PCR alto indica a presença de um processo inflamatório na fase aguda, o que pode ser causado por diversas doenças, tais como:
- Infecções bacterianas;
- Pancreatite aguda;
- Apendicite;
- Queimaduras;
- Doença inflamatória no intestino;
- Lúpus eritematoso sistêmico;
- Linfoma;
- Infarto do miocárdio;
- Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Doença inflamatória pélvica;
- Artrite reumatoide;
- Sepse (infecção generalizada);
- Pós-operatório de alguma cirurgia (3 primeiros dias);
- Tuberculose.
Existem condições que podem não estar propriamente relacionadas com processos inflamatórios ou infecciosos, mas que podem alterar os níveis de PCR no sangue e influenciar o resultado do exame, tais como:
- Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), aspirina, corticoides, estatinas, beta-bloqueadores, pílula anticoncepcional;
- Terapia de reposição hormonal;
- Uso de dispositivo intrauterino (DIU);
- Exercício físico intenso;
- Gravidez;
- Obesidade.
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O que é PCR?PCR é uma proteína (proteína C-reativa) produzida no fígado e que está presente em pequenas quantidades no sangue de pessoas saudáveis.
Em casos de inflamações ou infecções agudas, os seus níveis no sangue podem aumentar até 1.000 vezes.
O exame de PCR é usado principalmente para medir o risco de doenças cardiovasculares. Um resultado com PCR alto indica maiores chances de "derrames" e ataque cardíaco.
A elevação da concentração de PCR é maior durante as infecções bacterianas do que nas virais, por isso o exame tem sido muito usado para dar início ao tratamento com antibióticos quando ainda não se sabe se a infecção é causada por vírus ou bactérias.
É importante que você leve o resultado dos exames solicitados pelo/a médico/a na consulta de retorno para que o/a profissional possa relacionar esse resultado com a história clínica, o exame físico e programar a melhor terapêutica indicada para o seu caso.
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Ter um teste de urease positivo significa que a bactéria H. pylori está presente no estômago. Se negativo, significa que a presença da bactéria não foi detectada.
A presença da bactéria H. pylori pode estar associada à gastrite, esofagite e duodenite, úlceras, câncer e linfoma do estômago. Entretanto, é possível ter a bactéria no estômago e não ter nenhum sintoma ou doença específica, por isso ter um teste de urease positivo não necessariamente indica uma situação de maior gravidade.
O fato de ter a bactéria, também não é sinônimo da necessidade de tratamento. As atuais indicações para tratamento do Helicobacter pylori são situações em que além de ter a bactéria a pessoa apresenta:
- Gastrite;
- Úlcera gástrica e/ou duodenal;
- Linfoma gástrico;
- Parentes de primeiro grau com câncer gástrico;
- Anemia por carência de ferro;
- Púrpura trombocitopênica idiopática;
- Uso de anti-inflamatórios por longo período.
Normalmente, o tratamento para o H.pylori consiste na toma de 3 medicamentos por 7 a 14 dias com:
- Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol);
- Dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.
O médico que solicitou a endoscopia deverá interpretar seu resultado, assim como a necessidade de tratamento.
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Cólica depois da relação sexual pode sim ser normal.
Durante o ato sexual, ocorre a estimulação de diversas regiões sensíveis, que resultam em contrações musculares, que podem ser percebidas como cólicas.
E no momento do orgasmo acontece a contração do útero e da musculatura da região pélvica, o que pode também dar origem a cólicas, sempre de pequena a moderada intensidade.
Além disso, dependendo da posição sexual e do tamanho do pênis, o colo do útero pode ser facilmente alcançado. Assim, penetrações fortes e excessivas podem causar desconforto e cólica após a relação sexual.
Contudo, outras situações como a doença inflamatória pélvica, a infecção urinária e inflamações vaginais, podem ter como sintoma principal, as cólicas após relações. Nesse caso, as cólicas vêm associadas a outros sintomas como, a dor abdominal, ardência ao urinar e corrimento.
Caso você sinta cólicas fortes ou dor abdominal após as relações sexuais com frequência, especialmente se associadas a outros sintomas, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista para obter um diagnóstico adequado.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Significa o aumento dos glóbulos vermelhos no sangue, aumento das taxas de Hemácias ou Hematócrito. E essa condição é conhecida por Eritrocitose ou Policitemia.
