Para baixar a pressão alta e controlar a hipertensão arterial é preciso cuidar da alimentação e ter um estilo de vida saudável. Tais medidas incluem reduzir o consumo de sal, praticar atividade física, emagrecer, não fumar, entre outros cuidados.
1) Diminuir a ingestão de salO excesso de sal é uma das principais causas de pressão alta. Para reduzir o seu consumo, deve-se procurar substituir o sal por especiarias no preparo dos alimentos, evitar comida enlatada e industrializada e não levar o saleiro para a mesa. Lembrando que o consumo de sal não deve ultrapassar a dose de uma colher de chá por dia.
2) Praticar atividade física regularmenteO exercício físico provoca um relaxamento das artérias e contribui muito para baixar a pressão, desde que seja feito regularmente. Para ter esses benefícios, deve-se praticar atividade física no mínimo 4 vezes por semana, durante 1 hora, ou 30 minutos de atividade física todos os dias.
3) Não fumarO cigarro diminui a elasticidade das artérias, deixando-as mais rígidas, o que pode fazer a pressão subir.
4) EmagrecerO excesso de gordura abdominal pode aumentar a pressão arterial pois obriga o coração a bombear sangue com mais força. Por isso, se for o caso, é preciso perder peso para não sobrecarregar o coração e controlar a hipertensão.
5) Diminuir o consumo de bebidas alcoólicasO consumo excessivo de álcool pode causar hipertensão arterial, por isso recomenda-se diminuir a ingestão de bebidas alcoólica para controlar e baixar a pressão arterial.
6) Controlar o estresseO estresse faz o organismo libertar hormônios que aumentam a pressão arterial. Um estresse excessivo e constante pode inclusive provocar hipertensão arterial, por isso é muito importante manter a ansiedade e o estresse sob controle.
7) Consumir sojaAlgumas pesquisas vem demonstrando um efeito benéfico da soja no controle da pressão arterial, contudo mais estudos ainda são necessários para concluir se a soja tem mesmo um efeito positivo na redução da pressão.
De qualquer forma, a isoflavona presente na soja tem ação vasodilatadora, o que significa que relaxa as artérias e por isso ajudaria a reduzir a pressão.
Além dos hábitos de vida saudáveis, o tratamento da hipertensão arterial também inclui medicamentos que ajudam a controlar a pressão. Com o quadro estabilizado, é possível manter a pressão arterial sob controle seguindo esses cuidados.
O médico cardiologista é o especialista responsável pelo tratamento da pressão alta.
CHCM baixo no hemograma significa que existe pouca hemoglobina nos glóbulos vermelhos, ou seja, é sinal de anemia. Isso pode acontecer devido a uma diminuição da produção dessas células do sangue, uma maior velocidade de destruição das mesmas ou ainda por hemorragias.
Quando os valores de CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média) estão baixos, essas células ficam mais claras e são classificadas como hipocrômicas. Em caso de anemia, ela é denominada hipocrômica.
Os valores de referência de CHCM para adultos variam entre 30 e 33 pg.
A hemoglobina é uma proteína de cor vermelha que se liga ao oxigênio, permitindo que os glóbulos vermelhos transportem o gás dos pulmões para os tecidos do corpo.
Para algumas pessoas pode ser considerado normal apresentar resultados de CHCM um pouco abaixo dos valores de referência, como as gestantes, por exemplo.
Contudo, a baixa concentração de hemoglobina nas hemácias pode ser causada por doenças e outras condições, como anemias, cirrose, leucemia, linfoma, insuficiência renal, hipotireoidismo, medicamentos para tratar AIDS, talassemia, distúrbios na coagulação do sangue, entre outras.
A falta de hemoglobina no sangue deixa a pessoa pálida e com as mucosas descoradas, além de causar uma diminuição dos níveis de oxigênio nos órgãos e tecidos do corpo, o que provoca fraqueza, cansaço e falta de ar, mesmo para realizar tarefas simples.
Veja também: Minha hemoglobina está baixa: o que fazer?
A concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) é um índice hematimétrico do eritrograma usado para avaliar a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos.
Leia também: O que significa CHCM no hemograma?
Os resultados de CHCM, bem como todo o hemograma, devem ser analisados pelo/a médico/a que solicitou o exame.
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Mulheres que fizeram cesárea, em geral, podem voltar para a academia cerca de 40 dias depois do parto. Porém, esse tempo pode variar, dependendo do estado físico da mulher e do quão ativa ela era antes e durante a gravidez.
O importante é voltar aos exercícios físicos apenas quando o corpo permitir e estiver tudo seguro em relação à parte médica.
Durante o primeiro mês após a cesárea, a mulher deve evitar correr, levantar pesos ou realizar qualquer atividade mais intensa. Depois dos primeiros 30 dias, já é possível fazer caminhadas leves, de 20 a 30 minutos, dependendo do condicionamento físico.
A atividade física depois do parto, seja ele cesárea ou normal, traz muitos benefícios físicos e mentais para a mulher, ajudando a eliminar o peso ganho durante a gestação, melhorar o bem estar físico e emocional, melhorar o desempenho cardiovascular, diminuir a ansiedade e a depressão, entre outros.
Antes de voltar à academia depois da cesárea, a mulher deve falar primeiro com o/a seu/sua médico/a obstetra sobre os cuidados que deve ter ao voltar a malhar.
Leia também: Os pontos da cesárea estão inflamados. O que fazer?
Dormência nos membros superiores ou inferiores pode ter diversas causas, desde alterações posturais e contraturas musculares a doenças como infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral - "derrame"), doenças do sistema nervoso periférico ou diabetes.
A dormência nos membros pode ocorrer por comprometimento de um nervo, seja por compressão ou diminuição da irrigação, como também por problemas circulatórios.
Se for uma alteração na postura, a dormência é passageira. Porém, se ela persistir, pode indicar alguma doença.
Uma dormência no braço pode ser o resultado de uma compressão das raízes nervosas localizadas na coluna. Essa compressão pode ser causada por má posição na hora de dormir, tensão muscular, hérnia de disco, entre outras.
No entanto, uma dormência no braço, principalmente o esquerdo, acompanhada de dor ou aperto no peito, aperto na garganta, náuseas e suor, pode indicar um problema cardíaco, como um infarto. Nestes casos, a pessoa também deve procurar socorre médico urgente.
Usar calças ou cintos apertados pode comprimir um nervo localizado perto da cintura e causar dormência na coxa. Esta condição também é comum nas grávidas.
No caso da dormência no membro vir acompanhada de formigamento ou dormência num lado do corpo, diminuição de força no membro e dificuldade de fala, são sinais de comprometimento cerebral, sugerem AVC e a pessoa deve ir imediatamente a uma emergência.
A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas também pode provocar formigamento ou dormência nos membros devido à falta de vitaminas.
Uma vez que as causas de uma dormência nos membros são bastante variadas e podem inclusive ser indícios de doenças graves, o mais indicado é consultar um médico/a, clínico geral, médico/a da família ou neurologista para iniciar essa investigação.
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Sinto dormência nos pés, o que pode ser?
Dormência nas mãos, quais são as causas?
Referência
Academia Brasileira de Neurologia
Caseum tem cura e o tratamento vai depender da causa. Dentre os tratamentos clínicos para os cáseos amigdalianos estão:
- Gargarejos com soluções salinas;
- Enxaguantes bucais;
- Uso de soluções anti-sépticas.
Quando esses tratamentos não produzem uma resposta satisfatória, pode ser indicada a cirurgia para remoção das amígdalas.
Há pessoas que tentam retirar o caseum da garganta em casa, usando pinça ou cotonete, o que é totalmente contraindicado, pois pode gerar ferimentos e infecções, piorando o quadro.
O problema deve se avaliado por um/a médico/a otorrinolaringologista, que poderá realizar o tratamento dos cáseos, orientar quanto ao melhor tratamento ou encaminhar para um dentista especialista em halitose.
