclos curtos, de 22 ou 23 dias, ovulam no 10º ou 11º dia. Por isso, se a menstruação durar 7 dias, um dia depois será o 8º dia, bem próximo à ovulação, oferecendo risco de uma gravidez.
Vejamos um exemplo:
- Ciclo menstrual curto (22 ou 23 dias) → dia fértil - 10º ou 11º dia
- Período fértil - 7º até 13º do ciclo.
Sabendo que os ciclos para a maioria das mulheres varia entre 28 e 30 dias, o dia fértil, de maior risco para engravidar, é o 14º ou 15º dia do ciclo, exatamente a metade do ciclo. Devido a vitalidade dos espermatozoides, e possíveis variações hormonais, são somados 3 dias antes e 3 dias após esse dia, resultando no período fértil, que varia entre o 11º e o 17º dia após o primeiro dia da menstruação.
Um exemplo prático:
Mulher que menstrua a cada 28 dias, regularmente, durante 5 dias, e teve o início da sua menstruação no dia 11 de março.
- Primeiro dia do ciclo: 11 de março
- Dia fértil: 14º dia (11+14) = 25 de março
- Período fértil: acrescenta 3 dias antes e 3 dias depois = 22 até 28 de março
Na semana de 22 a 28 de março provavelmente será liberado o óvulo que ao se encontrar com o espermatozoide, dá origem ao embrião. Portanto, nesse período, existe grande probabilidade de engravidar, se houver relação desprotegida.
Nos casos de irregularidade menstrual, o cálculo do dia fértil pode ser feito, mas é considerado menos seguro. Nesse caso anote os ciclos durante 6 meses e depois subtraia 18 do ciclo mais longo e 11 do ciclo mais curto. Os resultados são a semana estimada de fertilidade.
Quantos dias depois da menstruação é possível engravidar?Em geral, após 7 a 10 dias do último dia da menstruação, a possibilidade de engravidar se torna maior.
No entanto, alguns fatores podem interferir nesse cálculo e permitir que aconteça a gravidez antes desse período, e são esses fatores que a mulher que não deseja engravidar nesse momento, deve estar atenta.
Por exemplo, mulheres com irregularidade menstrual, podem ter um escape (pequeno sangramento), no meio do ciclo, próximo ao período fértil, mas interpretar como menstruação.
O uso de medicamentos, uso de anticoagulantes, que por vezes interferem na ovulação e pico hormonal da mulher.
Situações de estresse e ansiedade, crise de depressão e uso de antidepressivos, também podem modificar a liberação de neurotransmissores e assim, o pico do hormônio necessário para a liberação do óvulo.
O método mais confiável de evitar a gravidez é com uso regular de contraceptivos, em todas as relações. Como as pílulas anticoncepcionais, dispositivo intrauterino (DIU), implante subcutâneo e a camisinha (feminina ou masculina), que além da gravidez, protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Saiba um pouco mais sobre o assunto, nos artigos abaixo:
- Como calcular o Período Fértil?
- O período fértil é antes ou depois da menstruação?
- Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?
- Quantos dias depois da menstruação posso engravidar?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Menstruar duas vezes num mesmo mês pode ocorrer eventualmente, sem que signifique que um problema ou doença.
Por exemplo, nas mulheres que fazem uso de anticoncepcional regularmente, pode haver um sangramento logo após terminar a menstruação, aos primeiros meses, chamado "spotting", ou sangramento de escape. Trata-se de um efeito colateral esperado.
No entanto, após 3 meses, em média, com a adaptação do organismo ao medicamento, esse sintoma desaparece e a menstruação deve ocorrer apenas uma vez ao mês.
Quando a menstruação vai e volta em uma semana, 10 ou 15 dias, sem relação com início do remédio ou acontece frequentemente, não deve ser considerada normal, é preciso ser investigada. Pode ser sinal de algum problema como um mioma, distúrbios hormonais, entre outros problemas de saúde.
Neste caso procure um ginecologista para avaliação e orientações para o seu caso.
Quando procurar um médico?Os sinais e sintomas que indicam a necessidade de procurar imediatamente um atendimento médico são:
- Mais de uma menstruação por mês sem motivo aparente ou por mais de 3 meses consecutivos,
- Sangramento muito volumoso (trocar mais vezes o absorvente por dia, do que o seu habitual),
- Sangramento associado a dor intensa,
- Sangramento associado a febre (acima de 38,5º),
- Saida de secreção purulenta pela vagina,
- Fraqueza, sonolência.
