As dores na barriga durante a gravidez podem ter variadas causas, principalmente à partir do 2º trimestre, e atingem a região inferior do abdômen, o lado esquerdo e o lado direito. Essas dores geralmente estão relacionadas com a compressão das estruturas internas do abdômen causadas pelo aumento do volume do útero e pelo estiramento dos ligamentos pélvicos.
No entanto, é importante observar se há a presença de outros sinais e sintomas que acompanhem essas dores, como sangramentos ou febre. Além disso, deve ser realizado um exame clínico a fim de avaliar outras causas de dores abdominais, como as dores devido à contrações uterinas, constipação intestinal, formação de gases, presença de vermes intestinais, pedras nas vias urinárias ou diverticulose
O obstetra deve ser consultado nos casos de dúvidas em relação ao desenvolvimento normal da gravidez.
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Existem várias causas para manchas vermelhas na pele, como:
- Estresse;
- Alergia, Urticária;
- Eczema;
- Doenças reumatológicas como psoríase e lúpus;
- Infecções;
- Doenças hematológicas, como púrpura trombocitopênica trombótica;
- Câncer de pele, entre outras.
Manchas vermelhas na pele que coçam podem ser sinal de urticária, eczema ou lúpus. Quando as manchas não coçam, as causas mais prováveis são a psoríase, a púrpura trombocitopênica idiopática e o câncer de pele.
Em situação de estresse, ansiedade ou emoção forte, o organismo libera hormônios e neurotransmissores, de forma a se defender da situação, o que pode levar a formação de placas vermelhas no corpo, que desaparecem após passar o motivo do estresse.
1. UrticáriaA urticária é um tipo de alergia que pode ser desencadeada, por exemplo por alimentos, picadas de insetos, produtos químicos, estresse, pólen, remédios e processos infecciosos.
As manchas vermelhas na pele podem aparecer em qualquer região do corpo, de coloração vermelho mais intenso, com bordos em alto-relevo e que muita coceira. Geralmente as placas desaparecem de maneira espontânea em menos de 24h, mas pode ser preciso o uso de medicamentos antialérgicos, para evitar a evolução da alergia.
Se as lesões não desaparecerem dentro de 24h ou se observar piora, como edema dos lábios ou dificuldade de respirar, procure imediatamente um serviço de emergência médica para tratamento.
2. EczemaO eczema, também conhecido como dermatite, é uma inflamação na pele que causa manchas vermelhas no corpo que coçam muito, semelhante à reação alérgica, uma vez que também é provocado por agentes irritantes.
Os sintomas podem piorar com o estresse, temperaturas frias ou quentes, ou ainda se a pele for exposta à água ou ao sol.
3. LúpusO lúpus é uma doença autoimune que afeta diversos sistemas no corpo, sendo a pele um órgão frequentemente acometido. Pode apresentar manchas vermelhas na pele que coçam, não doem, sofrem alterações com o tempo, pioram na exposição solar e surgem principalmente nas orelhas, no nariz e no rosto.
4. PsoríaseJá a psoríase provoca manchas vermelhas na pele que descamam e surgem sobretudo nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Trata-se de uma doença inflamatória da pele de causas genéticas, não contagiosa.
5. Infecção (tinea)A tinea, ou impinge, é uma infecção fúngica, que acomete a pele, em qualquer parte do corpo, embora seja mais comum nas regiões mais úmidas, como mãos, pés, rosto e virilhas.
A lesão é avermelhada, circular, com bordos mais elevados e causa descamação e coceira intensa. A infecção pode ser transmitida pelo contato e o tratamento deve ser feito com cremes antifúngicos no local, ou quando preciso, antifúngico oral e local (pomadas).
6. Púrpura trombocitopênica idiopática (PTI)A púrpura trombocitopênica idiopática é outra causa de manchas vermelhas na pele que não coçam. Trata-se de uma doença autoimune que atinge as plaquetas, que são células do sangue responsáveis pela coagulação.
As manchas no corpo costumam ser vermelhas arroxeadas e outros sinais como sangramentos no nariz, gengiva, sistema digestivo e urinário também podem ser relatados.
7. Câncer de peleO câncer de pele muitas vezes causa manchas vermelhas no corpo em áreas geralmente mais expostas ao sol. As manchas na sua maioria, não coçam, crescem com o tempo, sangram e quando evoluem para feridas, são de difícil cicatrização. No caso do melanoma, uma forma agressiva de câncer de pele, as manchas podem causar coceira e dor.
É importante observar as características das manchas vermelhas e outros sinais e sintomas que possam acompanhá-las, como coceira, dor, febre, aumento de tamanho, sangramentos e alterações de cor para informar ao/a médico/a.
Se as manchas não desaparecerem do corpo em poucos dias, ou for de aparecimento frequente, um/a médico/a dermatologista deve ser consultado.
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O principal remédio para tratar uma unha inflamada com pus é o antibiótico. Pode ser feito em pomada, creme ou em comprimidos, dependendo da extensão e gravidade da inflamação.
Além dos remédios, para ajudar a aliviar a dor, é recomendado o uso de calor local, limpeza da ferida e cuidados com a região. Evitar trauma e sapatos fechados, por exemplo, acelera o processo de cicatrização.
Se após 2 ou 3 dias com o remédio e todos os cuidados, não observar melhora dos sintomas, procure um médico de família ou dermatologista, para avaliação. Pode ser preciso drenar o pus com um pequeno corte.