Níveis de eritrócitos altos geralmente não representam muita relevância clínica, ou seja, em poucos casos é sinal de alguma doença. Por outro lado, uma diminuição do número de glóbulos vermelhos é sinal de anemia.
As principais causas de aumento dos eritrócitos são o tabagismo, a hipoxemia arterial crônica e os tumores.
Há ainda outras condições que podem sugerir eritrócitos altos no exame, que são os casos de queimadura, diarreia ou uso de medicamentos diuréticos de forma regular; mas trata-se de um "falso" aumento, nesses casos o que ocorre é uma concentração maior desses glóbulos pelo baixo volume de líquido total no sangue.
As condições descritas causam a chamada eritrocitose secundária, que é caracterizada pelo aumento apenas dos eritrócitos. Já na policitemia vera, uma causa mais rara, genética, os outros componentes do sangue, como os glóbulos brancos e as plaquetas também podem estar aumentados.
Veja também: O que é a leucocitose e quais são as causas?
Os eritrócitos (também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos) são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo. A sua coloração vermelha é devida a uma proteína presente no interior dessas células chamada hemoglobina, que se liga ao oxigênio e permite que as hemácias cumpram a sua função.
Os valores de referência de eritrócitos para homens ficam entre 4.500.000 e 6.000.000 mm3, enquanto para mulheres os valores devem ficar entre 4.000.000 e 5.500.000 mm3.
Lembrando que a interpretação dos resultados do eritrograma e de todo o hemograma é da responsabilidade do médico que solicitou o exame, que levará em consideração os sintomas, a história e os sinais clínicos do paciente.
Saiba mais em:
Quais são os valores de referência de um hemograma?
Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
O TSH pode estar baixo em diversas situações; primariamente no hipertireoidismo ou pelo uso excessivo/inadequado de hormônio tireoidiano exógeno (por exemplo, no tratamento do hipotireoidismo em dose superior à necessária para o controle da doença). Também pode diminuir com o uso de glicocorticóides, levodopa ou dopamina, bem como stress, ou mais raramente quando a glândula que produz o hormônio (hipófise) ou o hipotálamo, que produz o TRH (que estimula a síntese do TSH hipofisário), não funcionam adequadamente (hipotireoidismo secundário ou terciário, respectivamente).
Por outro lado, o TSH pode estar aumentado primariamente no hipotireoidismo primário, mas também com o uso de uso de lítio, metimazol, propiltiouracil ou contrastes radiográficos.
O exame TSH é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula hipófise (anterior), conhecido como hormônio tireoestimulante. Como seu nome diz, ele age sobre a glândula tireóide estimulando-a a produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). A secreção do TSH é inibida pelo aumento dos níveis de T3 e T4 (feedback negativo) e é estimulada pela produção de TRH (hormônio liberador de tirotrofina) no hipotálamo.
Veja também: O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
É um exame útil na avaliação da função tireoidiana, sendo considerado, isoladamente, o teste mais sensível para diagnóstico de hipotireoidismo primário.
Os valores de referência podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais: Prematuros (28 a 36 semanas): 0,7 a 27 mUI/L Até 4 dias: 1,0 a 39,0 mUI/L 2 a 20 semanas: 1,7 a 9,1 mUI/L 21 semanas a 20 anos: 0,7 a 6,4 mUI/L 21 a 54 anos: 0,4 a 4,2 mUI/L 55 a 87 anos: 0,5 a 8,9 mUI/L
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Saiba mais em: Hipotireoidismo tem cura? Qual o tratamento?
Muco na urina, geralmente, é sinal de células epiteliais, uma descamação natural da camada interna do trato urinário. Pode haver ainda, cristais e leucócitos acumulados. Trata-se apenas de uma observação no resultado do exame de urina, sem relevância clínica, ou seja, nem sempre é sinal de alguma doença.