Entenda melhor o que é o sangramento de escape no artigo: Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Bolinhas vermelhas que ardem na ponta da língua podem indicar algum tipo de inflamação provocada por uma irritação nas papilas gustativas. Dentre as possíveis causas estão:
- Substância irritante ou picante;
- Alergia a alimentos, tabaco, temperos, álcool, pasta de dente;
- Líquen plano oral;
- Infecção por fungos ou bactérias;
- Eritema multiforme;
- Aftas;
- Herpes oral;
- Síndrome da Ardência Bucal.
Quando existe uma reação alérgica ou uma inflamação na língua, as papilas gustativas tendem a ficar inchadas e lisas, podendo haver também dor e ardência.
No entanto, o mais indicado é consultar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou dentista especialista em estomatologia para diagnosticar e tratar a causa dessas bolinhas na ponta da língua.
Sim, depois da primeira relação sexual é normal fazer mais xixi. Embora isso não ocorra sempre, pode ser causado pela irritação do canal do xixi (uretra) devido à sua proximidade com a vagina que sofreu o atrito com o pênis. Isso pode provocar um estímulo para fazer xixi, às vezes em pequenas quantidades, e acompanhada de dor e ardência.
Essa sensação geralmente desaparece depois de alguns dias sem relações sexuais. Quando esses sintomas não desaparecem pode significar a presença de uma infecção urinária, que será preciso tratar com medicamentos. Os sinais e sintomas que podem estar presentes em uma infecção urinária são: dor e ardência para urinar, vontade de urinar com frequência, urinar em pequenas quantidades, sensação de urgência para urinar, dores nas costas, febre, calafrios, enjoos, mal-estar geral.
Para evitar as infecções urinárias é importante manter uma boa higiene, tomar líquidos, evitar prender a urina por muito tempo e procurar urinar após a relação sexual. O ginecologista é o médico indicado para orientar as dúvidas em relação a atividade sexual e diagnosticar as alterações surgidas delas.
Calcificação no cérebro não tem cura, mas é possível controlar os sintomas que apresente.
O tratamento das calcificações cerebrais depende dos sintomas que apresenta. De acordo com a localização em que se encontram, as calcificações provocam sinais e sintomas relacionados às funções daquela região, e o tratamento será baseado nessas manifestações.
Remédio para calcificação no cérebroEm geral as queixas são de dificuldade de memória, tremores, dificuldade em realizar movimentos mais delicados e alterações de comportamento, por isso podemos citar como medicamentos mais utilizados os:
- Antipsicóticos;
- Antidepressivos;
- Medicamentos para o tremor;
- Fisioterapia e
- Terapia ocupacional.
O tratamento para as calcificações no cérebro deve ter uma abordagem multidisciplinar, que contribui significativamente para o resultado e um melhor prognóstico.
Dependendo dos sintomas, o paciente pode receber o mesmo tratamento dado a doenças como enxaqueca, esquizofrenia, Parkinson, transtorno bipolar, entre outras.
As intervenções terapêuticas de vários profissionais (psiquiatra, neurologista, endocrinologista, fisioterapeuta) são fundamentais para controlar os sintomas neurológicos e psiquiátricos, além da corrigir os níveis de cálcio no sangue.
Os principais objetivos do tratamento para calcificações cerebrais são:
- Controlar os sintomas;
- Recuperar a funcionalidade psíquica e motora;
- Melhorar a qualidade de vida;
- Prevenir complicações;
- Prevenir a progressão da doença, quando possível.
Está em estudo um medicamento específico capaz de inibir a progressão das calcificações cerebrais, que já é usado em outras doenças ósseas, como a osteoporose. Pessoas que receberam tratamento com essa medicação vêm apresentando bons resultados.
O que é calcificação no cérebro?As calcificações cerebrais são formações endurecidas, compostas pelo mesmo material que formam os nossos ossos e dentes, porém se formando dentro do cérebro. A causa dessa anomalia parece estar relacionada com mutação genética.
O diagnóstico da calcificação no cérebro é feito através de tomografia computadorizada de crânio e avaliação pelo médico neurologista.
O que significa "ausência de calcificação patológica no cérebro"?Esse termo é usado nos laudos de exames de imagem, quando não há uma calcificação anormal no cérebro. A calcificação pode aparecer naturalmente com a idade e com problemas mais comuns como uma pequena isquemia cerebral, sem que prejudique ou signifique um risco ao paciente.
Quando dizemos patológico, quer dizer algo anormal, quando dizemos "ausência de calcificação patolológica", quer dizer que não existe um problema nesse achado. Está normal.
Para maiores esclarecimentos e informações, procure um médico neurologista, ou seu médico da família.
Veja também: Quais os sintomas de calcificação no cérebro?
