Proteína c reativa alta indica a presença de algum processo inflamatório ou infeccioso na fase aguda. A proteína C reativa também pode estar alta quando ocorre morte de tecido (necrose), como em casos de infarto.
Assim, o exame de PCR pode apresentar valores mais altos em casos de infecção bacteriana, pancreatite aguda, apendicite, queimadura, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico, linfoma, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), doença inflamatória pélvica, artrite reumatoide, sepse (infecção generalizada), pós-operatório e tuberculose.
A proteína c reativa (PCR) é produzida pelo fígado e está naturalmente presente no sangue de pessoas saudáveis, mas em pequenas quantidades.
Quando uma inflamação ou infecção aguda se instala, as taxas de proteína c reativa podem subir vertiginosamente, com valores até 1.000 vezes superiores aos valores normais.
Proteína c reativa alta é sempre sinal de doença?Nem sempre que a proteína c reativa está alta é sinal de alguma doença ou algo mais grave, já que existem diversas condições que podem alterar o resultado do exame de PCR. Entre elas estão o uso de certos medicamentos (anti-inflamatórios, aspirina, corticoides, anticoncepcionais, beta-bloqueadores, hormônios), uso de DIU, atividade física intensa, gravidez, obesidade, entre outras.
Por isso, apesar do exame de proteína c reativa ser preciso e seguro, ele não é específico o suficiente para diagnosticar doenças, já que os valores de PCR podem estar altos na presença de qualquer processo inflamatório no organismo. Por isso, são necessários outros exames para identificar a origem da inflamação ou infecção.
A análise dos valores de PCR serve sobretudo para avaliar o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral ("derrame"). Uma taxa de proteína c reativa alta significa mais chances de desenvolver essas patologias, enquanto que valores baixos e constantes indicam que o risco é menor.
Para avaliar o risco de infarto e derrame cerebral, é solicitado o exame de proteína C reativa ultrassensível, que mede as taxas de PCR de forma mais específica.
A proteína c reativa é útil para avaliar o risco de doenças cardiovasculares pois essas patologias são causadas principalmente por 2 fatores: depósito de placas de gordura nas paredes das artérias e processo inflamatório constante nesses vasos sanguíneos.
Por isso, quando os valores de proteína C reativa estão constantemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L), indicam que existe um processo inflamatório contínuo no corpo. Isso pode ser um sinal de que a pessoa tem mais chances de ter um infarto ou um derrame.
O exame de PCR também é frequentemente utilizado para determinar se uma infecção é causada por vírus ou bactérias. Normalmente, a proteína c reativa eleva-se mais nas infecções bacterianas do que nas virais, o que permite identificar o tipo de infecção e iniciar de imediato o tratamento com antibióticos.
Por fim, é importante frisar que a análise das taxas de proteína c reativa deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que irá interpretar o resultado levando em consideração a história clínica e o exame físico do paciente.
Gases que saem pela vagina, principalmente durante o ato sexual, são normais. O ar que entra no canal vaginal durante a relação e sai sob pressão faz um barulho semelhante ao dos gases intestinais.
Esse ar fica comprimido no interior da vagina e pode sair de forma ruidosa durante a própria penetração, quando ocorre uma mudança de posição ou ainda depois da relação sexual. São os chamados “flatos vaginais”.
Trata-se de uma situação absolutamente normal e frequente durante as relações sexuais, sobretudo em posições em que a abertura da vagina é maior, o que favorece a entrada de ar.
É preciso lembrar que o canal vaginal é uma cavidade oca, em forma de tubo. Com a penetração do pênis, o ar que está no interior da vagina pode ficar comprimido nesse tubo e sair de forma barulhenta sob pressão.
Parto normal pode causar gases vaginais?A entrada de ar na vagina pode ocorrer em mulheres que já tiverem ou não tiverem filhos. Portanto, o parto normal não tem propriamente relação com os “gases vaginais”.
Contudo, bebês relativamente grandes que nascem por parto normal podem deixar a vagina ligeiramente mais larga, favorecendo a entrada de ar durante as relações após o parto.
Isso acontece porque as fibras musculares dos músculos do períneo podem ficar distendidas depois do parto e não voltar ao seu estado anterior, perdendo o tônus e a força de contração.