Leia também: O que é caseum e quais os sintomas?
Tanto doenças físicas como algumas doenças da esfera emocional podem causar os sintomas de falta de ar, tonturas, dores de cabeça e cansaço.
Entretanto, esses sintomas na maioria das vezes, sugerem uma diminuição de oxigênio para o cérebro, que pode ser causado por problemas de pressão alta, entupimento das carótidas e problemas pulmonares, como as crises de asma, bronquite ou enfisema pulmonar.
Outras causas que podem reduzir a oxigenação cerebral são: a falta de condicionamento físico, anemia, ansiedade e uso de certos medicamentos. Para definir a causa e iniciar o tratamento, procure um médico de família ou um cardiologista.
1. Pressão alta e entupimento de carótidasA pressão alta sempre deve ser investigada, porque é uma doença muito frequente na população e pode causar esses sintomas, especialmente pela manhã, quando a pressão aumento pelo tempo prolongado sem medicação.
Além da pressão alta, o coração grande, placas de colesterol (dislipidemia) nas artérias carótidas e angina (princípio de infarto), podem resultar nos mesmos sintomas.
As carótidas são as artérias responsáveis pela maior parte da circulação que chega ao cérebro. Quando o colesterol ruim está elevado e forma placas de gordura nesses vasos, a circulação do sangue diminui e com isso o oxigênio para o órgão. Os sintomas são principalmente de tonturas e dores de cabeça.
No entupimento do coração, a pessoa apresenta dor no peito, suor frio e mal-estar associados a falta de ar. Sempre que houver possibilidade de problemas do coração, procure mediatamente um serviço de emergência para avaliação.
2. Problemas pulmonaresAs doenças pulmonares mais frequentes na população são a asma e bronquite. Doenças crônicas que causam falta de ar, cansaço, tontura, dores de cabeça e chiado, devido à redução de oxigênio no sangue, e no cérebro.
Uma causa menos comum, porém mais grave, é o trombo embolismo pulmonar (TEP), também deve ser excluída, principalmente se os sintomas iniciaram de maneira súbita e a falta de ar é muito importante.
3. Falta de condicionamento físicoA falta de atividades físicas enfraquece a musculatura e faz parte das causas mais comuns de falta de ar, cansaço e desânimo. Geralmente tem como consequências o aumento das taxas de glicose e colesterol, o que pode resultar em outros problemas físicos, como a pressão alta e diabetes, levando aos sintomas relacionados à essas doenças.
4. AnemiaA anemia pode causar falta de ar porque são os glóbulos vermelhos do sangue (hemácias) que transportam o oxigênio para todas as células do corpo. Quando o volume de hemácias está menor, seja por algum sangramento ou uma doença hematológica, um dos sintomas será a falta de ar e cansaço diariamente.
5. AnsiedadeA ansiedade e depressão também são capazes de desenvolver esses sintomas. Durante uma crise de ansiedade, além da falta de ar, tonturas e dores de cabeça, são comuns os sintomas de dor no peito, suor frio e palpitação, o que pode sugerir um problema de coração.
Na dúvida, é importante procurar um atendimento médico de urgência. A ansiedade não tem exames ou sintoma específico, por isso é um diagnóstico de exclusão, o recomendado é sempre excluir outras causas para evitar um problema grave. Até porque a crise de ansiedade pode originar um pico hipertensivo, que também deverá ser tratado com urgência.
6. MedicamentosO uso de certos medicamentos podem causar falta de ar, tonturas e cansaço, especialmente quando se toma muitas medicações ao mesmo tempo. As substâncias podem interagir e como consequência desencadear esses efeitos colaterais. São exemplos, os ansiolíticos, remédios para emagrecer, estimulantes e os anti-hipertensivos, quando estão em doses elevadas e a pressão diminui além do desejado.
Quando procurar um atendimento médico?Importante conhecer alguns sinais e sintomas que indicam urgência em procurar atendimento médico. Se apresentar um ou mais desses sintomas, procure imediatamente uma emergência:
- Falta de ar mesmo em repouso, ou que persista por mais de 30 minutos
- Falta de ar associada a febre
- Desorientação ou Confusão mental
- Falta de ar e Dor no peito
- Coração disparado
- Cansaço aos pequenos esforços, como, por exemplo, escovar os dentes, ou pentear o cabelo.
O tratamento para a falta de ar vai depender da causa do problema.
Problemas cardiológicosPara os casos cardiológicos, é fundamental procurar um cardiologista para diagnosticar o problema, solicitar exames quando achar necessário e no caso de pressão alta, ajustar as doses dos medicamentos.
Nos casos de placas de gordura nas artérias carótidas, artérias coronárias, ou risco de infarto, o tratamento será baseado no uso de remédios para reduzir o colesterol, e se preciso, cirurgia para desobstruir os vasos comprometidos.
Problemas pulmonaresOs problemas pulmonares crônicos (asma, bronquite e enfisema) devem ser orientados por profissionais capacitados nesta área, como o pneumologista e fisioterapeuta.
Nos casos de emergência, com crise de falta de ar e queda da saturação de oxigênio (abaixo de 93%), é preciso procurar uma emrgência para receber oxigênio e avaliação médica.
Após a resolução da crise, o paciente deve ser mantido em tratamento de reabilitação pulmonar, para receber as orientações e medicamentos necessários, que evitam crises e risco de complicações. Além de receber treinamento para na crise, realizar manobras que reduzem a frequência respiratória, promovendo uma respiração mais profunda, chamado "plano de ação".
Problemas de condicionamento físicoNo caso de falta de condicionamento físico, o mais indicado é procurar um profissional de educação física ou fisioterapia, para montar um plano de fortalecimento muscular, dentro das suas limitações e preferências, que será regularmente acompanhado e adaptado.
O treino físico, além de ajudar nas condições físicas, promove bem-estar, melhora da autoestima e estabilização de humor. Procurar ajuda, aumenta as possibilidades de adesão e continuidade do tratamento.
AnsiedadeO tratamento e resolução desses sintomas, no caso de ansiedade, tem melhor resposta quando tratado de forma multidisciplinar. O psiquiatra deverá confirmar esse diagnóstico e definir se tem necessidade de começar uma medicação antidepressiva ou ansiolítica.
A equipe de psicologia organiza um tratamento não medicamentoso e orientações sobre medidas para uma situação de emergência. O preparador físico auxilia na atividade física que promove bem-estar, melhora de sintomas físicos como a dor crônica e com isso, fornece energia para dar sequência no tratamento na totalidade.
MedicamentosQuando os sintomas forem confirmados como efeito colateral de medicamentos, o médico que os prescreve deverá ser informado, para ajustar, sem prejudicar o tratamento da pessoa, as doses ou quando possível, substituir a medicação. Gradativamente os sintomas desaparecerão.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou cardiologista.
Entenda melhor o que é a tontura e as possíveis causas: Tontura: saiba as principais causas e o que pode ser o mal-estar
Leia também quais são os principais sintomas de pressão alta, que o ajudará a reconhecer esse problema, no artigo: Quais os sintomas da pressão alta?
Referências:
- AHA - American Heart Association
- SBC - Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Existem diversas doenças e condições que podem aumentar o número de hemácias no sangue, como em casos de:
- Tabagismo;
- Cardiopatia congênita (Problemas na estrutura e no funcionamento do coração presentes desde o nascimento);
- Tumor no rim;
- Baixos níveis de oxigênio no sangue (hipóxia);
- Cicatrizes ou espessamento dos pulmões (fibrose pulmonar);
- Doenças na medula óssea (p.ex.: Policitemia vera);
- Exposição a altas altitudes (pode manter as hemácias altas por semanas);
- Uso de medicamentos como gentamicina® e metildopa® e
- Desidratação, que representa um "falso" aumento das hemácias, com a hidratação venosa, os valores equilibram e normalizam.