Não, muito difícil que esse pequeno atraso reflita de forma significativa na eficácia do anticoncepcional.
Como utilizar o anticoncepcional?O uso adequado do anticoncepcional deve ser diariamente, sempre que possível, em um mesmo horário.
Tem problema atrasar o anticoncepcional? Quantas horas posso atrasar sem correr riscos?O ideal é não atrasar o comprimido, para manter a eficácia estimada de quase 99% de proteção. Entretanto, segundo a maioria dos fabricantes, até 12h de atraso praticamente não altera a eficácia, a não ser que os atrasos se tornem frequentes, porque dessa maneira os níveis de hormônio no sangue vão oscilar muito e então poderá sim interferir na ação da medicação.
O que fazer quando atrasar o anticoncepcional?Quando houver o esquecimento, ou atraso do anticoncepcional por menos de 12 horas, o recomendado é que tome a pílula que foi esquecida assim que lembrar, e continue tomando as demais, conforme seu horário planejado.
Mas, no caso de já ter passado de 12 horas, a eficácia do medicamento pode ter diminuído, e nesses casos, está recomendado ler a bula do medicamento em uso, e seguir as orientações do fabricante.
O consenso mais utilizado atualmente, está baseado na fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra. No caso do esquecimento nos primeiros 15 dias da cartela, ou menos, a recomendação é de tomar assim que se lembrar, porém acrescentar um método contraceptivo pelos próximos 7 dias, por exemplo, a camisinha. Para efetivamente evitar a gravidez.
No caso do esquecimento ter ocorrido após o 15º dia, recomenda-se interromper o uso do anticoncepcional e usar outro contraceptivo, até nova menstruação e então reiniciar o anticoncepcional.
Visto que a quantidade de anticoncepcionais disponíveis no mercado é extensa, o melhor é buscar a orientação na bula do seu medicamento em questão, ou sempre que possível, fazer contato com seu médico ginecologista assistente.
Alguns dos sinais de excesso de testosterona em homens são:
- Alterações de humor e agressividade: A testosterona também atua no sistema nervoso e, quando está alta, altera o humor e deixa o homem mais agressivo;
- Crescimento de pelos: O excesso de testosterona em homens pode provocar um aumento do crescimento de pelos. Porém, não se observa a mesma alteração nos pelos dos braços e pernas;
- Aumento de massa muscular: A testosterona influencia diretamente os músculos do corpo e promove aumento de massa muscular. Contudo, é importante lembrar que o aumento dos músculos nem sempre é sinal de excesso de testosterona, uma vez que exercícios físicos bem orientados também resultam em aumento de massa muscular;
- Atrofia dos testículos: Se a testosterona baixa provoca uma diminuição do desejo sexual, o excesso pode atrofiar os testículos e causar infertilidade e impotência;
Outros sinais de testosterona alta no homem:
- Pressão alta;
- Aumento dos níveis de colesterol;
- Aumento das mamas;
- Apneia do sono e outros distúrbios do sono.
Também pode lhe interessar: Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?
Testosterona em excesso provoca queda de cabelo?Não, testosterona alta não faz o cabelo cair. O que provoca queda de cabelo não é a testosterona, mas sim o hormônio di-hidrotestosterona, que é um hormonio obtido pela transformação da testosterona no homem e da androstenediona na mulher.
A produção deste hormônio ocorre nos testículos, próstata, glândulas adrenais e nos folículos capilares. Indivíduos calvos produzem enzimas no couro cabeludo que potencializam a transformação deste hormônio.
Quais os sinais de testosterona em excesso em mulheres?- Voz mais grossa;
- Perda das formas arredondadas do corpo;
- Crescimento de pelos além do normal, principalmente em locais que não são habituais, como rosto e barriga por exemplo;
- Maxilar mais largo;
- Aumento do clitóris;
- Diminuição dos seios;
- Aumento do apetite.
A testosterona é um hormônio produzido nos testículos e nas glândulas suprarrenais, que gera efeitos em todo o corpo do homem. A testosterona tem a mesma importância para os homens como o estrógeno tem para as mulheres.
Níveis elevados de testosterona são observados sobretudo em homens ou mulheres que utilizam anabolizantes com o intuito de melhorar o desempenho em exercícios e aumentar a massa muscular.
Leia mais sobre o assunto em:
Anabolizantes podem suspender a ovulação e causar infertilidade?;
Anabolizantes cortam o efeito do anticoncepcional?
Anabolizantes causam impotência?
Qualquer tipo de reposição hormonal ou uso de testosterona deve ser feito apenas com orientação e indicação de um médico endocrinologista.