É possível diminuir a saída de gases pela vagina?Uma forma de tentar diminuir esses "gases vaginais" é fortalecer a musculatura do assoalho pélvico e aprender a controlar esses músculos. Isso garante um maior contato do pênis com a parede do canal vaginal, diminuindo o espaço para haver entrada de ar. Além disso, esses exercícios também ajudam a prevenir a incontinência urinária e a queda dos órgãos pélvicos.
Para maiores esclarecimentos, converse com o ginecologista, médico de família ou fisioterapeuta especialista em uroginecologia.
Leia também:
Ardência no órgão genital depois da relação é normal? O que pode ser?
Os sintomas de gravidez começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, cerca de 40 dias depois da mulher ter engravidado.
Em geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual, detectado quando a menstruação não vem no período esperado.
Após este sintoma, outros podem ser percebidos no início da gestação, como náusea, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, aumento da frequência urinária e cansaço.
O atraso da menstruação geralmente é percebido pela mulher depois de uma a duas semanas que a menstruação não veio.
Algumas gestantes podem manifestar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólicas e sangramento, principalmente nos momentos em que o óvulo fecundado é implantado no útero.
Veja também: Quais as possíveis causas de sangramento durante a gravidez?
Há ainda grávidas que manifestam desejo por certo tipo de alimentos, sonolência diurna e alterações no paladar e no olfato.
Lembrando que os enjoos (náuseas) e os vômitos podem surgir já nos primeiros dias de gestação. Contudo, a maioria das grávidas podem nem manifestar esses sintomas e, quando presentes, costumam surgir no 1º ou 2º mês de gravidez.
Leia também: Quando começam os enjoos na gravidez?
O aumento da sensibilidade das mamas é sentido quando a mulher toca ou pressiona os seios, que podem estar mais inchados. As aréolas ao redor dos mamilos também podem ficar mais escuras.
Saiba mais em: Seios inchados fora do período menstrual: o que pode ser?
Outro sintoma comum no início da gestação é o aumento da frequência urinária, ou seja, a mulher começar a ir ao banheiro mais vezes e, muitas vezes, com urgência para urinar.
Esses sintomas de gravidez aparecem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. Com o avançar da gravidez, outros sintomas vão aparecendo, tais como: inchaço abdominal, constipação intestinal, azia, desconforto na região pélvica, alteração do humor, falta de ar e tontura.
Ao detectar uma gravidez, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar os cuidados de pré-natal.
Creme e pomada vaginal devem ser usados em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento. Esses produtos são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina e combater os micro-organismos que estão provocando a infecção. Nesse tempo de ação do creme, é importante não haver secreções, inflamações ou escoriações na vagina, provocadas pelo ato sexual.
Os riscos relacionados com relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são:
- Diminuir a eficácia do medicamento,
- Não tratar completamente a infecção,
- Aumentar a chance reinfecção e necessidade de recomeçar o tratamento, com outro tipo de medicação
- Contaminação de infecções sexualmente transmissíveis
- DIP (doença inflamatória pélvica)
- Risco de gravidez, caso esteja próxima ao período fértil.
Especialmente pelo risco de tratamento ineficaz da infecção vaginal, e com isso a chance de desenvolver complicações para a mulher, como uma doença inflamatória pélvica (DIP), causa comum de infertilidade, é importante que faça o tratamento correto e cuidadosa.
Por isso, evite ter relação sexual durante todo o período do uso do creme ou pomada vaginal, que pode variar a depender do tipo de infecção e do medicamento em questão.
No dia a seguir, ao término do tratamento, já é possível ter relações sem que haja prejuízo para sua saúde.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
Quanto tempo depois de usar a pomada vaginal posso ter relações sexuais?
Posso transar com camisinha fazendo o uso do creme vaginal?
Usando pomada vaginal posso ter relação?
Ardência no órgão genital depois da relação é normal? O que pode ser?
Bolhas na boca e nos lábios podem ser sinal de herpes labial, mucocele, ou ainda de outras doenças como herpes zoster e infecções virais.
O herpes labial é uma causa frequente de bolhas dolorosas na região dos lábios, já a mucocele acomete principalmente a região interna das bochechas, língua e a assoalho da boca. Vejamos em mais detalhes essas duas doenças.
Herpes labial: causa frequente de bolhas nos lábiosO herpes labial caracteriza-se pelo aparecimento de grupos de bolhas dolorosas nos lábios, que podem apresentar líquido no seu interior. Essas bolhas podem também surgir abaixo do nariz e no queixo. As bolhas são causadas pelo vírus Herpes Simples tipo 1, e mais raramente pelo tipo 2.
A infecção pelo vírus Herpes Simples geralmente acontece na infância, mas pode acontecer em qualquer idade, ocorre quando se entra em contato direto com as lesões presentes em outra pessoa, no entanto, há casos em que se ocorre a transmissão do vírus mesmo quando não há bolhas ou lesões visíveis.
Uma vez infectada, a pessoa permanece com o vírus no corpo, nos gânglios nervosos. As crises em que surgem bolhas dolorosas podem ocorrer de tempos em tempos, normalmente quando há uma queda da imunidade.
Herpes LabialAs bolhas do herpes labial tendem a desaparecer espontaneamente em uma semana. A doença não tem cura e as bolhas podem voltar a aparecer em qualquer situação que provoque uma mudança na imunidade, como estresse físico ou emocional, exposição excessiva ao sol, estado febril, entre outras situações.
O tratamento pode ser feito com medicamentos antivirais específicos, que ajudam a controlar os sintomas e a infecção pelo vírus. Em muitas infecções isoladas não há a necessidade do uso de nenhum medicamento específico, por conta da resolutividade espontânea dos sintomas.
Mucocele: causa frequente de bolhas dentro da bocaJá a mucocele geralmente é causada pelo rompimento do ducto de uma glândula salivar. A saliva fica então acumulada e distende o tecido que reveste a boca, dando origem a uma bolha com água.
Os locais mais afetados são a mucosa da boca, a língua e o assoalho bucal. As glândulas salivares mais propensas a se romperem são as menores, localizadas no lábio inferior, devido à ocorrência de mordidas acidentais na região.
MucoceleO tratamento da mucocele pode ser feito através da remoção cirúrgica da bolha, bem como de toda a glândula salivar envolvida, mas existem outras técnicas de resolução menos invasivas, além disso, em alguns casos pode ocorrer a ruptura espontânea da mucocele e assim não haver necessidade de nenhuma intervenção.
Outras causas de bolhas nos lábios e na bocaHá ainda outras doenças que podem causar bolhas na boca:
-
Herpes zoster: Pode formar bolhas e lesões apenas em um lado da boca, bochecha, língua, gengivas e céu da boca, geralmente é muito doloroso e acomete principalmente idosos e pessoas com a imunidade comprometida;
-
Herpangina (infecção da garganta causada por vírus): provoca a formação de bolhas na boca e na faringe, sendo mais frequente no verão, em crianças com menos de 4 anos.
-
Doença da mão-pé-boca: surgem bolhas na boca e na garganta, apresenta também lesões bolhosas em mãos e pés, ou mesmo em glúteos e genitais. É mais comum em crianças com menos de 5 anos;
- Carcinoma mucoepidermoide: Trata-se de uma forma de tumor maligno que acomete as glândulas salivares, podendo levar a formação de bolhas.
Em caso de bolhas na boca, consulte um médico de família, ou clínico geral, ou dentista para receber diagnóstico e orientação adequados.
Também pode lhe interessar:
Como controlar o herpes labial?
Bolhas na garganta: o que pode ser?
Sim, é possível engravidar se inserir o pênis sujo de esperma na vagina. Mesmo que a quantidade de esperma já não seja tão grande, ainda existem lá espermatozoides. Apesar de estarem em número reduzido, basta que um deles consiga chegar ao óvulo para ocorrer fecundação e uma gravidez.
Mesmo que o seu namorado tivesse limpado o pênis depois de tirar a camisinha, ainda haveria chances de gravidez.
Qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina sem o uso de camisinha, pílula anticoncepcional ou outro método contraceptivo, mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, pode engravidar.
O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina no momento da ejaculação. Apesar desta prática diminuir um pouco as chances de gravidez, uma vez que a ejaculação ocorre fora da vagina, ainda há chances da mulher engravidar. O coito interrompido não é método anticoncepcional adequado e eficiente.