No entanto, a presença de muco na urina pode indicar também algum problema de saúde como:
- Infecção do trato urinário - nesse caso é comum a presença de grande quantidade de leucócitos no exame, ardência e urgência para urinar;
- IST (infecção sexualmente transmissível) - as ISTs levam a uma irritação na mucosa do trato urinário, causando dor, ardência, corrimento vaginal e muco na urina;
- Pedra nos rins - a passagem de pedras ou "areia" pelo trato urinário, causa descamação na mucosa e com isso, o aumento das células e muco na urina;
- Câncer de bexiga - embora mais raro, a doença pode ter como um dos primeiros sinais, a presença de grande quantidade de muco na urina e perda de peso sem motivo aparente.
As células epiteliais são as próprias células do trato urinário que descamam, por isso é normal que apareçam na urina. Porém, passam a ser preocupantes quando se agrupam em forma de cilindro (cilindros epiteliais).
A presença de cristais na urina pode não ter importância clínica, ou, em alguns casos, estar relacionado a um maior risco de formar cálculos renais. Depende do tipo e quantidade de cristais encontrados.
Os leucócitos (glóbulos brancos) são as células de defesa do organismo. A sua presença na urina normalmente indica alguma inflamação nas vias urinárias, como a infecção urinária, mas também podem estar presentes em outras situações, como traumas, contato com substâncias irritantes ou qualquer inflamação que não seja causada por um agente infeccioso.
Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
Filamentos de muco na urina, o que significa?O filamento de muco na urina, significa a presença de células da mucosa do trato urinário, em uma forma mais estreita e alongada, como um "fio" ou fios de muco.
Para caracterizar a quantidade de filamentos de muco encontrados, alguns laboratórios descrevem por cruzes, por exemplo, se houver pouca quantidade, uma cruz (+), se houver muitos filamentos de muco na urina, três cruzes (+++).
O resultado descrito, auxilia o médico e identificar o problema, ou entender como um padrão normal de descamação da mucosa. Durante a gestação, menstruação e uso de anticoncepcionais, a presença de muco na urina é normal e esperada.
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O coração acelerado, tremores no corpo e formigamento nas mãos e braços podem ser sintomas do transtorno do pânico ou do transtorno de ansiedade generalizada. Além disso, alguns distúrbios endócrinos, como o hipertireoidismo também podem causar esses sintomas.
Transtorno do pânico e Transtorno de ansiedade generalizadaNestes distúrbios ansiosos, essas sensações podem surgir sem que haja uma causa bem definida, aparentemente sem relação com nenhum problema específico ou então serem exageradas para ele.
Outros sinais e sintomas presentes nesses distúrbios são: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, dor no peito e no abdômen, sensação de sufocamento, tontura, sensação de morte, inquietação, sudorese, cansaço e tensão muscular.
O transtorno do pânico é caracterizado por episódios inesperados de intensa ansiedade, que podem acontecer repentinamente e passar com o decorrer do tempo. Já a ansiedade generalizada é uma ansiedade constante causada.
O tratamento pode incluir psicoterapia e o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos.
HipertireoidismoVários desses sinais e sintomas também podem estar presentes no hipertiroidismo, que é um distúrbio no qual a glândula tiroide, que fica no pescoço, passa a produzir hormônios tiroidianos (T3 e T4) em excesso.
O tratamento do hipertireoidismo é feito com o uso de medicamentos que reduzem a quantidade de hormônios em excesso, como o metimazol e o propiltiouracil.
O clínico geral ou o endocrinologista podem ser consultados para o diagnóstico e orientação sobre esses distúrbios.
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A duração dos efeitos colaterais da pílula do dia seguinte é variável de mulher para mulher, podendo durar algumas horas ou alguns dias.
Nem toda mulher apresentará efeito colateral após tomar a pílula do dia seguinte.
Quando presentes, os efeitos colaterais mais comuns são náusea e vômito.
Outros efeitos são menos comuns, mas podem acontecer: tontura, dor de cabeça, aumento da sensibilidade das mamas, fadiga e dor abdominal.
A maioria desses efeitos colaterais podem ser tratados com medicações sintomáticas e geralmente não apresentam maiores repercussões.
Outra consequência do uso da pílula do dia seguinte é a alteração no ciclo menstrual da mulher, podendo haver um desequilíbrio na data habitual da menstruação com antecipação ou atraso.
É importante compreender que a pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência. Para evitar gravidez indesejada é recomendado o uso de anticoncepcionais de longa duração e um planejamento familiar que pode ser orientado pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler os artigos a seguir:
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia