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Quais são os sintomas de uma pneumonia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas mais frequentes da pneumonia são: febre alta, tosse com ou sem catarro, calafrios, dificuldade para respirar, falta de ar, respiração acelerada e dor no peito.

Outros sintomas que podem surgir, com menor frequência são: dor de cabeça, dores no corpo, fadiga, fraqueza, perda de apetite, diarreia, náusea e vômito. Casos mais graves evoluem com coloração azulada da pele, alteração de consciência, convulsão e morte.

Os sintomas da pneumonia podem variar de forma considerável, conforme a causa e o estado de saúde geral da pessoa. Os sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe na fase inicial, mas se agravam progressivamente, não apresenta melhora mesmo com uso de medicações.

Em indivíduos idosos, com doenças crônicas ou imunidade baixa, os sintomas são mais leves, geralmente cursando com pouca tosse, mal-estar e sem febre, dificultando um diagnóstico mais precoce.

O diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento são fundamentais para controlar e curar a doença.

Quais os sintomas da pneumonia em crianças?

Os sintomas da pneumonia em crianças e bebês incluem febre alta, tosse produtiva, perda de apetite, prostração e aumento da frequência respiratória. No início, a criança parece estar resfriada ou gripada, mas o quadro piora com o passar dos dias. No caso da pneumonia em bebês com menos de um ano, os sintomas são discretos, o que merece uma atenção especial.

O que é pneumonia?

Pneumonia é a inflamação dos pulmões, de causa infecciosa. Pode ser causada por vírus (pneumonia viral), bactérias (pneumonia bacteriana), fungos (pneumonia fúngica) ou parasitas (pneumonia parasitária).

A inflamação da pneumonia afeta o parênquima pulmonar, aonde são realizadas as trocas gasosas (recebe oxigênio e libera gás carbônico). Como resultado, os alvéolos pulmonares e os bronquíolos ficam cheios de líquido devido ao processo inflamatório, o que dificulta as trocas gasosas e diminui a elasticidade do pulmão, reduzindo os níveis de oxigênio no sangue, causando a dificuldade respiratória.

Quais as causas da pneumonia?

A principal causa de pneumonia é a inalação de bactérias que normalmente habitam a porção superior da nasofaringe (região entre o nariz e a garganta). Por isso, a maioria dos casos de pneumonia é do tipo bacteriana.

A pneumonia também pode ocorrer pela inalação de gotículas de secreções infectadas eliminadas por uma pessoa doente. Essa forma de transmissão é comum na pneumonia viral.

Em casos menos comuns, a pneumonia pode ser causada pela inalação de partículas infectadas do meio ambiente ou provenientes de animais.

Fatores de risco da pneumonia

O risco de desenvolver pneumonia é maior quando a pessoa está com a imunidade baixa, como em casos de desnutrição, diabetes, uso crônico de corticoides ou imunossupressores, portadores de HIV, AIDS ou outras doenças e condições que deixam o sistema imunológico debilitado.

Outros fatores de risco para desenvolver pneumonia incluem poluição, tabagismo, viver em lugares densamente povoados, idade avançada, viver em instituições sociais ou asilos, alcoolismo e uso de drogas.

Os casos de pneumonia adquirida em ambiente hospitalar são particularmente graves, devido à grande variedade de bactérias que se encontram nos hospitais (algumas delas resistentes a antibióticos).

Essas bactérias podem provocar pneumonia em pacientes internados por outras razões. O quadro se torna ainda mais grave, já que boa parte desses pacientes já tem outras doenças associadas ou está tomando medicamentos que podem baixar a imunidade.

Considera-se que a pneumonia foi adquirida no hospital quando ela surge depois de 48 horas que a pessoa foi internada e não estava em incubação no momento de entrada no hospital.

Como é feito o diagnóstico da pneumonia?

O diagnóstico da pneumonia é feito através da história clínica e do exame físico do paciente. O raio-x de tórax confirma o diagnóstico. Em alguns casos, pode ser indicada uma tomografia computadorizada para obter imagens mais detalhadas do pulmão.

Para identificar o micro-organismo causador da pneumonia, podem ser realizados exames de sangue e análises da secreção pulmonar.

Nos casos mais graves de pneumonia, podem ser indicadas a coleta de líquido da pleura (membrana dupla que fica entre o pulmão e a parte interna da cavidade torácica) ou a realização de broncoscopia.

Qual é o tratamento para pneumonia?Medicamentos

O tratamento da pneumonia inclui o uso de medicamentos, principalmente antibióticos, para eliminar o germe que está causando a doença. Podem ser utilizados ainda, antivirais, antifúngicos ou antiparasitários, medicamentos anti-inflamatórios, para febre ou para xaropes para tosse.