Espere pela sua menstruação e se ela atrasar mais de 15 dias, faça um teste de gravidez. Se der positivo, consulte o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre as possibilidades de gravidez, veja também:
Manchas vermelhas na pele que não causam coceira, podem ocorrer por diferentes causas, desde doenças reumáticas, hematológicas, emocionais ou tumores de pele.
As causas mais comuns são a psoríase, a PTI (púrpura trombocitopênica idiopática ou imune), transtorno de ansiedade generalizado, ou ainda, por situações mais graves como câncer de pele.
Para avaliar o seu caso e definir a melhor opção de tratamento, procure o seu médico de família ou médico dermatologista.
Causas de macha vermelha no corpo, que não coçam1. Psoríase
A psoríase é uma doença de origem genética, não contagiosa, que causa inflamação da pele, manifestando-se também por manchas vermelhas, mais descamativas, principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo, que não causam coceira.
2. PTI
Outra causa é a púrpura trombocitopênica idiopática, doença autoimune, aonde o próprio sistema de defesa não reconhece as células do corpo e a atacam, nesse caso o alvo são as plaquetas, células responsáveis pela coagulação sanguínea. Como resultado da destruição dessas células, surgem manchas vermelhas ou roxas no corpo, além de sangramentos no aparelho digestivo e urinário, gengiva e nariz, sem coceira.
3. Ansiedade
A ansiedade ou fobias, acontecem quando, por exemplo a pessoa é mais tímida e está em situação de evidência, ou em ambientes novos e estranhos, podendo desenvolver placas vermelhas pelo corpo, que não coçam.
4. Câncer de pele
Já nos casos das manchas vermelhas causadas pelo câncer de pele normalmente aparecem nas áreas mais expostas ao sol. As lesões costumam sangrar, não cicatrizam, crescem com o tempo e geralmente não coçam. Contudo, existe uma forma muito agressiva de câncer de pele, o melanoma, cujas manchas podem ser dolorosas e provocar coceira.
Por isso, procure um médico dermatologista na presença desses sintomas ou se as manchas vermelhas não desaparecem da pele dentro de alguns dias.
Também podem lhe interessar:
Uma forma de baixar a ureia alta naturalmente é diminuir o consumo de alimentos ricos em proteínas e aumentar a ingestão de água. Níveis elevados de ureia no sangue muitas vezes estão relacionados com uma dieta rica em proteínas e desidratação.
Nesses casos, deve-se evitar sobretudo alimentos com proteínas de origem animal, como carnes vermelhas (porco, vaca, cordeiro), aves (frango, pato, peru), embutidos (bacon, salame, mortadela, linguiça), frutos do mar (camarão, polvo, lula, mexilhão), miúdos (fígado, moela, coração) e peixes, principalmente sardinha e anchova.
Para manter a ingestão diária necessária de proteínas, pode-se apostar em alimentos que são fontes de proteínas de origem vegetal, como leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilhas, ervilhas) e soja (tofu, carne de soja). Leite, queijos e iogurtes com baixo teor de gorduras também podem estar incluídos na dieta.
A ureia é resultante da metabolização das proteínas ingeridas na alimentação, sendo produzida pelo fígado e eliminada pelos rins através da urina.
Por isso, a ureia alta também pode ser um sinal de que os rins não estão funcionando bem, pois quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue adequadamente, a ureia vai se acumulando na circulação e os seus níveis se elevam.
Outras situações que podem elevar a ureia no sangue incluem infarto, infecções, tumores, doenças hepáticas, entre outras.
O resultado de exame de ureia isoladamente não representa necessariamente um problema. Ele deve ser correlacionado com a história clínica da pessoa e com os demais exames complementares. Outros exames complementares, como a Creatinina, são mais específicos e podem avaliar com mais precisão a função renal da pessoa e a presença de alguma insuficiência.
Em caso de ureia alta, o/a médico/a que solicitou o exame deverá interpretar o resultado e indicar o tratamento mais adequado para baixar a ureia, de acordo com o caso. Leve sempre o resultado dos exames nas consultas de retorno para que essa avaliação possa ser feita adequadamente.
Leia também:
Ureia alta: o que significa, e quais são as causas.
Qual o valor de referência da ureia?
Saiba mais para que ser o exame da ureia
Creatinina alta: o que fazer para baixar?
Referência
Sociedade Brasileira de Nefrologia.