Drenar a ferida em casa, não é recomendado e pode piorar a infecção. Procure um profissional capacitado.
Lista de remédios para unha inflamadaAlguns dos antibióticos mais usados para unha inflamada são:
- Bactroban® (mupirocina) - pomada
- Neosporin® - pomada
- Nebacetin® - pomada
- Cefalexina - comprimidos
- Eritromicina - comprimidos
- Clavulin® - comprimidos
A pomada deve ser aplicada na área inflamada, após limpar e secar bem a região, para melhor penetração da medicação. Aplicar pequena quantidade e fechar com curativo estéril. O curativo deve ser trocado pelo menos uma vez ao dia, ou sempre que estiver muito "molhado".
A limpeza pode ser feita com soro fisiológico apenas, ou com sabão neutro.
Remédio caseiro para unha inflamadaO tratamento caseiro inclui:
- Imersão do dedo inflamado em água morna,
- Bicarbonato de sódio ou sal simples - podem ser incluídos na água morna, 1 colher de café para cada 300 ml de água,
- Manter por 15 a 20 minutos,
- Depois secar e evitar umidade.
1. Aplicar calor local, mantendo o pé com a unha inflamada dentro de uma bacia de água morna, durante 20 minutos, 3 a 4 vezes por dia ou aplicar compressas mornas, pelo mesmo tempo. (Na bacia pode ser diluído o bicarbonato de sódio),
2. Após o tratamento com calor local, limpar a região com água corrente e secar bem a região para evitar proliferação de fungos e para ajudar na melhor penetração do antibiótico em pomada,
3. Aplicar pequena quantidade de pomada, mais uma vez para evitar umidade na região,
4. Manter cuidados para acelerar a cicatrização, como: evitar sapatos apertados e fechados, e manter o pé com boa ventilação.
Se a unha continuar encravada ou voltar a encravar, o tratamento deve ser feito por um podólogo, médico de família, ou dermatologista. A unha encravada pode se tornar grave em pessoas com diabetes, má circulação sanguínea e problemas neurológicos.
Nesses casos, a parte encravada da unha é removida e levará de 2 a 4 meses para a unha voltar a crescer. Se o dedo do pé estiver infectado, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.
Saiba mais sobre esse assunto nos seguintes artigos:
- Unha inflamada: o que fazer?
- Unha encravada: quais as causas e como desencravar?
- Como acabar com micose de unha? Qual o tratamento?
Referências:
SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
Beth G Goldstein, et al.; Paronychia. UpToDate: Jul 29, 2019.
Em geral, um caroço na virilha significa um linfonodo aumentado. O linfonodo, ou gânglio linfático, é um pequeno órgão de defesa, que aumenta de tamanho em casos de inflamação ou infecção próximas a ele.
Inflamações, alergias, infecções sexualmente transmissíveis, ou ainda um câncer, são as causas mais frequentes de estímulo e aumento desses gânglios.
Como a virilha é uma região que comporta grande quantidade de linfonodos, não é incomum o aparecimento de caroço ou nódulo, nessa região.
Causas de caroço na virilha1. Foliculite, Bartholinite - Caroço na virilha que dói quando aperta
O aumento do linfonodo, popularmente chamado de “íngua”, significa que o corpo está reagindo contra alguma infecção ou a agentes agressores, causando grande reação inflamatória, por isso a dor quando o caroço é comprimido.
A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar, conhecido também por "cabelo encravado", e a bartholinite, uma inflamação da glândula de Bartholin, localizada na virilha das mulheres, responsável pela lubrificação da vagina.
São as causas mais comuns de caroço nessa região, com sintomas de vermelhidão, calor e dor local, com ou sem drenagem de secreção purulenta.
O tratamento deve ser feito com anti-inflamatórios, compressa morna e antibióticos. O médico clínico geral ou ginecologista deve ser consultado para fazer a prescrição e orientações adequadas.
2. Alergia - Caroço na virilha com bolinhas, que coça
A alergia nessa região também não é incomum, devido à presença de folículos pilosos, calor local e fricção constante de roupas íntimas, por vezes de material alergeno.
As bolinhas ou carocinhos causados por uma alergia causam vermelhidão e coceira intensa, mas não causam dor, mal cheiro ou outros sintomas.
O tratamento pode ser feito pelo clínico geral ou alergista, com pomadas antialérgicas, associado ou não ao tratamento oral, dependendo da extensão da alergia.
3. Furúnculo - Caroço na virilha tipo espinha interna
O furúnculo, é uma infecção de pele, que pode ser originada por um pelo inflamado (foliculite) ou ferida infectada na região, por exemplo, após uma depilação a lâmina, que se organiza na forma de uma "bolsa de pus", com cápsula, e tem como principais características: calor, vermelhidão e dor intensa na região inflamada.
Pode apresentar ainda uma espécie de "olho" amarelado ou "espinha interna", e quando rompe, libera a secreção purulenta (amarelada).
Para resolver o abscesso, preciso passar por drenagem cirúrgica e antibióticos orais. Compressa morna, anti-inflamatórios e analgésicos, ajudam a aliviar os sintomas de dor.
4. Infecção sexualmente transmissível - Caroço na virilha com corrimento
Quando o nódulo na virilha é sinal de uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), a pessoa pode apresentar outros sinais e sintomas, como presença de corrimento saindo pela uretra ou pela vagina, vermelhidão no órgão genital, ardência ao urinar e dor nessa região.