Hidratação

Hidratação com água ou soro caseiro, são fundamentais para auxiliar na resposta do organismo a infecção e produção de sua defesa.

Oxigênio

Suporte respiratório, com fornecimento de oxigênio, sempre que for necessário.

Internação hospitalar

A grande maioria dos casos de pneumonia não necessita de internamento. Porém, quando a pessoa tem outros problemas de saúde, a pneumonia não melhora em até 72 horas, os sintomas pioram ou surgem complicações, pode ser indicado.

O acompanhamento dos casos de pneumonia quase sempre se inicia em um pronto-socorro, com um médico pediatra, clínico geral ou emergencista. Quando o quadro evolui com melhora, o tratamento é continuado em ambiente domiciliar. Se o caso evolui com piora e precisa de suporte específico, necessita de internação, em enfermaria ou UTI.

Em caso de sintomas de pneumonia, procure um serviço de saúde para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Saiba mais sobre pneumonia e doenças semelhantes nos artigos:

O que é flora bacteriana?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Flora bacteriana é o conjunto de bactérias que habita nosso corpo. A maior concentração desses microrganismos se encontra no intestino, porém também estão presentes na boca, pele, esôfago, estômago, mucosas e órgãos genitais.

Qual a função da flora bacteriana?

A flora bacteriana desempenha algumas funções importantes e benéficas para nosso organismo, como:

  • Digestão e absorção de alimentos - mantendo bom funcionamento digestivo,
  • Auxilia na imunidade - impedindo o crescimento de germes externos,
  • Auxilia no metabolismo - através de fermentação, são responsáveis pela quebra de substratos para gerar energia e aumentar o metabolismo do organismo,
  • Síntese de vitaminas - como a vitamina K e biotina,
  • Participa da produção de hormônios,
  • Armazenamento de gorduras,
  • Previne alergia - estudos mostraram uma evidente diferença entre a flora bacteriana de crianças com alergia e crianças sem alergia.

O desequilíbrio da flora pode acontecer por alimentação ruim, ingesta de alimentos ou água contaminados, uso exagerado de medicamentos, entre outros, resultando em sintomas como indisposição, sensação de empanzinamento e gases após se alimentar ou diarreia.

Portanto, para o bom funcionamento do organismo, funções intestinais e de imunidade, é recomendado manter uma alimentação adequada e estilo de vida saudável, possibilitando a flora bacteriana do seu organismo, desempenhar suas funções adequadamente.

Quais os sintomas do câncer de endométrio?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O principal sintoma do câncer de endométrio é o sangramento vaginal, chamado sangramento uterino anormal, que pode se manifestar na fase inicial da doença e ocorre em mais de 90% dos casos de câncer de endométrio.

Outros sintomas que também podem estar presentes incluem dor, sensação de peso na pelve, corrimento vaginal e emagrecimento.

O sangramento uterino em mulheres na pós-menopausa é um forte indício de câncer de endométrio, uma vez que a maioria das pacientes afetadas pelo tumor encontram-se nessa fase. Nesses casos, é comum ainda a queixa de corrimento vaginal de cor branca ou amarelada, semanas ou meses antes do início do sangramento.

Sangramentos vaginais fora do período menstrual em mulheres na pré-menopausa também devem ser investigados.

Quando o câncer já se espalhou para outras partes do corpo (metástase), podem surgir sinais e sintomas relacionados com os órgãos atingidos pela doença, tais como:

  • Prisão de ventre (intestinos);
  • Dificuldade para urinar (bexiga);
  • Tosse, falta de ar (pulmões);
  • Icterícia (fígado);
  • Presença de nódulos ou "ínguas" (linfonodos);
  • Tumor vaginal.

O câncer de endométrio é o câncer ginecológico mais comum nos países desenvolvidos. Os fatores de risco para desenvolver o tumor incluem terapia com estrógenos, ausência de ovulação crônica, obesidade, hipertensão arterial, idade entre 40 e 50 anos, pré-disposição genética, primeira menstruação precoce e menopausa tardia.

O câncer de endométrio tem tratamento, mas é importante que o mesmo seja iniciado o mais cedo possível. Consulte um médico ginecologista em caso de sangramento uterino anormal, principalmente se você estiver na pós ou pré-menopausa.

Saiba mais em: Câncer de endométrio tem cura?

O que pode causar dor na canela?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dor na canela tem como principais causas:

  1. Fraturas de estresse no osso da canela (tíbia);
  2. "Canelite" (Irritação nos músculos e tecidos) da parte anterior da perna. Ocorre quando se aumenta a distância ou a intensidade da corrida ou muda-se a superfície em que a corrida é praticada.

A fratura, ou "quebra" do osso, necessitará de tratamento de urgência, podendo ser indicado desde aplicação de tala gessada associado a medicamentos para dor, até procedimento cirúrgico, nos casos de desalinhamento grave ou lesão de estruturas próximas.