A quantidade normal de hemácias no sangue é diferente para homens e mulheres:
Homem: 4,7 a 6,1 milhões de células por microlitro de sangue;Mulher: 4,2 a 5,4 milhões de células por microlitro de sangue.
Os valores de referência e a forma de realizar a contagem de hemácias podem variar de acordo com o laboratório.
A contagem de hemácias quase sempre faz parte do hemograma completo. A sua avaliação auxilia no diagnóstico de diferentes tipos de anemia e outros problemas de saúde que afetam essas células.
O que são hemácias?As hemácias, também conhecidas como eritrócitos ou glóbulos vermelhos, são células do sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio. As hemácias possuem hemoglobina, uma proteína que se liga ao oxigênio e permite que os glóbulos vermelhos distribuam o oxigênio para as células e tecidos do corpo. É a hemoglobina que dá a coloração vermelha aos eritrócitos.
Por isso, a quantidade de oxigênio que os tecidos do corpo recebem depende do número de hemácias presentes no sangue e do bom funcionamento dessas células.
Hemácias baixas: o que pode ser?Hemácias baixas podem ser um sinal de:
- Anemia;
- Sangramento;
- Insuficiência da medula óssea, que pode ser causada por radiação, toxinas, infecções ou tumor;
- Deficiência do hormônio eritropoietina, causada por doença renal;
- Destruição de glóbulos vermelhos devido a transfusão de sangue, por exemplo;
- Desnutrição;
- Câncer de medula óssea (mieloma múltiplo);
- Falta de ferro, cobre, folato (vitamina B9), vitamina B6 ou vitamina B12;
- Excesso de água no corpo;
- Gravidez;
- Uso de medicamentos (quimioterapia, cloranfenicol, hidantoína, quinidina).
O médico que solicitou o exame de sangue é o responsável pela interpretação dos resultados da contagem de hemácias. Para maiores informações, consulte um médico de família ou um clínico geral.
O TSH alto, na gravidez, ou em outras situações, reflete que o funcionamento da glândula tiróide pode não estar adequado (hipotireoidismo).
O TSH, sigla para "hormônio estimulador da tireóide" é um hormônio fabricado por uma glândula que fica dentro do crânio, e que se chama hipófise. Esta glândula controla o funcionamento de diversas outras glândulas do corpo, sendo a tireóide uma delas. A produção de TSH está inversamente relacionada à quantidade de hormônio tireoidiano produzido (T3 e T4), ou seja, se a tireóide produzir hormônios em quantidade inferior à necessária, haverá aumento do TSH e vice-versa. A causa mais comum para menor produção dos hormônios pela tireóide é a inflamação auto-imune da glândula, conhecida como tireoidite de Hashimoto.
O hipotireoidismo durante a gravidez é potencialmente perigoso, porque pode acarretar consequências tanto para a mãe quanto para o bebê. Faz parte dos exames de pré-natal a dosagem do TSH.
Quando o tratamento é seguido corretamente, os riscos do hipotireoidismo na gravidez são virtualmente inexistentes. Se não foi iniciado o tratamento, há risco para o bebê de:
- parto prematuro,
- arritmias,
- problemas cognitivos e de inteligência,
- óbito fetal.
Já para a gestante, há risco de:
- pré-eclâmpsia, quando a pressão arterial sobe na gestação,
- diminuição da fertilidade e dificuldade para engravidar.
O tratamento para o hipotireoidismo na gravidez passa pela ingestão de hormônios sintéticos todos os dias. A dose pode ser revista e mudada algumas vezes de modo a que o bebê não se ressinta mantendo-se um equilíbrio hormonal correto. O controle da dose adequada deve ser feita a cada 6 a 8 semanas, através da dosagem do TSH e do T4 livre.
Vale ressaltar que o hipotireoidismo bem controlado não trará qualquer prejuízo ao feto ou à mãe.
O pré-natal deve ser feito pelo gineco-obstetra e, na alteração da função tireoidiana, é necessário seguimento com o endocrinologista. Na alteração de exames laboratoriais, consulte um médico.