As ISTs devem ser tratadas pelo ginecologista, com antibióticos específicos para o germe que está causando a doença.
5. Câncer - Caroço que não desaparece, mas não causa dor
Os principais tipos de câncer que provocam íngua na virilha são os linfomas. O caroço pode ser ainda um sinal de que o câncer se disseminou para o linfonodo, sobretudo nos melanomas e nos cânceres ginecológicos.
Se o nódulo na virilha permanecer por mais de 14 dias, for rígido, eliminar secreção ou crescer rapidamente, recomenda-se procurar um médico para uma avaliação.
O oncologista é o médico especializado para essa avaliação, definição do tratamento e acompanhamento.
Como saber se o caroço na virilha é câncer?Se o nódulo na virilha for decorrente de câncer, ele aumenta de tamanho (costuma ter mais de 2 cm), fica endurecido, mas geralmente não causa dor. Em geral, o crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, não há aumento da temperatura local e a sua superfície é irregular. O caroço costuma ter mais de 2 cm de diâmetro nesses casos.
Quando o caroço na virilha é resultado de uma inflamação, o seu crescimento é rápido, há dor no local, a pele que recobre o nódulo fica avermelhada e a sua superfície é regular e lisa. Em geral, o nódulo tem menos de 2 cm de diâmetro nesses casos.
Em caso de câncer ou alguma infecção grave, os sinais e sintomas podem incluir:
- Aumento de tamanho progressivo do nódulo;
- Nódulo que persiste por mais de 4 semanas;
- Caroço com consistência dura;
- Perda de peso;
- Falta de apetite;
- Aumento da transpiração;
- Dor, vermelhidão e aumento da temperatura local, com presença ou não de pus ou febre.
Contudo, somente através de uma biópsia (retirada de tecido para ser analisado ao microscópio) é possível saber com certeza se o nódulo é câncer ou não.
Caroço na virilha pode ser hérnia?Sim, um nódulo na virilha também pode ser um sinal de hérnia inguinal. Nesse caso, o "caroço" é o resultado do deslocamento de uma parte do intestino através de um orifício na parede abdominal.
O caroço na virilha aparece quando a pessoa está em pé, tosse ou realiza esforço físico. Pode haver dor, queimação, sensação de peso ou fraqueza na virilha. Esses sintomas pioram ao inclinar o corpo para a frente, tossir ou fazer esforços, como levantar pesos.
Quando a porção herniada do intestino chega ao saco escrotal, os testículos podem ficar inchados e sensíveis.
Se o nódulo na virilha for uma hérnia inguinal, geralmente é possível empurrar o caroço para dentro da cavidade abdominal, na posição deitada. Contudo, no caso dessa manobra não resultar, pode ser um sinal de estrangulamento da hérnia.
Trata-se de uma condição grave que requer intervenção cirúrgica urgente, pois ocorre interrupção da irrigação sanguínea dessa porção do intestino, podendo haver morte tecidual e ruptura da hérnia.
Em caso de estrangulamento da hérnia, o caroço na virilha vem acompanhado de outros sinais e sintomas, como náuseas, vômitos, febre, batimentos cardíacos acelerados, dor aguda que piora muito rápido e mudança na aparência da hérnia, que fica avermelhada ou mais escura.
Se o nódulo na virilha persistir por mais de duas semanas, procure o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a origem do nódulo.
Conheça mais sobre esse assunto e formas de tratamento, nos seguintes artigos:
Umbigo vazando líquido pastoso com odor forte ou a presença de mau cheiro no umbigo e secreção podem ser sinais de umbigo inflamado ou infeccionado. Sujeira, bactérias, fungos podem ficar alojados dentro do umbigo e começar a se multiplicar ou acumular. Isso pode causar uma infecção ou inflamação no umbigo.
Nesses casos, é observada uma secreção com mau cheiro no umbigo. A secreção de odor desagradável pode ter coloração branca, amarela, marrom ou vermelha.
A presença de secreção com mau cheiro no umbigo pode ter ainda como causas a realização de cirurgia e a presença de cistos.
Um umbigo com mau odor pode ser sinal de uma condição que precisa de atenção médica, como uma infecção ou um cisto. Por isso, deve-se procurar outros sinais e sintomas que acompanham essas condições, como:
- Secreção branca, amarela ou verde saindo do umbigo;
- Inchaço e vermelhidão;
- Coceira;
- Dor;
- Formação de crosta ao redor do umbigo;
- Febre;
- Presença de caroço no abdômen.
O umbigo é o lar de quase 70 tipos diferentes de bactérias. Se a pessoa não souber como limpar o umbigo adequadamente, essas bactérias podem causar uma infecção. Piercings no umbigo também podem ser infectados.
Infecção por fungosA candidíase é uma infecção por fungos causada por Candida, um tipo de fungo que normalmente cresce em áreas úmidas e escuras do corpo. Pode ocorrer entre as dobras da pele, como na região da virilha e nos braços. O fungo também pode habitar o umbigo, principalmente se a pessoa não secar e limpar o umbigo adequadamente.
A candidíase deixa o umbigo vermelho e provoca coceira no umbigo, que pode ficar vazando uma secreção espessa e branca.
DiabetesPessoas com diabetes têm maior probabilidade de contrair infecções fúngicas, inclusive no umbigo. Isso ocorre porque o fungo se alimenta de açúcar e o alto nível de açúcar no sangue é um sinal característico de diabetes mal controlado.
CirurgiaQuem passou por cirurgia abdominal recentemente, como reparo de hérnia, pode notar a presença de pus no umbigo. A presença desse tipo de secreção pode ser sinal de infecção, que precisa ser tratada.
Cisto de úracoDurante o desenvolvendo do bebê dentro do útero, a sua bexiga é conectada ao cordão umbilical por um pequeno tubo chamado úraco. É assim que a urina é drenada do corpo do feto. Normalmente, o úraco fecha antes do nascimento. Porém, às vezes não fecha corretamente.
Em alguns casos, pode ocorrer o crescimento de um cisto, que é uma bolsa cheia de líquido, no úraco. O cisto pode ser infectado. Um sinal dessa infecção é a presença de um líquido cinzento ou sanguinolento que vaza do umbigo.
Outros sinais e sintomas dos cistos de úraco incluem: dor abdominal, febre, caroço no abdômen e dor ao urinar.
Cisto sebáceoO cisto sebáceo se forma a partir das glândulas que liberam óleo na pele, chamadas glândulas sebáceas. Se o cisto estiver infectado, libera uma secreção espessa, amarela e com mau cheiro. O umbigo também pode ficar vermelho e inchado devido à presença do cisto.
Qual é o tratamento para secreção com mau cheiro no umbigo?O tratamento depende da causa da secreção e do mau cheiro no umbigo. Para tratar uma infecção, recomenda-se manter a pele do umbigo limpa e seca.
Para tratar uma infecção causada por fungo, é indicado o uso de um pó ou creme antifúngico. Também recomenda-se limitar o açúcar da dieta. Para uma infecção bacteriana, pode ser usada uma pomada com antibiótico.
Quem tem diabetes deve falar com o endocrinologista para garantir que o nível de açúcar no sangue esteja bem controlado.
Em caso de cisto de úraco, pode ser necessário tratar primeiro a infecção com antibióticos. O cisto pode precisar ser drenado. Depois que a infecção desaparece, o tratamento envolve a remoção do cisto com cirurgia laparoscópica, realizada através de uma pequena abertura no abdômen.
Para tratar um cisto sebáceo, podem ser injetados medicamentos no cisto para diminuir o inchaço ou pode ser feito um pequeno corte no cisto para drenar o líquido. Outra opção é remover o cisto inteiro com cirurgia ou laser.
Consulte um médico clínico geral ou médico de família se tiver algum sinal e sintoma de infecção, como vermelhidão, inchaço e secreção com mau cheiro no umbigo.
Os sintomas de plaquetopenia ou trombocitopenia (plaquetas baixas) dependem do quão baixas estão as plaquetas. Considera-se plaquetopenia quando as plaquetas estão abaixo de 150.000/mm³.
Os sinais mais comuns das plaquetas baixas são os sangramentos na pele e nas mucosas, que ocorrem espontaneamente quando o número de plaquetas estão abaixo de 30.000/mm³. Nesses casos, pode haver:
- Pequenos pontinhos avermelhados no corpo (petéquias ou hemorragias puntiformes);
- Sangramentos pelas gengivas (gengivorragia);
- Sangramento menstrual abundante;
- Sangramento na urina ou nas fezes;
- Sangramento de maior intensidade quando ocorre um ferimento;
- Sangramento pelo nariz (epistaxe).
A plaquetopenia pode ser leve (plaquetas entre 100.000 a 150.000/mm³), moderada (plaquetas entre 50.000 e 99.000/mm³) e grave (plaquetas abaixo de 50.000/mm³).
Porém, algumas pessoas podem apresentar valores de plaquetas entre 100.000 e 150.000/mm³ sem isso ser classificado como um quadro de plaquetopenia. Isso significa que, para alguns indivíduos, pode ser normal ter as plaquetas baixas.
As plaquetas são células produzidas na medula óssea, que possuem a propriedade de coagular o sangue e de ajudar que uma ferida pare de sangrar.
É importante frisar que as plaquetas não são as únicas envolvidas da cascata de coagulação. Sendo assim, outras doenças podem levar a sangramentos, sem ocorrer alteração na contagem das plaquetas.
Plaquetas baixas: o que pode ser?O número de plaquetas pode estar baixo devido à queda da produção de plaquetas na medula óssea, destruição das plaquetas por anticorpos ou acúmulo e destruição das plaquetas no baço.
As principais causas de plaquetopenia incluem: púrpura trombocitopênica imune (PTI), infecções virais e bacterianas, uso de certos medicamentos, gravidez, doença crônica do fígado, aumento de tamanho do baço, doenças das plaquetas e doenças da medula óssea.
O tratamento para a plaquetopenia pode ou não ser necessário, conforme as suas causas e com o número de plaquetas encontrado no sangue.
Também é importante observar a evolução da contagem das plaquetas por um período, pois há variações consideradas normais. Porém, contagem baixa de plaquetas persistente deve ser melhor investigada por um clínico geral ou hematologista.
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Referência
SBHH. Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
O uso de anticoncepcionais hormonais é geralmente a forma mais eficaz de reduzir ou parar a menstruação. Existem ainda outras opções como medicamento Primosiston® e a cirurgia definitiva de retirada do útero.
Portanto, as opções disponíveis são:
- Contraceptivos que contenham estrógeno e progestágeno na fórmula, seja comprimidos, anel vaginal ou adesivo transdérmico;
- Injeção de Medroxiprogesterona (Depo Provera®);
- Implante subcutâneo;
- DIU (dispositivo intra uterino) hormonal;
- Primosiston® e
- Cirurgia.
A avaliação e definição da melhor opção, para cada mulher, deve ser feita pelo ginecologista, de forma individual.
1. Anticoncepcionais hormonaisOs anticoncepcionais que contém apenas progestágeno também são capazes de suprimir a menstruação. Porém, nos primeiros meses de uso, pode apresentar sangramentos de escape como efeito colateral, os "spottings".
2. Injeção para progesteronaA injeção de medroxiprogesterona (Depo Provera®) é um contraceptivo muito utilizado por mulheres que não podem usar estrogênio, ou devido a praticidade de aplicar apenas a cada 3 meses.
3. Implante subcutâneoO implante subcutâneo, que possui progesterona, também é uma opção para fazer parar a menstruação. Age liberando hormônio de forma lenta e contínua, com longa duração e alta confiabilidade.
O Implanon® é o implante subcutâneo liberado para uso no Brasil, no entanto, ainda não é ofertado pelo Sistema Único de Saúde. O seu efeito é de 3 anos.
4. DIU (Dispositivo Intra Uterino)O DIU que liberta levonorgestrel pode suspender a menstruação e deve ser mantido por até 5 anos.
5. Primosiston®Medicamento indicado principalmente para reduzir o sangramento vaginal. O medicamento deverá ser prescrito pelo médico, pois é necessário avaliar as indicações e contraindicações, além de orientar a forma de uso.
De qualquer forma, o sangramento será interrompido dentro de dias, e não imediatamente.
6. Cirurgia para parar de menstruarA retirada do útero através de cirurgia, chamada histerectomia, interrompe de forma definitiva a menstruação e a vida reprodutiva da mulher. Por isso, deve ser muito bem avaliada e discutida com a família e o médico que a acompanha. A cirurgia pode ser indicada também na presença de patologias uterinas, que justifique a remoção do útero.
A opção de suspender a menstruação também é uma forma de tratamento para certas doenças, como mioma e endometriose.
No mioma, interromper a menstruação é benéfico para controlar o sangramento intenso. Na endometriose (presença de tecido do interior do útero fora da cavidade uterina), a suspensão da menstruação traz benefícios para a mulher, uma vez que durante o período menstrual a endometriose pode causar cólicas intensas, entre outros sintomas.
Outras medicações que podem interromper a menstruação como efeito colateral, são, por exemplo, o Danazol (análogos do hormônio de crescimento), antagonistas e moduladores do receptor de progesterona, entre outros. Porém, não são medicamentos usados com a finalidade exclusiva de suprimir a menstruação.
Tratamento caseiro para parar a menstruaçãoNão existem tratamentos caseiros, cientificamente comprovados, que ajudem a interromper a menstruação. Alguns tipos de chás, auxiliam na cólica e sintomas menstruais, no entanto, não conseguem interromper a descamação do útero, um processo natural do ciclo menstrual.
Em contrapartida, sabemos que certos chás têm a propriedade de aumentar a contração uterina, piorando o sangramento, por isso, mulheres grávidas ou em uso de anticoagulantes, não podem fazer uso desses chás.
Não use qualquer medicação ou produtos naturais para parar a menstruação, antes de conversar com o seu médico de família ou ginecologista.
Quando não devo parar a menstruação?Vale lembrar que algumas mulheres não podem suspender a menstruação ou fazer uso de anticoncepcionais hormonais, devido aos riscos inerentes, são mulheres com:
- História de câncer de mama
- Câncer de mama na família (especialmente parentes de 1º e 2º grau)
- História de AVC (derrame cerebral)
- História de infarto do coração
- História de trombose ou tromboembolismo
- Portadora de enxaqueca moderada a grave
- Cirurgia grande recentemente, ou que permaneceram imobilizadas por muito tempo
- Problemas no fígado
- Hipertensão arterial não controlada.
O uso de anticoncepcionais hormonais apresenta algumas restrições e contraindicações, por isso deve ser pelo/a médico, ginecologista, clínico geral ou médico/a de família, após avaliação médica.
Conheça mais sobre o assunto nos links:
As causas para a hemoglobina baixa estão relacionadas a distúrbios que causam a redução da quantidade de hemácias no sangue. A hemoglobina é uma substância de cor vermelha presente no interior das hemácias (glóbulos vermelhos). Valores baixos de hemoglobina caracterizam a anemia.
Esses valores baixos podem ser causados por problemas que levam à redução da produção das hemácias, ao aumento da velocidade da sua destruição ou à perda de sangue.
A hemoglobina é uma proteína que tem como função transportar o oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo através do sangue. Quando a hemoglobina está baixa, o transporte de oxigênio para as células do corpo fica prejudicada.
Porém, a hemoglobina um pouco abaixo do limite pode ser um resultado normal para muitas pessoas e, geralmente, não deve ser causa de preocupação. É comum as mulheres grávidas apresentarem valores de hemoglobina um pouco abaixo do normal.
Que doenças podem causar redução da produção de hemácias e hemoglobina?As doenças que podem deixar a hemoglobina baixa incluem anemias por falta de ferro ou vitaminas, cirrose, leucemia, linfomas, insuficiência renal, anemia aplástica, hipotireoidismo, e uso de medicamentos, como os usados no tratamento do câncer e da AIDS.
Que doenças aumentam a velocidade de destruição das hemácias e hemoglobina?Dentre as doenças que podem causar um aumento da velocidade de destruição das hemácias, deixando a hemoglobina baixa, estão: anemia falciforme, talassemia, distúrbios que causam o aumento do baço (esplenomegalia), porfiria e vasculites.
Quais distúrbios levam à perda de sangue e deixam a hemoglobina baixa?Uma vez que a hemoglobina baixa também pode ser um sinal de perda sanguínea, alguns distúrbios que provocam hemorragia também devem ser levados em consideração, tais como: distúrbios da coagulação, sangramentos no sistema digestivo e distúrbios menstruais com sangramento exagerado.
Quais são os sintomas de hemoglobina baixa?A hemoglobina baixa causa palidez, descoramento das mucosas e redução dos níveis de oxigênio em todos os órgãos do corpo, levando à sensação de fraqueza, cansaço fácil e falta de ar, até mesmo para a realização de atividades das rotinas diárias.
Para um diagnóstico adequado é necessário avaliar a história clínica e os sinais e sintomas associados para se chegar a conclusão de qual é a causa da anemia, se por perda sanguínea, falta de produção ou por destruição das hemácias.
O clínico geral ou o médico de família podem diagnosticar e iniciar o tratamento das anemias. Em casos mais complicados pode ser necessário o acompanhamento também pelo hematologista.
Para saber mais sobre hemoglobina baixa, você pode ler:
Hemoglobina baixa, o que pode ser?
Minha hemoglobina está baixa: o que fazer?
Quais são as causas da hemoglobina baixa?
Referências
ASH - American Society of Hematology.
SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
Esperma amarelado e gelatinoso pode ter como causas a congestão da próstata, o tipo de alimentação e as doenças sexualmente transmissíveis (DST).
A cor normal do esperma deve ser branco nacarado, semelhante à cor da parte de dentro das conchas do mar. Contudo, a sua coloração pode ir do transparente ao branco, de acordo com o tempo de intervalo entre as ejaculações.
A cor amarelada do sêmen devido ao pus misturado ao esperma, nos casos de infecção, são mais opacos e podem também apresenta outros sintomas, como dor ou desconforto ao urinar, dor na relação e ejaculação, e dor nos testículos.
O cheiro do esperma pode estar diferente, com odor desagradável, e vir ainda misturado com sangue.
Se o esperma amarelado for decorrente de alguma infecção, como no caso das DST, o tratamento pode ser feito através de medicamentos orais ou aplicados diretamente na próstata.
O ideal é que o tratamento seja feito ao casal, se for o caso, pois a mulher provavelmente também estará infectada. O mais indicado é procurar um urologista para que sejam feitos alguns exames para detectar o micro-organismo invasor e o problema ser devidamente tratado.
Esperma gelatinoso, o que pode ser?Uma possível causa para a consistência gelatinosa do esperma é a congestão da próstata. Trata-se de uma condição frequente, observada sobretudo em homens mais velhos.
Sabe-se que, logo a seguir à ejaculação, o esperma é fluido e apenas um pouco gelatinoso. Porém, depois de alguns minutos, o líquido seminal pode coagular e ficar mais consistente, chegando a formar grumos, que são “pedacinhos gelatinosos" de sêmen. Após meia hora, o esperma fica completamente líquido.
O esperma adquire a sua consistência por meio de proteínas presentes no sêmen. Essas proteínas são produzidas pela próstata e pelas vesículas seminais, com a função de nutrir e manter a vitalidade dos espermatozoides.
Quando, por alguma razão, a próstata deixa de funcionar adequadamente, a produção de proteínas é afetada e o esperma pode adquirir outra consistência mais espessa ou ficar demasiado gelatinoso.
A congestão prostática ocorre devido ao aumento de volume da próstata. A causa desse aumento pode ser uma inflamação ou uma hiperplasia prostática benigna. Além do aumento da glândula, é comum a presença de desconforto ou dor no local, aumento da frequência urinária durante a noite e a diminuição da força do jato de urina.
Apesar de não ser propriamente algo grave em si, a congestão prostática pode obstruir completamente a saída da urina, causando retenção urinária, o que eleva as chances de infecções, e se não houver melhora espontânea, pode chegar a necessidade de intervenção cirúrgica de urgência.
O importante é agendar consulta com urologista, para diagnosticar a causa do esperma amarelo e gelatinoso o quanto antes, possibilitando assim o tratamento adequado e precoce.
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As plaquetas baixas podem ter várias causas. A plaquetopenia ocorre quando o nível de plaquetas está inferior a 150.000/mm³ e pode ser causada por:
- Doenças e condições que diminuem a produção de plaquetas na medula óssea: aplasia medular, fibrose ou infiltração por células malignas (câncer visceral ou hematológico, como linfomas e leucemias) e quimioterapia. O diagnóstico é feito através da biópsia da medula óssea;
- Doenças que causam aumento do baço (esplenomegalia), com sequestro e destruição das plaquetas: hipertensão portal (pode ocorrer na cirrose hepática, esquistossomose, trombose da veia porta), infiltração de células tumorais no baço, leucemias, linfomas e doença de Gaucher;
- Aumento da destruição plaquetária pela presença de vasos anormais, próteses vasculares e trombos: púrpura trombocitopênica trombótica, vasculites, síndrome hemolítico-urêmica, coagulação intravascular disseminada e próteses cardíacas;
- Efeito colateral de medicamentos: diuréticos tiazídicos, estrogênios e fármacos mielossupressores induzem diminuição da produção das plaquetas na medula óssea. Sedativos, hipnóticos, anticonvulsivantes, alfa-metildopa, sais de ouro e heparina podem induzir destruição imunológica das plaquetas;
- Doenças infecciosas: dengue, AIDS, hepatite C, febre maculosa, leptospirose, febre-amarela e septicemia grave;
- Doenças imunológicas, em que ocorre a destruição das plaquetas no sangue (intravascular): púrpura trombocitopênica imunológica e algumas doenças reumatológicas, como no lúpus eritematosos sistêmico.
É importante frisar haver doenças em que as plaquetas estão em níveis normais, porém sua função está deficiente, como na insuficiência renal crônica com uremia.
O que significa plaquetas baixas no exame de sangue?A plaquetopenia se caracteriza por qualquer distúrbio em que há uma quantidade anormalmente baixa de plaquetas no sangue, as células responsáveis pela coagulação sanguínea. Por isso, as plaquetas baixas podem estar associadas a sangramentos anormais.
As plaquetas baixas têm como principais causas a produção insuficiente de plaquetas na medula óssea e o aumento da destruição de plaquetas na corrente sanguínea, no baço ou no fígado.
Baixa produção de plaquetas na medula ósseaA medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:
- Anemia aplástica (distúrbio em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes);
- Câncer de medula óssea, como leucemia;
- Cirrose hepática (cicatrização do fígado);
- Deficiência de folato (vitamina B9);
- Infecções da medula óssea;
- Síndrome mielodisplásica (a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
- Deficiência de vitamina B12;
- Tratamento com quimioterapia.
Os seguintes distúrbios podem aumentar a destruição de plaquetas:
- Hiperatividade das proteínas que controlam a coagulação do sangue, geralmente durante uma doença grave;
- Baixa contagem de plaquetas causada por medicamentos;
- Aumento de tamanho do baço;
- Destruição de plaquetas pelo sistema imunológico;
- Formação de coágulos sanguíneos em vasos de pequeno calibre.
A plaquetopenia pode não causar sintomas. Contudo, em alguns casos, as plaquetas baixas podem provocar sangramentos na boca e nas gengivas, hematomas, sangramento nasal e manchas vermelhas na pele. Os sintomas das plaquetas baixas também dependem da causa.
A principal complicação da plaquetopenia é a hemorragia que pode ocorrer no cérebro ou no trato digestivo.
O diagnóstico das plaquetas baixas é feito por hemograma completo, que pode ser complementado por testes de coagulação sanguínea, aspiração da medula óssea ou biópsia, com intuito de investigar a causa.
O tratamento depende da causa. Em alguns casos, a transfusão de plaquetas pode ser necessária para interromper ou prevenir sangramentos.
Em caso de plaquetopenia sem sintomas hemorrágicos, consulte um médico hematologista para adequados diagnóstico e tratamento. Se houver manifestações hemorrágicas, deve procurar um atendimento médico de urgência.
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Referência
SBHH. Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
A dor no estômago e dor nas costas que acontecem ao mesmo tempo, sugerem um problema gastrointestinal, como gastrite, refluxo ou excesso de gases.
No entanto, existem outras causas, como: pedra nos rins, infecção urinária, inflamação de vesícula, inflamação do pâncreas (pancreatite), contraturas musculares e dissecção de aorta.
Algumas situações são menos preocupantes, mas outras podem oferecer risco de morte, como a pancreatite e a dissecção de aorta. Portanto, se apresenta os sintomas com frequência ou se a dor vier associada a febre, vômitos e queda da pressão, procure um atendimento médico para avaliação.
1. GastriteNa gastrite, inflamação da parede do estômago, os sintomas são de dor na "boca do estômago", dor localizada na região central da barriga, associada a outros sintomas típicos, como:
- Azia,
- Indigestão,
- Sensação de barriga inchada,
- Mau hálito.
A dor pode ser irradiada para as costas, devido ao incômodo, que leva a posturas de compensação e com isso, mau jeito e contraturas musculares.
O tratamento deve ser feito com antiácidos, alimentação balanceada, comer mais vezes e em menor quantidade, além de reduzir o peso (para pessoas acima do peso ideal) e acompanhamento regular por um gastroenterologista.
2. RefluxoO refluxo gastroesofágico causa queimação no peito, que pode vir acompanhada de "dor no peito", que irradia para o dorso, por vezes confundida com infarto do coração, devido a sua localização e intensidade.
A azia e a dor no peito nos casos de refluxo, ocorrem principalmente após a alimentação.
O tratamento também deve ser acompanhado pelo gastroenterologista e se baseia na mudança de hábitos, alimentação balanceada e uso de medicamentos antiácidos.
3. GasesO acúmulo de gases no abdome, pelo consumo de alimentos gordurosos ou bebidas gaseificadas, é uma causa comum de dores abdominais que irradiam para as costas.