A "canelite" não é uma inflamação na tíbia, como antes se pensava. A origem da dor na canela está relacionada com o excesso de impacto e sobrecarga ao qual o osso é submetido. Como resultado, o organismo não é capaz de repor o tecido ósseo que é naturalmente perdido durante esse esforço, gerando lesões ósseas que resultam em dor.

Algumas situações que estão associadas ao aparecimento de dor na canela são o desabamento excessivo do arco do pé, a torção do pé para fora, a fraqueza dos músculos da panturrilha, impacto durante as corridas, bem como o aumento da intensidade das corridas sem passar por um aumento gradual dos treinos.

O tratamento no caso de "canelite" inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia, além de alguns cuidados para reduzir o impacto e o estresse no osso, tais como:

  • Usar tênis com amortecimento adequado,
  • Iniciar ou reiniciar a atividade física gradualmente,
  • Fortalecer os músculos da panturrilha e quadril,
  • Fazer uso de uma técnica de corrida adequada para diminui o impacto na tíbia.

Se a dor na canela persistir, procure um médico ortopedista para avaliar a situação e indicar o tratamento mais adequado.

Queda de cilios é normal?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Sim, a queda de cílios é normal quando ocorre de vez em quando, porque faz parte do processo de renovação do cílios. A cada 3 a 5 meses o cílio cai e nasce um outro no seu lugar.

Quando a queda dos cílios leva à falhas ou à falta total desses (madarose ou alopécia ciliar) significa que está ocorrendo algum problema. As causas da queda dos cílios podem ser variadas, tais como  inflamações nas pálpebras (blefarites), alergia à maquiagens e poluição. Em alguns casos, a queda os cílios pode ser devida à doenças como hipotiroidismo, lúpus, alopécia areata, herpes zoster, desnutrição, sífilis, hanseníase, abuso de drogas e tumores.

Com o tratamento da causa da queda pode ocorrer a recuperação dos cílios. Nos casos em que o tratamento medicamentoso não consegue corrigir a perda, algumas técnicas de cirurgia podem diminuir o problema.

O clínico geral poderá diagnosticar e tratar da causa da queda dos cílios ou encaminhar ao especialista, quando necessário.

Tossir sangue: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Tossir sangue com expectoração (catarro), uma condição denominada hemoptise, indica que há algum sangramento nos pulmões ou nas vias aéreas, o que pode ser sinal de diversas doenças. Algumas delas:

  • Infecções pulmonares, como bronquites, infecções por fungos;
  • Câncer de pulmão;
  • Tuberculose;
  • Infarto pulmonar (morte de uma área do tecido do pulmão, causada pela obstrução de alguma artéria);
  • Problemas de coagulação sanguínea;
  • Bronquiectasias (dilatações exacerbadas dos brônquios pulmonares);
  • Hipertensão venocapilar (elevação da pressão sanguínea nas veias pulmonares, que pode levar à ruptura de vasos pequenos);
  • Insuficiência do ventrículo esquerdo do coração;
  • Estreitamento da válvula mitral do coração.

Na maior parte dos casos em que o paciente tosse sangue, o sangramento é pequeno e para espontaneamente. Entretanto, como o sangue vai se acumulando nos brônquios e sai todo de uma vez com a tosse, dá a ideia de que o sangramento é volumoso, o que assusta o paciente.

É importante lembrar que tossir sangue pode ser o primeiro sinal de um câncer de pulmão. Por isso, mesmo que o sangramento pare sozinho, deve ser investigada a sua origem para não atrasar o diagnóstico e dificultar o tratamento.

O/a paciente deve informar ao médico a frequência e a quantidade de sangue expelido, se ao tossir o sangue vem só ou misturado com catarro, presença de outros sintomas como febre, dor torácica e falta de ar, além da presença de outras doenças ou antecedentes na família.

A tosse com sangue deve ser investigada e tratada pelo/a médico/a pneumologista, clínico/a geral ou médico/a de família.

Saiba mais em: Ao tossir tenho catarro com sangue, o que pode ser?

Urticária: saiba o que é, conheça as causas e diferentes tipos
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A urticária é uma irritação da pele caracterizada pelo rápido aparecimento de lesões cutâneas conhecidas como urticas, que são lesões avermelhadas, elevadas e que causam muita coceira. Normalmente as lesões duram menos de 24 horas.

A urticária pode ser classificada conforme o tempo de duração. A aguda dura menos de seis semanas, enquanto que a crônica apresenta duração superior a seis semanas.

As lesões da urticária podem aparecer em qualquer parte do corpo. As manchas podem ser pequenas e surgir isoladamente. Também podem aparecer em conjunto e formar grandes placas avermelhadas na pele, sempre acompanhadas de coceira intensa. Quando desaparecem, as lesões não deixam marcas ou cicatrizes.

Urticária Quais são as causas da urticária?

A urticária pode ter diversas causas. As urticárias induzidas são causadas por determinados fatores, como uso de drogas, ingestão de alimentos, infecções, calor, frio, exposição ao sol, água, pressão, entre outros. Existe ainda a urticária espontânea, que ocorre sem uma causa aparente.

Há ainda as urticárias:

  • Auto-imunes, de causas físicas (dermografismo: surgimento de lesões 1 a 5 minutos após aplicação de forças mecânicas);
  • Urticária de pressão tardia (surgimento de lesões após 3 a 8 horas da aplicação de força mecânica);
  • Urticária de contato ao frio, urticária de contato ao calor, urticária solar, urticária vibratória;
  • Urticária associada a infecções virais (hepatite A ou B, citomegalovírus, coxsackie vírus), bacterianas (H. pylori, estreptococos), fúngicas (Trichophyton sp, Candida sp), parasitas (giardíase, ascaridíase, estrongiloidíase, amebíase);
  • Urticárias associadas a doenças internas, como tumores e sarcoidose;
  • Tipos especiais: urticária colinérgica, urticária adrenérgica, urticária de contato (alérgica ou pseudoalérgica), urticária aquagênica.
Quais são os sinais e sintomas da urticária?

O principal sintoma da urticária é a coceira intensa que acompanha as lesões. Em alguns casos, a pessoa também pode sentir ardência ou queimação no local.

Outro sintoma que pode surgir é o inchaço rápido e acentuado nas pálpebras, nos lábios, na língua e na garganta. Esse tipo de inchaço é denominado angioedema e pode dificultar a respiração, podendo causar a morte por asfixia. A duração do angioedema pode ser superior a 24 horas.

Outra complicação da urticária é a anafilaxia, que acomete o corpo todo e causa sintomas como náuseas, vômitos, pressão baixa e edema de glote, com dificuldade respiratória. Trata-se de uma emergência médica, devido ao risco de asfixia.

Como é feito o diagnóstico da urticária?

O diagnóstico de urticária é clínico e a determinação da causa muitas vezes é um desafio e depende muito da percepção do paciente sobre hábitos, medicamentos ou alimentos que podem ser desencadeantes. Devem sempre ser pesquisadas causas infecciosas a auto-imunes, assim como associação a outras doenças, especialmente hematológicas.

Podem ser realizados exames de sangue, fezes e urina para identificar a causa da urticária ou detectar outras doenças que podem estar presentes. Quando a urticária não tem uma causa definida, ela é chamada idiopática.

Qual é o tratamento para urticária?

O tratamento da urticária muitas vezes é um desafio e é baseado no uso de anti-histamínicos e no afastamento de fatores desencadeantes, além de outros medicamentos naqueles casos mais refratários.

O tratamento da urticária depende da sua causa e do tipo de urticária. Se for aguda e induzida, deve-se afastar o agente que desencadeou a crise. Nas urticárias crônicas espontâneas, o tratamento é feito com medicamentos antialérgicos. Quando não responde ao tratamento, outros medicamentos podem ser indicados.

Caso note lesões de pele semelhante a urticária procure o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Leia mais sobre o assunto em:

Urticária é contagiosa?

Urticária tem cura? Qual o tratamento?

O que pode causar manchas vermelhas na pele?

O que é impige (tinea), o que provoca e como tratar?

Sinusite é contagiosa?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, a sinusite não é contagiosa e não se transmite de pessoa para pessoa. Embora gripes e resfriados sejam contagiosos e estejam entre as causas da sinusite, a sinusite por si só não é transmissível.

A sinusite é uma inflamação da mucosa que recobre os seios paranasais, que são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, da testa e dos olhos.

Dentro dos seios paranasais é produzido muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis. Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa qualquer, os seios da face perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação.

Assim, o muco produzido pela mucosa fica acumulado e facilita a infecção por micro-organismos, dando origem à sinusite.

As causas mais comuns de sinusite são os distúrbios que provocam inchaço da mucosa, como rinite alérgica e infecções respiratórias causadas por vírus, pois o inchaço impede que o muco seja drenado normalmente para o nariz.

A sinusite pode ser causada por gripes e resfriados, alergia respiratória, desvio de septo nasal, rinite, asma, bronquite, amigdalite e faringite.

Qualquer situação que possa obstruir a comunicação entre os seios faciais e o nariz pode causar sinusite. Porém, uma vez com sinusite, o indivíduo não pode transmiti-a.

Consulte um médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas de sinusite.

Saiba mais em:

O que é sinusite e quais as causas?

Sinusite tem cura?