Outros sintomas associados são a sensação de barriga inchada e episódios de arrotos e flatulência.
O alívio dos sintomas se dá com massagens, movimentação, e quando preciso, medicamento antigases, como a simeticona®.
4. Pedra nos rinsA doença renal, seja presença de pedra nos rins ou infecção renal, pode causar a dor na região nas costas que irradia para a barriga.
Na presença de pedras, a dor pode vir associada a náuseas, vômitos, suor frio e sangue na urina. Na infecção urinária que atinge os rins, é comum a presença de febre e ardência ao urinar, junto com a dor.
O tratamento deverá ser definido pelo urologista. Nos casos de infecção urinária é preciso uso de antibióticos. Na presença de pedra obstruindo o fluxo de urina, antibióticos e procedimento cirúrgico para a retirada e restabelecimento do fluxo urinário.
5. Cálculo na vesículaA presença de pedras na vesícula causa cólicas, náuseas e vômitos, após a alimentação mais gordurosa. Essa dor pode ser irradiada para o dorso, especialmente se houver inflamação na parede da vesícula.
O tratamento definitivo é feito com a retirada do órgão por cirurgia. O cirurgião geral é o responsável pela avaliação e conduta.
6. PancreatiteA pancreatite é a inflamação do pâncreas e tem como sintoma principal a dor que se inicia no meio da barriga e se espalha para a costas, formando uma dor em "cinturão de dor". Além da dor é comum a presença de náuseas,vômitos, suor frio e febre.
Trata-se de uma doença grave, que pode levar ao óbito se não for rápida e devidamente tratada.
O tratamento consiste em suspender completamente alimentação pela boca, medicamentos e pesquisa da causa desse problema. Se a causa for um cálculo impactado, pode ser indicado um procedimento cirúrgico de urgência.
Na suspeita de pancreatite, procure um serviço de emergência.
7. Dissecção de AortaA dissecção da artéria aorta, é o descolamento entre as suas paredes (interna e média), que formam um espaço e permite o acúmulo de samgue nesse espaço. O acúmulo de sangue (hematoma), causa uma fragilidade nesse vaso.
Com isso, um trauma ou aumento da pressão podem levar a ruptura da artéria. No entanto, por ser a maior artéria do corpo humano, a sua ruptura causa um sangramento grave e alto risco de morte.
Os sintomas são de dor súbita na região do tórax, que irradia para o meio das costas. O paciente pode sentir ainda, mal-estar, suor e queda da pressão.
Na suspeita de dissecção de aorta, procure imediatamente uma emergência médica. 8. Dor muscularA dor muscular, devido a um mau jeito, trauma, ou posturas ruins no dia a dia, causam dor no dorso ou em toda a parte das costas, pode também irradiar-se para o dorso, dependendo do grupo muscular comprometido.
Neste caso, o tratamento deve ser feito com repouso e uso de relaxante muscular.
Quando procurar uma emergência?Quando apresentar dor associada a um dos sinais e sintomas listados abaixo, procure imediatamente uma emergência médica.
- Dor em cinturão, associada a náuseas e vômitos
- Febre alta (acima de 37.8º)
- Queda da pressão arterial, suor frio
- Icterícia (olhos ou pele amarelada)
- Alteração neurológica (dor associada a desmaio ou perda da consciência).
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou clínico geral.
Saiba mais sobre como tratar a gastrite e problemas gástricos nos seguintes artigos:
- Quem tem gastrite pode comer chocolate?
- Refluxo tem cura? Qual o tratamento?
- Esofagite pode virar câncer?
- 4 causas de dor forte na boca do estômago
Referências:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
Os sintomas de gravidez começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, cerca de 40 dias depois da mulher ter engravidado.
Em geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual, detectado quando a menstruação não vem no período esperado.
Após este sintoma, outros podem ser percebidos no início da gestação, como náusea, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, aumento da frequência urinária e cansaço.
O atraso da menstruação geralmente é percebido pela mulher depois de uma a duas semanas que a menstruação não veio.
Algumas gestantes podem manifestar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólicas e sangramento, principalmente nos momentos em que o óvulo fecundado é implantado no útero.
Veja também: Quais as possíveis causas de sangramento durante a gravidez?
Há ainda grávidas que manifestam desejo por certo tipo de alimentos, sonolência diurna e alterações no paladar e no olfato.
Lembrando que os enjoos (náuseas) e os vômitos podem surgir já nos primeiros dias de gestação. Contudo, a maioria das grávidas podem nem manifestar esses sintomas e, quando presentes, costumam surgir no 1º ou 2º mês de gravidez.
Leia também: Quando começam os enjoos na gravidez?
O aumento da sensibilidade das mamas é sentido quando a mulher toca ou pressiona os seios, que podem estar mais inchados. As aréolas ao redor dos mamilos também podem ficar mais escuras.
Saiba mais em: Seios inchados fora do período menstrual: o que pode ser?
Outro sintoma comum no início da gestação é o aumento da frequência urinária, ou seja, a mulher começar a ir ao banheiro mais vezes e, muitas vezes, com urgência para urinar.
Esses sintomas de gravidez aparecem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. Com o avançar da gravidez, outros sintomas vão aparecendo, tais como: inchaço abdominal, constipação intestinal, azia, desconforto na região pélvica, alteração do humor, falta de ar e tontura.
Ao detectar uma gravidez, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar os cuidados de pré-natal.